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butanvcApós pressão dos governadores pela aprovação da ButanVac, vacina contra a covid-19 produzida no Brasil pelo Butantan, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nota, neste domingo (6), afirmando que ainda aguarda documentos do instituto paulista para que a análise do imunizante seja concluída.

No fim da semana passada, o governador do Piauí e coordenador do Fórum dos Governadores do Brasil, Wellington Dias, enviou carta à agência reguladora pedindo agilidade na aprovação para a realização dos testes das fases 1, 2 e 3 pelo Butantan.

Em depoimento à CPI da Covid em 27 de maio, o presidente do instituto, Dimas Covas, afirmou que há previsão de disponibilizar ao menos 40 milhões de doses da ButanVac até o fim do ano.

"Estamos produzindo 6 milhões, vamos produzir 18 milhões até julho em risco, produzir a vacina e deixar a vacina aguardando os resultados do estudo clínico. Sendo aprovada, nós já vamos estar com a vacina pronta, pra fornecer ao Brasil", disse. Como estratégia para pressionar a Anvisa a liberar os testes do fármaco, Wellington Dias frisou que a vacina confere autonomia ao país para avançar na imunização da população, mas a distribuição e o uso dependem da autorização da reguladora.

"O prazo para os testes é de aproximadamente 90 dias. Portanto, chance real de em setembro, com empenho da Anvisa, ter a liberação da vacina Butanvac para o povo brasileiro e outros países", declarou o governador do Piauí na semana passada.

Na nota publicada em seu site neste domingo, o órgão federal destacou que o processo para liberação dos estudos clínicos encontra-se em fase de "exigência". "Isso quer dizer que os especialistas da Anvisa aguardam que o Instituto Butantan complete a apresentação da documentação necessária para que a análise científica seja concluída", diz o texto.

Ainda conforme a agência sanitária, o Butantan se comprometeu a entregar as informações faltantes até esta segunda-feira (7). Os dados se referem à análise de qualidade da vacina. "A entrega da documentação a agência é condição essencial para permitir a finalização da análise. Sem a entrega das informações não é possível a conclusão do processo", argumenta.

A Anvisa destacou ainda que o instituto deu entrada no processo de autorização para testagem da vacina há exatos 72 dias e, desde então, houve "intensas trocas de informações oficiais".

"O Instituto Butantan deu entrada junto à Anvisa, na data de 26/03/2021, do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) da vacina BUTANVAC. A avaliação foi então iniciada", diz a agência. "Transcorridos 72 dias até a data de hoje, 06/06/2021, e após intensas trocas de informações oficiais em que foram detalhadas as informações complementares necessárias, a Anvisa dispôs de 24 dias para trabalhar na efetiva análise, e passou os outros 48 dias aguardando o cumprimento das exigências e a complementação das informações do Instituto Butantan."

R7

Foto: Reuters

 

Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) de Pernambuco e integrantes da Rede Genômica da Fundação desenvolveram um estudo e observaram que os anticorpos gerados na primeira onda da pandemia no Brasil não neutralizam de forma eficiente a variante amazônica, chamada agora de Gama.

As mutações verificadas no SARS-CoV-2 são, até agora, ligadas à proteína Spike, parte do vírus responsável por entrar na célula humana. De acordo com os pesquisadores, essas alterações estruturais diminuem a capacidade de anticorpos gerados após infecção, ou até mesmo após primeira dose da vacinação, de se ligarem à proteína S e neutralizar a capacidade do vírus de causar infecção. O ensaio também verificou casos de reinfecção pela Gama em pacientes recuperados de infecções anteriores, mesmo ainda produzindo anticorpos. De acordo com Roberto Lins, coordenador do estudo, esse escape tem ligação com a evolução da pandemia. “Isto indica que o escape da neutralização por anticorpos já é uma realidade que influencia os rumos da pandemia”, explicou Lins no artigo publicado.

Diante dos resultados obtidos pela Fiocruz e que foram publicados na científica Chemical Communications, a imunidade comunitária só conseguirá ser atingida no país com a vacinação completa da maioria da população. Já que pessoas infectadas estão vulneráveis às mutações na proteína S.

R7

 

Policiais militares lotados no 3º Batalhão, em Floriano, estão sendo imunizados contra o novo coronavírus com a primeira dose da vacina.

kinaldo

O comandante do Batalhão o tenente coronel Inaldo Barros tem acompanhado as ações do pessoas da Saúde. São mais 50 doses que o  Quartel está recebendo.

 

Da redação

Um estudo feito na Universidade Stanford sugeriu que 73% dos infectados possuem sintomas de longo prazo Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, surgere que a maioria dos pacientes com casos moderados ou graves de Covid-19 tinha pelo menos um sintoma de longo prazo.

Foram revisados 45 estudos publicados com mais de 9,7 mil pacientes e descobriram que quase 3/4 das pessoas continuaram a sofrer sintomas mesmo depois do fim da infecção ou de receberem alta do hospital.

Os pacientes lidaram com sintomas por cerca de 60 dias a seis meses. O prosseguimento dos sintomas tem sido chamada de Covid longa ou persistente. As pesquisas mostraram que cerca de 73% dos infectados relataram experimentar pelo menos um sintoma de longo prazo. O mais comum era fadiga ou exaustão, relato por cerca de 40% das pessoas. Outros 36% apontaram ter falta de ar, 29,4% relataram ter distúrbios do sono e cerca de 25% disseram apresentar dificuldades de concentração, enquanto 11% perderam o paladar.

A equipe do estudo segeriu que os médicos devem continuar acompanhando os pacientes para que possam aconselhar e tratá-los melhor em caso de Covid persistente.

Jetss