Um chocolate com ingredientes especiais, usado como tratamento para TPM. É verdade! Segundo a pesquisadora e nutricionista Aline Quissak, esse chocolate equilibra os hormônios.
Ele é 70% cacau, recheado com ganache de frutas vermelhas, óleo de linhaça e uma mistura secreta de compostos bioativos. Uma pesquisa feita em uma universidade no Canadá comparou as reações de 355 mulheres entre 23 e 43 anos. Elas foram separadas em dois grupos: um que comeu chocolate normal e outro que comeu o bombom especial.
Eram feitos exames para saber como os hormônios reagiram. As que ficaram no chocolate normal, a TPM continuou atormentando. Já o grupo do chocolate anti-TPM teve uma surpresa. Mais de 50% das mulheres que participaram de toda a pesquisa disseram que ficaram mais calmas e as brigas dentro de casa acabaram. E 77% confirmaram que estão menos irritadas e que não estão chorando à toa.
O chocolate anti-TPM ainda não tá no mercado, mas a receita logo será fabricada!
Um estudo publicado recentemente na revista Scientific Reports afirma que cães treinados para sentirem odores de doenças, como o câncer e o diabetes, também são capazes de sentir o cheiro de crises epiléticas. A descoberta gerou animação no campo de pesquisa, que se torna mais amplo para a investigação de marcadores de odores convulsivos.
A pesquisa, feita por pesquisadores na Universidade de Rennes, na França, foi realizada com cinco cachorros, sendo três fêmeas e dois machos, devidamente treinados para identificar odores corporais de diferentes problemas de saúde, parando próximos às amostras com o odor comportamental. Esses cães foram, então, submetidos a sete amostras de suor de cinco pacientes com tipos de crises epiléticas diferentes.
Entre as amostras de odores coletados pelos pacientes estavam uma com o suor durante uma crise epilética, duas amostras de suor durante uma prática esportiva e quatro amostras de suor colhidas durante atividades calmas aleatórias da rotina do paciente.
Os testes foram feitos submetendo os cachorros a cinco tentativas na identificação do odor comportamental entre as amostras de um único paciente (A), tendo duração de cinco minutos cada, com um intervalo de dois minutos entre cada tentativa para reorganizar as amostras. Depois de duas horas, os cachorros foram apresentados a outros quatro conjuntos de amostras de suor dos outros quatro pacientes (B, C, D e E), totalizando nove tentativas para cada cachorro.
Como resultado, os cientistas perceberam que os cães obtiveram sucesso em todas as tentativas, identificando corretamente o odor de quando os pacientes estavam em crises convulsivas.
De acordo com o estudo, a descoberta mostra que as convulsões teriam um odor específico, independentemente do paciente ou da causa da convulsão, abrindo a possibilidade de que as crises epiléticas possam ser previstas a partir do olfato.
Os ácidos graxos ômega-3 presentes nos alimentos podem ajudar a reduzir os sintomas da asma infantil, enquanto as gorduras ômega-6 podem agravá-los, segundo um estudo da Universidade de Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos, publicado na American Journal of Respiratory e Critical Care Medicine.
Os alimentos ricos em ômega-3 são os peixes marinhos, como sardinha, salmão, atum, anchova e arenque, segundo a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde. Já os óleos de milho e outros óleos vegetais são fontes de ômega-6.
A pesquisa analisou 135 crianças asmáticas, entre 5 e 12 anos, que moravam no centro de Baltimore. Elas passaram por avaliações no início do estudo, após três meses e após seis meses em relação à dieta, sintomas de asma e uso de medicamentos para o problema. A cada avaliação, eram realizadas coletas de sangue para exames.
Os pesquisadores colocaram dispositivos na casa de cada um dos participantes para medir o nível de poluentes no ar.
Ao final do período, o estudo constatou que o aumento da ingestão de ômega-6 estava associado a maior gravidade de asma, piora dos efeitos da poluição nos sintomas da doença e aumento dos níveis sanguíneos de neutrófilos, glóbulo branco relacionado à inflamação.
