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A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a COVID-19 para idosos a partir de 90 anos teve início nesta quinta-feira (11) em todas as Unidades Básicas de Saúde de Floriano. O prefeito Joel Rodrigues conferiu de perto o trabalho das equipes da atenção primária. “Estou feliz por presenciar este momento. Se Deus quiser, muito em breve, essa dose de esperança vai chegar a mais grupos”, disse.

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Floriano recebeu 240 doses para este público-alvo e a expectativa é que novas doses sejam enviadas pelo Ministério da Saúde nas próximas semanas. Um dos vacinados foi o senhor José Carvalho dos Santos de 106 anos. 

Nascido em Guadalupe, seu José Carvalho vive em Floriano há 35 anos. Ele tomou sua dose da vacina na Unidade Básica de Saúde Helvideo de Holanda, na Manguinha. Seu José tem 10 filhos, 50 netos, 101 bisnetos e 20 tataranetos. Um dos filhos de seu José, Justino Moreira, que o levou até a UBS afirma que este momento era muito aguardado entre parentes e amigos. “Eu fico emocionado por vê-lo nessa idade e cheio de vida e saúde. É lúcido e agora está vacinado”. 

Até a última sexta-feira (05), Floriano havia aplicado 1.478 doses de vacinas contra a Covid-19 em profissionais da saúde. Um novo boletim atualiza tem a previsão de ser publicado nesta sexta-feira (12). 

Vacinação dos acamados

A Secretaria de Saúde de Floriano informa ainda que a vacinação de idosos acamados acontece por agendamento na própria residência quando a equipe da área irá se deslocar ao encontro do paciente e a aplicação das doses está sendo realizada de acordo com a chegada de novas doses.

Da ascom

Pesquisadores da Universidade de Oxford iniciaram estudos que podem indicar a eficácia do uso de bismesilato de almitrina para tratar casos graves de covid-19. De acordo com a nota divulgada na quinta-feira (10), o medicamento pode ajudar a restaurar o processo protetor natural nos pulmões e aumentar os níveis de oxigênio no sangue arterial, reduzindo a necessidade de outro suporte respiratório como o uso de respiradores.

O remédio tem sido bem-sucedido no tratamento da síndrome do desconforto respiratório agudo ao contrair os vasos sanguíneos em regiões do pulmão onde o oxigênio é baixo e pode ter o mesmo efeito em pacientes com covid-19.
“A ideia principal por trás do tratamento médico é de apoio. Seu objetivo é manter as pessoas vivas enquanto se recuperam da doença”, disse Peter Robbins, professor e pesquisador principal do estudo, por meio de nota.

O remédio será administrado em via oral nos 116 pacientes que os pesquisadores pretendem recrutar em três centros hospitalares. O ensaio clínico começou esta semana no Royal Berkshire Hospital e seguirá para o Hospital John Radcliffe dos Hospitais da Universidade de Oxford e o Hospital Universitário do País de Gales. O estudo deve durar aproximadamente 4 meses.


“Estou satisfeito com nossa decisão de usar almitrina oral, em vez de intravenosa, para o estudo. Essa abordagem de baixa tecnologia também poderia ser usada em países de baixa e média renda que talvez não tenham infraestrutura ou sejam insuficientes para fornecer oxigênio. Como uma droga oral, realmente tem o potencial de estender o caminho para a recuperação de muitas pessoas”, disse Robbins.

Segundo o doutor Nick Talbott, investigador-chefe do estudo geral nos três locais, se a almitrina for benéfica para os pacientes da pesquisa, pode representar uma nova abordagem realmente importante no tratamento da covid-19.

Ação da covid-19 nos pulmões
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Oxford, pessoas que sofrem de covid-19 frequentemente desenvolvem níveis muito baixos de oxigênio, chamados de hipóxia, no sangue arterial que irriga o corpo.

O que acontece, segundo a hipótese levantada por eles, é que o vírus interrompe um processo normal nos pulmões chamado vasoconstrição pulmonar hipóxica, que desvia o sangue das partes doentes e não funcionais do pulmão para as partes que ainda estão funcionando normalmente.

Se essa ação for impedida e o sangue não for desviado para os segmentos pulmonares mais oxigenados, o paciente que sofre da infecção causada pelo novo coronavírus pode morrer de hipóxia profunda. O uso de oxigênio suplementar e ventiladores para apoiar a respiração tem é para evitar este problema.

R7

 

vacinvarianteUma vacina contra as variantes do coronavírus, consideradas preocupantes pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pode levar de 6 a 9 meses para ser produzida, declarou a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que desenvolveu a vacina de Oxford junto aos cientistas da Universidade de Oxford, nesta quinta-feira (11). O imunizante integra o plano nacional de vacinação no Brasil.

