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Você sabe usar o hipoclorito de sódio para alimentos da forma correta? O hipoclorito de sódio é uma substância amplamente utilizada na higienização de alimentos e superfícies devido às suas propriedades desinfetantes eficazes.

ste produto é capaz de eliminar uma vasta gama de microrganismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e fungos. Sua aplicação correta é essencial para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos contaminados.

Hoje, aqui no SaúdeLAB, nós vamos explicar quais os benefícios de se utilizar hipoclorito de sódio para alimentos e como usar da forma correta.

O que é hipoclorito de sódio? O hipoclorito de sódio é um composto químico com a fórmula NaClO. Ele é produzido através da reação de cloro gasoso (Cl₂) com uma solução diluída de hidróxido de sódio (NaOH).

Em sua forma comercial, é encontrado em soluções aquosas de diferentes concentrações, sendo a mais comum a de 2,5% a 5%, conhecida como água sanitária ou cloro líquido.

O produto age como desinfetante através da liberação de ácido hipocloroso (HOCl) quando dissolvido em água. Este ácido é altamente eficaz na inativação de microrganismos, pois penetra nas paredes celulares e interfere em processos metabólicos essenciais, levando à morte celular.

Além disso, o ácido hipocloroso oxida componentes celulares vitais, como proteínas e ácidos nucleicos, causando danos irreparáveis às células microbianas.

A falta de higienização adequada de frutas, verduras e superfícies pode levar à contaminação por microrganismos nocivos, resultando em surtos de doenças alimentares.

Alimentos frescos, especialmente, podem estar expostos a patógenos como Salmonella, E. coli e Listeria, que representam um risco significativo à saúde pública.

A desinfecção adequada com hipoclorito de sódio reduz esses riscos, protegendo consumidores contra infecções e garantindo que os alimentos sejam seguros para consumo.

Além disso, a higienização das superfícies de preparo dos alimentos é crucial para evitar a contaminação cruzada, uma das principais causas de surtos de doenças transmitidas por alimentos.

Benefícios do uso do hipoclorito de sódio para alimentos O hipoclorito de sódio é reconhecido por sua capacidade de eliminar uma ampla gama de microrganismos patogênicos. Estudos demonstram que ele é eficaz contra bactérias como E. coli, Salmonella e Staphylococcus aureus, além de vírus como o norovírus e o vírus da hepatite A.

Também é eficaz contra fungos, incluindo leveduras e bolores. Sua eficiência depende da concentração da solução e do tempo de contato com os alimentos ou superfícies a serem desinfetados.

O uso de hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é um passo fundamental para garantir a segurança alimentar. Ao eliminar microrganismos patogênicos, o hipoclorito de sódio ajuda a prevenir surtos de doenças transmitidas por alimentos.

Isso é particularmente importante em locais onde os alimentos são consumidos crus, como saladas e frutas, onde a contaminação pode ocorrer facilmente.

Além disso, o hipoclorito de sódio para alimentos é uma solução desinfetante acessível e de baixo custo, tornando-se uma opção viável para a higienização em larga escala.

Aplicação do hipoclorito de sódio para alimentos alimentos Para higienizar frutas e verduras, é essencial diluir corretamente o hipoclorito de sódio. A diluição recomendada pela ANVISA é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água.

Essa concentração é eficaz na eliminação de microrganismos sem representar risco para a saúde dos consumidores.

Após a preparação da solução, mergulhe as frutas e verduras na mistura e deixe de molho por 15 a 30 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que a solução atue de forma eficaz na superfície dos alimentos, eliminando bactérias, vírus e fungos.

Após o tempo de imersão, é crucial enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente. Esse processo remove qualquer resíduo de hipoclorito de sódio, garantindo que os alimentos estejam seguros para consumo e livres de sabor ou odor residual do desinfetante.

A ANVISA recomenda a utilização do hipoclorito de sódio na concentração de 2,5% para a higienização de frutas e verduras, com um tempo de contato de 15 a 30 minutos, seguido de enxágue em água corrente.

A OMS também endossa o uso de hipoclorito de sódio para a desinfecção de alimentos, enfatizando a importância da diluição correta e do tempo de imersão para garantir a segurança alimentar.

Uso do hipoclorito de sódio em superfícies O hipoclorito de sódio pode ser usado para desinfetar diversas superfícies em ambientes domésticos e comerciais, incluindo:

Cozinhas Bancadas Utensílios de cozinha Pias Mesas de corte Equipamentos de preparo de alimentos Procedimento de Desinfecção Diluição recomendada Para a desinfecção de superfícies, a diluição recomendada é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% em um litro de água. Essa concentração é eficaz para eliminar microrganismos patogênicos sem danificar as superfícies.

