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A possibilidade de a vitamina K ter um efeito protetor contra o declínio cognitivo — e consequentemente contra a demência — foi suscitada por um estudo recente realizado com ratos. Embora não haja um consenso científico acerca do tema, diversos alimentos ricos em vitamina K também oferecem outros benefícios à saúde.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 55 milhões de pessoas em todo o planeta sofrem com algum tipo de demência. Esse número deve saltar para 78 milhões em 2030 e para surpreendentes 139 milhões em 2050.

De acordo com a Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, a vitamina K pode ser obtida de duas formas. A principal é a filoquinona, encontrada em vegetais de folhas verdes como couve e espinafre. O outro tipo, a menaquinona, está presente em alguns alimentos de origem animal e em fermentados. Ela também pode ser produzida por bactérias do nosso intestino.

A vitamina K tem um papel importante na produção de proteínas que ajudam na coagulação do sangue. Por essa razão, pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes devem conversar com seu médico sobre dietas ricas nesse tipo de nutriente. De modo geral, a Universidade Harvard diz que a vitamina K "raramente atinge níveis tóxicos no organismo". O NHS (Serviço Nacional de Saúde), do Reino Unido, recomenda que a ingestão diária dessa vitamina seja de 1 mcg (micrograma) por quilo. Assim, um indivíduo de 70 kg deve ingerir 70 mcg.

Os principais alimentos ricos em vitamina K são da família das brássicas, como couve, espinafre, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho e nabo. Entre eles, a couve-manteiga, ou couve-galega, é a que mais possui esse nutriente. Meia xícara de couve cozida tem cerca de 531 mcg de vitamina K. Entre outros benefícios, o consumo dessa verdura beneficia o sistema imunológico e ajuda a controlar os níveis de colesterol ruim (e consequente risco de doença cardiovascular), além de ter diversos compostos apontados por estudos como protetores contra o câncer.

Uma xícara de espinafre cru possui 145 mcg de vitamina K. Esse vegetal é um excelente aliado para evitar problemas de constipação, por ser rico em fibras. O espinafre ainda combate o estresse oxidativo das células, contribui para a saúde ocular e possui componentes que podem desacelerar o crescimento de tumores.

O nabo é outra fonte importante de vitamina K. Cru, ele contém 138 mcg por xícara. Por ser da mesma família das brássicas, também possui propriedades que ajudam na saúde cardiovascular, na imunidade e no metabolismo.

O repolho tem 42 mcg de vitamina K por xícara. Ele também beneficia o sistema imunológico, ajuda a saúde cardiovascular e quando é digerido forma compostos anticancerígenos, segundo estudos recentes

A couve-flor cozida tem 17 mcg de vitamina K por xícara. É uma excelente fonte de fibra e ótima para uso em dietas que requerem poucas calorias. Também é rica em colina, nutriente que ajuda na saúde cerebral e no metabolismo. Estudos mostram que a deficiência de colina também pode estar associada a distúrbios neurológicos, como a demência.

Afora os legumes, o frango também é uma fonte de vitamina K — 100 g possuem 60 mcg. Recomenda-se optar por partes menos gordurosas, como o peito.

Ainda é possível encontrar vitamina K em peixes, embora em menor quantidade

Também nos ovos

E nos cereais

R7

 

O Ministério da Saúde declarou o fim da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN), com relação à pandemia da Covid-19. Com a decisão, estados e municípios terão que readequar seus atos normativos com relação à situação de doença.

O superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), explica quais alterações foram estabelecidas pelo ato ministerial, que ainda será publicado e entrará em vigor 30 dias após a sua publicação. “Alguns decretos deixam de ser validados, mas este ato normativo do governo, ele dá condição para que ao longo de um ano todas as atividades e decretos que tenham sido instituídos possam ainda está valendo, possibilitando aos estados e municípios um planejamento das medidas que irão adotar”.

A decisão marca o fim de medidas impostas ainda no início da pandemia, em fevereiro de 2020, mas não o fim da pandemia em si, essa é de responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as mudanças, com o fim da ESPIN, estão à retirada da condição emergencial da Covid-19 na saúde pública do país, impactando nas ações contra o vírus, a exemplo do financiamento de novas ações na saúde pública. “Uma das medidas a ser afetadas com o ato é o uso da vacina CoronaVac, que está em utilização de forma emergencial, porém o ministério pediu à Anvisa a prorrogação de uso por mais um ano e de algumas medicações também foram solicitadas”, disse Herlon Guimarães.

