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O Piauí realizou 48 transplantes de rins em 2023. Foi o melhor desempenho do estado nos últimos dez anos. Em comparação ao ano anterior, o aumento no número de transplantes chegou a 17%, quando foram registrados 41 procedimentos. O estado também registrou crescimento no número de doações de múltiplos órgãos. Os dados são da Central de Transplantes do Piauí. 

“Esse foi o nosso melhor resultado na última década. A gente estava ficando nos últimos três anos entre 39 e 40 transplantes de rins, mas em 2023 chegamos ao número de 48. Isso nos deixa realizados e buscando melhorar ainda mais esses dados em 2024”, afirma a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Lourdes Veras.

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Outro número que também apresentou aumento foi a de doação de múltiplos órgãos, que passou de 31 em 2022, para 33 famílias que disseram sim para a doação de órgão no Piauí. Já o transplante de córneas obteve uma leve queda, saindo de 206 no ano de 2022, para 203 procedimentos no ano passado. Atualmente estão na fila de espera para um transplante de rim 155 pessoas e 304 a espera de uma córnea.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) junto com Central Estadual de Transplantes trabalha intensamente nas ações para captação de órgãos. No ano passado foi criado um grupo de trabalho envolvendo todos os hospitais da rede estadual de saúde e da Fundação Municipal de Saúde de Teresina para acelerar o processo de captação de possíveis doadores de córneas. Também está expandindo a rede de captação para os hospitais do interior do estado, como já ocorre no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde em Parnaíba. Há ainda previsão de iniciar,  no primeiro semestre deste ano, o processo de retirada de córneas em Piripiri e Campo Maior.

“É importante lembrar de todo o esforço dos profissionais de saúde envolvidos no processo de doação e transplante para alcançarmos este resultado. Para 2024 vamos expandir nossa rede de captação para os hospitais do interior e buscar ainda mais melhorar estes números”, destaca o superintendente de média e alta complexidade da Secretaria de Estado da Saúde, Dirceu Campêlo.

Transplantes de rins na última década:
• 2013 - 41
• 2014 - 35
• 2015 - 27
• 2016 - 18
• 2017 - 30
• 2018 - 18
• 2019 - 18
• 2020 - 15
• 2021 - 42
• 2022 - 41
• 2023 – 48

Transplante de múltiplos órgãos na última década:
• 2013- 18
• 2014-17
• 2015-19
• 2016-14
• 2017-26
• 2018-16
• 2019-04
• 2020-10
• 2021-26
• 2022-31
• 2023-33

O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realizou a entrega de um tomógrafo para o Hospital Estadual Dr. João Pacheco Cavalcante, localizado em Corrente. O equipamento chegou na unidade de saúde nesta quarta-feira (9), conforme o cronograma previamente estabelecido, marcando mais uma etapa do plano de ampliação e modernização das instalações hospitalares.

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O diretor do Hospital Dr. João Pacheco Cavalcante, Alexsandro Rabelo de Araújo, falou sobre a aquisição do equipamento.

"Recebemos com grande alegria esse equipamento. Esse investimento faz parte do plano de ampliação e modernização da nossa unidade hospitalar, uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde", pontua.

O local onde o tomógrafo será instalado está passando por reforma. A previsão é que a conclusão da obra ocorra até a última semana de fevereiro. Na segunda semana de março, técnicos responsáveis pelo manuseio do equipamento passarão por um treinamento específico, assegurando a eficácia e segurança durante o uso do aparelho.

Dirceu Campêlo, superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, destaca a importância desse avanço no contexto do Plano de Expansão da Rede de Média e Alta Complexidade do estado.

"O Governo do Piauí está trabalhando para tornar o serviço de saúde cada dia mais moderno e melhor para a população do nosso estado. Esse novo aparelho irá ajudar a termos diagnósticos mais precisos na unidade de saúde", destaca.

A instalação do tomógrafo em Corrente representa um passo importante na busca pela excelência no atendimento à saúde, refletindo o comprometimento do Governo do Piauí em proporcionar serviços de qualidade à população.

A modernização das unidades de saúde é uma prioridade no esforço contínuo para elevar os padrões de atendimento médico no estado.

Sesapi

O chá é uma bebida popularmente conhecida e consumida, seja para beber quente ou gelado, possui uma grande variedade de sabores e funções para a saúde, já que seu foco é contar com ingredientes naturais em sua fórmula.

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Contudo, você sabia que muitos dos que chamamos de chás na verdade são infusões? Pois é, como o termo chá foi popularizado para quase "todas" as bebidas quentes ou geladas que são coadas com um elemento natural, erroneamente podemos confundir os termos.

Neste artigo, iremos citar as diferenças entre os dois, além de trazer detalhes sobre as ações e benefícios deles. Acompanhe o texto para saber mais!

