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Sentiu dor muscular ou nas articulações e pensou em tomar um anti-inflamatório, mas não sabe ao certo as funções deles e como tomar? Para isso, o Dr. Rodolfo Balogh Jr, nefrologista tirou algumas dúvidas sobre o assunto. Segundo o especialista os anti-inflamatórios têm função analgésica, principalmente por reduzir a produção de bradicinina, e anti-inflamatória por reduzir a produção de prostaglandinas. Há outros que têm ação antitérmica pelas mesmas vias de ação. “Os mais utilizados são o diclofenaco, nimesulida, naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno e eterocoxibe para diferentes finalidades”.

Esse tipo de medicamento tem a finalidade de acalmar as dores articulares ou musculares com ou sem trauma. Geralmente eles são usados também em casos de cólicas menstruais, dores no pós-operatório e pacientes em tratamento contra o câncer.

O médico ressalta que como qualquer remédio, há efeitos colaterais e contraindicações, por esse motivo é necessária uma avaliação médica, pois os anti-inflamatórios podem apresentar efeitos colaterais como, angiodema, epigastralgia, úlcera gástrica e insuficiência renal que pode ser inclusive dialítica. Há também anti-inflamatórios que se usados com frequência e sem prescrição médica podem causar eventos coronariano (infarto agudo de miocárdio e óbito).

Além disso, o Dr. Rodolfo Balogh Jr destaca que o conceito anti-inflamatório, utilizado muitas vez para caracterizar chás e dietas são utilizados de maneira ampla, e não necessariamente eles substituam os remédios dessa classe. “É comum encontrarmos essa expressão "chá que diminui a inflamação" e tratar-se de algo extremamente genérico, inespecífico e de benefício duvidoso".

Quando se fala em fármacos, precisa levar em conta a concentração da substância. Não basta ter a determinada molécula, precisa saber a concentração dela na amostra, o grau de absorção, sua disponibilidade no sangue e até mesmo das células para conseguir falar dos benefícios dessa bebida, como o chá verde, que contém ação anti-inflamatória.

“Vale lembrar que todo medicamento tem efeitos colaterais e os fitoterápicos estão inclusos nisso”, finaliza o nefrologista.

saúde em Dia

 

Os leitos COVID do Setor no Hospital de Floriano, já não estão mais lotados como a meses a trás.

justino

A confirmação é do médico reverencia no tratamento COVID o Dr. Justinho Moreira. O profissional em saúde recebeu na manhã de hoje o colaborador Carlos Iran, do Piauí Notícias. 

Da redação

Duas doses da vacina anticovid da Pfizer/BioNTech ou da Oxford/AstraZeneca são eficazes contra a variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2, que é mais transmissível do que as demais, informou na quarta-feira (21) um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine.

A análise teve a base em dados recolhidos pelo instituto de Saúde do Reino Unido no mundo real, que incluíam 20 mil casos da variante Delta. No caso da Cominarty, da Pfizer, as duas doses foram capazes de prevenir a covid-19 sintomática em 88% dos casos, um pouco menos do que o resultado contra a primeira cepa, a Alfa, que era de 93,7%. Já a Vaxzevria, da AZ, teve uma eficácia de 67% contra os 74,5% contra a Alfa. Em ambos os casos, porém, a eficácia após apenas a primeira dose despencou e ficou na casa dos 30%.

"Foram notadas algumas diferenças modestas na eficácia das vacinas contra a variante Delta em relação à Alfa após as duas doses. As diferenças são muito marcantes depois de receber apenas a primeira dose. Esses dados dão apoio para os esforços de maximizar a difusão da vacinação completa entre as população vulneráveis", dizem os autores do estudo.

Um estudo recente em Israel, que também tem a população com a imunização avançada, havia apontado uma queda de 30% na eficácia da Cominarty perante à variante Delta. Mas, os dados não foram revisados.

No entanto, as duas vacinas foram criadas para evitar casos graves e mortes pela covid-19 e, até o momento, a eficácia nesses casos continua altíssima. A variante Delta se espalhou pelo Reino Unido de maneira intensa, tornando-se predominante e provocando uma forte onda de novos casos.

Mesmo com 88% da população tendo recebido uma das doses disponíveis e 69,1% com o ciclo vacinal completo, a flexibilização extrema das regras sanitárias e a mutação Delta fazem com que os britânicos tenham uma média de 47,6 mil casos diários - em um nível semelhante ao início do ano.

Da Ansa

lotesvacinasNessa terça-feira, 20, chegaram ao Piauí lotes dos imunizantes AstraZeneca e Coronavac, para ampliar a vacinação contra a covid-19. É a maior remessa que já chegou ao Piauí.

Também está prevista a chegada de vacinas da Pfizer, na tarde desta quarta-feira (21).

Foram enviadas pelo Ministério da Saúde, para que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) faça o repasse aos municípios, 88.250 doses das vacinas FioCruz/AstraZenca, 29.200 Butantan/CoronaVac.

“Com chegada das 17.550 doses do imunizante da Pfizer, previstas para esta tarde, fechará o maior lote de vacinas contra a Covid-19 já recebido pelo Piauí, totalizando 135 mil doses”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

As vacinas serão distribuídas aos municípios, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), de acordo com a resolução da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), onde ficou estabelecido que todos os imunizantes, que chegarem ao estado serão divididos da seguinte maneira: 50% para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para grupos estabelecidos Plano Nacional de Imunização e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.

“Já estamos preparando nossas equipes para que assim que todas as vacinas estejam em nosso estado sejam enviadas o mais rápido possível aos municípios. Pedimos aos gestores municipais, que assim que as receberem, organizem os seus calendários e apliquem os imunizantes”, reforça o gestor.

Sesapi