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Você pode não saber, mas a frutose provavelmente faz parte da sua dieta, mesmo que você nunca coma frutas. Por ser barata, ela é usada como adoçante (seja pura ou no “HFCS”, xarope de milho com alta concentração de frutose) em refrigerantes, sorvetes, barras de cereal, biscoitos, pães, iogurtes, molhos, ketchup e muitos outros. Agora, uma nova pesquisa revela que o consumo de frutose pode influenciar no desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

O estudo, realizado pela Universidade de Washington e publicado em dezembro pela revista Nature, revela que a frutose pode influenciar no crescimento de tumores de melanoma, câncer de mama e câncer cervical. Em vez de alimentar os tumores diretamente, a frutose é transformada pelo fígado em lipídios, que podem ser absorvidos pelas células cancerígenas e servem como nutrientes para elas.

“Quando pensamos em tumores, tendemos a focar nos componentes da dieta. Você põe algo para dentro do corpo e imagina que o tumor consome aquilo”, afirma Gary Patti, professor de genética e medicina e um dos autores do estudo, em comunicado. “Mas os humanos são complexos. O que você coloca no corpo pode ser consumido por um tecido saudável e então convertido para outra coisa que os tumores usam”, explica.

“Nossa expectativa inicial era que as células de tumores metabolizassem a frutose do mesmo jeito que a glicose, utilizando diretamente os átomos para construir novos componentes celulares, como DNA. Ficamos surpresos que a frutose mal foi metabolizada nos tipos de tumor que testamos”, afirmou o autor principal do estudo, Ronald Fowle-Grider. “O fígado transforma a frutose nos nutrientes que os tumores podem usar”, disse.

A frutose costuma ser preferida pela indústria alimentícia em relação à glicose porque é mais doce. As duas substâncias são açúcares comuns, encontradas naturalmente em frutas, vegetais, laticínios e grãos. No entanto, são recebidas pelo corpo de formas diferentes: enquanto a glicose é processada pelo corpo inteiro, a frutose só consegue ser metabolizada no intestino delgado e no fígado.

Segundo estimativas dos pesquisadores, antes dos anos 1960, uma pessoa comum consumia entre 2,2 e 4,5 kg de frutose por ano. Atualmente, esses valores saltaram para 15 vezes mais. “Quase tudo tem ela. Não são só doces e bolos, mas também molhos de salada, molhos de macarrão e ketchup”, afirma Patti. “A menos que você ativamente procure evitar, ela provavelmente é parte de sua dieta”.

Ao mesmo tempo em que o consumo de frutose aumentou nesses últimos 50 anos, vários tipos de câncer também viram seus índices crescerem. Atualmente, Patti e outros cientistas (que não estão ligados a este estudo) estão pesquisando se há uma relação entre os dois fatos — mais especificamente, a ligação entre o consumo de frutose e a incidência de câncer colorretal.

“Será interessante entender melhor como a frutose na dieta influencia a incidência de câncer. Mas uma mensagem a se levar deste estudo atual é que, se você tiver o azar de ter câncer, então provavelmente vai querer pensar em evitar frutose. Infelizmente, é mais fácil falar do que fazer”, declarou o cientista.

Superinteressante

A hipertensão é um problema de saúde que afeta cerca de 30% da população adulta brasileira, sendo ainda mais prevalente entre os idosos, onde atinge mais de 50% das pessoas. Além disso, doenças cardiovasculares, que são frequentemente associadas à pressão alta, representam a principal causa de mortes no Brasil. Entre 2010 e 2016, mais de 400 mil brasileiros perderam a vida devido a complicações decorrentes dessa condição.

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Apesar dos dados alarmantes, a hipertensão pode ser controlada com mudanças simples no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação balanceada. Confira abaixo cinco alimentos que ajudam no controle da pressão alta e trazem benefícios adicionais para a saúde cardiovascular.

Temperos naturais: a substituição perfeita do sal Salsa, cebolinha, coentro, alecrim, manjericão, louro e tomilho são exemplos de temperos naturais que ajudam a reduzir a pressão arterial. Esses ingredientes, além de enriquecerem o sabor das refeições, possuem o poder de substituir o sal, um dos principais vilões dos hipertensos. Segundo a nutricionista Cátia Medeiros, a redução do consumo de sódio diminui a retenção de líquidos, que é um dos fatores responsáveis pelo aumento da pressão arterial.

Alho: o poder antioxidante para a circulação O alho é uma excelente fonte de vitamina C e antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no organismo, prevenindo doenças cardiovasculares e o envelhecimento precoce. Além disso, o alho contém magnésio, um mineral que pode ajudar na dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação sanguínea e contribuindo para a redução da pressão alta.

Leite e derivados: essenciais para reduzir a pressão Alimentos ricos em cálcio, como o leite e seus derivados, são indispensáveis na dieta de quem sofre de hipertensão. O cálcio atua como hipotensor, ajudando a diminuir a pressão arterial ao estimular a eliminação de sódio do organismo. A nutricionista Cátia Medeiros recomenda a ingestão de versões desnatadas e com baixo teor de gordura, como o queijo branco, para maximizar os benefícios.

Azeite de oliva: graxos saudáveis que combatem a hipertensão O azeite de oliva e alimentos ricos em ômega-3, como sardinha e salmão, são altamente recomendados para pessoas com hipertensão. Esses ácidos graxos ajudam a aumentar a vasodilatação, facilitando a circulação do sangue e prevenindo a constrição dos vasos sanguíneos. A ingestão diária de ômega-3 é indicada para reduzir os sintomas da hipertensão e melhorar a saúde cardiovascular.

