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Atividade física é o melhor remédio para muitos problemas de saúde. Mas e quando a recomendação é de parar tudo para desestressar o coração? Foi o que aconteceu com o funcionário público aposentado Milton de Oliveira. Ele sempre praticou esportes, mas aos 60 anos veio o susto.

“Fui buscar minha filha no aeroporto depois de um ano e três meses sem vê-la e passei mal. Entramos no aeroporto e fui direto para a emergência. A pressão estava alta. Fiz exames e deu hipertrofia apical do mediano esquerdo”, conta.

Na hipertrofia apical o músculo cardíaco fica mais espesso e essa deformidade pode interferir no ritmo das batidas do coração. A recomendação médica para o Milton foi parar com a atividade física intensa. Ele jogava futebol duas vezes por semana, intercalando com tênis e corridas aos fins de semana. De acordo com os médicos, ele precisa desestressar o coração.

Quando se preocupar com os exercícios?

É preciso ficar de olho em alguns sinais:

Dor no peito em aperto

Falta de ar anormal

Tontura

Palpitações fortes

Como aferir a

Atividade física e hipertensão

A atividade física ajuda a baixar a pressão. Isso ocorre com exercícios de fortalecimento muscular, como a musculação, e aeróbios, como a caminhada e andar de bicicleta. O pico de queda da pressão ocorre em geral 30 minutos após o término da atividade física. Os benefícios podem se prolongar por mais de 20 horas.

Antes de iniciar a prática da atividade física é preciso controlar a pressão alta. Isso porque há aumento inicial da pressão que pode se sobrepor à pressão já alterada e causar algum acidente, como infarto ou AVC.

A prática de atividade física é, de modo geral, bastante segura, mesmo em pacientes com doença cardíaca. O exercício para o hipertenso não precisa ser necessariamente supervisionado. É importante manter a regularidade e horários e ficar alerta a qualquer alteração.

Estudo

Um passo de cada vez. Melhor do que ficar parado. Em Porto Alegre, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul estão avaliando dois grupos de idosos com hipertensão. Por três meses os idosos com histórico de hipertensão entram na rotina da atividade física. São três vezes por semana de exercício por uma hora. Veja como participar do estudo: www.ufrgs.br/hael

Pré-eclâmpsia

A pressão alta pode ser um problema sério para as grávidas. Uma das complicações é a pré-eclâmpsia, que pode provocar o nascimento prematuro e sequelas.

“A doença ocorre durante a gestação e cursa com a perda de proteína na urina e aumento da pressão arterial sistêmica. Ela pode levar a complicações muito graves para mãe e para o bebê, determinando a prematuridade”, explica a médica Denise Rangel.

O risco existe durante e depois da gestação, até seis semanas depois do parto. Alguns sinais e sintomas são dor de cabeça, ganho de peso, alterações na visão e suores. Se não controlada, pode gerar parto prematuro, entre outras complicações e ameaçar a vida da mãe e do bebê. A eclampsia é um quadro em que a mulher sofre convulsões e outras complicações.

“A criança que nasce prematura tem um potencial maior de desenvolver um prejuízo no desenvolvimento. O nível do prejuízo depende de vários fatores, como o grau de prematuridade. A criança pode demorar mais para sentar, demorar mais para andar”, diz a fisioterapeuta Rayla Amaral Lemos.

 

G1

nimesulidaA nimesulida é um medicamento que pode ser vendido em gel, gotas ou comprimidos. Segundo a bula, é indicado para combater a inflamação, a dor e a febre. Em alguns casos, também pode ser usado para o tratamento da osteoartrite e da artrite reumatoide. A bula indica alguns efeitos colaterais que podem aparecer em determinadas pessoas, como dor de cabeça, sonolência, tontura, urticária, coceira, icterícia, perda de apetite, dor de estômago, enjoo, vômito, diarreia, diminuição do volume urinário, urina escura, diminuição da temperatura do corpo e asma. Também é feito um alerta sobre a possibilidade do medicamento causar reações alérgicas e casos isolados de hepatite aguda fulminante. Mas como a nimesulida pode afetar o fígado?

De acordo com o hepatologista Rogério Alves, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, todo anti-inflamatório pode ser hepatotóxico. Isso significa que em pessoas que têm sensibilidade à medicação o remédio pode causar hepatite medicamentosa. No entanto, isso não pode ser previsto, segundo ele. "Ninguém sabe. Não tem como medir quem vai apresentar o problema". Ele ressalta que essa reação não é comum mesmo no Brasil, onde este tipo de medicamento está entre os mais prescritos.

