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Cena 1: de repente, seu Natal vai ser sinônimo de restrições. Você não vai poder comer nem um pedacinho de panetone. No quesito carnes, no máximo uma fatia de peito de peru. Álcool? Nem uma gota. O roteiro pode variar um pouco, mas não deixa dúvidas: sim, essa é sua primeira ceia às voltas com uma doença crônica e tudo à sua volta remete para as limitações que agora pautam sua vida. Vontade de chutar o balde no fim do ano? Não faça isso. Aprecie a festa com uma outra perspectiva: você tem a possibilidade de ter papel ativo no tratamento e garantir sua independência e autonomia. Tampouco esconda a situação dos que são mais próximos – pelo contrário, peça sua ajuda para enfrentar esse “rito de passagem”, e vai descobrir que muitos enfrentam problemas semelhantes.


Cena 2: sua casa costumava ficar cheia para celebrar a data, mas os filhos se casaram e agora é sua nora a dona do evento. Sensação de perda irreparável? Puxe pela memória e não omita os detalhes: ser a anfitriã dava um trabalho danado. Não só para preparar todos os pratos e entreter os convidados, mas também para limpar a bagunça e deixar tudo arrumado para o almoço do “enterro dos ossos”, no dia 25. Pense em como pode ser bem melhor não ter que se preocupar com nada e apenas se divertir, tendo tempo para conversar e brincar com os netos.

Cena 3: está cada vez mais difícil ter paciência para lidar com irmãos e primos que envelheceram mal e só sabem falar de doenças e reclamar da vida. Pensando bem, você bem que gostaria de nem sair de casa: poderia se enfiar na cama cedo e pular o tender, Papai Noel e os presentes. Que tal reconectar vocês com lembranças da infância? Leve seus álbuns de fotos e os convide a fazer uma pequena jornada ao passado falando sobre travessuras, namoros e transgressões. Até os jovens vão se interessar.

Envelhecer significa colecionar perdas: da própria juventude, do sobrenome corporativo, de pessoas queridas que se afastaram ou se foram. Somos atingidos pelos golpes, alguns de extrema dureza, mas a experiência é uma grande aliada para seguir em frente. Isso se chama resiliência. Envolve cultivar um otimismo maduro que não significa negar os problemas, e sim confiar na sua superação. Com frequência ela é posta à prova nessa época do ano, porque nada como um ambiente ostensivamente festivo para disparar o gatilho da nostalgia e da tristeza. No entanto, lembre-se: quantas vezes você teve que dar a volta por cima e viu que era capaz de buscar energia para se reinventar, para vencer os obstáculos? Por isso, dê uma chance a suas emoções positivas e não fique de mal com o Natal antecipadamente.

 

G1

 

Pesquisa feita no Instituto Butantan demonstrou que uma substância encontrada em plantas e frutas tem efeito protetor contra o veneno da cobra jararaca.

A pesquisa, que foi realizada em 72 camundongos, mostrou que a rutina, uma molécula comum em plantas e alimentos, foi capaz de protegê-los de problemas de sangramento e de inflamação decorrentes do veneno da serpente.

O trabalho é de Marcelo Larami Santoro, Ana Teresa Azevedo Sachetto e Jaqueline Gomes Rosa, produzido pelo Laboratório de Fisiopatologia do Butantan, em São Paulo.


O trabalho é de Marcelo Larami Santoro, Ana Teresa Azevedo Sachetto e Jaqueline Gomes Rosa, produzido pelo Laboratório de Fisiopatologia do Butantan, em São Paulo.


A rutina é um flavonoide que serve de pigmento a diversos vegetais e frutas, tais como cerejas, framboesas e maçãs, dando a eles cores vibrantes, com alto poder antioxidante e anti-inflamatório.

O efeito observado na pesquisa poderá ajudar no tratamento das picadas de serpentes, principalmente nos considerados secundários, tal como a formação de coágulos sanguíneos. "O envenenamento por picadas de jararaca causa problemas de coagulação, que resultam do aumento da atividade do fator tissular.

A atividade do fator tissular é controlada pela enzima PDI e sabemos que a rutina tem o poder de inibir a PDI. Pensamos que seria possível usar a rutina para evitar a expressão do fator tissular nos casos de envenenamento, reduzindo assim complicações secundárias como a coagulação sanguínea", explicou Santoro.