Já crianças com maior ingestão de ômega-3 apresentaram reações sintomáticas mais leves à poluição interna e menores níveis de neutrófilos no sangue.
Quando uma pessoa perde a linguagem oral falada e/ou escrita após um episódio de lesão cerebral denomina-se afasia. O grau de comprometimento é variado dependendo da extensão da lesão, das condições de saúde do paciente, das capacidades cognitivas deste, do local atingindo, entre outros.
As alterações apresentadas podem ser: dificuldade de articular bem as palavras, lentificação da fala, repetição constante de uma palavra aleatória em meio a um enunciado, dificuldade em evocar (lembrar-se) das palavras, perda total da linguagem oral e da capacidade de traduzir conceitos em palavras e de simbolização.
Como o paciente comprometido perde a capacidade de simbolizar e de traduzir o comando cerebral para a linguagem escrita, muitas vezes esta também se encontrará prejudicada. Encontramos também pacientes que conseguem escrever um ditado ou copiar, mas não leem sequer o que eles mesmos escreveram. Os comprometimentos cerebrais que podem gerar esse quadro são:
Tumores cerebrais AVC (popular derrame) Doenças infecciosas (como a meningite) Doenças degenerativas (como a esclerose múltipla ou as demências) Acidentes com traumatismo cranioencefálico (acidentes automobilísticos, lesões causadas por disparos de armas) Tensão metabólica (intoxicações) Epilepsia. Geralmente uma área do cérebro é mais atingida do que outra, levando os estudiosos a classificar a afasia para melhor compreensão e tratamento. Desta maneira, foram observados quatro tipos:
Afasia de Wernecke A fala é fluente, mas não faz sentido para quem ouve, embora a pessoa acredite estar falando corretamente e mantenha a entonação adequada. É como se uma linha telefônica com defeito distorcesse ou truncasse as palavras interferindo na comunicação. Em geral, paciente com esse padrão tem dificuldade de compreensão e de expressão, mas consegue articular as palavras e irrita-se quando não se faz entender. É muito comum, também, o afásico de Wernecke articular palavras que existem, mas que juntas não estabelecem nenhum significado lógico. Quando há falha da compreensão, o prognóstico da afasia é sempre pior.
Afasia de Broca Embora a compreensão da linguagem encontra-se preservada, a pessoa tem uma enorme dificuldade em falar. Essa síndrome é também dita como afasia não fluente, de expressão ou motora: os pacientes conseguem executar normalmente a leitura silenciosa, mas a escrita está comprometida. Esses pacientes possuem, ainda, fraqueza na hemiface e membro superior direito (devido à proximidade das regiões afetadas pelo distúrbio circulatório). Os pacientes têm consciência do seu déficit e se deprimem com facilidade (frustração). Nesse caso a chance de recuperação é maior do que na de Wernecke.
Afasia de Condução Uma incapacidade de repetir palavras corretamente é apresentada, embora a compreensão esteja preservada.
Afasia global É a perda de todas as capacidades de linguagem: compreensão, fala, leitura e escrita. Perda de força no lado direito do corpo (hemiplegia) pode ocorrer, além de demência associada. A possibilidade de recuperação não é muito grande.
Tratamento O tratamento da afasia é feito pela estimulação da linguagem e é planejado especificamente para cada caso. Conhecendo as condições exatas em que se encontra o paciente, o terapeuta irá ajudá-lo a conectar as habilidades que permaneceram e as que foram perdidas, valendo-se da plasticidade do sistema nervoso central. Vale aqui lembrar da extrema importância de começar a reabilitação de linguagem o mais rápido possível após o acidente, pois a chance de recuperação é enormemente maior nos seis primeiros meses devido a possibilidade de uma área do cérebro que não foi atingida assumir as funções da outra, comprometida. Essa plasticidade, porém, diminui com o passar do tempo, pois o cérebro se “habitua” a nova situação.