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Aumentar o som libera neurotransmissores de prazer, mas também pode trazer riscos. Um desses problemas é a fadiga auditiva, uma sensação de ficar com o ouvido cheio, um zumbido, uma sensação de pressão no ouvido. Dependendo do tempo de exposição ao barulho, as células auditivas podem até morrer.

foneouvidoA cóclea, parte interna do ouvido, tem entre 15 mil e 18 mil células ciliadas, que têm a função de transformar as ondas sonoras que chegam do ambiente ao ouvido em ondas elétricas e carregam informações para o cérebro.

Um som alto causa lesões nas células ciliadas, que têm a missão de proteger o ouvido. Para se regenerar, o aparelho auditivo precisaria de 14 horas de descanso. Mas com a agressão constante, a lesão passageira vira um problema permanente.

Para compensar a perda auditiva, células vizinhas passam a trabalhar em ritmo acelerado e isso provoca uma sobrecarga no cérebro.

Essa sobrecarga pode causar:

Zumbido

Intolerância a sons que antes não incomodavam

Menor compreensão das palavras

Progressão da perda auditiva

Perda de memória

Apesar de liberar a endorfina (hormônio do prazer), o som alto pode lesar o ouvido de qualquer pessoa.

E como proteger os ouvidos?

 

G1

Evite ficar ao lado da caixa de som

Não ouça música num volume alto

Use fone de ouvido sem som ligado para minimizar o ruído externo em alguns ambientes, como shows, estádios

Em lugares com música ao vivo, fique mais distante da banda

iogurteIogurtes são considerados por muita gente um alimento saudável, mas um estudo feito no Reino Unido mostrou que muitos destes produtos podem não ser tão bons assim para a saúde quanto se pensa.

Uma equipe liderada por pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, analisou a tabela nutricional de mais de 900 produtos e concluiu que muitos são feitos com uma grande quantidade de açúcar. Isso inclui até mesmo aqueles classificados como orgânicos.

Em alguns casos, os iogurtes superam até mesmo refrigerantes na quantidade de açúcar usada na fabricação. Somente os iogurtes naturais e do estilo grego foram considerados produtos com baixo teor desse ingrediente.

A divulgação do estudo ocorre no mesmo momento em que o Ministério da Saúde brasileiro negocia um acordo com a indústria de alimentos para reduzir o açúcar em produtos industrializados, entre eles os iogurtes.

O consumo em excesso de açúcar é comum entre brasileiros e está associado um maior risco de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes.

"O resultado desse estudo é muito preocupante, porque iogurtes são vendidos como produtos saudáveis e são muito consumidos por crianças", diz a nutricionista Ana Clara Duran, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da Unicamp.

"Quando ele é natural, é de fato saudável, mas, depois que recebe corante, açúcar e outros aditivos, vira um produto ultraprocessado. O pai ou a mãe acha que está fazendo algo legal ao dar iogurte para o filho, mas não está. E isso é preocupante também para adultos, porque 54% da população está acima do peso e quase 20% está obesa."

No entanto, os consumidores brasileiros dificilmente têm como saber a quantidade de açúcar dos iogurtes vendidos no país.

Os fabricantes não são obrigados a informar seu teor nas tabelas nutricionais dos produtos disponíveis por aqui - e apenas uma pequena parcela deles o faz voluntariamente.

Mas há uma proposta para mudar isso em debate na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Tão açucarado quanto refrigerante

A pesquisa britânica analisou 921 produtos vendidos pela internet por cinco das maiores redes de supermercados do país, que respondem por 75% do mercado.

Eles foram divididos em oito categorias mais comumente usadas pelos supermercados: infantil, sobremesas, alternativas a produtos lácteos, saborizados, de frutas (in natura ou na forma de purê), natural/grego e orgânicos.

O estudo mostrou que a categoria que mais contém açúcar é a de sobremesas, com 16,4g a cada 100g do produto em média. No entanto, foram incluídos produtos que não contêm iogurte ou queijo cremoso, como mousse de chocolate e cremes de caramelo, o que influenciou neste resultado.

