O período para solicitar a isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 será entre 14 e 25 de abril.

A isenção da taxa de inscrição deve ser solicitada exclusivamente pela Página do Participante, com o login único do portal de serviços do governo federal, o Gov.br.

Para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025, o participante deve informar o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a data de nascimento. Os dados pessoais devem ser iguais aos cadastrados na Receita Federal.

Quem pode pedir a isenção O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê a gratuidade para:

Matriculados no 3º ano do ensino médio em escola pública (em 2025), em qualquer modalidade de ensino (regular ou educação de jovens e adultos - EJA); Estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada; Estudantes com renda mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio (R$ 2.277, em 2025); Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica com registro ativo no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal. Participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC). Baseado nesta lista, os candidatos deverão comprovar o cumprimento dos requisitos para conseguir a isenção da taxa de inscrição no Enem.

Os documentos aceitos para a solicitação da gratuidade estão descritos no Anexo II do edital. Entre eles, a declaração escolar que comprove estar cursando a última série do ensino médio em 2025, na rede pública; e comprovante da renda declarada.

Justificativa de ausência O candidato que teve a gratuidade da taxa de inscrição do Enem do ano passado, mas não compareceu a um ou dois dias de provas, na edição de 2024, e ainda quer participar da edição de 2025 gratuitamente terá que justificar a ausência.

De acordo com o  edital o prazo para fazer a justificativa será o mesmo do pedido de isenção da taxa de inscrição: de 14 até as 23h59 de 25 de abril.

A justificativa de ausência no Enem 2024 é realizada no mesmo sistema de solicitação de isenção da taxa de inscrição, aP ágina do Participante.

O Inep avisa que não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis do candidato.

Cronograma Em 12 de maio, o Inep irá divulgar os resultados das solicitações de isenção da taxa e, também, se foram aceitas as justificativas de ausência em 2024 para nova gratuidade.

O período de recursos será entre 12 a 16 de maio. O resultado dos recursos sairá em 22 de maio.

Somente após este cronograma, o MEC abrirá o período oficial de inscrições na edição deste ano do Enem. Ainda será publicado um edital específico com as datas e regras.

Enem Instituído em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia anualmente o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, e os resultados obtidos no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos.

As notas do Enem podem ser usadas em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.

O desempenho no Enem também é considerado para ingresso em instituições de educação superior de Portugal que têm acordo com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior naquele país.

O exame também é aplicado a  pessoas privadas de liberdade ou sob medidas socioeducativas em datas diferentes do Enem regular.

Agência Brasil

Foto: © Paulo Pinto/Agência Brasil

Na manhã desta sexta-feira (11), foi realizado o “Seminário de Integração HU para UFPI: Pesquisas e Oportunidades”, uma iniciativa da Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQI), em parceria com o Hospital Universitário da UFPI (HU-UFPI), no Cine Teatro da Universidade. O evento teve como objetivo apresentar à comunidade acadêmica as diversas possibilidades de pesquisa, aproximando docentes e discentes da graduação e pós-graduação das oportunidades oferecidas pelo HU-UFPI. A iniciativa visa fortalecer a integração entre os pesquisadores da Universidade e o Hospital, fomentando a produção científica e a inovação na Instituição.

A reitora da UFPI, Nadir Nogueira, participou do evento e destacou a importância da parceria entre o HU-UFPI para a produção de conhecimento. “O HU e a UFPI estão interligados. O Hospital também é um espaço de ensino, onde se desenvolvem atividades de ensino, pesquisa, inovação e transferência de tecnologia, todas articuladas com o conhecimento gerado na Universidade por nossos pesquisadores, professores e, principalmente, nossos alunos. Este é um momento de integração, de aproximar alunos e professores para que conheçam o potencial que o hospital oferece à comunidade acadêmica no campo da pesquisa e da inovação”, enfatizou a reitora.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Rodrigo Veras, a integração entre a Universidade e o Hospital Universitário na formação dos estudantes fortalece a produção de pesquisas. “Uma das nossas principais metas é fomentar a pesquisa na área da saúde, especialmente em temas relacionados à pós-graduação, mas também estamos abertos a expandir para outras áreas do conhecimento. Acreditamos que os alunos da graduação poderão se beneficiar significativamente dessa união, com oportunidades de estágio e até mesmo a oferta de disciplinas práticas dentro do hospital”, afirmou o professor.

Para o superintendente do Hospital Universitário, André Gonçalves, o Seminário foi essencial para reforçar o compromisso contínuo de aprimoramento do HU em parceria com a Universidade. “Esse evento é importante para que professores, alunos e a comunidade conheçam tudo o que o Hospital tem a oferecer. Muitas vezes, as pessoas enxergam apenas o prédio e associam o HU exclusivamente a atendimentos médicos, consultas, cirurgias e exames. Mas há toda uma estrutura por trás, que buscamos constantemente aprimorar — não apenas para melhorar a assistência, mas também para desenvolver soluções inovadoras. E, para isso, o apoio da Universidade é fundamental, tanto no aprimoramento dos serviços quanto no fomento de novas tecnologias”, destacou.

