Na manhã desta segunda-feira, 31, uma das profissionais em saúde do SAMU esteve explicando sobre o processo de vacinação.

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A enfermeira Rute foi quem falou do processo que foi iniciado  na Sede do SAMU, centro de Floriano-PI. A entrevista foi concedida ao Ivan Nunes.

 

Da redação

pifzerrTécnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisam um pedido da Pfizer para que a vacina dela contra covid-19 possa ser aplicada em adolescentes com 12 anos ou mais. Atualmente, a bula permite que jovens com 16 anos ou mais recebam o imunizante.

"Para incluir novos públicos na indicação de uma bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstram a relação de segurança e eficácia para determinada faixa etária", explica o órgão regulador brasileiro, salientando que o pedido foi feito em 13 de maio e tem prazo de 30 dias para ser analisado.

Na semana passada, a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) liberou a aplicação da vacina em adolescentes com 12 anos ou mais. A farmacêutica apresentou dados de um estudo com cerca de 2.000 adolescentes cujo resultado demonstrou eficácia e segurança do produto para a faixa etária de 12 a 15 anos.

Nos Estados Unidos, a autorização da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos) da vacina da Pfizer para o público de 12 a 15 anos foi concedida no dia 10 de maio, possibilitando a ampliação da campanha de vacinação no país.

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Foto: ROLEX DELA PENA/EFE/EPA

A Secretaria de Saúde de Floriano anunciou neste sábado (29), novas faixas etárias de pessoas com comorbidades que serão vacinadas no município. Florianense que tiverem hipertensão arterial resistente (HAR), hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade, doença cerebrovascular, pneumopatias crônicas graves, pessoas com deficiência permanente, doença renal crônica, obesidade mórbida, cirrose hepática, doenças cardiovasculares e imunossuprimidos com idades entre 40 e 49 anos, podem tomar a vacina contra a Covid-19.

Abaixo você confere a descrição de cada doença:

HIPERTENSÃO ARTERIAL RESISTENTE (HAR); HAR= Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.

HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIO 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.

HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIOS 1 E 2 COM LESÃO EM ÓRGÃO-ALVO E/OU COMORBIDADE: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.

DOENÇA CEREBROVASCULAR: Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.

PNEUMOPATIAS CRÔNICAS GRAVES: Pneumopatias graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PERMANENTE: aquele que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Limitação motora de grande dificuldade ou incapacidade de andar ou subir escadas. Indivíduo com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo. Indivíduo com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos. Indivíduo com algumas deficiência intelectual permanente que limite suas atividades habituais como trabalhar, ir à escola, brincar e etc.

DOENÇA RENAL CRÔNICA: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

OBESIDADE MÓRBIDA: Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40.

CIRROSE HEPÁTICA: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES: Insuficiência cardíaca (IC), Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar, Síndromes coronarianas, Valvopatias, Miocardiopatias e Pericardiopatias, Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas, Arritmias cardíacas, Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados, Cardiopatias congênita no adulto.

IMUNOSSUPRIMIDOS: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV e CD4 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

 

As centros de pesquisa que vão realizar testes da vacina Covaxin contra a covid-19 da farmacêutica indiana Bharat Biontech, no Brasil, já estão recrutando voluntários. A previsão é que os testes iniciem em junho, segundo o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).

Os testes serão ralizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As cidades são Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande (MS). O estudo, de fase 3, vai contar com a participação de 4,5 mil pessoas no Brasil, sendo o total de 30 mil ao redor do mundo.

Os voluntários vão receber duas aplicações, que podem ser de vacina ou placebo, com intervalo de 28 dias.

Segundo o instituto, os centros credenciados devem seguir as normas de recrutamento, mas terão autonomia para decidir a forma como irão escolher os participantes dos testes.

No Cepic (Centro Paulista de Investigação Clínica), em São Paulo, um dos locais que vão realizar o teste da vacina, os requisitos para a participação são:

-Homens e mulheres com idade entre 18 e 85 anos;

-Nunca ter contraído covid-19;

-Mulheres que não estejam em período de gestação ou amamentação;

-Ser saudável ou com doença crônica estável;

Um sorteio vai determinar quem vai para o grupo da vacina e o grupo placebo. Após a aplicação, os voluntários serão acompanhados por dois anos, com coleta regular de exames de sangue e não poderão receber outro imunizante nesse período. Essa regra também vale para outras vacinas.

O Covaxin é considerado um imunizante tradicional. Utiliza coronavírus inativado, que não consegue se replicar no corpo, mas sua presença no organismo faz com que o sistema imunológico reaja, criando imunidade ao vírus.

Apresenta 78% de eficácia em geral, segundo resultados preliminares de um estudo realizado pela fabricante, sendo 100% de eficácia contra casos graves da doença.

O Ministério da Saúde já comprou 20 milhões de doses da Covaxin. Mas, para que seja aplicada na população, é necessário que a Anvisa autorize o uso emergencial ou conceda o registro definitivo do imunizante.

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