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pulmaoA tuberculose é uma doença infecciosa que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é altamente contagiosa e é causada pelo bacilo de Koch. O médico infectologista Jean Carlo Gorinchteyn falou sobre os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos no Bem Estar.

A principal forma de transmissão da tuberculose é através da tosse. “Quando a pessoa tosse, o bacilo fica em suspensão no ambiente. Imagine estar no transporte público, em um ambiente fechado, com alguém que está com a doença. O ambiente fechado é um facilitador de transmissão”, explica o infectologista.

A tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como talheres e copos, entre outros.
E por quanto tempo o bacilo fica vivo no ambiente? De acordo com Gorinchteyn, isso é muito variável. “Vai depender se o ambiente é arejado ou não. Em ambientes mais abafados, a chance de o bacilo se manter vivo aumenta. Por isso, uma das orientações é sempre deixar os ambientes arejados e ventilados para evitar a contaminação.”

Sintomas
É preciso atenção ao tempo da tosse. Ela é o principal sintoma da tuberculose, seja seca ou com catarro. Se a pessoa estiver com uma tosse que já dura três semanas ou mais, é preciso investigar. Outros sintomas são:

Febre vespertina
Sudorese noturna
Emagrecimento
Cansaço e fadiga
Como é feito o diagnóstico
Antes dos exames, é feito o diagnóstico clínico, que avalia se o paciente tem tido tosse por mais de três semanas, febre, emagrecimento, entre outros sintomas.

As outras duas formas são:

Por imagem, com uma radiografia de tórax e pulmão


Por exames bacteriológicos, como a baciloscopia, um teste rápido molecular para tuberculose, ou a cultura para micobactéria


Tratamento da tuberculose


O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses. O infectologista explica que, por ser longo, muitas vezes as pessoas acabam interrompendo o tratamento, o que não é recomendado. "As pessoas se sentem bem a partir do primeiro, segundo mês. Acabou a tosse, febre, a disposição voltou. Daí elas suspendem o tratamento. Ou seja, elas não estão tratadas e ainda continuam contaminando outras pessoas. Isso faz com que a bactéria desenvolva outras resistências."

 

G1

Foto: arte G1

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa hoje (10) em todo o país. O lançamento será em Porto Alegre, com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no Centro de Saúde Modelo do Bairro Santana.

A mobilização vai até 31 de maio. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.

Nesta fase da campanha, de 10 a 18 de abril, o objetivo é imunizar crianças com idade entre 1 e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da vacinação poderá receber a dose.

O público-alvo da campanha é constituído por trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.

Composição

Os grupos são definidos de acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ministério considera também estudos epidemiológicos e o comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe.

Segundo o Ministério da Saúde, em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. Por isso, o ministério recomenda que os grupos selecionados, ainda que já tenham sido imunizados anteriormente, recebam a nova dose este ano.

“O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com cepas 2018, pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com que não seja eficaz para proteção, diz a nota da pasta.

 

 

tosseCom a chegada do outono é difícil não ver uma pessoa que não esteja tossindo. De acordo com o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a aparição do sintoma nessa época do ano é comum, visto que o ar frio pode irritar as vias aéreas e, além disso, há uma grande circulação de vírus no ar, aumentando o número de casos de problemas respiratórios.

Fiss afirma que a tosse é um mecanismo de defesa do corpo, sendo o sintoma mais frequente na procura de atendimento médico. O pneumologista explica que a tosse pode ser também um sintoma de outros tipos de problemas, como a resposta a alguma irritação, sintoma de gripes, resfriados, sinusites, rinites e bronquites ou até mesmo de problemas não relacionados ao sistema respiratório, como é o caso da tosse por refluxo gastroesofágico.


A queda da umidade do ar nos próximos meses também é causadora de tosse, já que a mudança climática favorece o aparecimento de infecções, como gripes e resfriados, e piora a reatividade dos brônquios. Além disso, há a possibilidade de a tosse ser uma resposta à uma irritação, no caso de aspiração de partículas.

O pneumologista afirma que, diferentemente da crença popular, a tosse não é um problema, mas o sintoma de um problema que deve ser tratado. Segundo Fiss, a tosse pode ser classificada de três maneiras: aguda, com duração de até três semanas, sendo ocasionada por infecções, de maneira geral, como gripe; sub-aguda, com duração de três a oito semanas, que pode ser pós-infecciosa, já que, após um resfriado, os brônquios podem levar até oito semanas para desinflamarem; e tosse crônica, com duração superior a oito semanas, podendo ser causada por outras doenças, como asma, bronquite ou refluxo gastroesofágico.


Dessa forma, o pneumologista afirma que não há um tratamento específico para a tosse. "A causa da tosse deve ser investigada para que, a partir daí seja passado o tratamento correto. O pior erro que existe é quando receitam um xarope expectorante que não vai ajudar a tratar o problema e ainda pode piorá-lo", explica.
Com a circulação de viroses nessa época do ano, a tosse em locais públicos pode causar transmissões, mas não seria tão procupante, segundo o médico. Ele afirma que o que mais chama a atenção na tosse em público é o estigma inconsciente por tuberculose, mas não necessariamenteo o sintoma significa uma doença transmissível.

Em qualquer caso, o médico recomenda que seja feita uma investigação para a causada tosse.
O pneumologista afirma que, até que seja feita a investigação correta da causa da tosse, o paciente deve tomar bastante líquido, o que ajuda bastante na expectoração, e não tomar xaropes expectorantes.

 

R7

Foto: Fripik

A alta ingestão de sal e baixa de grãos e de frutas são os principais fatores de risco alimentar para mortes no mundo, segundo uma das maiores pesquisas sobre hábitos alimentares e longevidade realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, com financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.

O estudo foi publicado na revista científica Lancet na última quarta-feira (3).A pesquisa comprova que quem mantém uma alimentação rica em sal, açúcar e gordura trans apresenta maior tendência a morrer precocemente. Mas os pesquisadores afirmam que não haveria necessidade de cortar esses itens, mas sim de apenas acrescentar alimentos saudáveis à dieta para reduzir a mortalidade.

O estudo, que ressalta que a relação entre hábitos alimentares a doenças crônicas tem sido amplamente investigada, analisou dados de alimentação de pessoas com mais de 25 anos de 195 países entre 1990 e 2017, e o consumo de 15 categorias alimentícias.

Segundo os pesquisadores, em 2017, 11 milhões de mortes foram atribuídas a fatores de risco alimentares. Entre elas, 10 milhões foram causadas por doenças cardiovasculares, 913 por câncer e 339 mil mortes por diabetes tipo 2.

O estudo mostrou que a ingestão média de carne vermelha é de 27 gramas por dia, 18% maior que a ingestão ideal. O de carne processada, de 4 g por dia, 90% maior que a quantidade ideal. Já a de sódio, de 6 g por dia, 86% acima da quantidade adequada.

A maior ingestão de bebidas açucaradas foi observada entre adultos jovens e mostrou uma tendência decrescente com a idade.
A pesquisa ressalta a importância de políticas públicas para melhorar o acesso a alimentos saudáveis, geralmente mais caros, e a responsabilidade das empresas alimentícias em criar produtos mais saudáveis.

 

R7