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Famílias pequenas, nas quais marido e mulher trabalham e os filhos nem moram na mesma cidade, têm se tornado cada vez mais frequentes. Quando surge a necessidade de ter alguém para cuidar da pessoa que já não consegue viver sozinha, o cuidador surge como uma tábua de salvação. Como não se trata de atividade regulamentada, há um amplo espectro de profissionais exercendo esse papel, de empregadas domésticas sem qualquer treinamento a enfermeiras especializadas. Quem dispõe de recursos garante um ou mais acompanhantes 24 horas por dia, sete dias na semana, mas há também arranjos informais durante períodos mais curtos e a opção de uma instituição. Em comum, todas as situações apresentam a delicada relação entre idoso e cuidadores. Filhos, parentes próximos e amigos devem estar atentos para os sinais de que algo não funciona a contento.

Se há algum tipo de conflito, as pistas vão aparecer. Por exemplo, se você combina com o idoso que o cuidador deverá ajudá-lo em certas tarefas e descobre que isso não está acontecendo, a explicação pode ser desconforto ou falta de intimidade entre os dois – seu ente querido pode não ter sequer feito o pedido. Liste todas as atribuições e certifique-se de que estejam sendo cumpridas. Se seu pai ou mãe deixa de circular pela casa e refugia-se em seu quarto, é hora de uma conversa para entender os motivos por trás do comportamento. Reclamações fazem parte do relacionamento, principalmente porque o dono ou dona do território não reina mais sozinho (a), mas há queixas que merecem investigação, como, por exemplo, de que não há qualquer interação entre eles.

Há questões mais graves, e que nem precisam ser verbalizadas, como verificar que o idoso se machucou. Se o ambiente é seguro e não há razões clínicas para que isso ocorra, no mínimo o cuidador não está dedicando a devida atenção a seu serviço. Olhares intimidados ou um comportamento ansioso não passam despercebidos, mas as coisas se complicam quando a família mora longe. Nesse caso, quando o cuidador parece limitar o acesso – nunca é possível falar com a pessoa porque, invariavelmente, ela está dormindo – luz vermelha acesa!

Uma forma de checar esse relacionamento de perto é manter o costume de fazer visitas inesperadas, e não apenas logo após a contratação do empregado: trata-se de uma mensagem clara de que a prestação de serviço tem supervisão. Cheque se o idoso está bem ou apenas largado num canto sem ter nenhuma atividade programada. Em caso de viagem, alguém de confiança poderá tomar seu lugar temporariamente. Telefone todo dia, em horários diferentes, e sempre ouça o que a pessoa mais velha tem a dizer. No entanto, não descuide de quem cuida, porque essa é uma função extenuante, tanto que esse blog já publicou dicas para cuidadores conseguirem se proporcionar pequenos momentos de relaxamento.

 

G1

Um novo tratamento para um tipo de câncer no cérebro está em desenvolvimento e pode representar um grande avanço no combate à doença, apontam os resultados iniciais de um estudo realizado no Reino Unido, no Canadá e na Alemanha.

Pacientes que sofrem desse câncer – chamado "glioblastoma" – não costumam viver por muito tempo depois da cirurgia para a retirada do tumor. A média é de cerca de 15 a 17 meses de sobrevida.

Algumas das pessoas que passaram pelo novo tratamento, no entanto, viveram duas vezes mais do que essa média, segundo os pesquisadores.

O tratamento padrão para glioblastoma, o mais agressivo dos tumores cerebrais em adultos, envolve a remoção do tumor, seguida de radioterapia e quimioterapia.

A nova técnica, por sua vez, usaria as células do sistema imunológico do próprio corpo para atacar o câncer.

Ela consiste na coleta de células dendríticas (glóbulos brancos) dos pacientes e na sua combinação com uma amostra de seus tumores. Assim, quando essa vacina é injetada no paciente, seu sistema imunológico conseguiria reconhecer o câncer e atacá-lo.

A pesquisa está ainda em fase inicial e envolveu 331 pacientes, sendo que 232 deles receberam a vacina da imunoterapia, chamada DCVax, enquanto o resto recebeu placebo e o restante dos cuidados normais.

Os resultados preliminares dos 11 anos em que o estudo tem sido realizado mostram que os pacientes envolvidos no teste viveram mais de 23 meses depois da cirurgia para retirada do tumor, em média – e 100 deles chegaram a sobreviver 40,5 meses na época da análise.

A pesquisa, divulgada na publicação científica Journal of Translational Medicine, ainda não está concluída. Sendo assim, ainda não há o detalhamento sobre quem recebeu a vacina e quem recebeu o placebo.

Mas houve quem sobreviveu por mais de sete anos após a cirurgia, segundo os pesquisadores.

Para a instituição de caridade britânica "Brain Tumor Charity", dedicada aos pacientes com esse tipo de câncer, os primeiros resultados da pesquisa já se mostram "promissores".

Efeitos

Kat Charles recebeu a notícia em 2014 de que ela teria apenas mais três meses de vida – os médicos britânicos não viram mais alternativas para tratar seu diagnóstico de tumor cerebral.

"Eles me disseram que não havia mais o que fazer", afirmou ela, que tem 36 anos hoje.

Depois de ter passado por todos os tratamentos recomendados para esses casos e de ter até mesmo feito parte de testes para outro tipo de medicamento, ela e o marido, Jason, arrecadaram dinheiro para pagar pela técnica DCVax na rede particular.

