A 23° Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza tem data prevista para iniciar dia 22 de abril, foi o que definiu a comissão técnica que se reuniu na manhã desta segunda-feira (19), na Secretaria Municipal de Saúde de Floriano. O Ministério da Saúde confirmou as diretrizes da Campanha com envio do Informe Técnico aos Estados e Distrito Federal. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários. A campanha vai até o dia 09 de julho.

O Ministério da Saúde ressalta a importância da vacinação contra a influenza em 2021. A imunização vai prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.

Por isso, em Floriano o sistema será rotativo para grupos prioritários iniciando a vacinação com gestantes, mulheres que deram à luz recentemente e crianças maiores de seis meses a menores de seis anos. Em seguida, novas datas serão comunicadas e os técnicos estudam ainda a possibilidade de realizar drive thru em locais próprios para este tipo de ação. Além disso, explica o Secretário de Saúde, James Rodrigues que em parceria com as escolas municipais, esses lugares se transformarão em pontos de vacinação, pois estão no seio familiar da sociedade e tem acesso fácil. “Vai facilitar muito o acesso e a diferenciação dos pontos de vacina. E com a unidade móvel, estaremos em vários locais com esse ponto de apoio”, disse.

A abertura da campanha de vacinação acontece no dia 22 de abril em quatro pontos simultâneos: Unidade de Saúde Santa Cruz (Alto da Cruz), Escolha Municipal Iracema Miranda (Alto da Cruz), Escola Municipal Maria Socorro Coelho (Residencial Vila Leão) e Residencial Alto da Cruz (Unidade móvel). “Mas a vacina já estará distribuída em todas as unidades de saúde da zona urbana”, explica James Rodrigues. A ideia surgiu com o objetivo de evitar qualquer tipo de aglomeração nas unidades básicas visto que a campanha de vacinação contra a covid-19 acontece de maneira simultânea.

Grupos prioritários

Nesta campanha, serão imunizadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.  

jamesrodri55

“A vacinação será feita de forma escalonada – os grupos prioritários serão distribuídos em três etapas. Os municípios terão autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D), conforme a realidade de cada região”, explica James Rodrigues.

Imunização contra a Covid-19 será mantida

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a Covid-19. Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas doses simultaneamente. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra o Covid-19.

A ação de imunização contra a influenza é extremamente importante para a proteção dos grupos mais vulneráveis às complicações e óbitos decorrentes da doença. Portanto deve ser mantida, apesar de todos os desafios frente à circulação contínua ou recorrente do SARS-CoV-2. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999. 

 

Com informações do Ministério da Saúde

 

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por unanimidade, concedeu nesta terça-feira (20) a autorização para o uso emergencial do Reng-CoV2, um coquetel de anticorpos monoclonais contra a covid-19. Os medicamentos são produzidos pela empresa Regeneron e comercializados pela farmacêutica Roche.

casirivimab

O coquetel ficou conhecido após o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump usar a medicação, quando foi infectado e desenvolveu a covid-19, em outubro do ano passado.

Os medicamentos casirivimabe e imdevimabe foram liberados para uso somente em ambientes hospitalares (via endovenosa), em pacientes pediátricos, acima de 12 anos, e adultos, com no mínimo 40 kg, que não necessitem de suporte ventilatório e que tenham alto risco de desenvolver forma grave da doença. De acordo com o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anivsa, Gustavo Mendes, o Reng-CoV2 apresentou uma redução substancial no número de pacientes hospitalizados e de mortes no caso de infectados sintomáticos e com comorbidade. A combinação de drogas também apresentou uma diminuição da carga viral significativa dos doentes.

O coquetel, formado por casirivimabe e imdevimabe, também se mostrou eficaz nos estudos laboratoriais contra a variante amazônica. Agora, espera os resultados dos estudos clínicos, mas as respostas iniciais são positivas.

O Reng-CoV2 é o segundo medicamento aprovado pela Anvisa para o tratamento da covid-19. O primeiro foi o remdesivir, em 12 de março deste ano.

R7

Foto: reprodução

O ministro das Comunicações Fábio Faria anunciou nesta terça (20), em seu perfil no Twitter, que o Ministério da Saúde negocia a compra de mais um lote de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. Segundo ele, a negociação começou há 20 dias e a intenção do governo é finalizar rapidamente a compra.

O governo brasileiro já havia comprado 100 milhões de doses da farmacêutica Pfizer. Isso aconteceu em março deste ano, ainda com Eduardo Pazuello como ministro da Saúde. A entrega de uma parte inicial deste lote acontece até o final de abril e, a segunda, está prevista para o terceiro trimestre. No mês de março, o Brasil também comprou 38 milhões de doses da vacina da Janssen.

Em meio ao pior momento da pandemia no Brasil, o governo busca acelerar a vacinação da população. Até o momento, 26,6 milhões de pessoas receberam a primeira dose no país, isso é 12% da população. 10,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose, o que é equivalente a 4,78% da população.

R7

O ministro das Comunicações Fábio Faria anunciou nesta terça (20), em seu perfil no Twitter, que o Ministério da Saúde negocia a compra de mais um lote de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer. Segundo ele, a negociação começou há 20 dias e a intenção do governo é finalizar rapidamente a compra.

O governo brasileiro já havia comprado 100 milhões de doses da farmacêutica Pfizer. Isso aconteceu em março deste ano, ainda com Eduardo Pazuello como ministro da Saúde. A entrega de uma parte inicial deste lote acontece até o final de abril e, a segunda, está prevista para o terceiro trimestre. No mês de março, o Brasil também comprou 38 milhões de doses da vacina da Janssen.

Em meio ao pior momento da pandemia no Brasil, o governo busca acelerar a vacinação da população. Até o momento, 26,6 milhões de pessoas receberam a primeira dose no país, isso é 12% da população. 10,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose, o que é equivalente a 4,78% da população.

R7