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“Somos o que comemos”.

 

É verdade. Somos, de fato, o que comemos. Nossa boa saúde está diretamente relacionada com uma alimentação saudável. No entanto, estudos apontam que somos também o que nossos pais comeram e - mais que isso - podemos ser o que nossa avó materna comeu. Exatamente assim.

 

Vamos entender. Isso se chama efeito intergeracional da obesidade. Mães que iniciam a gestação com índice de massa corpórea elevado, em níveis de obesidade, tem duas e meia vezes mais chance de gerarem filhos e filhas obesas. As filhas obesas, com peso de nascimento elevado para sua idade gestacional tem mais chance, por sua vez, de serem adultas obesas e gerarem filhos e filhas obesas, perpetuando o ciclo intergeracional da obesidade.

 

Este efeito intergeracional da obesidade explica-se pela seguinte razão: uma mulher em idade fértil que se torna obesa pode interferir na expressão de alguns de seus genes e passar esta “informação” para seus descendentes. Isso é o que chamamos de epigenética, isto é, os nossos genes podem ou não se manifestar por ação direta do ambiente em que vivemos. E estas modificações podem passar para os descendentes.

 

Assim, uma gestante obesa pode determinar alterações nos genes que controlam a insulina, por exemplo, e transmitir estes efeitos para o bebê intraútero que, por sua vez, também terá maior chance de ter resistência à insulina e apresentar diabetes na vida adulta. Se este bebê for uma menina, esta “ informação” que veio de sua mãe pode passar para a futura neta ou neto.

 

Para “romper” este ciclo intergeracional da obesidade e de outras comorbidades associadas como diabetes ou hipertensão, por exemplo, há uma saída simples e eficaz, mas muito difícil de se incorporar na rotina diária de muita gente no mundo corrido de hoje.

 

Qual é o segredo? São três segredos, na verdade: alimentação saudável com IMC dentro do aceitável para idade, prática rotineira de atividade física e sono com tempo e qualidade adequados. Estes 3 “segredos” que parecem óbvios podem interferir também na nossa expressão genética e nos colocar no caminho da vida com mais qualidade, nos deixando mais “livres” dos efeitos intergeracionais da obesidade e de suas comorbidades.

 

Portanto, culpar a nossa avó da nossa própria obesidade não é desculpa para ninguém. Podemos mudar nosso cenário genético: basta querer. Simples assim.

 

G1

solidaoTodos nos sentimos sós em algum momento das nossas vidas. Para muitos, é um sentimento passageiro e eventual, mas para alguns essa solidão se torna crônica. Vários estudos têm vinculado essa solidão crônica e o isolamento social a uma maior incidência de doenças e a um risco maior de morte prematura. Os cientistas, no entanto, desconhecem qual o mecanismo exato por trás desta relação, que não é necessariamente de causa e efeito.

 

É a solidão que gera as doenças ou são as doenças que nos tornam mais isolados?

 

De qualquer forma, as pesquisas deixam claro que a solidão e o isolamento social estão ligados a doenças mentais e físicas. Conheça cinco aspectos da nossa saúde física que a solidão pode prejudicar, de acordo com estudos científicos:

 

1. Maiores riscos de doenças cardiovasculares

A solidão está associada a um aumento de quase um terço do risco de sofrer doenças cardiovasculares, como problemas de coração e derrames cerebrais. Nicole Valtorta, da Universidade Newcastle, no Reino Unido, estudou o fenômeno e disse à BBC que três mecanismos podem explicar essa correlação.

 

Um deles é psicológico: as pessoas que se sentem só com mais frequência têm mais chance de desenvolver depressão, ansiedade e se sentir mais infelizes.

 

O outro é biológico: quem se sente só com frequência e apresenta os sintomas psicológicos acima acaba dormindo pior.

 

O terceiro mecanismo é comportamental: as pessoas que se sentem isoladas podem acabar adotando comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar e comer demais ou se exercitar menos.

 

Esses três fatores, que muitas vezes aparecem combinados, podem aumentar a chance de a pessoa desenvolver doenças cardiovasculares.

 

2. Menor habilidade para combater doenças comuns

 

Um estudo das universidades da Califórnia e de Chicago, publicado em 2015 na revista especializada PNAS, investigou o efeito celular da solidão em humanos e macacos, e concluiu que o sentimento de isolamento pode reduzir a eficiência do sistema imunológico.

 

Os pesquisadores perceberam que pessoas identificadas como socialmente isoladas tinham um aumento de 12% na atividade dos genes chamados CTRA, que estão associados à resposta imunológica.

 

Eles identificaram que essa hiperatividade se manifestava em níveis maiores de glóbulos brancos, que participam da resposta inflamatória, e em níveis menores de produção de proteínas imunológicas antivirais.