De acordo com a gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário, Jussara Valentim, as novas tecnologias devem ser avaliadas como importantes aliadas na assistência médica. “Temos um olhar atento para a modernização, especialmente com o uso de inteligência artificial. Essa é uma área em que buscamos investir cada vez mais, e é justamente aí que nos alinhamos ainda mais com a UFPI, que hoje tem um forte direcionamento para o desenvolvimento tecnológico. Esse alinhamento já existe, mas queremos fortalecê-lo ainda mais, sempre voltados à assistência à sociedade, mas com uma perspectiva moderna e inovadora”, concluiu Jussara Valentim.

Durante o evento, foram abordados temas como pesquisas clínicas, inovação tecnológica e funcionamento de setores do HU, laboratórios, equipamentos de ponta e demais recursos disponíveis para o desenvolvimento de pesquisas. A programação contou com palestras de coordenadores de diferentes setores do Hospital com temáticas sobre pesquisas clínicas, Inovação tecnológica, UNACON, dentre outras, com o intuito de debater necessidades e oportunidades de colaboração entre estudantes, professores e profissionais da área.

Ufpi

Com o objetivo de estender os conhecimentos e recursos produzidos dentro da Universidade para além de seus muros, beneficiando diretamente a sociedade, o PARFOR/UFPI segue promovendo ações de extensão. No último sábado (05), os cursistas de Geografia, do Polo de Currais, realizaram o evento de culminância da disciplina de Atividades Curriculares de Extensão (ACE) IV. A ação ocorreu na Unidade Escolar Jorge Rodrigues dos Santos e abordou a temática “Educação, Cidadania e Direitos Humanos”.

Segundo a Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UFPI, Profa. Gardênia Pinheiro, na UFPI, especialmente no âmbito do PARFOR, as atividades extensionistas devem refletir a especificidade formativa de cada curso, sendo desenvolvidas por meio de metodologias participativas e inovadoras, que favoreçam o protagonismo dos sujeitos envolvidos e o diálogo permanente com os diferentes atores sociais. “As ACE, ao integrarem ações articuladas de natureza teórico-prática, promovem não apenas a socialização dos saberes acadêmicos, mas também a apropriação desses conhecimentos pela comunidade, fortalecendo o vínculo entre a Universidade e a sociedade”.

A Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, reitera que o projeto formativo do Programa é comprometido com essa Geografia que visa a conquista do exercício pleno da cidadania. “Não é concebível pensarmos em um processo formativo que se cale diante de situações de preconceito e de discriminação. Por isso a importância de discutirmos temáticas como Educação, Cidadania e Direitos Humanos. É por meio de um projeto educativo engajado que podemos mudar a nossa realidade”, enfatiza.

Acompanhando de perto a culminância dos trabalhos desenvolvidos pelos cursistas, a Coordenadora do curso de Geografia do PARFOR/UFPI, Profa. Bartira Viana, avalia que foi um momento muito rico de produção científica e de exposição do conhecimento. “Foram discutidos não só aspectos metodológicos relacionados às questões sobre Educação, Cidadania e Direitos Humanos, mas também pesquisas científicas e processos educativos. As oficinas ministradas para os alunos da escola básica do município de Currais promoveram debates importantes. Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados”.

O Prof. César Moraes, que ministrou a disciplina de ACE, explica que nesta edição foi priorizada a presença dos alunos da educação básica como público-alvo para a apreciação e participação das oficinas ministradas pelos cursistas, envolvendo, assim, a comunidade externa. “Desse modo, conseguimos com esta edição priorizar a interação entre a Universidade e a sociedade e aplicar os conhecimentos acadêmicos na prática. As atividades desenvolvidas nesta IV edição da ACE foram de extrema importância para a formação dos cursistas, pois contribuíram para sua formação inicial e para a constituição dos seus saberes docentes necessários para a prática de sala de aula”.

Gilberto Fernandes Pereira, cursista de Geografia, afirma que as ACE representam a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que o curso proporciona por meio das aulas teóricas. “A nossa sociedade se depara com vários problemas, como o desmatamento, o descarte incorreto do lixo, o bullying, o racismo estrutural, a questão dos povos originários e o preconceito contra as pessoas LGBT. E durante as ACE, temos a oportunidade de promover ações que discutem esses problemas e que visam ajudar a melhorar a sociedade em geral. É notório que os projetos vêm logrando êxito a cada semestre. O envolvimento de todo o corpo docente das escolas que nos recebem para a realização das ações demonstra isso. Eles percebem a importância do Programa não só para a escola, mas para toda a comunidade”.

Para o Coordenador do Polo de Currais, Prof. Cícero Barros, o debate de questões emergenciais é fundamental para a formação dos professores da educação básica. “A cada ACE vivenciamos momentos ímpares aqui na cidade de Currais, pois o PARFOR/UFPI está proporcionando a extensão com uma proposta de curricularização da disciplina, trazendo a comunidade para dentro da sala de aula”, ressalta.

Ufpi

O Instituto Federal do Piauí divulga o resultado preliminar e novo cronograma da seleção de tutores presenciais para a formação de cadastro de reserva para cursos de especialização e graduação, na modalidade a distância, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil - UAB, sem vínculo empregatício, nos polos de apoio presenciais.

Confira.

Ifpi