Os trabalhos para a 5ª Campanha Integrada de Hanseníase e Verminose estão avançando, o projeto nacional desenvolvido nos municípios brasileiros chega mais uma vez à Floriano através da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a ação visa diagnosticar possíveis casos de hanseníase em crianças de 5 à 14 anos, uma vez que Floriano é uma região hiperendemica, e administrar a medicação “Albendazol” em combate à verminose.
Nesta quarta- feira (07) em reunião na Educação, os secretários das duas pastas analisaram os postos de atuação da campanha junto aos representantes das escolas à nível municipal das zonas urbana e rural e o secretário de comunicação, Nilson Ferreira.
O envolvimento dos profissionais de saúde e educação são fundamentais neste processo, por isso na próxima quarta-feira (14), os gestores serão convidados à uma reunião para apresentação da campanha neste ano de 2018 e para ajustes de agenda. A ação busca atender mais de 2000 crianças nas redes municipal e estadual de ensino, para isso conta com os profissionais das Unidades Básicas de Saúde – UBS, profissionais da educação da rede pública de ensino e o apoio da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Universidade Federal do Piauí – UFPI e Faculdade de Ensino Superior – FAESF.
Segundo o secretário de educação, Joab Curvina, este é um serviço voltado para a melhoria da saúde das crianças, ele destacou ainda a importância do envolvimento familiar neste processo por ser uma oportunidade de atendimento aos alunos no âmbito escolar, facilitando assim o acesso à saúde.
Thais Braglia, secretária municipal de saúde ressalta a importância dos pais observarem o termo de autorização para administração da medicação e exame craniocaudal, este documento é essencial para o bom funcionamento do projeto. Braglia ressaltou ainda a importância da emissão do cartão SUS, que é obrigatório e melhora o acesso aos serviços básicos de saúde.
Thais Trajano, coordenadora de combate à hanseníase afirma que o projeto terá quatro etapas: visita da equipe de saúde na escola, deixando-os informados sobre as ações necessárias em caso de diagnóstico positivo de hanseníase, reunião com os responsáveis para autorização do uso por parte dos alunos da medicação e realização do exame craniocaudal, administração da medicação e realização do exame e a quarta ação, o trabalho junto à Unidade Básica de Saúde nos casos detectados da doença.
secom