 

A hipótese por trás desse fenômeno é que os humanos evoluíram para viver em grupo. Quando são isolados durante um período prolongado, podem se sentir inconscientemente ameaçados, e permanecer em um estado constante de alerta. Esse estado de atenção aumenta a inflamação do corpo e reduz a nossa capacidade de combater infecções.

 

3. Pressão sanguínea mais elevada

Outro estudo da Universidade de Chicago concluiu que as pessoas que sofrem de solidão têm maior probabilidade de ter pressão sanguínea mais alta no futuro.

 

A hipertensão está associada a um maior risco de derrame, ataque do coração, problemas de rim e demência. O estudo foi publicado em 2010 na revista Psychology and Aging.

 

4. Risco maior de morte prematura

 

O isolamento social e a solidão estão associados a um aumento de 30% no risco de morte prematura, segundo um estudo da Universidade Brigham Young, dos Estados Unidos, publicado em 2015 na revista da Association for Psychological Science.

 

A investigação analisou 70 estudos diferentes com a participação de 3,4 milhões de pessoas. Eles concluíram que, ao contrário do que poderia parecer, "os adultos de meia-idade têm um risco maior de mortalidade quando sofrem de solidão crônica ou vivem sozinhos do que adultos idosos com as mesmas características".

 

Os autores acreditam que os estudos acerca dos efeitos da solidão sobre a saúde estão na mesma fase de investigação de pesquisas sobre o impacto da obesidade há décadas atrás. Portanto, é uma área nova de pesquisa. E a expectativa é de que o sentimento de isolamento entre a população aumente no futuro.

 

BBC

Foto: BBC

Ao contrário do que muita gente ainda acredita, comer à noite não provoca qualquer prejuízo ao metabolismo e não necessariamente atrapalha a dieta, mesmo que a refeição seja composta por um prato de macarrão.

 

A proibição de ingerir massa ou outro tipo de carboidrato é um dos maiores mitos do emagrecimento e seu consumo não resultará em ganho de peso, garante a nutricionista Leanne Ward.

 

De acordo com a especialista, em seu blog pessoal, comer massa no período noturno não engorda, desde que o prato não ultrapasse a quantidade de calorias adequada para suas necessidades.

 

Qualquer macronutriente (carboidratos, gorduras e proteínas) fará você ganhar peso apenas se estiver comendo em excesso, independentemente do horário, explica Leanne, que exemplifica: um prato de massa de 500 calorias no almoço continuará abrigando a mesma quantidade de calorias no jantar.

 

Ainda segundo a profissional, não importa se é carboidrato, gorduras, proteínas ou uma mistura de todos eles. Seu corpo simplesmente não ganhará peso à noite, a menos que você esteja comendo além de suas necessidades. Simples assim.

 

msn

A Secretaria de Estado da Saúde reuniu hoje, 2, com os integrantes do grupo condutor da Rede de Urgência e Emergência(RUE) e representantes de Coordenações Intergestoras Regionais(CIRs) para definir as estratégias para acelerar a conclusão dos projetos de implantação da RUE em todos os municípios piauienses.

 

Telmo Mesquita, coordenador Estadual da RUE, elenca que uma das estratégias é o suporte técnico aos municípios e assim garantir mais recursos financeiros pelo Ministério da Saúde. “Esta reunião é justamente para avaliar o andamento dos trabalhos nos territórios onde estamos implantando a RUE, e para aqueles que ainda não foram sensibilizados, iremos até eles para disparar esse processo. Para isso, teremos uma equipe de técnicos para colaborar com os municípios”, garante.

 

O coordenador destaca que aprovar os planos “é fundamental para garantir uma atenção organizada em rede e mais recurso para os novos procedimentos. Muitos já estão sendo realizados nos hospitais da rede estadual, mas ainda não recebem incremento financeiro pelo Ministério da Saúde”, diz, afirmando que o Estado tem investido consideravelmente na assistência à saúde, especialmente com estrutura voltada para dar maior resolutividade na atenção às urgências e emergências nos hospitais.

 

De acordo com Gorete Pereira, Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Piauí(COSEMS), é importante definir um plano de ação no sentido de auxiliar aos municípios a implantarem a Rede de Urgência, explicando “que tanto a RUE quanto as demais redes, não podem ficar desconectadas das ações da atenção básica, vez que esta é a ordenadora de todas as outras redes e ações de saúde”, e com a equipe de apoiadores para cada território, “vinculam-se também aos projetos de outras redes de atenção à saúde no estado”.

 

Além do território do Vale dos Rios Piauí e Itaueira, foram convidados representantes dos territórios dos Cocais, Carnaubais, Chapada das Mangabeiras, Serra da Capivara, Vale do Sambito e Vale do Canindé.

 

Sesapi

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