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jogoOs jogos eletrônicos são uma febre entre crianças e adolescentes. Além de divertir, eles podem estimular a agilidade e até aprender outro idioma. Mas sem os cuidados necessários, o uso pode virar um problema e gerar dependência. Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta sexta-feira (21) recebeu o psicólogo Cristiano Nabuco e a pediatra e consultora do programa, Ana Escobar.

A dependência tecnológica normalmente vem acompanhada de outros aspectos psicológicos, como baixa autoestima, depressão, fobia social, e quase sempre acarreta em sedentarismo e reclusão emocional. O crescimento acelerado do acesso à Internet possibilitou que mais pessoas corressem esse risco.

Mas como saber se alguém da família está dependente? Existem alguns critérios, segundo o Ambulatório Integrado do Controle dos Impulsos / Pro-Amit. Apresentar cinco dos oito sinais abaixo já pode ser considerado critério de dependência:

Preocupação excessiva com a internet;

Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação;

Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet;

Apresentar Irritabilidade e/ou depressão;

Quando o uso da internet é restringido, apresenta labilidade emocional (internet como forma de regulação emocional);

Permanecer mais conectado (on-line) do que o programado;

Ter o trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo;

Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas.Como escolher o brinquedo apropriado para o seu filho?

A Academia Americana de Pediatria publicou um artigo que ressalta a soberania dos brinquedos tradicionais em relação aos eletrônicos, quando se trata de estimular o cérebro. Saber escolher o brinquedo ideal para crianças, principalmente até os cinco anos de idade, é muito importante para a garantia do desenvolvimento cerebral delas.

Para garantir o desenvolvimento, o brinquedo tem que estar relacionado à possibilidade de desenvolver habilidade em todos setores: cognitivo, interações sociais, emocionais, físicas e de linguagem. O brinquedo eletrônico, em geral, não possui a capacidade de atingir todos esses domínios.

Já o brinquedo tradicional, como a boneca, casinha, desenhar, pintar, estimulam muito mais o desenvolvimento cognitivo, a visão espacial, a a imaginação e a criatividade. A exposição excessiva aos eletrônicos aumenta o risco de comportamentos agressivos e também de obesidade.

Uma criança que joga tênis no videogame pode se divertir e gastar um pouco de energia, mas no jogo real, a criança tem uma visão da bolinha a uma distância mais longa do que a da tela do computador, ou seja, tem uma experiência muito mais completa, o que para o cérebro é muito melhor.

Nos dias de hoje é difícil negar o acesso ao celular ou ao tablet para crianças de 1 ou 2 anos, mas segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças nesta idade, jamais devem usar qualquer eletrônico.

Outra recomendação importante dos especialistas é a de não deixar o filho jogando videogame sozinho no quarto, sem supervisão, pois diversos jogos podem não ser indicados para determinada faixa etária.

 

G1

Foto: TV Globo/Reprodução

sensaçãoA sensação térmica na cidade de Antonina, no litoral paranaense, chegou a 81°C na última terça-feira (18), segundo o Simpear (Sistema Meteorológico do Paraná), mas na ocasião, a temperatura era de 40,2°C. Mas por que isso acontece?


Segundo o cardiologista Fernando Costa, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, existe uma diferença entre a temperatura ambiente e a do corpo. Características físicas, localização e tipo de roupa são fatores que influenciam na sensação térmica.

“Um tecido que não dissipa o calor, como o náilon, faz a temperatura do organismo aumentar e o que você transpira para diminuir o calor fica retido na roupa, então vira uma sauna dentro do corpo”, exemplifica.

Características físicas também devem ser levadas em conta. Pessoas obesas são mais resistentes aos efeitos do calor, pois a gordura é fria e atua como isolante térmico. Em pessoas magras ou idosas, a desidratação acontece mais facilmente, pois a massa muscular é menor, e o músculo é o ‘grande retentor de líquido do organismo’, define Costa.

Outro fator que exerce influência na sensação térmica é onde o indivíduo está. Lugares fechados e com ausência de circulação do ar aumentam o calor. "Se você trabalha de paletó, em um local que não tem vento e bate sol, num dia com temperatura de 34 °C, a sensação pode ser de 70 °C", compara o médico.

Por sua vez, o cardiologista Rafael Lioret afirma que a temperatura média do corpo humano é 36°C, quando ela aumenta, a transpiração é uma maneira de regular a temperatura do corpo. Mas, suar muito pode deixar as pessoas desidratadas.
O médico acrescenta que temperaturas acima dos 41°C podem danificar o cérebro e, em última instância, causar ataques convulsivos. "A crise convulsiva seria algo extremo. O principal dano é a desidratação por causa do suor", ressalta.

Além disso, o hipotálamo, uma região do cérebro, faz com que os vasos sanguíneos, principalmente os periféricos, se dilatem para aumentar a área de perda de calor. O sangue também fica mais viscoso e a circulação do oxigênio pelo corpo diminui, o que faz a pressão cair.