O superintendente lembra ainda à população piauiense que não há mudanças nas medidas adotadas pelo Governo do Piauí, permanecendo os decretos em vigor, que foram estabelecidos através de critério epidemiológicos, baseados em evidências científicas. “Todos estes índices estão sempre sendo avaliados para que possamos chegar ao fim de cada semana epidemiológica trazendo orientações à nossa sociedade. O estado do Piauí segue por pelo menos seis semanas mantendo esses níveis epidemiológicos baixos, por isso todas as medidas como uso de máscaras, ocupação de determinados ambientes são regidos por essas observações”, lembra o gestor.

A Sesapi esclarece que o trabalho de vigilância da Covid-19 permanecerá continuada e sempre passará as orientações à população sobre o andamento da situação da Covid-19. O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, lembra aos piauienses que a principal arma contra a pandemia é a vacinação. “Pedimos a nossa população que procurem os postos de vacinação e se imunizem contra a Covid-19, e que façam suas doses de reforço, pois é com ela que vamos afastar este vírus”, reforça o gestor.

Sesapi

O Comitê de Operações Emergenciais contra a Covid -19 (COE), do Governo do Piauí, liberou o uso de máscaras em ambientes fechados nos municípios com percentual mínimo de 60% da população vacinada, incluindo a dose de reforço. 

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Nos dados, a cidade de Floriano não se inclui, ou seja, não está com o mínimo de 60% de pessoas vacinas, segundo o Estado. Veja a lista:

Colônia do Piauí – 101,47%

Canavieira- 89,19%

Campo Grande do Piauí – 88,38%

Lagoa do Barro do Piauí – 85,89%

Várzea Grande- 82,82%

São Raimundo Nonato – 81,48%

Jatobá do Piauí – 79,01%

Buriti dos Lopes – 78,56%

Dom Inocêncio – 74,7%

São João da Varjota- 74,34%

Jacobina do Piauí - 72,83%

Olho D’Água do Piauí – 72,78%

Canto do Buriti- 72,45%

Tanque do Piauí – 71,34%

Aroeiras do Itaim – 70,42%

Nova Santa Rita – 70,36%

João Costa – 689,69%

Beneditinos – 68,86%

Capitão Gervásio Oliveira -68,67%

Monsenhor Hipólito -67,55%

Jurema -67,36%

Pajeú do Piauí – 67,3%

Júlio Borges - 66,95%

São Braz do Piauí- 65,51%

Francisco Ayres- 65,39%

Santa Cruz do Piauí- 65,08%

São Félix do Piauí- 64,91%

Pio IX- 64,47%

Barra D’Alcântara- 64,43%

Amarante- 64,14%

Socorro do Piauí- 63,97%

Cajazeiras do Piauí- 63,96%

Jardim Mulato- 63,66%

Patos do Piauí- 63,45%

Rio Grande do Piauí – 63,42%

Nossa Senhora de Nazaré- 63,14%

Flores do Piauí - 62,73%

Alvorada do Gurgueia- 62,71%

Oeiras- 62,7%

Fartura do Piauí- 62,65%

Palmeirais- 62,43%

Manoel Emídio- 62,36%

Santo Inácio do Piauí- 62,32%

Santa Cruz dos Milagres- 62,32%

Angical do Piauí- 61,67%

Bonfim do Piauí- 61,61%

Campinas do Piauí- 61,45%

Elesbão Veloso- 61,37%

Massapê do Piauí- 61,37%

São Luís do Piauí- 61,29%

Nossa Senhora dos Remédios- 61,13%

Santa Rosa do Piauí – 61,04%

Agricolândia- 60,96%

Santo Antônio de Lisboa- 60,79 %

Brasileira- 60,72%

Cabeceiras do Piauí- 60,72%

Hugo Napoleão- 60,69%

Sussuapara- 60,37%

Acauã- 60,36%

Campo Alegre do Fidalgo- 60,35%

Ipiranga do Piauí- 60,32%

Jerumenha- 60,26%

Pavussu- 60,19%

Esses dados estão disponíveis no painel da Covid-19, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi), dessa sexta-feira, 15/04.