De acordo com o hepatologista, como existe a possibilidade de o anti-inflamatório desencadear uma lista de efeitos colaterais, os médicos costumam evitar que os pacientes usem a nimesulida por muito tempo "O medicamento pode dar úlcera e prejudicar o rim mesmo em doses independentes. Já para o fígado a reação grave pode ocorrer em quem toma um número maior de doses". Nos pacientes que já possuem alguma doença no fígado, a nimesulida pode acarretar sangramento, pode aumentar a chance de ter uma reação e até mesmo o surgimento de uma lesão aguda, principalmente em um paciente que tenha uma doença crônica.

A melhor forma de saber se o fígado está saudável ou se tem algum problema é fazendo uma avaliação médica. "O fígado é um órgão que sofre calado, as doenças do fígado dão poucos sintomas", alerta o hepatologista. Os sintomas só costumam aparecer quando uma doença já está em um estágio avançado. Neste caso, sintomas comuns são pele amarelada e urina escura, da mesma cor de um refrigerante de cola.

Por causa da possibilidade de desencadear efeitos colaterais graves, países como Estados Unidos, Espanha, Finlândia e Austrália já proibiram a venda da nimesulida. No Brasil, a comercialização do remédio é autorizada, mas a Anvisa alerta para as contraindicações. A nimesulida não deve ser tomada por pessoas que possuem sensibilidade a qualquer componente do medicamento, por quem tem história de reações de hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a outros fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais, por quem tem úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes ou com hemorragia gastrintestinal e por quem sofre com distúrbios de coagulação graves, insuficiência cardíaca grave, disfunção renal grave ou disfunção hepática.

 

R7

Foto: Pixabay

No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos.  Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos. No total, chega-se a 1 milhão de suicídios no mundo. Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.

No esforço para mudar esses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a data de 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.  Há quatro anos a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), promove a campanha nacional Setembro Amarelo.

À Agência Brasil, o presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva, destacou a importância da campanha para prevenção e conscientização.

“Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores.”

Crianças e jovens

Pelos dados da OMS, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. É também a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. O caminho, segundo Silva, é adotar medidas preventivas de ajuda e auxílio.

“É uma maneira de a gente salvar vidas porque 90% dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem acesso a tratamento e pudessem tratar a doença que leva ao suicídio”, afirmou o presidente da Apal.

Segundo o psiquiatra, em geral, a maior parte das pessoas que tenta colocar fim à vida sofre de algum tipo de transtorno mental.

“Os estudos mostram que 100% de quem se suicida têm uma doença mental. Os trabalhos mostram isso. Nem 100% de quem pensa em suicídio têm doença mental, mas 100% de quem suicida têm transtorno mental”, afirmou.

Redes sociais

A Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) pretende lançar campanhas nas redes sociais ao longo deste mês para alertar sobre suicídio e oferecer apoio e ajuda. Antônio Geraldo da Silva disse que os especialistas devem abordar o assunto e buscar mais informações com psiquiatras.

A ABP quer levar isso para a população. “A ABP quer popularizar. Nós estamos levando isso para as escolas,  empresas e instituições”, afirmou o médico. “O que entristece os membros da ABP é ver que as pessoas querem abordar o assunto, mas negando a doença mental, que a depressão ou a esquizofrenia existam.”

O médico acrescentou: “Se a gente negar que a doença mental existe, como vai falar de suicídio, sabendo que 100% de quem suicida têm doença mental?”.  “É uma doença como outra qualquer. Não escolhe raça, cor, nada”.

Drogas

O psiquiatra Jorge Jaber, membro fundador e associado da International Society of Addiction Medicine, especialista no tratamento de dependentes químicos, ressaltou que o uso de álcool e drogas é o segundo fator depois das doenças psiquiátricas, como ansiedade e depressão, que leva ao aumento de suicídios.

Segundo ele, o suicídio é a causa de morte mais facilmente evitável entre todas as doenças. “Enquanto doenças infecciosas, cardiovasculares e tumores precisam de grande aporte médico e cirúrgico de alto custo, o impedimento médico do suicídio pode ser atingido com remédios bem mais baratos e somente conversando com o paciente.”