Métodos de aplicação Esponja: Umedeça uma esponja limpa na solução de hipoclorito de sódio e aplique nas superfícies, garantindo uma cobertura uniforme. Borrifador: Coloque a solução de hipoclorito de sódio em um borrifador e aplique nas superfícies. Deixe agir por alguns minutos antes de enxaguar. Pano: Umedeça um pano limpo na solução e passe sobre as superfícies, garantindo que toda a área seja desinfetada. Tempo de contato necessário para desinfecção Deixe a solução agir nas superfícies por pelo menos 5 a 10 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que os microrganismos sejam efetivamente eliminados. Após o tempo de contato, enxágue as superfícies com água limpa ou passe um pano úmido para remover qualquer resíduo.

Cuidados e precauções Sempre use luvas de proteção ao manusear hipoclorito de sódio para evitar irritação na pele.

Evite o contato do hipoclorito de sódio com os olhos e mucosas. Em caso de contato acidental, lave imediatamente com água em abundância.

Mantenha a solução fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Armazenamento Armazene o hipoclorito de sódio em local fresco e arejado, longe da luz solar direta e de fontes de calor, para evitar a degradação do produto.

Compatibilidade com materiais Evite o uso de hipoclorito de sódio em superfícies metálicas não inoxidáveis, pois pode causar corrosão. Para esses materiais, opte por desinfetantes específicos.

Considerações sobre a segurança do uso Antes de usar o hipoclorito de sódio para alimentos é fundamental se atentar para o uso seguro.

Toxicidade O hipoclorito de sódio é uma substância química que, se não for usada corretamente, pode apresentar riscos de toxicidade. Quando em altas concentrações, pode causar irritação na pele, olhos e mucosas, além de problemas respiratórios se inalado.

Para evitar esses riscos, é essencial seguir as instruções de diluição recomendadas e utilizar equipamentos de proteção, como luvas e óculos de segurança, ao manusear a substância.

Em casos de contato acidental com a pele ou olhos, lave imediatamente com água em abundância e procure atendimento médico se necessário.

Resíduos em alimentos Uma das preocupações ao usar hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é a presença de resíduos químicos que possam ser prejudiciais à saúde. Para garantir a remoção total desses resíduos, é fundamental enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente após o tempo de imersão.

Estudos indicam que a lavagem adequada pode remover quase todos os resíduos de hipoclorito, tornando os alimentos seguros para consumo. Além disso, a diluição correta do produto minimiza o risco de resíduos significativos.

Alternativas ao hipoclorito de sódio Existem vários outros desinfetantes disponíveis no mercado que podem ser usados na higienização de alimentos e superfícies. Alguns exemplos incluem o peróxido de hidrogênio e o ácido peracético.

Embora esses produtos também sejam eficazes na eliminação de microrganismos, é importante considerar fatores como custo, disponibilidade e potencial toxicidade ao escolher um desinfetante. Comparativamente, o hipoclorito de sódio tende a ser mais acessível e amplamente disponível.

Métodos naturais Algumas alternativas naturais ao hipoclorito de sódio incluem o uso de vinagre e bicarbonato de sódio. O vinagre possui propriedades antimicrobianas que podem ajudar na desinfecção de alimentos, enquanto o bicarbonato de sódio é eficaz na remoção de resíduos de pesticidas.

Embora esses métodos possam ser menos eficazes na eliminação completa de todos os patógenos, eles são opções seguras e naturais que podem ser usadas como complemento ao hipoclorito de sódio.

O hipoclorito de sódio para alimentos é um desinfetante altamente eficaz e acessível para a higienização de alimentos e superfícies.

Seu uso correto, incluindo a diluição adequada e o tempo de contato apropriado, garante a eliminação de microrganismos patogênicos, contribuindo para a segurança alimentar.

É fundamental seguir as recomendações de órgãos de saúde, como ANVISA e OMS, para garantir a segurança no uso desse produto.

O uso do hipoclorito de sódio é uma prática segura e eficaz quando realizado corretamente. Ao seguir as diretrizes de diluição e enxágue, é possível minimizar os riscos de toxicidade e garantir que os alimentos estejam livres de microrganismos nocivos.

Recomenda-se que consumidores e profissionais de saúde continuem a usar o hipoclorito de sódio como parte de suas rotinas de higienização para promover a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos.

Saúde LAB

 

O livro A Geração Ansiosa, escrito pelo psicólogo Jonathan Haidt, vem tendo grande repercussão mundial porque discute o papel prejudicial das redes sociais sobre o aprendizado, saúde mental e sociabilidade dos adolescentes. Em diversos países, há uma mobilização de pais e educadores para uma restrição total do uso de celulares por crianças menores de 12 anos e de redes sociais por crianças menores de 14 anos.

adolescentesanciosos

Muitos críticos de peso científico vêm contestando o radicalismo do autor ao afirmar que a Meta é culpada por todas as mazelas mentais e comportamentais. O fato é que não há provas de causalidade entre as mídias sociais e a saúde mental dos jovens, segundo grande parte dos artigos científicos publicados até a atualidade.

A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina Americana (Nasem), entre outras, publicou um parecer em que deixa claro que os estudos atuais que relacionam as redes sociais à saúde demonstraram efeitos e associações muito fracos, contrariando a sociedade que pensa coletivamente no sentido oposto.