Sesapi é a fonte

O anúncio feito pelo ministro Marcelo Queiroga, na noite do último domingo (17), sobre o fim de estado de emergência de saúde pública no Brasil para Covid-19 gera preocupação entre os especialistas em infectologia e saúde pública, já que a decisão é vista como uma ação política e que não se baseia em dados científicos.

O infectologista Carlos Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Unesp, ressalta que o fim da pandemia não pode ser determinado por decreto. "Não se termina a pandemia por decreto, isso é óbvio. É claro que vai haver um momento que as autoridades de saúde vão dizer que não temos mais critérios epidemiológicos para chamar a situação de pandemia. Mas, o Brasil fazer isso antes da OMS (Organização Mundial de Saúde) é temerário e tem fins políticos", diz o médico que também é coordenador do estudo da Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) sobre os impactos da vacinação em massa em Botucatu, na cidade de São Paulo. pidemiologista da Universidade Federal de Pelotas.

Para a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), situação como a vivida atualmente pela China, com o crescimento de casos, é um alerta para o surgimento de novas variantes. "Estamos acompanhando alguns países, principalmente na China que o governo está com muita preocupação em relação a Xangai. Toda vez que tem transmissão muito acelerada, que a gente tem muitos casos, há a preocupação de que novas variantes possam surgir. E isso coloca o mundo em estado de alerta", explica ela.

E acrescenta: "felizmente a vacinação avançou muito no país e chegamos a patamares muito menores de infecção, adoecimento e óbito, por conta da vacinação. Mas ainda temos um cenário, por conta da desigualdade de vacina no mundo, que exigem uma certa atenção."

Hallal concorda que o cenário é positivo por aqui, mas a emergência continua. "A pandemia até está numa tendência positiva no Brasil, mas está muito longe de dizer que ela acabou. É mais uma forçação de barra sem nenhuma evidência científica."

O infectologista Carlos Fortaleza pontua que a decisão do Ministério da Saúde passa uma mensagem de relaxamento que pode levar a mortes possíveis de serem evitáveis, já que vão acontecer surtos espalhados pelo país.

"O que acontece quando você manda sinais para a população relaxar, é exatamente quando começam a aparecer surtos. Tirar o estado de alerta precocemente, eu não diria que vai fazer a pandemia voltar em toda a sua força, mas vai gerar alguns surtos localizados. Boa parte vai ser casos leves, mas uma ou outra pessoa vai ter de internar, uma ou outra vai morrer. Eu sei que é um número pequeno, mas cada morte prevenível é importante", alerta o médico.

A Itália, por exemplo, decretou o fim do estado de emergência no dia 31 de março, mas o uso de máscaras em ambientes fechados segue até o dia 30 de abril. O país, que chegou a ser o epicentro da pandemia em 2020, tem mais 90% da população acima dos 12 anos com imunização completa contra a Covid-19. É necessário um período de transição

Para Carla Domingues, epidemiologista que coordenou o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde de 2011 a 2019, o anuncio feito sem explicar como será o período de transmissão só confunde os governos estaduais e municipais.

"Não explica como será feita a transição só desestrutura todo o sistema de saúde pública e gera confusão porque os serviços não estão preparados para esse novo olhar. De novo ficamos no vácuo. Fazemos o que: continuamos fazendo exames, notificamos, quais mecanismos os governos municipais vão usar para pedir leitos de UTI, caso aconteçam os surtos localizados. A doença não está controlada no Brasil e a situação não é a mesma no país inteiro", destaca Carla.

"Só a OMS pode decretar o fim da pandemia, mas os países têm o direito de decretar o fim da emergência, mas com normatização. Dessa forma, não dá para entender o que o governo está pensando", acrescenta a epidemiologista.

Quando é decretado o estado de emergência, há outras ações ligadas ao decreto que visam a operacionalização do controle da pandemia, nas questões de compras, contratos e licitações. Existe uma legislação vinculada à decisão e ao derrubar o decreto, a legislação também pode ficar prejudicada.

"É preciso também manter uma vigilância funcionando de forma muito planejada para que a gente possa identificar qualquer mudança. Então, as coletas de testes para identificar se há um aumento no número de exames positivos, com vigilância genômica para verificar se há novas variantes surgindo precisam ser mantidas", pontua Ethel Maciel.

"Os serviços não podem ser desmontados, a gente precisa manter um grau de atenção porque ainda estamos em uma pandemia e podemos ter mudanças nos nossos indicadores internos, se alguma nova variante de preocupação surgir", finaliza a epidemiologista.

 R7