Para Jaber, o fundamental é dar atenção e escutar aquele que pensa em cometer o suicídio. “O fato de alguém que tenta suicídio ser escutado por cerca de 20 minutos pode impedir que ele tenha o impulso de cometer o ato. Ouvir o suicida salva a vida dele”.

Na clínica onde atende dependentes químicos, Jaber informou que pelo menos 20% dos pacientes internados tentaram suicídio. “Quanto mais as pessoas falarem sobre o suicídio, menos suicídios ocorrerão” disse.

 

Agência Brasil

mrcatraDurante todo o ano de 2018, mais de 20 mil pessoas devem descobrir que possuem um tumor no estômago, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). O câncer de estômago é o quarto mais comum entre homens, o sexto entre as mulheres. Foi o câncer de estômago que matou o funkeiro Mr Catra (49), no último domingo (9).

O câncer de estômago pode estar diretamente ligado aos hábitos de vida, entre eles, a alimentação.

Dar preferência para alimentos sem conservantes, pouco processados ou naturais pode ajudar a evitar a doença. O gastroenterologista Thiago Costa Ribeiro, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Moriah, explica que existem estudos que mostram que pessoas que costumam consumir alimentos conservados, com grande quantidade de nitritos e nitratos, componentes que ficam em alimentos deste tipo, têm mais risco de desenvolver a doença.

Isso não significa que o câncer de estômago seja totalmente evitável, ou prevenível. De acordo com o especialista, existem alguns fatores de risco importantes, entre eles o hereditário – ou câncer de estômago familiar – quando várias pessoas da mesma família sofrem com o problema.

Mas o médico destaca que, mesmo nestes casos, é possível fazer o diagnóstico precoce. “Se a lesão é pequena, pouco avançada, você consegue tratar com uma expectativa de cura alta. No câncer de estômago, o ideal é fazer o diagnóstico precoce”, diz.

Em pessoas abaixo de 40 anos, a doença está relacionada a fatores genéticos predisponentes. Já acima dessa idade a causa geralmente está associada fatores ambientais, como presença da bactéria H. pylori e à dieta

Existe ainda um outro fator que pode causar câncer de estômago: a bactéria chamada H. pylori, que pode ser considerada comum. Entre 70 e 80% da população, em algum momento da vida, vai ter H. pylori no estômago, isso não significa que todos vão desenvolver câncer. “Esta bactéria está associada ao câncer de estômago, mas não é toda a cepa, ou todo o tipo. Existem algumas específicas, normalmente mais frequentes na parte oriental do planeta, que estão associadas ao maior risco”, explica Ribeiro.

A H. pylori pode ser assintomática e costuma chegar ao estômago por meio de alimentos contaminados e sobrevive no órgão, mesmo sendo um local de alta acidez.

Câncer de estômago não apresenta sintomas

O câncer de estômago pode ser assintomático, principalmente nas lesões precoces, na fase inicial, quando o tratamento pode oferecer maior chance de cura.

Para se chegar a um diagnóstico nessa fase inicial, é importante que, a partir dos 40 anos, as pessoas comecem a fazer um programa de rastreamento. A forma como isso é feito varia de país para país. No Brasil, se faz com endoscopia. “Não precisa ser anual, pode ser um a cada dois anos, mas a primeira endoscopia deve ser feita entre 40 e 45 anos”, alerta Ribeiro.

Quando se fala em tratamento para curar o câncer de estômago, o único capaz de fazer isso é a cirurgia. “Mesmo em lesões extremamente precoces, tem de ressecar a lesão de alguma forma”, explica Ribeiro.

De maneira geral, a gastrectomia é a cirurgia indicada, com algumas raríssimas exceções, na qual é possível fazer a retirada por meio de uma endoscopia. A gastrectomia pode ser parcial – para a retirada de uma parte do estômago – ou total, quando todo o estômago é retirado e o paciente passa a viver com o esôfago ligado diretamente ao intestino.

Ribeiro explica que é possível levar uma vida normal, mesmo sem o estômago. Nos primeiros meses, é esperado que o paciente perca uma porcentagem do peso, entre 10 e 15%. "Mas o resto, é vida muito semelhante ao normal. Só é preciso acompanhar algumas deficiências de vitamina, o que se consegue repor normalmente de forma oral”.

 

R7

Foto: Reprodução/Instagram