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O Piauí é o estado do Nordeste que mais vacina contra a covid-19 com o imunizante bivalente. A cobertura vacinal no estado está em 14%, totalizando 380.940 doses aplicadas. No ranking nacional, o Piauí ocupa o 4º lugar, só ficando atrás de São Paulo (18,04%), Distrito Federal (17,35%) e Espirito Santo (14,74%). Os dados são do Ministério da Saúde e foram atualizados às 23:22 de ontem. Mas esse índice do Piauí pode melhorar e muito. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) alerta a população que procure os postos de vacinação em seus municípios.

A imunização com a vacina bivalente é voltada a quem já completou o esquema básico contra o vírus ou para quem recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

"Somos o estado que mais vacina na região, mas podemos melhorar a nossa cobertura ainda mais. Por isso, é importante que a população compareça aos postos para tomar esse reforço. A vacina é segura e amplia a proteção contra a covid", alerta Leila Santos, superintendente de atenção primária à saúde e municípios da Sesapi.

A Sesapi possui 70 mil doses da vacina bivalente em estoque e uma previsão de chegar mais 70 mil doses, que serão enviadas aos municípios. "Ou seja, temos vacinas disponíveis para a população. Os municípios estão à disposição para solicitar essas doses junto a Rede de Frio da secretaria", afirma Bárbara Pinheiro, coordenadora de imunização da Sesapi.

A vacina contra a covid foi incorporada ao calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde. "A vacina contra a covid é de rotina e essencial para evitar complicações causadas pela covid", lembra o secretário de saúde, Antonio Luiz.

Sesapi

A jovem catarinense Dâmilly Beatriz, de 18 anos, morreu na segunda-feira (12) em decorrência de uma infecção generalizada ocasionada pela bactéria Staphylococcus aureus. Em publicação no Instagram, a mãe de Dâmilly, Daniela Veiga, afirmou que a porta de entrada da bactéria foi uma espinha no rosto que ela teria espremido.

Daniela disse que sua filha, embora tenha sido rapidamente atendida e encaminhada para a UTI no domingo, não resistiu à infecção e faleceu no dia seguinte.

De acordo com o Manual MSD, a Staphylococcus aureus é a bactéria mais perigosa entre as estafilocócicas. Lina Paola, médica infectologista da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que, comumente, a bactéria é encontrada na pele, mas, a partir de feridas ou arranhões nas mucosas, como no caso de espinhas ou de quem faz depilação, ela pode adentrar a corrente sanguínea e o organismo — o que ocorreu com Dâmilly.

"A bactéria habita na nossa pele e tem a capacidade de adentrar e aderir facilmente a tecidos profundos, causando infecções potencialmente graves."

O ambiente hospitalar também pode ser um vetor de transmissão. Lina afirma que, muitas vezes, a Staphylococcus aureus pode ser contraída em centros cirúrgicos ou aderir até mesmo a próteses que serão colocadas em tais procedimentos ou catéteres, por exemplo.

Entre as infecções de pele que podem ser causadas pela Staphylococcus aureus, a infectologista elenca erisipela, celulite bacteriana, furúnculos, abscessos. Segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, a bactéria pode também adentrar a corrente sanguínea e ser transmitida para outros órgãos, causando outros problemas, como pneumonia, otite, infecções no trato urinário, infecções sanguíneas, osteomielite (infecção nos ossos) e até sepse (infecção generalizada).

"Essa bactéria possui características em sua membrana, como a toxina Panton-Valentine, que libera reações intensas no organismo. Ela [a bactéria] pode entrar na pele por um ferimento, e o paciente evolui com sintomas inflamatórios locais de forma muito rápida; eventualmente, essa bactéria tem a capacidade de viajar e causar uma síndrome inflamatória sistêmica por conta dessa toxina. A Staphylococcus aureus consegue, em poucas horas, levar o paciente a uma reação intensa e abundante."