Segundo o Instituto de Pesquisa Pew, cerca de 9 em cada 10 crianças e adolescentes de 13 a 17 anos acessam constantemente o YouTube, e as proporções caem para as redes sociais mais problemáticas como TikTok e Instagram (6 em cada 10 crianças). As meninas costumam acessar mais as redes sociais do que os meninos.

A questão é termos normas nas redes sociais para proteger nossas crianças. Outro detalhe é os pais não usarem as redes sociais para ganhos secundários a eles, com menos trabalho e atenção nos aspectos educacionais e de convivência.

Para cada período da infância e com a ajuda de especialistas, é possível um uso adequado e não nocivo das redes sociais. Demonizar as redes sociais por si só me parece algo vazio, apesar de todos os cuidados necessários e pertinentes que pais, educadores e sociedade devem ter.

R7

Imagem criada por IA via Freepik

 

Técnicos da Sesapi participaram nesta terça-feira (30) de oficina do Planifica SUS com profissionais da Superintendência de Equipes do Hospital Israelita Albert Einstein para discutir o fortalecimento do trabalho de atenção primária no combate à mortalidade materna no Piauí

O objetivo é melhorar a organização dos processos de trabalho para reduzir a mortalidade materna no estado, qualificando o atendimento das gestantes nos municípios piauienses.

Segundo a técnica estadual do Planifica SUS, Rosane Santana, fortalecer a linha materno-infantil vai agregar melhoria e qualificação para a saúde do estado do Piauí.

“O objetivo é que a atenção primária seja resolutiva conseguindo atingir seus atributos e funções e que esse processo se dê de maneira integrada com outro ponto de atenção ambulatorial especializada”, afirma.

Para a especialista de projeto na diretoria de atenção primária e redes do Hospital Albert Einstein, Ana Cláudia Paz, o objetivo é alcançar resultados sanitários pra que a paciente seja atendida no tempo certo, no horário certo, pelos profissionais certos e tenha resultados positivos.

“A nossa linha de cuidado prioritário é a materno-infantil, com foco na realização de cadastro, organizando o processo de territorialização, o acesso a essas unidades e estabelecendo o plano de cuidados pra que possamos conseguir um bom resultado. Só assim, mudamos os indicadores”, diz.

Sesapi

O número de brasileiros diagnosticados com hepatite A mais que dobrou no Brasil no último ano. O país saiu de 856 pessoas com a doença em 2022 para 2.081 em 2023. Em dados proporcionais, isso eleva a taxa de casos de 0,4 para 1 a cada 100 mil habitantes, um aumento de 143,1%. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado nesta sexta-feira (26), pelo Ministério da Saúde. O documento é lançado anualmente no mês de julho, em alusão ao combate dos cinco tipos de vírus da hepatite no país.

hepatitea

O levantamento tem dados de transmissão e óbitos por hepatites virais desde o ano 2000. Segundo o relatório, o índice de 2023 interrompeu uma tendência de queda nos casos de hepatite A que ocorria entre 2015 e 2022, quando os diagnósticos caíram 74,3%. Os dados destacam que as taxas aumentaram especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país, que ficaram em 2,1 e 1,3 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 224,2% e 141,9%, respectivamente, no último ano.

Número de casos de hepatites B e C apresenta queda Na contramão das infecções do tipo A, os diagnósticos de hepatites B e C tiveram queda em 2023 em relação ao ano anterior. No caso da hepatite B, o índice saiu de 5,1 para 4,7. Isso corresponde a uma queda de 7,8% e um total de 10.092 casos confirmados da doença entre janeiro e dezembro do ano passado. A redução é ainda mais significativa quando o índice é comparado aos dez anos anteriores. Entre 2013 e 2023, as taxas de detecção de hepatite B no Brasil apresentaram redução de 42,8%, passando de 8,3 para 4,7 casos a cada 100 mil habitantes.

No caso do vírus tipo C, a redução de 2023 em relação a 2022 foi de 8,4%, com uma taxa que saiu de 8,3 casos por 100 mil habitantes para 7,6. Quer dizer que, no ano passado, 16.178 brasileiros tiveram quadros confirmados da doença. A menor taxa entre as capitais foi em Macapá, com 2,7 casos a cada 100 mil habitantes. O relatório aponta nove capitais com índice de casos superior à média nacional:

Porto Alegre (57,1); São Paulo (25,6); Florianópolis (21,3); Rio Branco (19,3); Porto Velho (17,3); Curitiba (16,4); Goiânia (13,4); Salvador (10,9); Boa Vista (9,8). Meta de eliminação para 2030 O boletim lembra a meta de eliminar as hepatites virais como um problema de saúde pública até 2030. No caso dos acordos assinados pelo Brasil, o objetivo é atingir uma incidência de hepatite B inferior a dois casos por 100 mil habitantes e de hepatite C inferior a cinco. No SUS, essas metas de combate estão incluídas no programa Brasil Saudável, lançado em fevereiro de 2024.

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Rovena Rosa/Agência Brasil