A segunda categoria mais açucarada foi a de iogurtes orgânicos, com 13,1g a cada 100g. Os infantis contêm 10,8g a cada 100g.

O refrigerante à base de cola mais popular do mercado contém 10,6g a cada 100ml.

Quanto açúcar há nos iogurtes?

Sobremesas - 16,4g a cada 100g

Orgânicos - 13,1g a cada 100g

Saborizados - 12g a cada 100g

Com fruta - 11,9g a cada 100g

Infantis - 10,8g a cada 100g

Alternativas a produtos lácteos - 9,2g a cada 100g

Bebidas lácteas - 9,1g a cada 100g

Natural e grego - 5g a cada 100g

Para serem classificados como produtos com baixo teor de açúcar, os iogurtes devem ter no máximo 5g a cada 100g. Só 9% dos produtos pesquisados pelos pesquisadores da Universidade de Leeds se encaixam nisso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que açúcares livres, o que inclui aqueles adicionados a alimentos industrializados, não ultrapassem 10% da ingestão calórica diária, o equivalente a 50g. Maiores benefícios à saúde podem ser obtidos se este índice for de 5%, ou 25g.

O limite de 5% é o recomendado pela Associação Americana do Coração, organização sem fins lucrativos dedicada ao combate de doenças cardíacas e vasculares, para crianças entre 2 e 12 anos. Aquelas com menos de 2 anos não devem consumir nenhum açúcar livre.

Maioria dos produtos brasileiros não informa quantidade de açúcar

No Brasil, os consumidores não têm como saber a quantidade de açúcar presente na grande maioria dos produtos industrializados.

As regras para os rótulos de alimento são estabelecidas pela Anvisa, e a norma atual para tabelas nutricionais, vigente desde 2003, não obriga fabricantes a informar o teor de açúcar do alimento.

"Não havia na época em que foram estabelecidas essas regras tantas evidências associando o consumo de açúcar de alimentos ultraprocessados e seu impacto como causa de doenças crônicas, como diabetes, o excesso de peso e cárie dental", explica a nutricionista Ana Paula Bortoletto, líder do programa de Alimentação Saudável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

"As empresas dizem que não informam isso por ser um segredo de fabricação e porque não são obrigadas a fazer. Acreditam que é uma estratégia de mercado ou querem ocultar esse dado."

Duran, da Unicamp, diz que, diante da falta da obrigatoriedade, a maior parte dos produtos vendidos em supermercados brasileiros não traz essa informação.

"Quando isso ocorre, a empresa tem algum interesse em informar isso, porque quer ressaltar que se trata de um produto com baixo teor de açúcar, ou porque internacionalmente já se preocupa em informar isso e faz o mesmo no Brasil", diz Duran.

O único indício que o brasileiro tem hoje de que um produto contém muito açúcar é a lista de ingredientes presente no rótulo. Aparecem primeiro aqueles que foram usados em maior quantidade na fabricação. Mas um obstáculo é que os fabricantes muitas vezes usam vários tipos de açúcar, explica Bortoletto.

"Ele pode ser empregado como xarope, maltose, frutose. Então, em vez de estar agrupado, o açúcar surge nesta lista de forma diluída, e, mesmo querendo saber quanto foi usado no produto, o consumidor não tem como descobrir se tem bastante açúcar ou não."

Ao mesmo tempo, a maioria dos brasileiros costuma consumir açúcar demais. A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008/2009, a mais recente a tratar do tema, identificou esse hábito em 61,3% da população.

Na média, a ingestão de açúcar livre foi de 14% do total calórico diário, acima dos 10% recomendados pela OMS - quando supera esse limite, o consumo é considerado excessivo.

"O consumo de açúcar vem aumentando no Brasil, mas não o de mesa e sim aquele adicionado a alimentos ultraprocessados, porque é um ingrediente barato, e a indústria se aproveita disso e coloca uma quantidade elevada, o que adapta o paladar do consumidor a consumir coisas cada vez mais doces", diz Bortoletto.

Duran destaca que esse hábito pode ser especialmente nocivo na infância. "Isso pode acostumar o paladar da criança pela vida inteira, fazendo com que prefira alimentos mais doces."