As infecções podem ter sintomas variados, desde vermelhidão e pus local até febre, taquicardia e tremores. A evolução das manifestações é rápida, levar de seis a 12 horas. Por serem graves, muitas vezes essas infecções acabam exigindo a internação do paciente para que seja feita a medicação intravenosa.

R7

Os notívagos (pessoas noturnas) têm, em geral, a mesma expectativa de vida que os madrugadores, a não ser que bebam e fumem, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira (16).

bebida

Uma análise anterior mostrava que quem ia dormir tarde tinha 10% mais risco de morrer, de qualquer que fosse a causa, do que quem acordava cedo.

O estudo foi realizado no Reino Unido em 2018, após entrevista com 500 mil pessoas entre 38 e 73 anos. Agora, outro grupo de pesquisadores, que publica seus resultados na revista especializada Chronobiology International, dedicou-se a estudar a relação entre álcool e cigarro e a vida noturna.

O estudo se baseia em uma longa pesquisa, iniciada em 1981, na Finlândia, na qual o estilo de vida de 24 mil gêmeos do mesmo sexo começou a ser monitorado.

Um terço foi definido como pessoas com tendência à vida noturna, e 10%, como totalmente notívagos. Os demais se declararam matutinos.

Notívagos tendem a beber e fumar mais do que pessoas dos outros grupos. Agora, outro grupo de pesquisadores, que publica seus resultados na revista especializada Chronobiology International, dedicou-se a estudar a relação entre álcool e cigarro e a vida noturna.

O estudo se baseia em uma longa pesquisa, iniciada em 1981, na Finlândia, na qual o estilo de vida de 24 mil gêmeos do mesmo sexo começou a ser monitorado.

Um terço foi definido como pessoas com tendência à vida noturna, e 10%, como totalmente notívagos. Os demais se declararam matutinos.

Notívagos tendem a beber e fumar mais do que pessoas dos outros grupos.

AFP

Foto: Freepik

Pessoas que dormem menos de seis horas ou mais de seis horas, além daquelas que têm um sono de má qualidade, correm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2, também conhecida como diabetes mellitus. A conclusão é de um estudo sul-coreano que acompanhou, durante 14 anos, quase 9.000 pessoas naquele país.

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Os resultados, apresentados nesta semana na reunião anual da Endocrine Society, mostram uma relação direta entre a duração do sono e as chances de ter diabetes com o passar dos anos. Dos 8.816 participantes do estudo, 1.630 (18%) tiveram a doença. Entre aqueles que dormiam mais de dez horas por dia, os pesquisadores identificaram uma diminuição de um marcador da função secretora de insulina, hormônio essencial para o controle do açúcar no sangue.

Para os indivíduos que dormiam menos de dez horas por dia, os cientistas aplicaram o questionário de Escala de Sonolência de Epworth (ESS, na sigla em inglês), como forma de avaliar a qualidade do sono.

Os que foram identificados como tendo uma qualidade do sono ruim também foram justamente aqueles que apresentaram maior incidência de diabetes durante o estudo.

“Mesmo que a duração do sono seja inferior a dez horas, a probabilidade de desenvolver diabetes é maior quando a qualidade do sono diminui”, disse um dos autores do trabalho, o professor Wonjin Kim, da Universidade CHA, e médico do Gangnam Medical Center, em Seul.

Segundo o pesquisador, esse foi o primeiro trabalho a procurar efeitos longitudinais nessa relação de sono e diabetes.

"O padrão de alterações em vários parâmetros glicêmicos pode fornecer pistas sobre o mecanismo subjacente à associação entre a duração do sono e a incidência de diabetes mellitus", complementa.

Cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes, das quais 95% têm diabetes tipo 2, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A doença "é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataques cardíacos, derrame e amputação de membros inferiores", de acordo com a agência sanitária.

Juntamente a um sono de qualidade, uma dieta balanceada, controle do peso e a prática regular de exercícios físicos são as formas de evitar o diabetes tipo 2.

R7

Foto: Freepik