Nesta quarta-feira (10), a Secretaria de Meio Ambiente de Floriano recebeu a visita técnica de agentes de endemias que integram o “Programa Saúde com Agente”, um programa desenvolvido pelo Ministério da Saúde e executado no município pela Secretaria de Saúde, através de um curso de formação.
O programa tem por meta fortalecer a política de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da formação ampla dos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE), sob a coordenação da enfermeira e diretora do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF), Kívia Resende.
A visita dos agentes à SEMAN ocorreu devido à disciplina de Saúde Ambiental, que é um dos assuntos da formação, momento em que decidiram dialogar com a pasta. Eles foram recebidos pela secretária de Meio Ambiente, Haila Leana Cavalcante e diretora de Educação Ambiental, Gracianny Félix.
Na oportunidade, conversaram sobre a disciplina e abordaram temas relacionados aos problemas ambientais locais que interferem na qualidade de vida e saúde da população. “Foi um prazer receber as equipes e abrir um diálogo sobre as nossas políticas públicas, discutindo os problemas ambientais que merecem atenção e um olhar mais apurado em benefício da saúde de todos”, disse Haila.
No final da tarde de hoje, 10, a Vânia Arruda, enfermeira responsável pelo Departamento de Imunização da Saúde do Município de Floriano-PI, concedeu uma entrevista ao Ivan Nunes e, falou das ações do mutirão da vacina bivalente. Cerca de 2 mil pessoal foram atendidas ao longo do dia.
A vacinação com bivalente está disponível para todas as pessoas com 18 anos ou mais, além de moradores de instituição de longa permanência com 12 anos ou mais; pessoas imunocomprometidas, também a partir dos 12 anos; e gestantes e puérperas, inclusive as menores de 18 anos.
A vacinação com bivalente está disponível para todas as pessoas com 18 anos ou mais, além de moradores de instituição de longa permanência com 12 anos ou mais; pessoas imunocomprometidas, também a partir dos 12 anos; e gestantes e puérperas, inclusive as menores de 18 anos.
No caso da imunização contra o coronavírus, as vacinas bivalentes protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes. É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra o vírus da Covid-19.
Em Floriano, nessa quarta-feira, 10, um grande número de pessoas se reuniu na Câmara de Vereadores, centro, desde as 8:00h da manhã para tomar a dose.
A Saúde do município organizou o público presentes com senhas e, a Câmara chegou a receber um grane numero de pessoas na parte da manhã, mas logo, o local estava praticamente vazio, pois eram vários profissionais em saúde no atendimento.
O Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve acompanhando o atendimento e, fez imagens da ação de vacinação que não demorava três minutos, por pessoal.
Em Floriano, nessa quarta-feira, 10, um grande número de pessoas se reuniu na Câmara de Vereadores, centro, para tomar a dose.
A Saúde do município organizou o público presentes com senhas e, a Câmara chegou a receber um grane numero de pessoas na parte da manhã, mas logo, o local estava praticamente vazio, pois eram vários profissionais em saúde no atendimento.
O Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve acompanhando o atendimento e, fez imagens da ação de vacinação que não demorava três minutos, por pessoal.
As maiores dificuldades de moradores de favelas em todo país no acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer estão na demora em realizar agendamentos de exames (82%) e no acesso a instituições de saúde (69%). As informações fazem parte da pesquisa Oncoguia “Percepções e prioridades do câncer nas favelas brasileiras”, realizada pelo DataFavela e o Instituto Locomotiva.
O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (9), em Brasília. A pesquisa escutou 2.963 pessoas, maioria de raça negra, classes D e E, de todas as regiões do país, entre os dias 18 de janeiro e 1º de fevereiro deste ano. A maioria do público ouvido (82%) depende exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde).
Entre os entrevistados, 70% disseram que tentam cuidar da saúde, mas relatam que nunca encontram médico no posto de saúde e os exames demoram muito. A pesquisa revelou, por exemplo, que 45% dos moradores de favelas têm dificuldade para chegar na UBS (Unidade Básica de Saúde), levando, em média, uma hora nesse trajeto.
Em outro trecho, 41% dos entrevistados responderam que não costumam fazer exames ou só realizam quando estão doentes. Esse índice cai para 34% entre pessoas que têm 46 anos ou mais.
Para a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, esses dados mostram a desigualdade no acesso à saúde no Brasil, além de indicarem a falta de transparência nas informações para a população.
O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (9), em Brasília. A pesquisa escutou 2.963 pessoas, maioria de raça negra, classes D e E, de todas as regiões do país, entre os dias 18 de janeiro e 1º de fevereiro deste ano. A maioria do público ouvido (82%) depende exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde).
Entre os entrevistados, 70% disseram que tentam cuidar da saúde, mas relatam que nunca encontram médico no posto de saúde e os exames demoram muito. A pesquisa revelou, por exemplo, que 45% dos moradores de favelas têm dificuldade para chegar na UBS (Unidade Básica de Saúde), levando, em média, uma hora nesse trajeto.
Em outro trecho, 41% dos entrevistados responderam que não costumam fazer exames ou só realizam quando estão doentes. Esse índice cai para 34% entre pessoas que têm 46 anos ou mais.
Para a fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, esses dados mostram a desigualdade no acesso à saúde no Brasil, além de indicarem a falta de transparência nas informações para a população.
“Tem muito tempo que a gente acompanha esses problemas e, literalmente, nada acontece. Uma coisa são as filas e a gente sabe que elas são grandes, mas a gente não sabe de que tamanho é a fila, porque demora, o que está acontecendo. E mais do que não saber enquanto sociedade, existe um paciente esperando, sabendo que o câncer dele precisa ser tratado e isso tem um impacto gigantesco e complexo – inclusive correndo o risco de a doença avançar”, disse. Ausência do Estado
Na avaliação do fundador do Data Favela, Renato Meirelles, o estudo mostra os reflexos do abandono do Estado nestas comunidades.
“A favela não é um nicho. Se fosse um estado, seria terceiro maior do Brasil. São mais de 13.500 favelas brasileiras, com quase 18 milhões de habitantes. As favelas são concentrações geográficas pelo Brasil e formadas majoritariamente pela população preta e parda desse país”, ressaltou. “A favela concentra a desigualdade de renda porque mercado informal domina a favela, porque muita gente não contrata morador de favela pelo simples fato de eles morarem em uma favela”. Mitos
A pesquisa identificou os principais mitos envolvendo o câncer entre os moradores de favela e apareceram respostas como: "o tabaco causa apenas câncer de pulmão" ou "alimentos cozidos no forno micro-ondas provocam câncer".
Nas comunidades, 11% não sabem dizer se o câncer é contagioso e 19% acham que o câncer é “castigo divino”. Outros 31% acreditam que pessoas negras não têm câncer de pele.
"Muitas vezes a informação não quer ser recebida pelas pessoas. É aquela história: 'se eu não olhar, não existe'", disse Meirelles.
Ao todo, a pesquisa mostrou que 63% dos ouvidos fazem associação negativa relacionada ao câncer. Por outro lado, 22% fazem associações otimistas. "A primeira palavra que vêm à cabeça quando escutam a palavra câncer é: morte, seguido de sentimentos negativos e sofrimento, dor e tristeza", indica o levantamento.