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O presidente Jair Bolsonaro usou seu Twitter na manhã desta segunda-feira (15) para fazer propaganda de um remédio desenvolvido por Israel contra a covid-19.
De acordo com o post, o spray nasal EXO-CD24, desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov, de Israel, tem eficácia de 100% em casos graves. 
O presidente, defensor do tratamento precoce de covid-19 com o uso da cloroquina, e que também tem dito que não basta apostar só em vacinas, afirmou que o laboratório de Israel entrará com pedido para uso emergencial do spray na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).  


O que faz o spray 
O Centro Médico Ichilov de Tel Aviv anunciou que o medicamento experimental, originalmente usado para o tratamento de câncer no ovário, pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus.

A instituição explicou que a substância EXO-CD24 foi administrada a 30 pacientes cujas condições eram moderadas ou piores, e todos os 30 se recuperaram - 29 deles em três a cinco dias.

"O medicamento combate a tempestade de citocinas, que se acredita ser responsável por muitas das mortes associadas à doença. Ele usa exossomos - pequenos sacos transportadores que levam materiais entre as células - para entregar uma proteína chamada CD24 aos pulmões, que o grupo de estudo está pesquisando há décadas. Esta proteína ajuda a acalmar o sistema imunológico e conter a tempestade”, diz a publicação.

De acordo com o texto do centro médico, o medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões.

 

R7

reduçaosintomasO maior estudo realizado até agora em Israel, com 1,2 milhão de pessoas, mostra uma redução de 94% nas infecções sintomáticas entre as pessoas vacinadas contra a covid-19.

O estudo, divulgado neste domingo (14) pela Clalit, maior plano de saúde do país, comparou a eficácia da vacina entre 600 mil usuários que receberam as duas doses do Pzifer e o mesmo número de número de pessoas sem imunização.

A análise também mostra uma queda de 92% no número de pessoas que adoeceram com gravidade, em comparação com aquelas que não receberam doses. "Estudos anteriores lidaram com infecções, mas não com sintomas", explicou Ran Balicer, epidemiologista do Clalit, a uma televisão do país.

Os resultados publicados até o momento corroboram as expectativas de eficácia da vacina a partir da primeira semana após o recebimento da segunda dose e mostram uma maior resposta imunológica nas semanas seguintes, embora esses dados ainda sejam preliminares.

Israel só usou a vacina Pzifer até agora, embora tenha 100 mil doses de Moderna que mantém em armazenamento refrigerado.


O país continua liderando a campanha de vacinação no mundo, com mais de 2,5 milhões de residentes imunizados com duas doses, e 3,9 milhões com a primeira, em uma população de cerca de 9 milhões de habitantes.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que atualmente 75% das pessoas infectadas têm menos de 39 anos, depois que a campanha atingiu a maioria da população com mais de 60 anos.

 

R7

Foto: ABIR SULTAN/EFE/EPA

Um recém-nascido de uma mãe que recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 durante a gravidez nasceu com anticorpos contra a doença. O caso publicado na revista científica medRvix é o primeiro registrado no mundo.


A mãe do bebê, que é profissional de saúde e trabalha no combate ao coronavírus, foi imunizada com uma dose da vacina da Moderna quando estava na 36º semana de gestação. Três semanas depois, a filha dela nasceu de parto normal e espontâneo.

Pesquisadores da Universidade Atlântica da Flórida, que estavam acompanhando a mãe, analisaram o sangue do cordão umbilical da criança e encontraram anticorpos contra o coronavírus.


A descoberta indica que a vacinação materna com uma única dose de vacina é capaz de reduzir o risco de infecção do SARS-CoV-2 no bebê. Apesar disso, os cientistas destacam que o estudo é preliminar e que há uma necessidade urgente de pesquisas relacionadas à segurança e eficácia da vacinação contra o coronavírus durante a gravidez.

“Mais estudos serão necessários para quantificar a quantidade de anticorpos neutralizantes virais presentes em bebês nascidos de mães que são vacinadas antes do parto”, dizem os cientistas que realizaram o estudo.

Vacinação contra a covid-19 em gestantes
As gestantes ainda não aparecem no plano de imunização da covid-19 porque não foram feitos testes em larga escala sobre segurança e eficácia das vacinas para o coronavírus ainda em grávidas. Porém, muitas dessas mulheres atuam no combate à doença e, nesses casos, a vacinação poderá ser realizada após avaliação dos riscos e benefícios em decisão compartilhada entre a mulher e seu médico.

 

Catraca livre

Os resultados de um ensaio clínico divulgado na quinta-feira (11) no Reino Unido sugerem que a combinação de tocilizumabe, um medicamento usado até agora para tratar a artrite reumatoide, e um corticosteroide como a dexametasona, pode reduzir pela metade as mortes nos pacientes mais graves com Covid-19.

Esse efeito sobre a mortalidade foi identificado em pacientes hospitalizados com hipoxia - deficiência de oxigênio - e inflamação significativa que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, de acordo com um comunicado emitida pelos responsáveis pelo teste Recovery, liderado pela Universidade de Oxford.
No caso de pessoas admitidas que necessitavam apenas de tratamento com oxigênio não-invasivo, as mortes diminuíram em cerca de um terço após o uso das duas drogas.

O mesmo ensaio clínico em larga escala, em colaboração com o sistema de saúde pública do Reino Unido, já havia encontrado em junho que a dexametasona, uma substância de baixo custo que reduz a inflamação, ajuda a salvar vidas entre os pacientes mais gravemente enfermos.

Os pesquisadores descobriram que agora que o tocilizumabe, que é administrado por via intravenosa, pode reduzir a mortalidade em 4% se administrado sozinho e que seu efeito é amplificado quando usado em combinação com o corticosteroide.

Os resultados são baseados em um estudo de população aleatória no qual 2.022 pacientes receberam o medicamento para artrite e outros 2.094 foram assistidos com os cuidados habituais.

Os resultados indicam que 596 dos indivíduos que receberam tocilizumabe morreram em 28 dias (29%), comparado com 694 daqueles que não foram tratados com a droga (33%). Os números sugerem que para cada 25 pessoas tratadas com a droga, uma vida foi salva, de acordo com os responsáveis pelo julgamento. O fármaco também aumentou as chances de alta dos pacientes em 28 dias, de 47% para 54%.

"Testes anteriores com tocilizumabe haviam mostrado resultados mistos e não estava claro se os pacientes seriam beneficiados por este tratamento. Sabemos agora que os benefícios do tocilizumabe se estendem a todos os pacientes com baixos níveis de oxigênio e inflamação significativa", comemorou o chefe adjunto da pesquisa Recovery, Peter Horby.

"O impacto duplo de dexametasona e tocilizumab é impressionante e muito bem-vindo", enfatizou o professor da Universidade de Oxford.

O pesquisador Martin Landray, outro dos responsáveis pelo ensaio clínico, salientou que a combinação de medicamentos "aumenta as chances de sobrevivência, encurta a permanência hospitalar e reduz a necessidade de ventilação mecânica".

 

EFE