• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

A pele é o espelho da saúde. Manchas, acne, rugas podem indicar como andam órgãos importantes, como o pulmão. Através da pele também é possível saber a chance de ter diabetes – algumas manchas indicam resistência à insulina. As dermatologistas Marcia Purceli e Karine Simone Polônio explicam.

Diabetes

acne

A diabetes se manifesta de três formas diferentes na pele:

Acantose: é um sintoma da resistência periférica à insulina. Quando pele do pescoço, axila e virilha fica grossa e escura.

Micose: imunidade do diabético é mais baixa e o aparecimento da micose é mais fácil e recorrente. O diabético pode ter micose pelo corpo todo.

Perda da sensibilidade: quando não é controlada, pode afetar os nervos e causar a neuropatia, perda de sensibilidade nos pés.

“Metade das pessoas que tem diabetes não sabe que tem a doença. Grande parte dessas pessoas pode manifestar alterações de pele. Normalmente, o sistema imunológico não vai ter uma resposta adequada para combater fungos e bactérias e aí surge um conjunto de doenças que pode se manifestar de forma aguda”, explica o endocrinologista Rogério Silicane Ribeiro.

Herpes e herpes zoster

Estima-se que 97% da população já teve contato com vírus do herpes. Os gatilhos são diversos: bebida alcoólica, ciclo menstrual, exposição solar, privação de sono. Costuma aparecer na boca ou na região genital.

Quando a imunidade cai, o herpes zoster pode aparecer. As manifestações são: vermelhidão, bolinhas de água na pele com uma dor latejante, que queima. É preciso procurar tratamento logo.

Tabagismo

O rosto típico do fumante é com rugas mais profundas e precoces, flacidez da pele e a cor que é acinzentada e amarelada. Quanto mais comprometida está a pele, mais obstruções aparecem no pulmão.

Alteração hormonal

A desregulação do hormônio da tireoide deixa a pele seca, unha fraca e provoca queda de cabelo. A boa notícia é que se o hormônio está controlado, o metabolismo volta ao normal e os sintomas também.

Na menopausa, é comum a reposição de testosterona. Uma das consequências é o aumento da produção de sebo, que resulta no aumento da acne.

 

G1

Foto: Augusto Carlos/TV Globo

As crianças de 1 ano são as que têm a menor cobertura vacinal contra a poliomielite e o sarampo no Brasil: 85,45% delas estão imunizadas, sendo que a meta é atingir 95% até a sexta-feira (14). O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (11) que 800 mil crianças ainda não foram vacinadas contra as duas doenças, totalizando 93% de coberuta média na faixa de 1 a 5 anos (público-alvo para a vacinação).

A faixa etária de 3 e 4 anos está com uma taxa acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. Foram aplicadas 20,8 milhões de doses – 10,4 milhões de vacinas para cada doença. Doze estados imunizaram 95% das crianças: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Ceará, Goiás, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia e Amapá.

A campanha de vacinação deste ano terminaria no dia 31 de agosto, mas foi prorrogada até esta sexta-feira para garantir maior cobertura das duas vacinas nos estados. As doses são distribuídas pelo SUS de graça nos postos de saúde.

Os objetivos da campanha:

Vacinar quem nunca tomou a vacina;

Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as vacinas;

Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).

Esse tipo de campanha que inclui o reforço da dose, informa o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.

Quem deve ser vacinado?

Contra a poliomielite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa "gotinha".

Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.

Não devem ser vacinadas: crianças de 1 até 5 anos que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Casos de sarampo

O Brasil tem 1.579 casos confirmados de sarampo em 2018. Já em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estavam abaixo da meta preconizada para o controle da doença e um caso foi registrado na Venezuela em junho. Não há, contudo, casos de paralisia infantil no Brasil desde 1994.

 

G1

Se realizou no período de quarta a sábado dessa ultima semana (5 a 8 de Setembro) no Centro de Convenções e Exposições Ruth Cardoso, em Maceio-AL, o  62º Congresso Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

O evento da área da saúde reuniu especialistas de todo o Brasil e dos Estados Unidos, Canadá e Portugal.

erider

Participaram do evento as médicas Dra. Eridê Meneses, Dra Márcia Leticia e Dra Virginia Lúcia Bezerra que são profissionais que integram o Hospital de Olhos Bucar, em Floriano-PI.

