O Hospital Getúlio Vargas (HGV) dará início nesta quarta-feira (17) a programação da sua campanha alusiva ao Julho Amarelo 2024, que reforça a campanha de conscientização e prevenção das hepatites virais. A ação contará com uma palestra sobre as hepatites. A ação segue até a sexta-feira (19) e tem como público alvo os colaboradores e usuários do hospital.
A médica Jozêlda Lemos Duarte vai ministrar, à 9h, uma palestra sobre hepatites virais, no auditório do HGV. Durante a palestra serão trabalhadas informações sobre infecções, bem como modo de transmissão, como deve ser feita a prevenção e a importância da testagem e detecção das doenças.
Ainda nesta quarta, terá início no ambulatório do hospital os trabalhos de testagem e vacinação da população para as hepatites. A vacinação segue até sexta-feira (19).
“Esse é um evento realizado anualmente no ambulatório azul e busca reforçar a importância da prevenção contra as hepatites virais. Queremos mostrar a importância dessa conscientização para a população e da necessidade de se continuar fazendo o uso da vacina e de testagens para detectar e prevenir as hepatites”, fala Junia Marques, supervisora de enfermagem do ambulatório azul do HGV.
A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar, durante todo mês de julho, as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, destaca que os cuidados devem ser constantes e que a prevenção é o melhor opção. “Trabalhar a prevenção, detecção e infecção é essencial para que as pessoas entendam os riscos que estão correndo, e dessa forma possa tomar as medidas necessárias para evitar as infecções”, fala a coordenadora.
A despeito de ser frequentemente ignorada, a sonolência excessiva pode ser um sinal prévio de condições graves, como o câncer de cérebro.
O sintoma, muitas vezes subestimado e confundido com cansaço comum, merece atenção e pode demandar uma investigação médica detalhada.
Além da sonolência, o câncer no cérebro tem outros sintomas que podem passar despercebidos, pois também estão associados a outras condições de saúde.
Créditos: iStock/jittawit.21 Afinal, o que é o câncer de cérebro? O câncer de cérebro, também conhecido como tumor cerebral, é o crescimento anormal e descontrolado de células no cérebro ou em suas estruturas adjacentes.
Essas células cancerígenas podem formar tumores primários, originados diretamente no cérebro, ou tumores secundários, que se espalham a partir de outras partes do corpo. Ambas as formas requerem atenção médica imediata. Como se não bastasse a sonolência, existem diversos outros sintomas que, por serem comuns a várias doenças, muitas vezes não são imediatamente associados ao câncer de cérebro.
Quando suspeitar de câncer? Veja mais sinais de câncer de cérebro:
dores de cabeça frequentes, principalmente ao acordar;
sonolência;
perda de força ou fraqueza;
alterações na linguagem, como falar embolado;
visão turva e embaçada;
dificuldades de equilíbrio e coordenação;
epilepsia ou outras crises convulsivas;
perda de memória;
náuseas e vômitos;
mudanças de personalidade e comportamento.
O que pode causar câncer no cérebro?
Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer no cérebro incluem mutações genéticas específicas, exposição a radiações ionizantes e condições que debilitam o sistema imunológico.
Conhecer esses fatores pode ajudar na prevenção e no monitoramento de saúde apropriados.
Qual exame que detecta tumor no cérebro?
Exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, são essenciais para um diagnóstico preciso. Em alguns casos, pode-se recorrer à biópsia para um estudo mais aprofundado do tecido afetado.
O diagnóstico precoce é crucial e pode aumentar significativamente a eficácia do tratamento.
As opções de tratamento variam desde intervenções cirúrgicas para retirada do tumor até abordagens como radioterapia e quimioterapia, dependendo da natureza e da localização do tumor, bem como do estado geral de saúde do paciente.
Portanto, perceber os sinais que o corpo envia é fundamental. A sonolência excessiva, assim como outros sintomas aparentemente benignos, podem ser indicativos de condições sérias como o câncer de cérebro.
O consumo regular e moderado de café pode desacelerar a progressão do Alzheimer. Um novo estudo, publicado recentemente pelo centro de pesquisa francês Lille, indica que a cafeína retarda o declínio cognitivo e influencia os receptores localizados nos neurônios que promovem a perda de sinapses — onde são feitas as ligações e transmissões neurais.
Para melhor análise, os especialistas estão realizando um ensaio clínico com 248 pacientes, em que metade recebe 400 mg do composto e a outra metade um placebo. O objetivo é entender os efeitos da cafeína nas funções cognitivas dos pacientes. Se o resultado for positivo, a ciência tem esperança que este pode ser um caminho para um tratamento da doença.
O ano de 2023 marcou um avanço do Brasil na imunização infantil e fez o país deixar o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1 caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Em relação à DTP3, a queda entre os mesmos anos foi de 846 mil para 257 mil. A DTP é conhecida como a vacina pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.
Com a redução na quantidade de crianças não vacinadas, o Brasil, que em 2021 era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas, deixou a lista negativa. O Brasil apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados.
A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura de vacinação. Ela ressalta a importância de o país seguir em busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, exclusivamente.
“É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias - muitas em situação de vulnerabilidade - estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos”, assinala.
No mundo O resultado de avanço do Brasil está na contramão do cenário global, no qual houve aumento no número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, passando de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023.
O número de crianças que receberam três doses da DTP em 2023 estagnou em 84% (108 milhões). A DTP é considerada um indicador chave para a cobertura de imunização global.
Em 2023 havia no mundo 2,7 milhões de crianças não vacinadas ou com imunização incompleta, em comparação com os níveis pré-pandemia de 2019.
Ao todo, o levantamento do Unicef e da OMS traz dados de 185 países.
Efeito da não vacinação Uma forma prática de entender a importância da vacinação é por meio da observação de certas doenças, como o sarampo, que apresentou surtos nos últimos cinco anos.
A cobertura vacinal contra o sarampo estagnou, deixando cerca de 35 milhões de crianças sem proteção ou com proteção parcial. Em 2023, apenas 83% das crianças em todo o mundo receberam a primeira dose do imunizante. Esse patamar fica abaixo da cobertura de 95% necessária para prevenir surtos, mortes desnecessárias e alcançar as metas de eliminação do sarampo.
Nos últimos cinco anos, surtos de sarampo atingiram 103 países – onde vivem aproximadamente três quartos dos bebês do mundo. A baixa cobertura vacinal nessas regiões (80% ou menos) foi um fator importante. Por outro lado, 91 países com forte cobertura vacinal não experimentaram surtos.
HPV em meninas Um dado positivo, porém, insuficiente no levantamento, é a vacinação de meninas contra o papilomavírus humano (HPV), causador do câncer do colo do útero. A proporção de adolescentes imunizados saltou de 20% em 2022 para 27% em 2023.
No entanto, esse nível de cobertura está bem abaixo da meta de 90% para eliminar esse tipo de câncer como um problema de saúde pública. Em países de alta renda, o nível é de 56%, e nos de baixa e média, 23%.