A questão ambiental é um dos temas mais discutido por autoridades, ambientalista, estudantes e empresários da Rio + 20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O evento está acontecendo desde o dia 13, e seguirá até o dia 17 de junho, na cidade do Rio de Janeiro.
O Piauí marca presença no evento apresentando proposta para o desenvolvimento sustentável. Muitas ações já estão sendo colocadas em prática com os programas ambientais e práticas sustentáveis, é o caso do Plano Estadual de Recursos Hídricos, com a gestão participativa, através da Constituição dos Comitês de Bacia, o Plano de Combate à Desertificação e a Política Estadual de Mudanças Climáticas e Combate à Pobreza.
Um exemplo das ações de combate a Desertificação é a que o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar), em parceria com a Fundação Agente e a Codevasf está desenvolvendo no município piauiense de Gilbués, com a revitalização dos mananciais incluindo a recuperação de áreas degradadas nos 15 municípios que envolvem o Núcleo Ampliado de Desertificação de Gilbués.
O projeto de revitalização desenvolve ações concretas de recuperação de áreas degradadas e manejo hidroambiental, as atividades vêm ajudando na recuperação das áreas, com a implantação de estradas ecológicas, capacitação de produtores rurais, aquisição de mudas para reflorestamento, recomposição de paisagem e barramentos de voçorocas. Com isso, o projeto está conseguindo uma melhoria da qualidade ambiental reduzindo a degradação, beneficiando diretamente toda a população dos 15 municípios que compõem o Núcleo Ampliado de Desertificação de Gilbués.
Sobre a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, estas estão sendo debatidas na Rio + 20 e de acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Dalton Macambira, o Piauí reconhece a necessidade urgente do uso eficiente e sustentável dos recursos naturais; da redução de impactos sobre ecossistemas e biodiversidade; e de uma estratégia de crescimento que seja de baixa emissão de carbono e ao mesmo tempo de combate à pobreza.
“A Rio + 20 deve buscar promover propostas e caminhos para acelerar a transição do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e conseguir que rapidamente se torne predominante um modelo econômico que atenda essas diretrizes”, finaliza Dalton Macambira.
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