Fabricantes não são obrigados a informar teor de açúcar de produtos vendidos no país

As nutricionistas ouvidas pela BBC News Brasil concordam que a ausência do teor de açúcar na tabela nutricional é prejudicial ao consumidor.

"É grave, porque o consumo deste ingrediente passa despercebido e ocorre sem controle. Não é fácil saber quanto açúcar tem em uma bolacha recheada, por exemplo. É ruim não ter acesso a esse dado, considerando que o consumo de produtos ultraprocessados está aumentando", diz Bortoletto.

"As pessoas não têm como fazer uma escolha consciente do que vão comer. Ficam dependentes das informações destacadas no rótulo, que são sempre positivas, como dizer que um produto é rico em fibras ou integral."

Duran defende ser urgente informar melhor o consumidor para tentar reduzir a incidência de doenças relacionadas ao consumo excessivo desta substância.

"O açúcar é um dos nutrientes que tem uma relação mais forte com males crônicos não transmissíveis, como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Não informar seu teor contribui para que as pessoas tenham uma dieta inadequada e para uma maior prevalência destes problemas."

Mudança está sendo debatida pela Anvisa

Uma mudança neste sentido está sendo debatida pela Anvisa para obrigar os fabricantes a informar nas tabelas os açúcares totais e adicionais de alimentos.

Um relatório preliminar foi aprovado em maio deste ano e, agora, está em fase de consulta pública para a elaboração da nova norma, segundo informou a agência à BBC News Brasil.

As alterações incluiriam padronizar as informações nutricionais contidas na tabela nutricional em porções de 100g ou 100ml - hoje, a quantidade da porção informada varia.

Os produtos trariam ainda na parte da frente do rótulo um indicativo do alto teor de ingredientes que, se consumidos em excesso, podem fazer mal à saúde, como açúcar, sódio e gordura.

Uma das propostas, apresentada pelo Idec, é que haja um sinal de alerta na parte da frente do produto. No entanto, a indústria defende a adoção de outro modelo, inspirado em um semáforo, em que as cores verde, amarela e vermelha indicariam se as quantidades estão dentro das recomendadas.

Em defesa deste modelo, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcóolicas (Abir) divulgou no ano passado uma pesquisa feita pelo Ibope que apontava que 67% dos participantes preferiam o semáforo nutricional ao alerta.

Bortoletto, do Idec, diz que o sistema de cores pode estimular o consumo de produtos não saudáveis. "Um refrigerante pode ter, por exemplo, um sinal verde para sódio e gordura."

Por sua vez, Duran, da Unicamp, diz que a literatura científica disponível aponta que a proposta da indústria de alimentos não é a mais eficaz. "A proposta do Idec é mais clara e objetiva e facilita que o consumidor tome uma decisão na hora da compra."

Bortoletto explica que, após a fase de consulta pública ser concluída, a expectativa é que uma nova norma seja aprovada no início do próximo ano. "Os fabricantes terão então um prazo de um ano para se adequar a ela. Se tudo der certo, em 2020, a gente vai ter rótulos melhores."

BBC Brasil

A ligação entre o uso de redes sociais e depressão tem sido discutida há anos, mas uma conexão causal nunca foi provada. Pela primeira vez, uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, baseada em dados experimentais, conecta o Facebook, Snapchat e o uso do Instagram à diminuição do bem-estar.

A psicóloga Melissa G. Hunt publicou suas descobertas no "Journal of Social and Clinical Psychology" divulgado na quinta-feira (8).

Poucos estudos anteriores tentaram mostrar que o uso das redes sociais prejudica o bem-estar dos usuários, e aqueles que tentaram colocaram os participantes em situações irreais ou tinham escopo limitado, pedindo que os participantes abandonassem completamente o Facebook ou confiando em dados de autorrelato, por exemplo.

"Nós nos propusemos a fazer um estudo muito mais abrangente e rigoroso, que fosse também mais ecologicamente válido", diz Hunt, diretora de treinamento clínico do Departamento de Psicologia da Universidade da Pensilvânia.