O veneno da jararaca responde por cerca de 70% dos acidentes com serpentes peçonhentas no estado paulista. "No envenenamento, aumenta a atividade do fator tissular. No grupo de animais nos quais injetou-se veneno e rutina, verificamos que a rutina reduziu o distúrbio da coagulação, protegendo assim o organismo dos camundongos das ações de coagulação do envenenamento”, disse Santoro.

"No entanto, não sabemos qual foi o alvo da rutina ou de que forma ela agiu no organismo dos animais para controlar o fator tissular”, ressaltou.
De acordo com Santoro, novos estudos serão necessários para compreender melhor a atividade da rutina. “A pesquisa sugere que a rutina tem um grande potencial como uma droga auxiliar em conjunto com a terapia antiveneno para tratar picada de cobra, particularmente em países onde a disponibilidade de antiveneno é escassa”, disse.

 

Agência Brasil

cansaçoO clínico-geral Américo Cuvello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que, conforme o ano vai terminando, as pessoas começam a se queixar de um cansaço desproporcional à atividade física realizada, além de irritabilidade com problemas simples, indisposição e descontentamento generalizado. Segundo ele, todos esses sintomas fazem parte da síndrome da fadiga de fim de ano.

 
O médico explica que a síndrome da fadiga de fim de ano consiste na perda do equilíbrio entre o que é possível executar e o excesso de atividades. “Ou seja, tudo em excesso passa a ser prejudicial. E tentar não seguir esta lei milenar acarreta em ônus à saúde”, afirma.


Segundo Cuvello, esse conjunto de sintomas resulta do excesso de trabalho associado ao hábito de deixar tudo para última hora. “O exame médico, a revisão do carro, a renegociação da dívida, tudo tem que ser resolvido antes do final do ano. Além desta sobrecarga, há inúmeras confraternizações e compra de presentes o que torna dezembro o mês mais estressante do ano”, afirma.


As férias parecem ser a solução para combater essa fadiga, porém, o clínico-geral ressalta que programar as férias também pode ser desgastante para algumas pessoas, assim como realizar excesso de atividades durante esse período. “Resulta em sensação de cansaço mesmo estando em férias”. Segundo ele, a fadiga pode ser preocupante se, mesmo com o repouso, ela não é solucionada. Neste caso, pode estar associada a doenças.


O clínico-geral afirma que a fadiga é a consequência física de que o equilíbrio do corpo foi rompido. Para reduzir o impacto dessa alteração, nada melhor que uma boa noite de sono. “Uma boa noite de sono de oito horas é capaz de restabelecer as energias”, afirma.


Fadiga logo no início do dia após uma noite de sono pode ser indício de hipotireoidismo, que é a redução da função da glândula tireoide. Outras patologias que podem causar fadiga são depressão e apneia do sono. Já a anemia provoca cansaço, segundo o médico.


Deve-se evitar a automedicação, mesmo a ingestão de vitaminas, pois isso pode ser prejudicial à saúde, segundo Cuvello. Ele explica que o excesso de vitamina C, por exemplo, pode levar ao acúmulo de uma substância no organismo chamada oxalato, que é eliminada pelos rins, aumentando a possibilidade de pedra nos rins.


Existem substâncias que são estimulantes do cérebro e reduzem a sensação de fadiga como o extrato de guaraná, chá de alho e aspartato de arginina. No entanto, seu uso pode mascarar sintomas e resultar em outras complicações clínicas, de acordo com o médico. Pessoas com problemas no coração podem desenvolver arritmias após o uso desses estimulantes.

 
Foto: Pixabay

proteseConforme antecipado nesta quinta-feira, dia 20, pela Coluna do Estadão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir de forma cautelar a importação, comercialização e implantação de quatro modelos de próteses mamárias da empresa Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda.


A suspensão consta da Resolução-RE nº 3.340, publicada na edição desta sexta-feira, 21, do Diário Oficial da União (DOU).


A decisão foi tomada após a agência sanitária da França, com a qual a brasileira possui acordos de cooperação, determinar a suspensão de comercialização do produto. Agora, a Anvisa irá requerer os estudos e dossiês franceses para desenvolver aqui estudos que permitam entender os riscos para a saúde do uso dessas próteses.

 

Agência Estado

Foto: reprodução