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O laboratório ReiThera anunciou nesta segunda-feira (12) que a candidata a vacina italiana contra a Covid-19 produziu uma resposta de anticorpos em 93% dos voluntários em um ensaio clínico após a primeira dose, e em 99% após a segunda dose.

O imunizante está na fase dois de testes clínicos e, segundo a empresa, "as respostas de anticorpos (contra a proteína spike Sars-CoV-2 foram alcançadas em mais de 93% dos voluntários por três semanas após a primeira dose, atingindo 99% após a segunda dose".

Cinco semanas depois da primeira vacinação, o nível de anticorpos que se ligam à proteína Spike e neutralizam o vírus é comparável ao de pacientes que se recuperaram da infecção, acrescenta o comunicado.

Por isso, a ReiThera recomenda continuar com a próxima fase de testes - a terceira, já que "a vacina foi bem tolerada na primeira fase e ainda melhor na segunda".

Os efeitos colaterais foram em sua maioria "leves ou moderados e de curta duração", sendo as reações relacionadas a "dor no local da injeção, fadiga, dores musculares e dor de cabeça". Não houve nenhum evento adverso grave.

O estudo teve início em 18 de março e foi realizado em 24 centros clínicos na Itália. Ao todo, participaram 917 voluntários com mais de 18 anos de idade, sendo 25% dos indivíduos com mais de 65 anos e/ou sofriam de condições associadas a um risco aumentado de doença grave em caso de infecção por Sars-CoV-2.

Os voluntários foram randomizados em três grupos e, com base nisso, receberam uma única dose da vacina seguida de uma dose de placebo; duas doses de vacina; ou duas doses de placebo, todas com intervalo de três semanas entre as duas administrações.

Ansa

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta para o risco de duas doenças inflamatórias após vacina contra a covid-19. O comunicado relata a ocorrência em outros países de inflamações no músculo cardíaco e no tecido que envolve o coração. Isso aconteceu em pessoas que foram imunizadas com vacinas que usam RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Dessas duas, apenas a Pfizer está registrada pela Anvisa para uso no Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

Os episódios foram identificados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O principal órgão do setor naquele país (FDA, na sigla em inglês) apontou o risco dessas duas doenças (chamadas de miocardite e pericardite), sobretudo entre as pessoas que receberam as duas doses da vacina.

A Anvisa, no entanto, destaca que ainda não houve registro de situações como essa no Brasil e que os riscos desse tipo de ocorrência é baixo, sendo superado pelos benefícios da imunização com essas vacinas no combate à covid-19. Portanto, a agência mantém a recomendação de uso da Pfizer/BioNTech.

O alerta da agência visa chamar a atenção especialmente dos profissionais de saúde para que fiquem atentos a esses riscos e atuem no diagnóstico e tratamento, caso estes tipos de complicações sejam detectadas.

Catraca Livre

Na semana passada uma das vítimas de COVID-19, em Floriano, foi a óbito. A jovem Flávia Leal, de cerca de 47 anos, era natural de São Francisco do Piauí, mas foi infectada no município florianense onde morava e trabalhava.

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Essas informações foram repassadas pelo Renato de Chichica, seu irmão, por telefone ainda na semana passada. O corpo da jovem comerciária foi sepultado na sua terra natal.

Sobre os casos do novo coronavírus na cidade saofranciscana, o secretário Alberto Neto (Bebeto), da Saúde, falou numa entrevista, via telefone, ao Piauí Notícias.

Na cidade, de acordo com ele, medidas duras tem sido tomadas no sentido de ajudar a barrar os casos de COVID-19. Ouça a entrevista.

Da redação

 

O Instituto Butantan, responsável pela vacina anticovid CoronaVac, no Brasil, espera que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize a aplicação do imunizante em crianças a partir de 3 anos, foi o que disse, neste domingo (11), Dimas Covas, presidente do instituto.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo ao qual o Butantan é vinculado, Covas confirmou a entrega para a agência resultados de um estudo feito na China, que mostrou que o imunizante é seguro e induz resposta imune entre pessoas de 3 a 17 anos de idade. “O estudo de segurança em crianças a partir dos 3 anos já está de posse da Anvisa. Esperamos que seja incorporada essa utilização na autorização de uso emergencial (da CoronaVac) sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, disse o presidente do Butantan.

No dia 28 de junho, a revista científica The Lancet publicou um estudo feito com 552 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, entre outubro e dezembro de 2020, na província de Hebei, China. Os pesquisadores concluirão que a taxa de produção de anticorpos contra o antígeno do coronavírus foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses da CoronaVac.

Em relação à segurança da vacina, as reações adversas foram de leves a moderadas. Apenas 1% dos voluntários apresentaram reação adversa de nível maior e, na maior parte dos casos, foram relatadas dor no local da aplicação (13%) e febre (5%).

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Sinovac Biotech, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Hebei, Institutos Nacionais de Controle de Alimentos e Medicamentos de Pequim, Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Zanhuang e o Beijing Key Tech Statistics Technology.

Até o momento não há uma previsão de vacinação de crianças contra a covid-19.

Também neste domingo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a antecipação do prazo final para aplicar a primeira dose vacina contra covid-19 em todos os paulistas acima de 18 para o dia 20 de agosto. Além disso, foi confirmada a intenção do governo estadual de imunizar, com ao menos uma dose, adolescentes de 12 a 17 anos, até 30 de setembro. A previsão é começar para essa faixa etária no dia 23 de agosto.

Reuters