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Atualmente, é comum confundir depressão com o sentimento de tristeza. Da mesma forma, muitas vezes a depressão é confundida com uma tristeza persistente, que causa uma variedade de sintomas.

depressa

Para entender melhor essa distinção, é importante compreender que a tristeza não é necessariamente um sentimento, mas sim uma emoção que surge em momentos de perda, término de ciclos ou situações que envolvam emoções negativas.

Por outro lado, a depressão é um transtorno psiquiátrico que requer um diagnóstico médico baseado em um conjunto de sintomas que interferem no funcionamento normal da vida de uma pessoa. Portanto, para lidar com a depressão, é necessário buscar acompanhamento psiquiátrico.

Para saber mais sobre a diferença entre depressão e tristeza, quais são as causas e como é feito o tratamento, continue acompanhando o artigo!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

O que causa depressão e tristeza? Quais as principais diferenças entre elas? Sinais e sintomas Como é feito o diagnóstico? Tratamento

O que causa depressão e tristeza?

Existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão. Um desequilíbrio na química cerebral, como a alteração de neurotransmissores relacionados ao humor, pode ser um dos fatores responsáveis pelos sintomas depressivos graves.

Além disso, a herança genética também pode influenciar a predisposição à depressão. Ou seja, quando há casos de depressão nos pais, existe uma maior probabilidade de essa condição estar presente nos filhos.

Outros fatores biológicos incluem alterações hormonais, disfunções no sistema imunológico e condições médicas crônicas, que podem aumentar o risco de desenvolver depressão.

No aspecto psicológico, pessoas com baixa autoestima, passando por momentos de estresse significativo ou com uma visão pessimista da vida têm maior propensão a desenvolver depressão.

Além disso, o ambiente em que uma pessoa vive desempenha um papel importante. Ambientes violentos, negligência parental ou pobreza extrema podem aumentar a vulnerabilidade ao desenvolvimento da depressão.

Em relação à tristeza, ela pode ser uma resposta emocional normal a situações como término de relacionamento, perda de um familiar ou de algo com um significado afetivo. Essas situações podem desencadear um desequilíbrio emocional temporário, mas geralmente não evoluem para um quadro de depressão clínica.

Leia mais: Depressão endógena: o que é, o que causa e sintomas Quais as principais diferenças entre elas?

A depressão é um transtorno psiquiátrico que requer diagnóstico de um(a) profissional de saúde especializado, como um(a) psiquiatra, que realizará uma investigação abrangente.

Por outro lado, a tristeza é uma emoção que surge em resposta a um evento e não é contínua. Embora ela possa ser um sintoma da depressão, não é o único critério para o diagnóstico. Sinais e sintomas

Entre os principais sintomas de depressão estão:

Se sentir triste, vazio ou desesperançoso(a); Choro; Em crianças e adolescentes, pode haver a expressão por meio de irritabilidade e choro; Desinteresse por atividades; Não se sente motivado ou interessado em fazer outras atividades; Alteração no peso corporal; Há desregulação do sono, pode ser expressa por insônia ou então hipersonia; Cansaço e fadiga; Sentimento de inutilidade ou culpa; Pensamentos repetidos acerca da morte ou de tentar contra a própria vida; Sentir-se ansioso(a); Raiva; Desatenção.

Caso se identifique com um ou mais dos sintomas listados acima, não deixe de buscar ajuda psiquiátrica e psicológica! Como é feito o diagnóstico?

Para o diagnóstico da depressão, é necessário realizar uma avaliação completa, que pode envolver entrevistas para identificar o histórico de vida e familiar de transtornos mentais, além de exames físicos. Profissionais de saúde especializados, como psiquiatras ou psicólogos, são os responsáveis por essa avaliação.

Em alguns casos, exames de sangue podem ser solicitados como parte da investigação, a fim de descartar outras condições de saúde que possam apresentar sintomas semelhantes à depressão, como deficiência de vitaminas ou problemas hormonais.

Esses exames complementares ajudam no diagnóstico diferencial e na exclusão de outras causas possíveis.

Leia também: Luto materno: como lidar e quando buscar ajuda profissional? Tratamento

O tratamento da depressão pode envolver diferentes abordagens, como o uso de medicamentos, psicoterapia e, em certos casos, a eletroconvulsoterapia (ECT).

O tratamento medicamentoso, geralmente prescrito por um médico psiquiatra, pode incluir antidepressivos. Esses medicamentos podem resultar em melhora dos sintomas já nas primeiras semanas de uso, mas é recomendado continuar o tratamento por, pelo menos, três meses e, em seguida, fazer a manutenção a longo prazo, conforme orientação médica.