Diante dessas mudanças, os principais sintomas são mal-estar, fraqueza, sonolência, inchaço nas pernas, sensação de náusea e vômito. A urina também fica mais concentrada, pois o rim trabalha para diminuir a eliminação de água.


Para evitar complicações, a dica é ingerir bastante líquido, de preferência água e sucos naturais sem açúcar. E se você pensa em tomar uma cerveja, cuidado: bebida alcoólica inibe a ação do hormônio antidiurético. “Então, o álcool estimula que a gente continue urinando e ajuda a desidratar mais”, resume Lloret.

Ficar em lugares arejado e evitar exposição ao sol em horários de maior radiação – normalmente das 11h às 17h – também ajuda, assim como usar guarda-chuva ao sair. Diminuir atividades físicas é aconselhável. “Às vezes, a pessoa quer correr na hora do almoço e acaba se prejudicando”, alerta o médico. Ele chama a atenção para a necessidade de usar protetor solar em qualquer situação a fim de prevenir lesões, queimaduras e câncer de pele.

 

R7

A ansiedade e a depressão provocam os mesmos efeitos para a saúde que a obesidade e o tabagismo, afirma uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em São Francisco.

O estudo, publicado na terça-feira (18) na revista acadêmica Health Psycology, da Associação Americana de Psicologia, acompanhou quase 15.500 idosos, com a média de 68 anos de idade, durante quatro anos. O grupo era composto por 2.200 ansiosos e depressivos, 4.700 obesos e 2.100 fumantes.

A análise permitiu aos autores a percepção de que pessoas com altos níveis de depressão e ansiedade apresentavam 65% mais chances de ter doenças cardiovasculares, 64% de terem um AVC (acidente vascular cerebral), 50% de hipertensão e 87% de ter artrite, quando comparados às pessoas sem ansiedade ou depressão.


De acordo com relato de Aoife O'Donovan, autor sênior do estudo, ao site da universidade, a elevação de risco entre ansiosos e depressivos para desenvolvimento desses problemas pode ser equiparada às chances das mesmas doenças por obesidade e tabagismo. Porém, a ansiedade e a depressão apresentariam um risco maior para o desenvolvimento de artrite.

Os autores descobriram, também, que dores de cabeça, dores de estômago, falta de ar e dores nas costas, seriam elevadas quando associadas à depressão e ansiedade.

 

R7

beberMulheres na TPM (tensão pré-menstrual) e quando estão menstruadas tendem a beber mais, de acordo com um estudo liderado pela Universidade de Dallhousie, no Canadá.

O motivo são as oscilações hormonais e a diminuição da liberação da serotonina, neurotransmissor responsável pela regulação do humor, causando sentimentos negativos e ansiedade, segundo a biomédica Erica Siu, especialista em dependência química e coordenadora do CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool).

"Muitas mulheres recorrem ao álcool nesses períodos como uma maneira de amenizar essas sensações", afirma.
Segundo ela, mulheres são mais suscetíveis aos efeitos das bebidas alcoólicas. "Mulheres são mais vulneráveis a bebidas por uma questão biológica. O corpo feminino tem menos água que o masculino, o que deixa o álcool mais concentrado no corpo, e possui menos enzimas que metabolizam as bebidas alcoólicas, quando comparadas aos homens, fazendo com que o álcool permaneça no corpo por mais tempo", explica.


Siu afirma que, para as mulheres, deve-se beber no máximo três doses de bebidas alcoólicas — três latinhas de cerveja ou três taças de vinho ou três shots de bebidas destiladas ou, ainda, uma dose de cada. Ela explica que uma lata de cerveja de 350 ml possui a mesma quantidade de álcool (14g) que uma taça de vinho de 150 ml, equivalendo também à mesma quantidade de álcool que um shot de destilado de 45 ml.
A biomédica ressalta que é importante que a ingestão do álcool não ultrapasse de três doses em um dia e nem de ultrapassar de sete doses por semana.

A especialista afirma, ainda, que o excesso álcool pode oferecer prejuízos para a saúde da mulher, podendo diminuir a ovulação e a fertilidade. Siu explica que, segundo estudos preliminares, isso ocorre porque o álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central, alterando diversos sistemas corporais, inclusive o da ovulação.


Outros estudos prévios, segundo ela, indicam que o consumo alcoólico excessivo expõe, também, a mulher ao risco de desenvolver câncer de mama, principalmente em quem já tem a predisposição para a doença. "Um dos componentes da degradação do álcool, o alcetadeído, é cancerígeno, levando à mutação de algumas células e desencadeando o desenvolvimento de um câncer. Essa substância também aumenta os riscos para câncer de boca e de orofaringe", afirma.

A especialista recomenda que, para evitar o consumo excessivo do álcool, principalmente durante o período menstrual, a mulher deve fazer atividades físicas prazerosas, aumentando os níveis de serotonina e diminuindo os sintomas ansiosos e depressivos.

 

R7

Foto: Freepik