A Secretaria Municipal de Saúde através da Diretoria de Combate à Hanseníase e Tuberculose, promoveu na última quinta-feira, 11, roda de conversa com pacientes em tratamento de hanseníase na Unidade de Saúde "Floriano", antiga Funasa. O encontro teve como objetivo atualizar informações sobre a doença que tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo SUS e chama atenção para o acompanhamento não apenas do paciente, mas também dos contatos familiares mais próximos.
“Neste ano, nossa missão é clara - disseminar informações vitais sobre a hanseníase, uma doença que afeta milhares em todo o mundo. Vamos transformar informação em ação, visando um futuro onde a hanseníase seja detectada precocemente e onde todos tenham acesso ao tratamento necessário. Juntos, podemos fazer deste Janeiro Roxo um marco na nossa luta contra a hanseníase”, afirma Portela.
Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Suas características principais são lesões na pele - que podem ser confundidas com outras dermatites nas fases iniciais -, nervos periféricos e mucosas, podendo levar a danos neurológicos, deformidades e estigmatização social, se não tratada precocemente.
A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias durante contato prolongado com indivíduos infectados não tratados. O tratamento eficaz é possível com antibióticos multidrogas, e a detecção precoce é crucial para evitar complicações e interromper a transmissão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (16) as últimas estimativas do relatório de tendências sobre o consumo de tabaco - e os números são animadores.
Segundo a entidade, o fumo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 2022, cerca de 1 em cada 5 adultos em todo o mundo era fumante, menos do que em 2000, quando esse número era de 1 em cada 3.
No entanto, o mundo ainda tem hoje cerca de 1,25 bilhão de fumantes, sendo que o tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano.
150 países estão conseguindo reduzir o uso do tabaco.
O Brasil está entre os países que se destacam na diminuição do consumo. A OMS diz que conseguimos uma redução de 35% desde 2010.
O Sudeste Asiático tem maior porcentagem de população tabagista: 26,5%, com a Europa atrás: 25,3%.
O mundo chegará a uma redução relativa de 25% no uso de tabaco até 2025 (abaixo da meta esperada, de 30%).
Seis países estão vendo o uso de tabaco aumentar: Congo, Egito, Indonésia, Jordânia, Omã e República da Moldávia. Homens x mulheres
O relatório apontou que, em 2000, 16,3% das mulheres e 49,1% dos homens com 15 anos ou mais eram fumantes.
Para 2025, a tendência é de queda: 6,7% (mulheres) e 32,9% (homens). Os números são ainda menores para 2030: 5,7% para o público feminino, e 30,6% para o masculino.
Tivemos bons progressos no controle do tabaco nos últimos anos, mas não há tempo para complacência. Quando o governo pensa que ganhou a luta contra o tabaco, a indústria aproveita a oportunidade para manipular as políticas de saúde e vender seus produtos mortais.
— Ruediger Krech, diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS A OMS lembra que as medidas eficazes para reduzir o consumo de tabaco já são conhecidas. Os países precisam, então, se comprometer em proteger a população do tabaco.
"Quando eles se compromotem, vemos resultados - uma redução na taxa de prevalência do consumo e populações mais saudáveis", diz o documento.
Há 15 anos, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu uma lista de medidas para combater o fumo, o MPOWER. O Brasil está entre os países que cumpriram inteiramente essas metas.
Mal o ano começou e a vida de muita gente já voltou à rotina normal, com os compromissos de sempre e as demandas do trabalho. Para dar conta de tudo, muitos recorrem ao café - alguns, a várias xícaras. E é aí que o alerta deve acender, segundo especialistas.
☕ O café é uma das bebidas mais tomadas no mundo. No Brasil, há quem diga que o dia não começa antes de uma xícara.
A fama do café passa pelo seu principal componente: a cafeína. No corpo, a substância estimula o raciocínio e a memória e tem o poder de fazer o sono passar. Mas, em excesso, pode causar arritmias cardíacas, ansiedade e, sim, dependência.
