A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) realiza, nesta segunda-feira, 5, e terça-feira, 6, audiências públicas para discutir Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento denominado Polo Integrado de Alimentos e Bionergia.

O trabalho a ser desenvolvido é de responsabilidade da empresa Terracal Alimentos e Bioenergia - Unidade Piauí LTDA, o qual contempla o plantio irrigado e processamento de cana de açúcar, tomate e cacau, bem como a geração e exportação de energia a partir de biomassa.

Os empreendimentos em questão estão localizados na região dos municípios de Floriano, Guadalupe, Jerumenha e Marcos Parente, no Sudoeste do Piauí.

As audiências ocorrerão, nesta segunda-feira, em um Hotel, às 19h, na cidade de Floriano, e nesta terça-feira, às 19h, no Ginásio Poliesportivo Simorelda Passos de Moraes, na cidade de Guadalupe.

O edital de convocação da audiência pública para a apresentação dos estudos relacionados ao projeto foi estabelecido no dia 8 de outubro e publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí, constando do mesmo, os locais, as datas e os horários de sua realização, dentre outras informações.

De acordo secretário Dalton Macambira, a empresa responsável pelo empreendimento deve garantir a divulgação dos editais, bem como das audiências que deverá contar com a participação de sindicatos e representantes de entidades civis e demais instituições públicas dos municípios a serem inseridos pelo projeto.

“As audiências são justamente para recolher sugestões, subsídios e informações para o processo decisório da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos sobre o Projeto Polo Integrado de Alimentos e Bionergia, no qual contempla o plantio irrigado e processamento de cana de açúcar, tomate e cacau, bem como exportação de energia”, enfatiza Macambira.

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Quem havia pensado que os ânimos acirrados em relação à política tinham acabado sem enganou, hoje na sessão plenária da Câmara de Vereadores de Uruçuí foi colocado em votação um pedido de afastamento do prefeito do município Valdir Soares da Costa, que segundo denuncia recebida na Casa, esteve fora do município por mais de 15 dias, o que não é permitido pela lei.

A Casa recebeu o pedido com uma votação de 8 votos a favor do recebimento contra 1 não. Após recebida a denuncia a Câmara colocou em votação o afastamento, visto que antes da votação foi apresentado e lido o processo referente ao assunto, o pedido de afastamento do prefeito Valdir Soares também teve placar de 8 a 1, apenas o vereador Edivaldo Lima se manifestou contra o ato da Câmara, alegando entre outras coisas que os vereadores aprovaram as contas da gestão anterior á do prefeito Valdir e não seria justo afastar Valdir do cargo.

Segundo o vereador Sérvulo Carvalho o pedido de afastamento do prefeito é baseado num oficio do secretário de governo David Teixeira onde o mesmo informou à Câmara que Valdir Soares não fez nenhum ato publico entre o dia 10/10 à 29/10, ainda segundo Sérvulo, outro fator foi o pedido de afastamento solicitado pelo advogado Paulo Teixeira de Brito, que se baseou na lei que obriga o chefe do executivo a não se ausentar do município por mais de 15 dias.

Para a surpresa de todos, o prefeito Valdir Soares apareceu na sessão acompanhado de seus assessores e assistiu toda a reunião, após o resultado Valdir concedeu entrevista ao Portal  e negou que tenha ficado por mais de 15 dias ausente de Uruçuí, e disse que a atitude da Câmara foi meramente perseguição política contra sua pessoa e que já está recorrendo da Decisão para poder voltar ao cargo.

Após a sessão em que Valdir foi afastado o presidente da Câmara, Sérvulo Carvalho, convocou através de documento o vice-prefeito Elmar Leitão para ser empossado às 18:00h na Câmara. Essa será a 5ª posse de Elmar nesses quatro anos de administração publica do município.

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Dezenas de pessoas lotaram o armazém que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mantém no Distrito Industrial de Teresina à procura de milho a preço subsidiado, produto que voltou a ser comercializado na manhã desta segunda-feira (5). Cerca de 300 toneladas de milho, ao preço de R$ 18 a saca de 60 quilos, estão à disposição dos criadores, mas cada um deles só terá direito a 1.000 quilos por mês. A limitação foi imposta para que o governo possa atender a todos que necessitam.

Além das 300 toneladas que já foram desembarcadas, outras sete carretas aguardam no pátio o momento de descarregar. “Outras carretas estão a caminho, estamos só começando”, garante um funcionário do armazém.

O Piauí ficou sem milho, porque os caminhoneiros se recusavam a fazer o transporte do produto adquirido nos estados de Goiás e Mato Grosso, alegando que o preço do frete era baixo e que não conseguiam cargas de retorno. Com o reajuste no preço do transporte, a situação foi regularizada.

“Tudo que vier serve”, comemora Francisco Barrosos Barbosa, criador no município de Campo Maior, que aguardava na fila o momento de ser atendido. “Os animais estão morrendo de fome”, garante. Barbosa, com a suspensão temporária da venda do milho nos armazéns do governo, estava comprando milho a R$ 45 o saco. “É muito caro, inviabiliza o criatório”, explica.

Luiz Bandeira, outro criador de Campo Maior, agendado desde a semana passada para a compra do milho, conta que chegou a perder vários animais do seu plantel. “Com este milho, vou alimentar os que estão mais magros e tentar salvá-los”.

Piauí

A presidente Dilma Roussef anunciou, na manhã desta segunda-feira, 5, a prorrogação dos programas Bolsa Estiagem, Garantia Safra e Venda no Balcão, este último executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e que garante milho a preço subsidiado aos criadores de pequeno, médio e grande porte da região da seca.

Segundo a presidente, o Bolsa Estiagem será prorrogado por mais dois meses, passando de cinco para sete parcelas e de R$ 400 para R$ 560 o valor total do benefício. No Piauí, o programa atende 81.761 famílias, o que corresponde a mais de 330 mil pessoas.

Outro programa que terá sua vigência prorrogada é o Garantia Safra, que no Piauí atende a 89.871 famílias de agricultores familiares, cerca de 360 mil pessoas no total. O Garantia Safra paga R$ 136 a cada família que teve pelo menos 50% de sua lavoura destruída pela seca.

“Essas renda, que transferimos com o Bolsa Estiagem é para muitas famílias a única alternativa para não passar fome, porque, sem a produção agrícola, elas não têm o que comer e nem o que vender no mercado”, destacou a presidente.

Outra medida anunciada pela presidente prorroga até fevereiro de 2013 a venda de milho a um preço mais baixo que o do mercado para pequenos agricultores. No Piauí, o saco de 60 quilos está sendo vendido, nos armazéns da Conab, a R$ 18.

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