A informação foi divulgada no relatório de resultados financeiros de 2020 da empresa. “Em colaboração com a Universidade de Oxford, a AstraZeneca está focada em adaptar a C19VAZ [vacina de Oxford] a novas cepas de doenças, se necessário, e espera reduzir o tempo para atingir a produção em escala entre seis a nove meses, utilizando dados clínicos existentes e otimizando a cadeia de suprimentos estabelecida.”


A vacina se demonstrou eficaz contra a variante do Reino Unido, descoberta em setembro do ano passado, que já predomina entre os casos na Inglaterra, mas resultados preliminares de um estudo feito em pequena escala apontou que o imunizante tem eficácia limitada contra casos de doença leve e moderada provocados pela variante da África do Sul, também já predominante no país africano.

Não foi possível verificar a eficácia contra doenças graves e hospitalizações, pois as pessoas avaliadas eram jovens adultos saudáveis. Isso levou a Africa do Sul a suspender a aplicação da vacina. Em relação à variante do Amazonas, não há estudos divulgados até o momento.

 

R7

Foto: ALAIN JOCARD/AFP

 

A automedicação feita na tentativa de driblar o contágio ou os sintomas da covid-19 pode provocar efeitos colaterais como a falência do fígado, em decorrência de uma lesão hepática, além de não evitar a doença, já que não existe tratamento preventivo. É o que explica a imunologista Ekaterini Simões Goudouris, diretora da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia).

Não é recomendado o uso de nenhum remédio sem prescrição médica, no entanto, em fases diferentes da pandemia, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a exigir a apresentação de receita para liberação de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina em decorrência da alta procura nas farmácias. A retenção da receita de ivermectina foi suspensa meses depois.
“Quando um médico receita um medicamento, ele está ciente de todos os efeitos colaterais que podem acontecer e vai monitorar. Se a pessoa usa um remédio por conta própria, sem o acompanhamento, quando perceber, já teve uma lesão irreversível no fígado e foi parar no hospital”, explica Ekaterini.

A médica ressalta que o uso sem orientação ou acompanhamento médico desses remédios contra a covid-19 podem causar problemas como arritmia cardíaca e hepatite medicamentosa.

“A hidroxicloroquina e a azitromicina, que é um antibiótico que também tem sido usado por conta própria por várias pessoas na tentativa de prevenir ou tratar a covid, juntas tem um efeito chamado de interação medicamentosa que favorece e aumenta a chance de ter algum efeito colateral cardíaco”, diz Ekaterini.

 

“Usar a ivermectina, que pode ter toxicidade hepática, com outro medicamento que também tenha essa toxicidade, pode provocar um acúmulo e causar um dano maior no fígado”, explica a especialista.

A hepatite medicamentosa é uma inflamação do fígado que acontece por conta de alguns medicamentos que podem ter toxicidade e agredir o órgão. Se essa agressão ocorrer de forma intensa, pode acabar comprometendo em definitivo a função do fígado e exigir um transplante.

“No caso do fígado, o monitoramento é feito por meio de exame de sangue. Se aparecer alguma alteração, o médico faz uma interferência, reduz o uso da medicação ou interrompe por um tempo. Se o remédio tem algum efeito ruim no coração, será feita a mesma coisa, vai depender da medicação”, afirma Ekaterini.

A imunologista ressalta que qualquer remédio, em qualquer dose, pode causar uma lesão não necessariamente pelo uso excessivo. “Às vezes, a medicação pode ser danosa mesmo sendo usada na dosagem certa. O trabalho do médico não é só receitar o medicamento correto para determinada doença, é também acompanhar o paciente que está usando o tratamento que ele receitou. A automedicação impede que alguém seja responsável e acompanhe esses possíveis danos”, explica a especialista.

Segundo o hepatologista Rogério Alves, médico do hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, o risco de lesões no fígado aumentam ainda mais se associadas à covid-19. Isso porque cerca de 30% dos pacientes diagnosticados com a doença têm sintomas gastrointestinais, como diarreia, náusea, vômitos e alterações no funcionamento do fígado.

“Pacientes que tomam ivermectina por outros problemas, independentemente de ter covid, podem desenvolver algum tipo de hepatite medicamentosa, mas é algo que acontece raramente”, diz o especialista. “Às vezes a pessoa tem alguma doença no fígado e não sabe, ao fazer uso sem prescrição, pode ter esse efeito indesejado”.

O hepatologista alerta, ainda, que não há nenhuma recomendação de tratamento precoce para evitar a doença. “Quando você usa a medicação sem supervisão, você está sujeito a um risco maior. Nem todo remédio que parece inofensivo, realmente é”, afirma o médico.

 

R7