Bruno Gualano, que é professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP, explica que, apesar de o café ser algo cultural, é preciso moderação.
A cafeína é uma droga estimulante. Apesar de fazer parte da nossa alimentação, é preciso cautela. O consumo em excesso pode trazer consequências para a saúde e dependência.
Por isso, é preciso atenção:
? O consumo diário de cafeína não deve ultrapassar os 400 miligramas (mg). ☕ Isso representa de 2 a 4 xícaras pequenas de café. ⚡ Cafés instantâneos ou solúveis contêm menos cafeína do que cafés torrados e moídos. ⏰ O ideal é evitar o consumo após as 15h. ❌ Não é recomendada a ingestão de 300 mg de cafeína de uma vez só. ? Não é só no café: a cafeína também está presente em energéticos, refrigerantes, chocolates e até remédios. Nesta reportagem, vamos explicar:
Como a cafeína age no cérebro; Qual o limite seguro de café por dia; Quais os efeitos do excesso de café; E como o café pode viciar. O café age no corpo 'enganando' seu cérebro A cafeína é a substância mais famosa do café, mas, antes dela, precisamos falar da adenosina.
A adenosina é um neurotransmissor produzido pelo próprio corpo. Ele vai sendo liberado à medida que a energia vai sendo gasta ao longo do dia. Conforme a produção de adenosina sobe, aumenta também a sensação de cansaço. O que as duas têm em comum? As moléculas de cafeína e de adenosina são muito parecidas. Isso faz com que o cérebro seja "enganado" após a ingestão de uma xícara de café
A cafeína leva de 15 a 40 minutos, após a ingestão, para ser absorvida pela corrente sanguínea. No cérebro, ela se liga a receptores cerebrais que, até então, estavam recebendo a adenosina e causando a sensação de cansaço. É nessa etapa que a mágica acontece: a cafeína, de certa forma, "engana" o cérebro e inibe a ação da adenosina.
Ou seja, apesar de serem moléculas parecidas, na prática, provocam efeitos opostos: enquanto a adenosina é ligada à sonolência, a cafeína nos estimula a ficar acordados.
O médico neurologista Marcel Simis, diretor da Associação Paulista de Neurologia, explica que, além disso, a cafeína leva ao aumento da noradrenalina e dopamina, que dão a sensação de energizado.
"Ela induz o aumento de adrenalina que, por sua vez, faz subir a frequência cardíaca e a pressão arterial, aumentando a noradrenalina e dopamina, que são neurotransmissores. Isso gera a sensação de estar mais energizado", explica Simis.
A resposta depende da quantidade de cafeína dentro de cada xícara. E também em outros alimentos e bebidas que contenham o estimulante e que podem ser consumidos ao longo do dia.
☕ Entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Food and Drug Administration (FDA) e a International Coffee Organization (ICO) dizem que um consumo moderado gira em torno de 200 mg até 400 mg de cafeína por dia.
Em geral, essa quantidade está presente em ☕☕ até ☕☕☕☕ de café se levarmos em conta o padrão de xícara de 240 ml.
No entanto, antes de saber se a quantidade de café que você bebe está dentro ou fora do recomendado, é preciso levar em conta dois pontos:
Tipo de café: cafés instantâneos ou solúveis têm menos cafeína do que torrados e moídos. É preciso, porém, estar ligado na quantidade já que um café coado tem menos cafeína, mas é ingerido em quantidade maior do que um expresso, que tem mais cafeína. Cafeína além do café: a cafeína pode ser consumida de outras formas, como em comprimido e em pó - algo mais comum entre atletas e praticantes de atividades físicas.
Nesses casos, especialistas alertam que a quantidade da substância geralmente é bem mais alta do que a presente em um cafezinho. Por isso, se a pessoa faz o uso de alguns desses suplementos precisa estar atenta às xícaras para não passar do limite recomendado.
Bruno Gualano, que é educador físico e especialista em nutrição, explica que é preciso atenção às quantidades de cafeína.
