O prefeito de Amarante Luiz Neto Alves de Sousa (PSD), e o vice-prefeito Clemilton Queiroz, tiveram o mandato cassado em votação nesta terça-feira, 1º no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O prefeito respondia a processo por abuso de poder econômico, político e de autoridade além de compra de votos e conduta vedada a gestor público.
Com a decisão, por três votos a dois pela cassação, Luiz Neto fica inelegível por oito anos, a contar das últimas eleições em 2012. Foi determinada a convocação imediata do presidente da Câmara municipal para assumir a prefeitura até a realização de uma nova eleição majoritária.
Multas
Ao prefeito, foi aplicada uma multa de R$ 18.160 e mais três servidores da Secretaria de Ação Social do município foi aplicada uma multa de R$ 11.350. São eles, a secretária Emília Ayres Ribeiro de Santana, o tesoureiro da secretaria, José Reinaldo e Sousa e a servidora Kelly Cristiane de Sousa Rodrigues.
Os três foram condenados por envolvimento nas mesmas acusações as quais o prefeito responde.
A cassação do prefeito e do vice foi pedida pela Coligação Unidos Para Mudança, representada pelo candidato a Prefeito de Amarante, Agenor de Almeida Lira e já havia sido votada no último dia 18 de março, quando o juiz José Wilson havia pedido vistas do processo.
O advogado do prefeito, Alexandre Nogueira, afirmou que cabe recurso contra a decisão e que entrará com recurso. Ele alega que as alegações são de falhas administrativas e que não há vinculação eleitoral.
cidadeverde
Atendendo requerimento conjunto dos deputados Merlong Solano e Fábio Novo, ambos do PT, a Assembleia Legislativa realizou na manhã desta terça-feira, 1º, sessão solene especial para marcar os 50 anos de implantação da ditadura militar, cujo golpe foi dado no dia 31 de março de 1964. Estudantes de várias escolas lotaram as galerias portando faixas e cartazes com a frase “Ditadura Nunca Mais”.