Uma declaração do governador Wilson Martins (PSB) provocou um descontetamento dos peemedebistas e uma reunião emergencial foi realizada na manhã desta quinta-feira, 6. O líder do executivo estadual  ao lado do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) ontem no bairro Mocambinho, declarou que a chapa governista era “passível de mudanças”. A fala do governador incomodou os líderes do PMDB, principalmente o pré-candidato Marcelo Castro.


Wilson teria declarado que a chapa entre PSB, PMDB e PSDB não estava fechada. Para o gestor, o que existe é um pré-entendimento sobre a formação da aliança. “A declaração incomodou o PMDB, por isso o assunto foi tratado. Houve uma conversa por telefone entre Wilson Martins e Marcelo castro. O governador alegou como justificativa a questão jurídica, mas já pediu desculpas”, revelou o deputado estadual João Madison.


O parlamentar também negou que haja vetos do diretório nacional do PMDB, PSB ou PSDB sobre a possível chapa na disputa pelo Palácio de Karnak. Devido a reunião, os deputados estaduais não participaram da sessão de hoje da Assembleia Legislativa do Piauí.  “O governador disse que não passou de um mal entendido. Ele disse o que disse porque estava orientado por assessoria jurídica. Mas Wilson Martins reafirmou que seu candidato é Marcelo Castro ficando ou saindo do governo”, disse o deputado estadual.


Na reunião estavam todos dos nomes expoentes do PMDB. João Madison também confirmou de que Marcelo Castro, e outros nomes do partido, vão manter contato com o ex-prefeito Sílvio Mendes e com o governador Wilson Martins nos próximos dias. “O PMDB pediu uma nova postura dos aliados. Eles tem que começar a defender com mais afinco a candidatura de Marcelo Castro”, revelou o parlamentar.

cidadeverde

Foi adiada para a próxima semana a reunião, marcada para esta quinta-feira, 6,  das lideranças dos partidos para indicar os nomes que irão compor as comissões técnicas da Assembleia Legislativa. O presidente Themístocles Filho (PMDB) solicitou que os partidos se reúnam até a próxima segunda-feira, 10, para definição dos novos líderes ou a manutenção das atuais lideranças e informem oficialmente à Mesa Diretora esses nomes.

“Após a definição dos líderes, vamos nos reunir para compor as comissões técnicas. Os cálculos matemáticos já estão quase concluídos, de acordo com a representatividade de cada partido ou bloco partidário em plenário”, lembrou Themístocles Filho, antes de ler a relação das atuais lideranças partidárias.

São líderes de partidos: Mauro Tapety (PMDB), Rejane Dias (PT), Marden Menezes (PSDB), Belê Medeiros (PSB), Antonio Félix (PSB), Fernando Monteiro (PTB), Margarete Coelho (PP), Gessivaldo Isaías (PRB), Flávio Júnior (PDT), Evaldo Gomes (PTC) e Antonio Uchoa (PROS).

Alepi

piauinoticias. com

O ex-vereador Edgar Fernandes (imagem), hoje sem partido, antes integrante do PTB, disse que não tem pressa em fazer parte de um novo grupo político apesar dos convites que tem surgido de várias lideranças partidárias locais.  O ex-legislador se desfiliou do PTB em agosto do ano de 2013.

Vereador por três mandatos, Edgar já esteve tentando chegar ao poder Executivo como candidato a vice-prefeito. Sobre fazer parte de um novo grupo ele disse o seguinte ao piauinoticias.com, “estamos sem partido e não tenho pressa para fazer parte de um  novo grupo partidário. Devo esperar as eleições de outubro de 2014, para que em seguida, a gente possa escolher que rumo devemos tomar”.

Ele afirma que surgiram vários convites, mas que não terá pressa para tal resolução e disse que saiu do PTB, por não ter nem voz, e nem vez no partido. O ex-parlamentar afirma que está trabalhando visando o processo eleitoral de 2016 e que um dos focos no momento é procurar  fortalecer o partido, do qual, a sua esposa e vereadora Maria da Guia tem o comando, que é o PROS.

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

O deputado federal e petista Jesus Rodrigues, após deixar a liderança da bancada federal no Congresso está enviando uma  nota a imprensa onde fala do seu período e das suas ações desenvolvidas frente ao grupo. Ele disse que sai com o sentimento do dever cumprido.

Veja nota 

-Ao término do período de um ano para o qual fui indicado para coordenar a bancada federal do Piauí, deixo a função com o sentimento de dever cumprido, pois considero que desempenhei papel importante em alguns aspectos, por exemplo, na mobilização junto à bancada e junto a outros estados contra a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que diminuía a representatividade do Piauí na Câmara Federal e, consequentemente, as vagas na Assembleia Legislativa.

Mesmo diante dos inúmeros compromissos relacionados ao meu gabinete e ao meu partido, executei a tarefa com dedicação e responsabilidade, agendando reuniões, propondo ações da bancada, acompanhando as emendas orçamentárias, chamando para a necessidade de trabalho em conjunto frente a aprovação de projetos importantes, como a inclusão do Piauí no Projeto de Integração da Bacia do São Francisco.

Sabemos que esta não tem sido uma Legislatura fácil em virtude de uma série de fatores peculiares, como a intensa intervenção do Judiciário em decisões que, constitucionalmente, cabem ao Legislativo, a exemplo do projeto de redistribuição dos royalties de petróleo. Além disso, o contingenciamento das emendas de bancada em benefício das emendas individuais, tanto que nenhum dos estados conseguiu a aprovação de emendas de bancada, com exceção daquelas relacionadas aos interesses do governo em programas como o PAC, por exemplo.

Para se ter uma ideia, de 2011 para cá, apenas três emendas de bancada foram empenhadas: uma, de minha autoria, para a instalação de uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz no Piauí (liberada em parte), uma da deputada Iracema Portella para o Centro Materno Infantil (liberada no total), e uma do deputado Assis Carvalho para a construção de unidade de saúde em Picos (liberada em parte).

Mas as dificuldades não nos impediram de trabalhar por mais recursos para o Piauí, por mais investimentos do governo federal, por um Piauí melhor. Juntos, fomos ao Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério de Minas e Energia, Ministério do Planejamento, Casa Civil, Ministério da Integração e Codevasf, tratar de projetos importantes para o Estado.

Por fim, faço votos de que neste ano, em que vamos executar o Orçamento de 2014, o novo coordenador, senador Ciro Nogueira, consiga empenhar algumas emendas, porque esforços não faltarão, nem da minha parte, nem dos demais parlamentares.


Jesus Rodrigues Alves
Dep. Federal (PT-PI)

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