A doença é uma inflamação que se instala nas meninges - membranas que envolvem e protegem o cérebro, a medula espinhal e outros locais do sistema nervoso central. Existem diversas causas, mas o motivo principal é quando um vírus ou uma bactéria ataca e consegue abater as defesas do organismo, afetando as meninges. Em princípio, qualquer pessoa pode contrair, mas as crianças menores de 5 anos estão mais sujeitas à doença, porquê ainda não geraram anticorpos suficientes.

De modo geral, o contágio acontece pelas vias respiratórias - através de gotículas expelidas pela boca -, de uma pessoa para outra ou ainda, por alimentos e água contaminados. Inclusive, até aqueles que não estão infectados, em razão dos anticorpos adquiridos, podem transmitir a doença. Ademais, a meningite é considerada grave pelos médicos e é recomendável estar atento aos sinais, pois quando diagnosticada precocemente, existe uma maior chance de ser curada sem deixar sequelas no paciente. O caso da doença também tem que ser informado às autoridades sanitárias, através do médico ou hospital onde o indivíduo está recebendo tratamento.

Sintomas – febre alta; – dor de cabeça intensa; – vômitos; – rigidez e dor no pescoço e articulações; – manchas vinhosas na pele; – sonolência e desânimo, entre outros. Tratamento De acordo com a matéria do Drauzio Varella, dependendo da gravidade e do tipo da meningite, o tratamento tem que ser iniciado quanto antes, dado que a doença pode deixar sequelas ou ser fatal. Caso a meningite seja bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos injetáveis. Mas se for do tipo que é causado por fungos ou pelo bacilo da tuberculose, o tratamento é mais complexo e prolongado, no qual são introduzidos antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa. Enquanto nas meningites virais não existe tratamento adequado, no lugar são administrados medicamentos antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas.

Prevenção Na medicina já existem vacinas - alternativa mais eficaz - contra alguns tipos de meningite, entretanto elas não são recomendadas para menores de 18 meses. O medicamento protege, efetivamente, em um intervalo de tempo que dura de 1 a 4 anos. Além da vacinação, existem outras formas de prevenção como: evitar aglomerações, deixar os ambientes ventilados e manter a higiene, como lavar as mãos e não compartilhar utensílios.

R7

 

A vacina da Pfizer contra a Covid-19 apresenta uma diminuição rápida da proteção quando aplicada em crianças de 5 a 11 anos. A conclusão foi de um estudo da Universidade de Nova York feito entre 13 dezembro de 2021 e 30 de janeiro desse ano, pico de transmissão da variante Ômicron nos Estados Unidos, com 852.384 crianças totalmente vacinadas de 12 a 17 anos e 365.502 na faixa etária mais nova também com o esquema vacinal completo.

pfizer

Os pesquisadores perceberam que nas crianças a eficácia da vacina foi de 68%, em meados de dezembro, para 12% no fim de janeiro. Já entre os adolescentes e jovens, a proteção foi de 66% para 51%.

No ensaio publicado no site MedRxiv, portal que publica estudos científicos que passarão por reavaliação de pares, os cientistas pedem atenção à dose do imunizante. "Esses resultados destacam a potencial necessidade de estudar a dosagem alternativa de vacinas para crianças e a importância contínua das proteções em camadas, incluindo o uso de máscaras, para prevenir infecções e transmissão", disseram os pesquisadores.

Por decisão da farmacêutica e com base nos testes feitos antes do aparecimento da variante Ômicron do SARS-CoV-2, as pessoas entre 5 e 11 anos recebem uma dose de princípio ativo equivalente a pouco mais de 30% da quantidade recebida por indivíduos dos 12 anos.

Mesmo com a diminuição da proteção, os pesquisadores ressaltaram que a vacinação foi 48% eficaz para manter a faixa etária mais jovem fora do hospital, com 73% de eficácia contra a hospitalização entre adolescentes no mês passado, mostraram os dados. Isso foi inferior à eficácia de 100% e 85% contra a hospitalização para as duas faixas etárias em meados de dezembro.

A Pfizer disse que está estudando um esquema de três doses da vacina na população pediátrica, observando que estudos em adultos sugerem que "as pessoas vacinadas com três doses de uma vacina contra a Covid-19 podem ter um grau mais alto de proteção".

Reuters

Foto: Salvatore di Nolfi/EFE/EPA

A data escolhida para celebrar os pacientes raros é 29 de fevereiro, um dia que também é raro. Nos anos não bissextos, a comemoração acontece no 28 de fevereiro. É essencial falar e dar visibilidade a esses indivíduos. Quanto mais se conhece a diversidade humana, mais somos capazes de conviver e lidar com as diferenças. Um diagnóstico raro não é o fim de uma vida.

No mundo, estima-se que aproximadamente 300 milhões de pessoas tenham doenças raras – no Brasil, são cerca de 13 milhões. Precisamos entender as dificuldades desse grupo, mas, acima de tudo, procurar desenvolver políticas públicas voltadas a essas doenças. A epidermólise bolhosa

Trata-se de um exemplo de doença genética, rara e ainda sem cura, com diferentes tipos de severidade. No geral, a pele do paciente é tão fina que qualquer tipo de contato já é capaz de provocar lesões. Como as crianças já nascem com a epidermólise bolhosa (EB), a fase de recém-nascido acaba sendo especialmente crítica.

