Os Caminhões da Mamografia, do Governo do Piauí, já realizaram 20.730 exames de janeiro a julho de 2024. O serviço é executado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) por meio da Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (DUCARA). Desde o início do serviço, em maio de 2023, mais de 91 mil mulheres foram beneficiadas com exames.
O serviço busca fortalecer os serviços de atenção básica voltados para a população feminina, com a realização de mamografias em mulheres piauienses na faixa etária de 40 a 69 anos de idade. Para ter acesso a realização do exame, as mulheres devem buscar os seus municípios para que, através da regulação estadual, terem acesso ao exame.
Cada veículo tem capacidade diária de realizar 80 mamografias. Atualmente os caminhões da mamografia estão realizando exames nas cidades de Bom Jesus, São Luís do Piauí, Amarante. O município de Caldeirão Grande do Piauí receberá o serviço a partir do próximo dia 23 de julho, depois será a vez de Marcolândia - 29/07 até 02/08.
Veja mais datas:
São José do Piauí inicia dia 24/07 até dia 31/07 Regeneração inicia dia 25/07 até dia 03/08 Redenção do Gurguéia inicia dia 29/07 até dia 01/08.
“Os caminhões estão cumprindo com o seu objetivo, que é cobrir os vazios assistenciais. Já são mais de 91 mil mulheres que tiveram acesso a esse exame tão importante para a manutenção da sua saúde. Queremos continuar com esses resultados e por isso pedimos que as mulheres piauienses continuem buscando o serviço através de seus municípios para que sejam reguladas e tenham acesso a realização do exame”, reforça Rodrigo Martins, diretor da DUCARA.
Cerca de 150 pessoas, entre homens e mulheres, após uma triagem, a foram atendidas numa ação da gestão de Barão de Grajaú-MA com o estado que ocorreu na sexta-feira e no sábado. O evento voltado a saúde ocular contou com inúmeros profissionais da oftalmologia e, conforme a secretário Nádia Ribeiro, da Saúde, alguns dos pacientes passaram por um processo de cirurgia.
A reportagem do Piauí Notícias acompanhou parte da ação, nesse sábado, e pôde ver como as pessoas, das mais diferentes partes da cidade, estavam sendo atendidas. Veja a reportagem:
A pneumonia é uma doença que se manifesta nas vias aéreas inferiores, atingindo os sacos aéreos dos pulmões, chamados alvéolos.
"Pode afetar um ou ambos os pulmões e levar ao acúmulo de líquido ou pus, dificultando a troca gasosa", afirma a Dra. Michelle Andreata, pneumologista da empresa Saúde no Lar.
Tipos de pneumonia Segundo a médica, a pneumonia pode ser classificada em diferentes tipos, sendo que os principais são:
pneumonia viral: acontece devido à contaminação por um vírus (influenza, por exemplo).
pneumonia bacteriana: provocada por bactérias, como o Streptococcus pneumoniae. pneumonia aspirativa: resultante da inalação de alimentos, líquidos ou saliva para os pulmões.
pneumonia fúngica: causada por um fungos e costuma ser mais comum em pacientes imunocomprometidos.
pneumonia comunitária: ocorre em pessoas que não tiveram contato recente com ambientes hospitalares.
pneumonia hospitalar: adquirida em ambientes hospitalares ou de cuidados de saúde prolongados e frequentemente associada a patógenos mais resistentes
"A bacteriana tende a ser mais grave do que a viral, com sintomas agudos e potencial de complicações. A pneumonia aspirativa está relacionada à dificuldade de deglutição ou refluxo e pode gerar uma infecção bacteriana secundária. Já a fúngica apresenta uma progressão mais lenta", resume a pneumologista.
Sintomas de pneumonia
Os principais sintomas de pneumonia são:
febre alta;
tosse seca ou com expectoração purulenta/sanguinolenta;
dificuldade de respirar;
dor torácica (no peito);
fadiga;
fraqueza e mal-estar;
calafrios;
"Existe a pneumonia silenciosa, que não apresenta sintomas muito evidentes. Ela é mais comum em idosos, crianças e pessoas com a imunidade comprometida", fala a médica.
Os fatores de risco para a pneumonia incluem idade avançada, tabagismo, doenças pulmonares crônicas, baixa imunidade, condições médicas crônicas, como diabetes e insuficiência cardíaca, e hospitalizações recentes.
O que causa pneumonia?
"A pneumonia pode ser causada por uma variedade de patógenos, incluindo bactérias (como Streptococcus pneumonia e Mycoplasma pneumoniae), vírus (como influenza e vírus sincicial respiratório), fungos e pela aspiração de substâncias estranhas", responde a Dra. Michelle.
Pneumonia é transmissível?
Sim, a pneumonia é transmissível. Vale lembrar que a viral é mais contagiosa do que a bacteriana.
"A pneumonia pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. A transmissão ocorre ao inalar essas gotículas ou tocar em superfícies contaminadas e levar as mãos ao rosto. Medidas de higiene, como lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir, são essenciais para prevenir".
Diagnóstico da pneumonia Para diagnosticar a pneumonia, além da história clínica e do exame físico, também são solicitados exames complementares, entre eles, radiografia de tórax, hemograma, cultura de escarro e hemoculturas, PCR e sorologias.
Tratamento da pneumonia O tratamento da pneumonia é determinado de acordo com o tipo e a gravidade da infecção. "Para pneumonia bacteriana, inclui o uso de antibióticos. Já para as fúngicas, os antifúngicos são prescritos", conta Andreata.
Em alguns casos, a oxigenoterapia ou a ventilação mecânica podem ser necessárias para devolver os níveis adequados de oxigênio no sangue e auxiliar na recuperação do paciente.
"Se hidratar bem e medicamentos analgésicos e antitérmicos também ajudam no tratamento da pneumonia", conclui ela.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.
Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.
A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. "O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos", explica Bianca.
Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.
Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.
Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. "O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los", afirma Bianca.
Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.
Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. "Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio", aponta Bianca.