De acordo com Dra. Eride Meneses, que atende semanalmente no município florianense, um ponto bastante enfatizado foi o uso abusivo de smartphones, tablets e notebooks por crianças.

“O uso abusivo dessas tecnologias podem levar a geração atual a desenvolver miopia precocemente e em graus muito maiores que as gerações anteriores. A recomendação é que os pais restrinjam o tempo de uso dos aparelho tecnológicos e estimulem atividades ao ar livre, de preferencia em locais abertos como parques, por exemplo", afirmou Dra. Eride Sousa Meneses.

O congresso teve como objetivo discutir os mais recentes tratamentos e o desenvolvimento de novas tecnologias e medicamentos para a oftalmologia, além de aprimorarem as técnicas já existentes.

 

 ASCOM Hospital de Olhos Bucar

Há uma necessidade urgente de se enfrentar o problema do declínio da fertilidade masculina e de se discutir a prática cada vez mais comum de submeter as mulheres a tratamentos caros e invasivos de fertilização in vitro para tentar contornar a eventual falta de espermatozoides do homem, diz uma importante especialista em fertilidade. A questão, porém, nem sempre é fácil de encarar, dentro e fora de casa.

Para o homem, descobrir que é infértil pode ser uma experiência arrasadora e solitária.

No Reino Unido, onde hoje a infertilidade masculina é a razão mais comum para os casais buscarem fertilização in vitro, o britânico Craig Franklin soube bem o significado disso ao ser informado, sem rodeios, de que não tinha esperma.

Receber a notícia, lembra ele, significou se sentir sozinho e fragilizado, com a masculinidade abalada.

"O médico basicamente disse: 'Você não está produzindo espermatozóides e não poderá ter filhos", conta ele, aos 39 anos.

"Não houve apoio algum."
Os efeitos do diagnóstico o atingiram com força e quase o levaram a romper o relacionamento com sua parceira Katie. "Fiquei revoltado por um bom tempo, irresponsável com o dinheiro", disse ele ao programa Victoria Derbyshire da BBC.

"Meu desempenho no trabalho piorou tanto que perdi o emprego no final do ano passado", acrescenta.

Katie, que testemunhou o drama do companheiro, diz que vê-lo naquela situação foi "de partir o coração". "Eu vi um homem ser, basicamente, destruído. Ele não se sentia como um homem, e isso é muito injusto."

 

Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, divulgados pela Sociedade Brasileira de Urologia, apontam que um casal é considerado infértil se, após um ano de tentativas sem o uso de nenhum método anticoncepcional, não consegue engravidar.

"Estima-se que o problema atinja aproximadamente 80 milhões de pessoas ao redor do mundo e que em cerca de 30% dos casos a infertilidade seja causada apenas por fatores masculinos, enquanto que em 20% as causas são combinadas (ou seja, seja causada por fatores masculino e feminino).

A professora Sheena Lewis, presidente da Sociedade Britânica de Andrologia - que visa melhorar os cuidados de saúde reprodutiva dos homens - e uma das maiores especialistas em fertilidade no Reino Unido, diz que a falta de foco na infertilidade masculina dentro do sistema de saúde é um problema "urgente".

"Os homens não estão sendo tratados adequadamente, não são diagnosticados e não estão recebendo os devidos cuidados", diz ela.

A qualidade do esperma masculino no mundo ocidental está em declínio, mas pouco se sabe sobre como melhorá-la - e, no Reino Unido, há poucos tratamentos disponíveis no serviço público de saúde, o NHS.

Isso tem levado a uma situação "absurda", diz a professora, em que as mulheres rotineiramente precisam passar por fertilização in vitro - mesmo que não haja nada de errado com sua própria fertilidade.

"A mulher atua, na verdade, como a terapia para o problema (da deficiência de esperma) do homem ", diz ela.

"Estamos oferecendo um procedimento invasivo a uma pessoa que não precisa dele, com o objetivo de tratar outra pessoa. Isso não acontece em nenhum outro ramo da medicina."

Lewis acrescenta que a questão também representa uma "enorme despesa para o sistema de saúde", em um momento em que a fertilização in vitro está sendo limitada em muitas partes do país.