Para esse fim, a equipe de pesquisa projetou sua experiência para incluir as três plataformas mais populares entre alunos de graduação e coletou dados de uso automaticamente rastreados pelos iPhones através aplicativos ativos, não aqueles que trabalham plano de fundo.

O estudo
Cada um dos 143 participantes completou uma pesquisa para determinar o humor e o bem-estar no início do estudo, além de fotos compartilhadas de suas telas de bateria do iPhone para oferecer uma semana de dados de redes sociais básicos. Os participantes foram então aleatoriamente designados para um grupo de controle, no qual os usuários mantiveram seu comportamento típico de uso de redes sociais, ou um grupo experimental que limitou o tempo no Facebook, Snapchat e Instagram para 10 minutos por plataforma por dia.

Durante as três semanas seguintes, os participantes compartilharam capturas de tela da bateria do iPhone para dar aos pesquisadores as estatísticas semanais de cada indivíduo. Com esses dados em mãos, Hunt analisou sete medidas de desfecho, incluindo medo de estar perdendo algo, ansiedade, depressão e solidão.

Usar menos redes sociais do que você normalmente usa levaria a reduções significativas tanto na depressão quanto na solidão. Esses efeitos são particularmente pronunciados para as pessoas que estavam mais deprimidas quando entraram no estudo.


— Melissa G. Hunt, autora do estudo
Hunt salienta que as descobertas não sugerem que os jovens de 18 a 22 anos parem completamente de usar as redes sociais. Na verdade, ela construiu o estudo justamente para evitar o que considera uma meta irrealista. O trabalho, no entanto, fala com a ideia de que limitar o tempo de tela nesses aplicativos não prejudica.

"É um pouco irônico que reduzir seu uso de redes sociais na verdade faça você se sentir menos solitário", diz ela. Mas quando ela se aprofundou um pouco mais, percebeu que as descobertas fazem sentido.

Algumas das publicações existentes sobre redes sociais sugerem que há uma enorme quantidade de comparação social que acontece. Quando você olha para a vida de outras pessoas, particularmente no Instagram, é fácil concluir que a vida de todos é mais legal ou melhor que a sua.


— Melissa G. Hunt, autora do estudo
Como esse trabalho em particular apenas analisou o Facebook, o Instagram e o Snapchat, não está claro se ele se aplica amplamente a outras plataformas de rede social. Hunt também hesita em dizer que essas descobertas se repetem para outros grupos etários ou em contextos diferentes. Essas são perguntas que ela ainda espera responder, incluindo um estudo sobre o uso de aplicativos de namoro por estudantes universitários.

Apesar dessas ressalvas, e embora o estudo não tenha determinado o tempo ideal que os usuários devem gastar nessas plataformas ou a melhor maneira de usá-los, Hunt diz que as conclusões oferecem duas conclusões relacionadas que não poderiam prejudicar nenhum usuário de rede social.

Por um lado, reduzir as oportunidades de comparação social, diz ela. "Quando você não está ocupado sendo sugado pelas redes sociais do clickbait, você está gastando mais tempo em coisas que são mais propensas a fazer com que você se sinta melhor sobre sua vida."

Em segundo lugar, acrescenta, porque essas ferramentas vieram para ficar, cabe à sociedade descobrir como usá-las de maneira a limitar os efeitos prejudiciais. "Em geral, eu diria, desligue o celular e fique com as pessoas da sua vida."

 

G1

O glaucoma é uma doença ocular capaz de causar cegueira se não for tratada. É uma doença crônica, que não tem cura, mas pode ser controlada se tratada de forma adequada e contínua.

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Em 80% dos casos não há sintomas no início. Existem fatores de risco associados ao desenvolvimento da doença: idade avançada, hipertensão ocular, miopia elevada, raça negra e hereditariedade.

O portador de glaucoma não tratado pode apresentar perda de visão periférica, e, nos estágios mais avançados, a visão central também poderá ser afetada, podendo evoluir para cegueira. A doença pode ser detectada somente através de um exame oftalmológico cuidadoso. Procure o seu oftalmologista.

Dra. Márcia Letícia, Especialista em Glaucoma e Membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma.

 

ASCOM