A psicoterapia é outra forma de tratamento importante para a depressão, sendo eficaz em casos leves, moderados e graves. Por meio da psicoterapia, é possível trabalhar na resolução de pensamentos disfuncionais que contribuem para os sintomas depressivos.

A frequência e a duração das sessões podem variar dependendo da gravidade do quadro, podendo ser necessárias mais de uma sessão por semana e um mínimo de 15 sessões para observar melhorias significativas nos sintomas.

A tristeza é uma emoção passageira, já a depressão é uma condição psiquiátrica, que necessita de acompanhamento médico e psicológico.

Se você ou alguém que você conhece apresente um ou mais sinais de depressão, não deixe de buscar ajuda!

Para mais informações sobre saúde mental, acesse o portal e as redes sociais do Minuto Saudável!

minuto saudável

Foto: divulgação

Um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o fogão a gás contribui para soltar no ambiente uma substância cancerígena: o benzeno. Esse produto químico é associado a um maior risco de leucemia e outros cânceres de células sanguíneas.

“O benzeno se forma em chamas e outros ambientes de alta temperatura, como as chamas encontradas em campos de petróleo e refinarias. Agora sabemos que o benzeno também se forma nas chamas dos fogões a gás em nossas casas”, disse o autor sênior do estudo, o professor Rob Jackson.

O estudo também descobriu que o benzeno pode migrar para outros cômodos longe da cozinha e que as concentrações medidas nos quartos podem exceder os padrões de saúde nacionais e internacionais.

"Uma boa ventilação ajuda a reduzir as concentrações de poluentes, mas descobrimos que os exaustores eram frequentemente ineficazes na eliminação da exposição ao benzeno", complementou Jackson.

Os cientistas observaram que uma única boca de fogão a gás em alta ou um forno a gás ajustado para cerca de 180°C pode elevar os níveis internos de benzeno acima dos do fumo passivo de tabaco.

Esse foi o primeiro trabalho científico a analisar as emissões de benzeno dentro de casa quando um fogão ou forno a gás estão em uso.

Constatou-se que os queimadores a gás, independentemente da fonte, emitiam de 10 a 50 vezes mais benzeno do que fogões elétricos. Por outro lado, não foi detectada a presença do benzeno nos alimentos cozidos.

Os pesquisadores sugerem que os cooktops de indução, que não emitem benzeno detectável, podem ser uma alternativa mais segura.

Eles também recomendam um uso mais frequente de equipamentos elétricos, como chaleiras e torradeiras e airfryer, por exemplo, para minimizar o uso do gás quando não houver a possibilidade de troca.

R7

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) aprovou na Comissão Intergestora Bipartite (CIB), a 3ª etapa do Planejamento Regional Integrado (PRI), que é parte do processo de planejamento do SUS e será integrado ao PPA e ao Plano Estadual de Saúde.

O planejamento deve ser implantado nas quatro macrorregiões do Piauí e está sendo realizado numa parceria do Ministério da Saúde com o Hospital da Beneficência Portuguesa, com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-PI), Conselho Estadual de Saúde e o Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Superintendência do Ministério da Saúde no Piauí.

As discussões envolvem gestores e técnicos de saúde, que trazem as prioridades sanitárias de cada região, sendo imprescindível para o fortalecimento das ações governamentais em todo o estado.

Segundo o Gerente da Unidade de Planejamento da Sesapi, Clécio Lopes, a quarta etapa do PRI já está sendo trabalhada pelo Grupo Condutor Estadual (GCE).

“Durante a terceira etapa discutimos os macroproblemas e as prioridades sanitárias para as quatro macrorregiões de saúde do estado e a constituição dos Grupos de Trabalho Macrorregionais (GTM)”, afirma o gerente.

Sesapi

A AMA (Associação Americana de Medicina, na sigla em inglês) decidiu abandonar o uso do IMC (índice de massa corpórea) como padrão de indicador de peso na medicina.

imc

A medida foi tomada após a associação entender que o indicador era "problemático" e excluía padrões raciais, étnicos, de idade e gênero ao não levar em consideração as diferenças de cada grupo para medir os níveis de gordura corporal. Dessa maneira, os médicos passarão a ser instruídos pela AMA a usar outras medidas para o diagnóstico de obesidade.

Em comunicado, a AMA afirma reconhecer que os padrões do IMC são baseados em dados coletados com gerações anteriores, majoritariamente brancas e não hispânicas. A conclusão foi que o padrão estaria correlacionado aos níveis de gordura corporal na população, em geral, mas não levaria em consideração padrões individuais.

A partir disso, a recomendação é que sejam utilizados padrões que levem em consideração medidas de gordura visceral, índice de adiposidade corporal, composição corporal, massa gorda relativa, circunferência da cintura e fatores genéticos/metabólicos.

R7

Foto: Freepik/rawpixel.com