Danos no DNA
Um casal que falou ao programa Victoria Derbyshire em condição de anonimato poderia nunca ter tido o filho se não tivesse explorado outras opções no âmbito da rede privada de saúde.

No NHS, eles receberam uma rodada de fertilização in vitro - apesar de a parceira ter boa fertilidade -, mas a técnica falhou devido à deficiência de esperma do homem.

"Foi uma experiência muito desagradável. Injetar-se com agulhas que não funcionam na primeira tentativa não é fácil, não é divertido", explica ela.

Depois disso, o homem procurou a ajuda de uma clínica particular e fez uma cirurgia - mais barata que a rodada de fertilização in vitro - para tratar varicocele, uma dilatação anormal nas veias do testículo que causa não só dor e inchaço, mas também pode reduzir a quantidade e também a qualidade de espermatozoides.

A doença afeta até 40% dos homens com problemas de fertilidade. Nesse caso específico, depois do tratamento, a mulher engravidou naturalmente.

Para Stephen Harbottle, especialista em pesquisas clínicas que ajudou a desenvolver as diretrizes de fertilidade para o Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido (NICE, da sigla em inglês), ao passo que o tratamento da varicocele não funciona para todos os homens, o NHS deve garantir que outras opções sejam exploradas antes que a fertilização in vitro seja oferecida a um casal.

Isso inclui soluções simples, como suplementos alimentares ou exames para verificar se há danos no DNA do esperma.

A razão pela qual isso não acontece atualmente, diz ele, é que "os médicos não têm outras opções disponíveis além de encaminhar os pacientes para fertilização in vitro".

"Os homens, de certa forma, estão apenas sendo conduzidos pelo sistema", acrescenta.
Alguns homens com problemas de fertilidade também afirmam se sentir deixados de lado pelos médicos, que, segundo eles, se concentram nas mulheres.

Mark Harper - da cidade de Ilkeston, no condado de Derbyshire, na Inglaterra - teve dois filhos concebidos através do esperma de um doador.

Mas quando os médicos descobriram inicialmente que ele não tem esperma, foi sua esposa, em vez dele, quem foi chamada para receber a notícia.

"Se o assunto são os problemas de infertilidade de um homem, era com ele que você deveria estar falando a respeito", diz ele.

O Royal College of GPs, a associação profissional de médicos da família no Reino Unido e no exterior, disse em um comunicado que seus membros eram "altamente treinados para ter conversas sensíveis e sem julgamentos com todos os pacientes, inclusive a respeito de problemas com a fertilidade e as melhores opções para seguir em frente".

Relógio biológico masculino
A professora Sheena Lewis diz que a falta de atenção à fertilidade masculina também significa que os homens não são educados a respeito de sua saúde reprodutiva e podem, de forma equivocada, tomá-la como garantida.

"Os homens têm um relógio biológico. E, conforme o tempo passa, por causa de seu estilo de vida, há cada vez mais chances de ocorrerem mutações em seus espermatozoides.

"Homens com mais de 45 anos são mais propensos a ter filhos que terão câncer na infância ou com distúrbios psiquiátricos, como transtorno bipolar ou autismo", diz ela, acrescentando que acredita que esse também seja provavelmente o caso de homens mais jovens com má qualidade de espermatozoides.
Katie e Craig dizem que os médicos presumiram que eles não conseguiram ter filhos por causa de Katie - e ela, inclusive, foi testada antes que qualquer questão quanto à fertilidade de Craig fosse considerada.

Com a fertilização in vitro negada pelo NHS, o casal está agora em busca de esperma de doador na rede privada.

Reflexo do estigma em torno da infertilidade masculina, esta é a primeira vez que Craig fala abertamente sobre o assunto - até agora, nem mesmo seus amigos sabiam.

"Isso não é algo um tema de discussão muito viril", diz ele. "É algo que é encoberto... não é comentado."

O casal diz que levou um ano e meio para aceitar a impossibilidade de ter filhos sem o esperma de um doador - o que foi agravado pelo fato de nunca terem recebido a oferta de apoio emocional.

Mas agora eles estão superando isso.

"Estamos mais fortes do que nunca", diz Katie.

"Mas outros casais podem não ser tão fortes como nós. Eles podem não ser capazes de lidar com isso e eu posso entender por que - é muito difícil para o homem conseguir aceitar que não é capaz de dar um filho a sua esposa."

 

G1