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O momento do parto deve ser especial para toda mulher. Ela precisa de cuidados e atenção. Entretanto, em muitos casos, o que ocorre é justamente o contrário. A grávida acaba sendo vítima de violência obstétrica.

A obstetra Cláudia Manhães explica que a agressão pode ocorrer de várias formas. “Você pode agredir a paciente tanto física quanto oralmente. São aquelas agressões verbais. A paciente está em trabalho de parto e você diz tipo ‘na hora de fazer você não gritou’ ou ‘na hora de fazer você não chamou pela sua mãe’, ‘para de gritar’. Isso é uma forma de violência”.


Outra questão tem a ver com a posição em que a mulher fica durante o parto. “As mulheres sempre pariram semi-sentadas. Sentada a gravidade vai ajudar muito. Quando as pacientes não querem a cadeira de parto ou a banqueta de parto é querendo leito é diferente, ela pode se movimentar”, explica a obstetra.


Em 2018, o Ministério da Saúde publicou algumas diretrizes para tornar o parto mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. Orientações que a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a Febrasgo, faz questão de reforçar. Algumas delas:

São proibidas as manobras de compressão do abdômen


O direito de ter mobilidade durante o parto


Dependendo da estrutura da maternidade, a mulher pode escolher a posição apropriada para o parto


Receber atendimentos como massagens e banhos de água morna, não necessariamente tomar alguma medicação


Quem já passou pela violência obstétrica relembra o sofrimento na hora do parto. “Ninguém perguntou e ele foi colocando anestesia local. Eu perguntei o que era aquilo e ele disse que era para fazer um corte. Eu sabia do que se tratava, mas naquele momento não ia dizer que não queria, porque ele estava com a tesoura perto de mim”, relata a funcionária pública Daniele Rodrigues.

Se a mulher perceber que houve algum tipo de violência, deve denunciar na unidade de saúde ou procurar a justiça. “Tem uma frase que gostamos muito: se durante o trabalho de parto, a mulher não se parece com uma deusa, é porque ela não está sendo tratada como deveria. Porque o parto é isso, é a mulher como protagonista, como deusa daquele momento, dona do seu corpo”, finaliza a funcionária pública Daniele Rodrigues.

 

G1

endometrioseUma cólica incapacitante. Muitas mulheres acham normal passar por isso uma vez por mês e demoram a descobrir a endometriose. A gestora financeira Fernanda Hutter, por exemplo, passou 23 anos sofrendo com fortes dores sem saber a causa.

“Do que eu me lembro desde a primeira menstruação é que sempre tive cólicas muito fortes. Aquela cólica que você toma um analgésico e não passa, toma anti-inflamatório e não passa, se entope de remédio e não consegue o alívio da dor”, conta.


Foram anos e anos passando por vários médicos, fazendo um monte de exames e ouvindo uma série de diagnósticos errados. Em meio a tudo isso, tentando engravidar do segundo filho. “Passamos por vários tratamentos, fiz várias fertilizações sem sucesso. É sempre com muita dor, dor intensa, dor lombar, cólica incapacitante para o trabalho”.

Até que ela finalmente descobriu que tinha endometriose. “A cirurgia foi bem extensa, mais de 10h. Tiraram 25 centímetros de intestino, limparam a bexiga, tiraram uma trompa. Também tirei o apêndice”.

Para alertar outras mulheres, Fernanda enviou sua história para o Bem Estar. “Tenho endometriose profunda desde 2013 e fiz a cirurgia. Três meses depois, consegui engravidar normalmente. Pena que a endometriose voltou, mesmo com o DIU Mirena ainda sinto dores. Só quem tem para saber o que é a doença”.

“Fica o alerta: se você tem cólica forte, persista e faça todos os exames”
Endometriose
Alguns sintomas indicam que a mulher pode ter endometriose. São eles: cólica menstrual forte, dor na relação sexual, dor entre as menstruações, infertilidade, dor ao defecar ou ao urinar, sangramento na urina ou nas fezes. Caso você tenha estes sintomas, o primeiro passo é consultar um médico ginecologista.

A endometriose aparece em mulheres que estão no período reprodutivo e pode surgir logo após as primeiras menstruações, mas os sintomas mais fortes aparecem, geralmente, entre 25 anos e 35 anos. A doença não tem cura definitiva, mas os tratamentos podem permitir uma melhor qualidade de vida. Exercícios físicos e alimentação saudável ajudam no tratamento também. "Exercício melhora o sistema de defesa e produz endorfina. Para a endometriose, o exercício físico é fundamental", explica o médico ginecologista Maurício Abrão.