"As pessoas têm pouco controle dessa quantidade. É preciso observar quanto de cafeína existe no café e nos demais alimentos com cafeína consumidos porque o excesso pode trazer riscos", explica. Ele aponta que há outros alimentos com cafeína como alguns refrigerantes e energéticos -- que têm quantidades mais altas -- e também em alimentos como chocolate e chá, em quantidades pequenas. No entanto, dependendo do contexto alimentar, é preciso cuidado.
Café até ajuda no foco, mas, em excesso, pode prejudicar É fato que a cafeína presente nas xícaras de café podem te deixar atento, mas, em quantidades excessivas, pode causar sérios riscos à saúde.
A curto prazo, doses muito altas podem acelerar os batimentos cardíacos, causar pressão alta e ansiedade. O médico neurologista Marcelo Simis explica que é um ponto de atenção, principalmente, para pessoas com quadros cardíacos, de ansiedade e de insônia.
"A cafeína em uma dose acima desses limites de segurança pode trazer sintomas como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Então, pessoas com problemas cardíacos ou sintomas de ansiedade precisam ter cautela porque podem ter os efeitos amplificados. E, para quem tem insônia, o recomendado é suspender por volta das 15h", explica Simis.
O governo do Piauí está expandido a telessaúde para todo o estado. O prazo para adesão ao Piauí Saúde Digital vai até o dia 31 de janeiro. Prefeitos e secretários municipais devem ficar atentos para não perderem a data.
A assinatura do contrato possibilitará que o programa seja estendido a todas as Regiões de Saúde do Piauí, respeitadas as particularidades do serviço público de saúde prestado em cada esfera.
"Com a adesão, os municípios terão implantados em sua rede de saúde o acesso 24 horas por dia, com interoperabilidade aos serviços de teleconsultas ilimitadas com médicos de diversas especialidades, que ajudam a reduzir as filas de espera por um procedimento, como já comprovado nos municípios onde o serviço está implantado”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz.
O Programa Piauí Saúde Digital é um programa pioneiro no Brasil, que visa ampliar e melhorar a rede de serviços de saúde em todo o estado do Piauí com uso da telemedicina e outras tecnologias digitais para superar barreiras socioeconômicas, culturais e geográficas, e garantir o acesso à saúde de qualidade para toda a população piauiense.
O município de Piripiri foi a primeira a receber o programa, que já realizou atendimentos e zerou filas em oito especialidades médicas. O município de Lagoa do São Francisco também implantou o Programa Piauí Saúde Digital, que já ofertou atendimentos a sua população.
A plataforma possibilita ainda a integração na Regulação, possibilitando agendamento multi-especialidade de teleconsultas como Psiquiatra, Psicólogo, Nutricionista, Pediatra, Ginecologista, Endocrinologista, Dermatologista; e com interoperabilidade com centrais de exames multiespecialidades, aparelhos e sistemas dos hospitais e unidades de saúde em geral, com laudos emissão de laudos multi-especialidades, conforme especificação.
“Para início da prestação dos serviços de telemedicina por meio do sistema implantado, é necessário que o gestor municipal assine o Termo de Implantação, junto à Sesapi. Municípios como Esperantina e Luzilândia assinaram nos últimos dias sua adesão e é muito importante que os demais municípios também façam. O Governo do Piauí tem como meta implantar serviços de saúde de ponta para mais próximo da nossa população, com a ajuda da tecnologia”, explica o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.
A Sesapi lembra ainda, que os municípios que optarem pela adesão dentro do prazo estabelecido terão os repasses a título de cofinanciamento da saúde pública mantidos até dezembro de 2024 em acumulação com a prestação do serviço de saúde por meio de telemedicina ou telessaúde.
“Aqueles que não realizarem a adesão dentro do prazo ficam excluídos do Programa Piauí Saúde Digital, e terão o cofinanciamento suspenso a partir de fevereiro de 2024, determinação estabelecida através do decreto nº 22613, de 15 de dezembro de 2023”, lembra a superintende de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.