Ela recebeu o tratamento, e seus últimos exames não mostram nenhum rastro do tumor.

"O DCVax fez tudo o que me disseram que seria impossível", disse o marido de Kat. "Se não fosse por esse tratamento, eu não teria mais a minha mulher e mãe dos meus filhos aqui."

A paciente, que vive no interior da Inglaterra, ainda toma injeções da vacina regularmente.

"Eu pego um trem até Londres, levo uma injeção em cada braço e já fico livre para ir para casa. Não me dá nenhum efeito colateral, é maravilhoso", contou.

'Grande avanço'

Keyoumars Ashkan, professor de neurocirurgia do King's College Hospital, em Londres, um dos responsáveis pela pesquisa na Europa, disse que os resultados deram "uma nova esperança aos pacientes e médicos que lutam contra essa terrível doença".

"Apesar de ainda não termos uma conclusão final, que precisa esperar os últimos dados do estudo ficarem disponíveis, o que já foi publicado hoje evidencia um grande avanço no tratamento de pacientes com glioblastoma", pontuou.

"Otimismo cauteloso é bem-vindo nessa área em que, por tanto tempo, a doença e o sofrimento sempre estiveram em vantagem", ponderou.

David Jenkinson, CEO da Brain Tumor Charity do Reino Unido, também se mostrou empolgado com os resultados.

"Essa pesquisa parece ser bem promissora para pacientes que têm tido tão pouca esperança em seus diagnósticos nas últimas décadas. Nós precisamos de mais análises sobre os testes e mais pesquisas na área para verificar qual papel a imunoterapia pode ter no combate ao câncer cerebral", finalizou.

O que é o glioblastoma?

- É o tipo mais comum de tumor cerebral que começa no cérebro

- É a forma mais agressiva de tumor cerebral em adultos e costuma apresentar bastante resistência aos tratamentos

- Acredita-se que a variedade de células em um glioblastoma é um dos motivos pelos quais é tão difícil combatê-lo, porque os remédios atuais não conseguem ser efetivos contra todos os tipos de células no tumor

  • Como acontece com a maioria dos tumores, a causa do glioblastoma não é conhecida.

G1

Brasil teve 45 casos de mortes confirmadas por dengue, chikungunya e zika em 2018, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. A dengue fez o maior número de vítimas (40 mortes confirmadas), seguida por chikungunya (4 mortes confirmadas) e zika (1 morte confirmada).

Os dados são os últimos disponibilizados pelo ministério e se referem ao período de 31 de dezembro de 2017 a 21de abril de 2018.

De acordo com o boletim, outras 140 mortes estão sendo investigadas. São 114 por dengue e 26 por chikungunya.

No mesmo período em 2017, foram confirmadas  156 mortes por dengue, chikungunya e zika no Brasil. Foram 72 casos por dengue, 83 por chikungunya e um óbito por zika registrado no estado de Rondônia.

Em 2018, o único caso de morte por zika foi registrado no estado da Paraíba.

Centro-oeste tem maior número de casos de dengue

Os dados do Ministério da Saúde mostram que o centro-oeste apresentou o maior número de casos de dengue em 2018 -- com destaque para Goiás e Mato Grosso. O Sudeste registrou o maior números de casos por chikungunya.

Na dengue, a região foi responsável por 37,3% dos casos; seguida pelo Sudeste (33,2%); Nordeste (18,7%); Norte (8,2%) e Sul (2,4%).

No chikungunya, o Sudeste responde por 38,2% dos casos; seguido do Centro-Oeste (37,5%), Nordeste (14,9%); Norte (8,6%); e Sul (0,6%).

No zika, a região Nordeste apresenta o maior número de casos (890). Seguida da região Centro-Oeste com 863 casos; Sudeste (790); Norte (410) e Sul (32).

 

G1

Sabe aquela sensação de formigamento nas mãos?

Ela é resultado de uma breve interrupção da circulação sanguínea na região que vai da palma da mão até os dedos.

Se isso acontece com frequência, você não deve ignorar, pois pode ser o sintoma de algum problema de saúde, como:

  1. Esclerose múltipla

Ela provoca a destruição das membranas nervosas da medula espinal.

O resultado disso é que a circulação de impulsos nervosos é interrompida, reduzindo a sensibilidade das mãos e causando dormência.

  1. Osteocondrose da coluna cervical

Com o desgaste da coluna cervical, causada pela falha no fornecimento de sangue para o corpo, o paciente tem dores na cabeça, falta de coordenação motora e formigamento nas mãos.

  1. Síndrome do túnel do carpo

Este é um problema muito comum em quem realiza tarefas repetidas vezes com as mãos, que é o caso dos músicos, digitadores e tantas outras profissões.

Por causa da repetição constante com os dedos, o tendão tende a inchar, causando dormência nas mãos.

  1. Trombose

Em caso de coágulo de sangue, há o retardo no fluxo sanguíneo e de oxigênio, o que causa formigamento nas mãos.

  1. Acidente vascular cerebral (derrame)

É nesta condição que ocorre o caso mais grave de formigamento nas mãos.

  1. Doença de Buerger

Este tipo de doença está associada ao cigarro e causa dor e dormência nas mãos devido à diminuição de fluxo de sangue.

Também pode afetar os pés e, se não for tratada a tempo, a pessoa pode desenvolver gangrena.

  1. Diabetes

Um dos sintomas é o formigamento nas mãos, já que o fluxo de sangue é reduzido.

 

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