Qual é a diferença entre chá e infusão? O que é a Camellia sinensis? Como é feita uma infusão e quais são os tipos? Quais os benefícios da infusão? Qual o melhor chá para tomar todos os dias? Qual é a diferença entre chá e infusão? Em suma, a infusão é um processo que utiliza água quente para extrair nutrientes de alimentos e ativos naturais, ou seja, parece bem o processo de fazer um chazinho, não é?

Por isso, todo chá utiliza o processo de infusão, mas nem toda infusão é um chá (longe disso!). O chá "verdadeiro" é considerado aquele em que é feito o processo de infusão com a planta Camellia sinensis, que pode resultar nos tipos de chás conhecidos, que são:

Preto; Branco; Vermelho; Oolong; Verde; Amarelo. Sendo assim, a maioria das bebidas que intitulamos como chás, na verdade são infusões, como é o caso do “chá” de camomila.

Claro, isso não muda as ações da bebida, mas é importante saber tal diferença e porque o chá é considerado uma bebida feita exclusivamente com a Camellia sinensis. Vamos falar disso abaixo.

O que é a Camellia sinensis? Ela possui origem na Ásia, podendo ser mais encontrada na China e na Índia com seus subtipos, que podem ter as folhas, raízes e brotos utilizados para elaborar os diferentes tipos de chás.

Por este motivo, a bebida vinda deste elemento natural é tão ligada à cultura chinesa, pois ela teve origem nas regiões próximas há muito tempo.

Atualmente, plantações de Camellia sinensis são encontradas no Brasil, pois o clima daqui é favorável para cultivar tal planta, que é conhecida pela sua ação antioxidante e que conta com altos níveis dos seguintes nutrientes:

Vitamina B1 e B2; Vitamina C; Ácido fólico; Potássio; Manganês; Polifenóis.

Como é feita uma infusão e quais são os tipos? O termo infusão também pode ser utilizado na medicina, como a infusão de medicamentos, por exemplo. Este processo se refere a inserção diretamente na veia de nutrientes e medicamentos.

Contudo, a infusão que estamos nos referindo aqui é aquela utilizada para fazer a bebida, que é feita da seguinte forma:

Adicione água fervente em um recipiente em que se encontre a planta ou ativo escolhido, com suas folhas ou flores; Deixe o recipiente vedado entre 5 a 10 minutos; Após aguardar por este período, retire os resíduos da planta e aproveite a bebida, adoçando, ou não, conforme sua preferência. Os elementos podem ser utilizados na forma natural, após bem lavados, ou comprados já triturados e prontos para o uso.

Quais os benefícios da infusão? O procedimento de infusão na água libera os nutrientes e ativos terapêuticos de plantas na bebida, além de saborizar e trazer o aroma característico.

Sendo assim, essa é uma das formas de aproveitar as vitaminas, minerais e os efeitos dos elementos naturais de forma prática e saborosa.

Qual o melhor chá para tomar todos os dias? Primeiramente, "tomar todos os dias" é um termo perigoso, pois o uso em excesso de qualquer substância pode trazer danos para a saúde. Por isso, é mais adequado citar chás que você pode tomar com frequência, por conta das suas ações.

Além disso, como dito anteriormente, os chás "verdadeiros" são considerados os feitos a partir da planta Camellia sinensis, os outros tipos são chamados de chá de forma popular, então iremos tratar eles dessa forma. Confira a seguir.

Mate Esta erva é comumente encontrada na América do Sul, sendo nativa em países como Paraguai, Argentina e Brasil, por isso é muito ligada à cultura dessas regiões.

Ele conta com uma porcentagem de cafeína, diversas vitaminas e minerais em sua composição, além de fornecer ação diurética.

Boldo Ele conta com propriedades que podem ajudar na digestão e auxiliar contra intoxicações. A planta possui diversas substâncias, como a boldina e a lactona.

Verde Feito com base nas folhas da Camellia sinensis, conta com aminoácidos, cálcio, magnésio, zinco, ativos antioxidantes e as vitaminas B, E e C.

Camomila Recomendado normalmente para quadros de ansiedade e insônia, esta planta conta com ações calmantes e anti-inflamatórias.

Preto Pode fornecer ações antimicrobiana, termogênica e anti-inflamatória, além de contar com flavonóides e cafeína.

Esses ativos aliados podem auxiliar no dia a dia, assim como os das outras bebidas citadas.

Seja chá ou infusão, o importante é consumir de forma adequada tais ativos, aproveitando seus efeitos, mas sem perder a mão na dosagem! No geral, a dose diária muda conforme o ativo utilizado na produção do chá, e pode variar entre 1 e 2 xícaras.

Contudo, é importante contatar um profissional da saúde adequado para que ele indique uma dose segura para o seu caso.

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Foto: reprodução

A nova vacina contra covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (8), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e registrada pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

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A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Nesse caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.

Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.

O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.

A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no país, mas apenas para modalidade emergencial. Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.

De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.

Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde.

Agência Brasil

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

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