Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) de Pernambuco e integrantes da Rede Genômica da Fundação desenvolveram um estudo e observaram que os anticorpos gerados na primeira onda da pandemia no Brasil não neutralizam de forma eficiente a variante amazônica, chamada agora de Gama.

As mutações verificadas no SARS-CoV-2 são, até agora, ligadas à proteína Spike, parte do vírus responsável por entrar na célula humana. De acordo com os pesquisadores, essas alterações estruturais diminuem a capacidade de anticorpos gerados após infecção, ou até mesmo após primeira dose da vacinação, de se ligarem à proteína S e neutralizar a capacidade do vírus de causar infecção. O ensaio também verificou casos de reinfecção pela Gama em pacientes recuperados de infecções anteriores, mesmo ainda produzindo anticorpos. De acordo com Roberto Lins, coordenador do estudo, esse escape tem ligação com a evolução da pandemia. “Isto indica que o escape da neutralização por anticorpos já é uma realidade que influencia os rumos da pandemia”, explicou Lins no artigo publicado.

Diante dos resultados obtidos pela Fiocruz e que foram publicados na científica Chemical Communications, a imunidade comunitária só conseguirá ser atingida no país com a vacinação completa da maioria da população. Já que pessoas infectadas estão vulneráveis às mutações na proteína S.

R7

 

Policiais militares lotados no 3º Batalhão, em Floriano, estão sendo imunizados contra o novo coronavírus com a primeira dose da vacina.

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O comandante do Batalhão o tenente coronel Inaldo Barros tem acompanhado as ações do pessoas da Saúde. São mais 50 doses que o  Quartel está recebendo.

 

Da redação

Um estudo feito na Universidade Stanford sugeriu que 73% dos infectados possuem sintomas de longo prazo Um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, surgere que a maioria dos pacientes com casos moderados ou graves de Covid-19 tinha pelo menos um sintoma de longo prazo.

Foram revisados 45 estudos publicados com mais de 9,7 mil pacientes e descobriram que quase 3/4 das pessoas continuaram a sofrer sintomas mesmo depois do fim da infecção ou de receberem alta do hospital.

Os pacientes lidaram com sintomas por cerca de 60 dias a seis meses. O prosseguimento dos sintomas tem sido chamada de Covid longa ou persistente. As pesquisas mostraram que cerca de 73% dos infectados relataram experimentar pelo menos um sintoma de longo prazo. O mais comum era fadiga ou exaustão, relato por cerca de 40% das pessoas. Outros 36% apontaram ter falta de ar, 29,4% relataram ter distúrbios do sono e cerca de 25% disseram apresentar dificuldades de concentração, enquanto 11% perderam o paladar.

A equipe do estudo segeriu que os médicos devem continuar acompanhando os pacientes para que possam aconselhar e tratá-los melhor em caso de Covid persistente.

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A visita de integrantes da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Vereadores de Floriano na última quarta-feira (03), pelos vereadores Davi Oka e Dessim Almeida junto com o Secretário de Saúde, James Rodrigues, também acompanhou o serviço de dispensação de medicação para usuários do serviço.

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De janeiro a maio, mais de três mil usuários foram atendidos. Entre comprimidos, frascos, ampolas e capsulas foram dispensados mais de 108 mil medicamentos. O investimento dos cofres público mensal ultrapassa os 44 mil reais.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades especializadas em saúde mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente. Os centros oferecem um atendimento interdisciplinar, composto por uma equipe multiprofissional que reúne médicos, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, entre outros especialistas.

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