Cereais integrais: combate à hipertensão e outros benefícios Os cereais integrais, como aveia e gérmen de trigo, são excelentes para quem busca controlar a pressão alta. Eles são ricos em magnésio, um mineral que auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos e no controle do inchaço, frequentemente associado à retenção de líquidos. Além disso, os cereais integram a dieta de maneira saudável, contribuindo para o controle do peso e prevenção de doenças como o diabetes e o câncer.

Pressão alta e reações do corpo: riscos e sintomas A pressão alta, também conhecida como hipertensão, pode provocar diversas reações no corpo, como dores de cabeça, tontura e visão embaçada. Se não tratada, aumenta o risco de complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Manter o controle é essencial para a saúde cardiovascular. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © iSTock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta terça-feira (24), a produção e comercialização de dois novos medicamentos nacionais da classe dos análogos de GLP-1, de medicamentos como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk. A previsão é que eles cheguem às farmácias brasileiras a partir de 2025.

Desenvolvidos pela farmacêutica brasileira EMS, o Olire será indicado para o tratamento da obesidade e o Lirux terá como foco o controle da diabetes tipo 2.

Os medicamentos utilizam liraglutida como princípio ativo, que também é utilizado nas canetas injetáveis Saxenda e Victoza. A patente da liraglutida expirou este ano, abrindo espaço para novos produtos no mercado. O Ozempic e o Wegovy são versões mais recentes para o tratamento de obesidade e têm a semaglutida como princípio ativo.

Produção nacional e doses disponíveis Os novos fármacos serão produzidos integralmente no Brasil. O Lirux terá doses de até 1,8 mg diários e será vendido em embalagens com uma, duas, três, cinco ou dez canetas. Já o Olire, com doses de até 3 mg ao dia, estará disponível individualmente ou em pacotes de três ou cinco canetas.

Segundo a empresa, a produção em fase piloto já começou, e a expectativa é atingir 40 milhões de unidades produzidas até março de 2025.

“Desenvolvemos um produto no país, com tecnologia brasileira, do zero. Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança no mercado farmacêutico brasileiro”, destacou Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração da EMS.

Como agem esses medicamentos? Tanto a semaglutida quanto a liraglutida interagem com os receptores de GLP-1 no organismo. No pâncreas, essas substâncias aumentam a produção de insulina e foram inicialmente desenvolvidas para o tratamento da diabetes tipo 2. No estômago, retardam a digestão, e no cérebro, ativam a sensação de saciedade, ajudando na redução do consumo calórico.

No entanto, o que muda é o uso: a liraglutida precisa ser usada diariamente e a semaglutida tem uso semanal recomendado.

Principais efeitos colaterais e riscos Assim como outras drogas, eles podem trazer riscos para a saúde quando usados incorretamente. É preciso haver acompanhamento especializado para avaliar efeitos colaterais e quando é hora de parar.

Efeitos colaterais mais frequentes Obstipação (dificuldade crônica de evacuar); Diarreia; Náusea. É contraindicado o uso por pessoas que têm: Pancreatite; Cálculo de vesícula biliar; Anemia; Problemas de tireoide; Ou aqueles querem perder apenas alguns quilos – mas não têm obesidade ou sobrepeso com riscos à saúde. Antes de usar É preciso realizar exames de sangue; Exames de abdômen; Ter indicação e acompanhamento médico.

SBTNews

O programa Linha de Cuidado ao Trauma, criado pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) para reduzir a mortalidade causada por traumas de acidentes, descentralizou o acesso às cirurgias ortopédicas e aumentou o número de procedimentos realizados em todo o estado. Entre janeiro e novembro de 2024, foram realizadas 15.837 cirurgias, um aumento de 42% em comparação com o mesmo período de 2022, antes da implementação do programa.

“Nesse período, também realizamos melhorias significativas, como a implantação de serviços ambulatoriais e de cirurgias ortopédicas no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus. Além disso, organizamos os fluxos de pacientes para procedimentos cirúrgicos de coluna em Picos e Floriano, e ampliamos os atendimentos de escoliose e fraturas de coluna em crianças no Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina”, destaca Dirceu Campelo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi.

O aumento no número de cirurgias é resultado da expansão da Rede de Trauma, coordenada pela Rede de Urgências e Emergências (RUE) da Sesapi. A medida também permitiu a implantação de novos serviços de ortopedia em hospitais do interior e o aumento de procedimentos para pacientes de municípios mais afastados da capital. Entre janeiro e novembro de 2024, 10.731 intervenções cirúrgicas foram realizadas em unidades do interior do estado, um aumento de 53% em relação ao mesmo período de 2022.

Manoel Luís, morador de Capitão de Campos, é um dos beneficiados pela expansão. Ele passou por uma cirurgia de fêmur no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, após um acidente de trânsito. “Foi muito bom fazer essa cirurgia aqui, porque moro em uma cidade próxima. Se o procedimento não fosse realizado em Piripiri, eu teria que me deslocar até Teresina, o que dificultaria bastante, principalmente nos retornos pós-cirurgia”, afirmou.

Essa evolução foi possível graças à implantação de serviços ortopédicos mais complexos em Piripiri, além de cidades como Parnaíba, Campo Maior, Picos, Floriano, Oeiras e São Raimundo Nonato.

“Conseguimos avançar e expandir, tanto na capital quanto no interior. Isso reflete na melhoria dos cuidados à população, na qualidade dos equipamentos e nas condições de trabalho dos profissionais de saúde. Esses fatores contribuem para esses números expressivos”, afirma Samuel Martins, coordenador da Linha de Cuidado ao Trauma.

Sesapi