 

G1

Foto: divulgação

 

 

O abacaxi e o mamão ajudam a digerir proteínas


Comer bem é o primeiro passo para uma vida mais saudável. Os alimentos antioxidantes melhoram o funcionamento do organismo, além de prevenir o envelhecimento precoce.

Ao adotar os alimentos antioxidantes em nossa dieta, podemos melhorar a qualidade de vida. Frutas, legumes, ervas e temperos trazem muitos benefícios ao nosso organismo.

Já pensou sobre isso? Por combaterem os radicais livres, eles protegem as células de doenças, melhoram a textura da pele e evitam o acúmulo de toxinas no corpo!

Azeite de oliva, aveia, linhaça, abacaxi, pepino, suco de uva integral, são só alguns dos exemplos. E o melhor: o sabor da comida fica ainda mais gostoso! Só existem vantagens! Alie uma boa alimentação com exercícios físicos e sono de qualidade, e seja feliz!

 

Jetss

acneAcne não é doença de adolescente. Muitas mulheres adultas têm o problema e ele é crônico, sem cura! Um estudo realizado pelo dermatologista Marco Rocha, da Universidade Federal de São Paulo, apontou que fatores genéticos contribuem para o surgimento da acne em mulheres acima de 25 anos – são mais de 16 milhões só no Brasil!

O estudo analisou a pele de mulheres com e sem acne e descobriu que no primeiro grupo há receptores celulares que se ligam à bactéria da acne e fazem com que o problema seja muito mais frequente. Não tem jeito, predisposição genética contribui muito para o problema. Além disso, mudanças ambientais e sociais colaboram para o aumento da acne na fase adulta.

Mas é possível melhorar a situação! Confira as dicas dos especialistas:

1. Durma bem

Sabe a história do sono da beleza? Pois ela é real. A qualidade do seu sono interfere diretamente na saúde da pele. E o estresse também é um agravante da acne na mulher adulta. Por isso, busque formas de se manter mais calma e de dormir melhor.

2. Use cosméticos de qualidade

Qualquer produto que você use, seja para se maquiar, para tirar a maquiagem ou mesmo para se proteger do sol podem piorar a situação se não forem de qualidade. Peça indicações ao médico e avise-o quando for usar um produto novo.

3. Não esprema as espinhas – elas não se espalham, mas pioram!

Esqueça aquela ideia de que espremer espinhas pode espalhar o problema pela face. Isso não acontece porque acne não é uma doença infecciosa, não espalha e nem se transmite de um pro outro. O problema é que toda vez que você manipula a lesão, você a piora e facilita o acesso de outros agentes infecciosos à sua pele.

4. Use maquiagem!

Mais do que permitida, a maquiagem é recomendada pelos dermatologistas – desde que sejam usados produtos de confiança e com aval do seu dermatologista para o seu tipo de pele. E há três fatores que levam a essa recomendação: maquiada, você não manipula o local (por medo mesmo de estragar a maquiagem); sua autoestima aumenta; e ela te protege do sol.

5. Tire a maquiagem!

Jamais durma com maquiagem ou passe tempo demais com ela. A pele precisa de um respiro. Mas na hora de removê-la, atenção: não esfregue o rosto. Use apenas os produtos recomendados pelo seu dermatologista e lave o rosto com água.

E não se apegue a muitas etapas de remoção. Se feitas com o produto adequado, poucas e eficientes etapas dão conta do processo e preservam a pele.

6. Cuide da alimentação

A alimentação tem influência no surgimento da acne, mas nada de demonizar apenas um alimento, como o chocolate. Estudos mostram que alimentos ricos em laticínios ou com alto índice glicêmico podem piorar a acne, mas isso não significa que você deve cortá-los do cardápio.

A dica, que vale para a saúde de todo o corpo, é uma dieta à base de alimentos integrais e orgânicos, legumes, frutas, verduras e grãos.

Outra dica de ouro é beber bastante água. E nada de suplementos alimentares. Os especialistas chegaram à conclusão que eles pioram o problema!

7. Acne não se combate mais com antibióticos

Há algum tempo os médicos acreditavam que o uso contínuo de antibióticos resolveria o problema. Eles controlam, já que a acne é causada por bactérias, mas não curam! Quando o tratamento acaba, a acne volta.

Mas há outros medicamentos de uso tópico e oral bem eficientes que seu dermatologista poderá prescrever.

8. Mantenha o tratamento

Se você tem acne, tenha um dermatologista que te acompanhe com regularidade. Ele é quem vai decidir o melhor tratamento e indicar as melhores soluções. E lembre-se que o problema é crônico, então tenha paciência e siga as recomendações direitinho.

 

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Foto: GettyImages/Solar22