“Nosso objetivo era entrar na Justica com uma ação civil pública para cobrar alguns dos nossos direitos, mas no momento não foi necessário porque o secretário Rinaldo Góes, da Infraestrutura, colocou um prazo de 15 dias para regularizar a situação, caso não haja um cumprimento desse prazo, estaremos ajuizando uma ação para suspender a taxa de iluminação pública até que haja uma regularização desta questão em Floriano”, disse o líder comunitário Francisco Alves, que está como representantes das associações de bairros e esteve em reunião com integrantes do MP.
O secretário de Infra-estrutura Rinaldo Góes foi procurado e se manifestou admitindo que a cidade está às escuras e que desde que assumiu a pasta vem fazendo um levantamento da situação da iluminação pública nos bairros e centro da cidade. “Realmente a cidade está escura e estão faltando algumas luminárias, braços e temos que está repondo isso aí”, disse o secretário.
Ele disse ainda que existiam alguns problemas de ordem técnica interno na Prefeitura, mas que já foram resolvidos e que no último dia 04, alguns materiais que serão usados na iluminação já foram adquiridos e que logo, três dias após foi iniciado um trabalho no sentido de recuperar a iluminação em algumas partes da cidade. “A nossa equipe já esteve percorrendo os bairros São Borja, Caixa D`Água, Tiberão, Curador, Bom Lugar, Pau Ferrado, Conjunto Aparecida Procópio e estamos nos dirigindo para o bairro Santa Rita”, explicou enfatizando que em 15 dias estará repassando ao promotor Edimar Piauílino, representante do MP, um relatório sobre a situação.
Ministério Público
O promotor Edimar Piauílino informou que a semana passada recebeu vários representantes de comunidades da zona urbana do município que foram fazer reclamações sobre a iluminação pública e após ouvi-los disse, “Já ajuizamos uma ação, pois os contribuintes pagam e não tem o serviço, nos reunimos com vários representantes de bairros que se apresentaram com o problema, tivemos uma reunião com o secretário de Infraestrutura, representantes da Eletrobrás e o procurador Jurídico do Município, onde na oportunidade solicitamos da Eletrobrás um relatório contendo os valores mensais e anual da arrecadação para iluminação pública para que possamos ter um montante do valor recolhido”.
A empresa que está como responsável pela iluminação pode também sofrer algumas sanções, caso haja a comprovação que ela não esteja cumprindo ação de repor as lâmpadas nos postes de acordo com o contrado, colocou o Promotor, acrescentando que caso seja necessário, o contrato com essa empresa pode ser rescindido por meio de uma ação, tudo isso, colocou ele, é com o objetivo de promover o bem estar da sociedade.