Em dezembro de 2021, após longo e extenso trabalho, a Conitec/Ministério da Saúde aprovou o PCDT – Protocolo de Diretrizes Clínicas para a Epidermólise Bolhosa. Sem dúvidas, é um avanço sem precedentes para uma doença rara no Brasil, em especial para a epidermólise bolhosa.

De forma prática, ele estabelece o que podemos chamar de um guia de conduta para o tratamento dos pacientes com essa doença. Em um país de extensão continental, e com tanta disparidade socioeconômica, isso é um ato de respeito às pessoas e famílias com EB.

Importante salientar que não falamos de uma padronização. Afinal, defendemos veementemente que cada pessoa com EB requer um tratamento específico, já que ele deve levar em conta questões como evolução clínica, tipo da doença, severidade, adaptação ao material usado, entre outras. Ou seja, não se trata de ter todos os medicamentos para todas as pessoas com EB, e sim aquilo que for necessário para cada indivíduo O tratamento da epidermólise bolhosa não se baseia em um único medicamento de alto custo. Na verdade, ele depende de curativos especiais de uso constante e diário, além de manejo das bolhas e feridas.

Assim, ter os materiais e medicamentos na quantidade e qualidade especificadas e na hora certa são os fatores de sucesso para a conduta nessa doença. Dificuldades na implementação do protocolo

A principal é fazer as diretrizes chegarem nas pontas, isto é, nos estados e municípios. As pessoas com EB não devem se deslocar em busca do tratamento, e sim o tratamento chegar nas cidades em que elas vivem.

Como destacado, trata-se de uma conduta diária para melhoria de qualidade de vida desses pacientes. Porém, como o protocolo foi aprovado recentemente, as cidades ainda não sabem direito como agir.

Em paralelo, muitas famílias estão procurando seus direitos nas unidades de atendimento e, claramente, não estão sendo atendidas. Tanto por causa do desconhecimento dos agentes públicos sobre o assunto como também pela falta de um processo de acolhimento aos casos raros – problema crônico para vários pacientes, não somente para aqueles que sofrem com a EB.

Precisamos romper a burocracia dos processos novos e garantir a alocação de recursos da saúde para doenças raras. Esse é o grande desafio que temos pela frente em relação ao tratamento da epidermólise bolhosa e de tantos outros quadros.

*Leandro Rossi é administrador de empresas e presidente da Debra Brasil, sociedade civil sem fins lucrativos que integra a rede da Debra International, principal entidade global no tratamento da epidermólise bolhosa.

Abril.com

 

Alimentos fáceis de encontrar e que normalmente fazem parte da nossa rotina têm sido descritos como aliados do sistema imunológico. São nutrientes que contribuem para fortalecer nossas células de defesa e anticorpos, além de auxiliar na regeneração dos tecidos. Veja a seguir alguns deles.

imunidade

Selênio

Alguns trabalhos científicos apontaram uma melhora das respostas imunes mediadas por células e anticorpos em animais com níveis mais altos de selênio. Este micronutriente atua na regulação do estresse oxidativo dos processos celulares, incluindo os envolvidos nas respostas imunes inatas e adaptativas. A castanha do Pará é rica em selênio, que também pode ser encontrado em menor quantidade na farinha de trigo e no ovo.

Zinco

O zinco desempenha um papel central no sistema imunológico e a deficiência deste mineral aumenta a suscetibilidade à infecções por bactérias, vírus, fungos e protozoários, segundo estudos. Ele atua no desenvolvimento e na função de células mediadoras de imunidade inespecífica, como neutrófilos e células exterminadoras naturais. Pode ser encontrado em carnes magras e aves, além de feijão, iogurte e grão de bico.

Ferro

"O papel do ferro na imunidade é necessário para a proliferação e maturação das células imunes, principalmente linfócitos, associadas à geração de uma resposta específica à infecção", diz um estudo sobre a importância deste nutriente. O ferro pode ser encontrado em carnes vermelhas e frango, mas também está presente em feijões, brócolis e couve.

Vitamina C

Pesquisas realizadas nas últimas décadas apontam o papel da vitamina C na regeneração de tecidos em todo o corpo. Sabe-se que ela ajuda a curar feridas, além de ser importante para a saúde dos dentes. É um poderoso antioxidante que ajuda a combater radicais livres no organismo. A fonte mais famosa de vitamina C é a laranja, mas o nutriente está presente em quantidade ainda maior na acerola, couve, pimentão, goiaba, brócolis, entre outros.

Probióticos

Iogurtes e leites fermentados são excelentes fontes de probióticos, bactérias boas que regulam a flora intestinal. Estudos recentes associam os probióticos a efeitos imunorreguladores, com potencial benefício em doenças relacionadas à resposta imune dos indivíduos, como alergia, eczema e infecções virais. Além disso, estas bactérias podem potencializar as respostas vacinais.

Vitamina D

Este é um dos poucos nutrientes que não se obtém em grande quantidade na alimentação. O recomendável para manter níveis desejáveis de vitamina D é a exposição ao sol sem proteção solar em horário de menor radiação, especialmente no início da manhã. Ainda assim, algumas comidas como peixes gordurosos (vale destacar a sardinha enlatada) são fontes de vitamina D.

Betacaroteno

Presente na cenoura, batata doce, manga, brócolis, espinafre e tomate, o betacaroteno é apontado como um excelente aliado do sistema imunológico porque aumenta o número e a atividade das células de defesa. Todavia, a suplementação de betacaroteno é associada a um risco maior de câncer de pulmão em fumantes.

R7