A Polícia Federal prorrogou até as 18h desta sexta-feira (23), no horário de Brasília, o prazo de inscrições para o concurso público em cargos administrativos de níveis médio e superior.
Os interessados devem se inscrever online no site da banca examinadora do certame, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
O prazo para envio da documentação exigida para os casos de solicitação de atendimento especializado também foi estendido até o mesmo horário.
As taxas de inscrição custam R$ 110 para o nível superior; e R$ 90, para o nível médio. A data limite para o pagamento da taxa de inscrição permanece inalterada: 23 de maio.
Vagas
O processo seletivo servirá para preenchimento imediato de 192 vagas e para formação de cadastro de reserva. A remuneração vai até R$ 11.070,93.
Os cargos de nível médio e superior autorizados em portaria do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) são:
Agente administrativo: 100 vagas de nível médio; Assistente social: 13 vagas de nível superior; Contador: 9 vagas de nível superior; Enfermeiro: 3 vagas de nível superior; Médico: 35 vagas de nível superior; Psicólogo: 6 vagas de nível superior; Farmacêutico: 2 vagas de nível superior; Nutricionista: 1 vagas de nível superior; Estatístico: 4 vagas de nível superior; Administrador: 6 vagas de nível superior; Técnico em comunicação social: 3 vagas de nível superior; Técnico em assuntos educacionais: 10 vagas de nível superior. A aplicação das provas está agendada para 29 de junho. O resultado final será conhecido em 5 de novembro deste ano.
Os detalhes completos sobre os cargos, requisitos e etapas do processo seletivo estão disponíveis no edital nº 1 do processo seletivo.
Com o objetivo de fortalecer as políticas culturais e estruturar diretrizes voltadas ao desenvolvimento artístico e institucional, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREXC), lançou a elaboração do Plano de Cultura da Instituição na terça-feira (21/05). A solenidade de lançamento aconteceu no auditório Afonso Sena, campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina. O evento contou com a presença da representante do Ministério da Cultura, Mariângela Ferreira Andrade, e teve performance artística da Orquestra Sanfônica da capital, que apresentou o hino do Piauí, entre outras músicas.
De acordo com o professor Edmilson Moura, vice-reitor da Universidade, o lançamento do plano representa um momento ímpar para a Instituição. “Temos trabalhado intensamente nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e inovação, mas as atividades de cultura, esporte e lazer vinham sendo desenvolvidas de forma isolada, por iniciativa de grupos específicos. Agora, buscamos institucionalizar essas ações, integrando-as à política universitária”, frisou.
Mariângela Ferreira Andrade, diretora de Educação e Formação Artística do Ministério da Cultura, destacou a importância do Plano como um instrumento de valorização e organização das práticas culturais já existentes na Instituição. Segundo ela, mesmo antes da formalização do documento, a Universidade já se consolidava como um espaço de produção cultural. “Este é um documento que reúne e sistematiza diretrizes para ações culturais que já vêm sendo executadas. Como sabemos, a Universidade já faz cultura — ela é, por si só, uma instituição cultural”, afirmou.
Para a professora Waleska Albuquerque, pró-reitora de Extensão e Cultura, a elaboração do plano é fundamental para garantir visibilidade e apoio às ações culturais dentro da UFPI. “A construção e o desenvolvimento de um Plano de Cultura Institucional são essenciais. Mais do que propor ações sociais, estamos aqui para consolidar um espaço democrático, participativo e representativo, onde possamos, juntos, refletir sobre o papel da cultura em nossa Universidade”, declarou.
O secretário de Cultura do Piauí, Rodrigo Amorim, ressaltou que a elaboração de um Plano de Cultura é essencial para fomentar desde a arte da leitura até ações voltadas à valorização da diversidade. “A Secretaria busca somar esforços com a Universidade no intuito de capacitar e qualificar os fazedores de cultura do Piauí, de forma a contemplar a pluralidade, com propostas que beneficiem, por exemplo, os povos originários”, sublinhou.
O gerente de promoção cultural da Fundação Monsenhor Chaves, Júlio César, falou da felicidade em participar do evento e da relevância da ação da UFPI. “Dentro de tantos segmentos que a UFPI conduz nesse espaço, a cultura não podia ficar de fora, e esse plano vai favorecer não somente a Universidade, mas toda a cidade e, possivelmente, todo o Estado”.
Antônio Victor Ferreira Leão, coordenador de Cultura e Esportes do DCE e um dos representantes do corpo discente no comitê, destacou a importância de ouvir a comunidade acadêmica na construção do plano. “Nós, estudantes, vivenciamos diariamente a Universidade, construindo cultura dentro e fora dela. Como coordenador de Cultura e Esportes do DCE, temos buscado mapear os discentes envolvidos com dança, música, audiovisual e esporte”, pontuou.
O Plano de Cultura consiste em um documento elaborado para organizar e orientar, estrategicamente, as ações culturais da Universidade. Sua função é delinear diretrizes, metas e linhas de atuação que favoreçam e guiem o crescimento cultural da instituição. O Plano será elaborado de forma colaborativa, considerando as especificidades e potencialidades locais, contemplando a multicampia da UFPI.
O processo de planejamento contará com a participação ativa de docentes, estudantes, servidores técnico-administrativos e representantes do setor cultural piauiense ao longo de sua concepção — prevista para acontecer em um ano. A articulação para desenvolver o Plano está a cargo de um Comitê de Cultura estabelecido para auxiliar na coordenação das etapas do processo. É formado por representantes diversos, alinhados às diretrizes do Ministério da Cultura e às demandas levantadas pela Coordenadoria de Cultura e Cidadania (COCC), assegurando que diferentes necessidades e perspectivas diversas sejam devidamente consideradas.
A mesa de honra foi composta por Edmilson Miranda de Moura, vice-reitor da UFPI; Mariângela Ferreira Andrade, diretora de Educação e Formação Artística do Ministério da Cultura (MinC); Waleska Albuquerque, pró-reitora de Extensão e Cultura; Rodrigo Amorim, secretário de Cultura do Piauí; coordenadora estadual do MinC; Júlio César, coordenador de projetos da Fundação Monsenhor Chaves; Patrícia Mendes, coordenadora estadual do MinC; Danielle Araújo, coordenadora de Cultura e Cidadania da instituição; e Antônio Victor Ferreira Leão, Coordenador de Cultura e Esportes do Diretório Central dos Estudantes.
Após a abertura, a programação seguiu com a palestra “O papel da educação e formação artística na construção de políticas culturais", ministrada por Mariângela Ferreira de Andrade. Posteriormente, Danielle Araújo, coordenadora de Cultura e Cidadania, apresentou os canais e mecanismos de participação na construção do Plano.
O evento também foi prestigiado por diretores de centro, professores, artistas e representantes da comunidade acadêmica e cultural e contou com a transmissão no canal oficial da Universidade, UFPITV.
O Instituto Federal do Piauí divulga o resultado preliminar da seleção para compor Cadastro de Reserva (CR) de Bolsistas SUPERVISORES do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), para atuarem nos cursos de Licenciatura do IFPI.
O Colégio Técnico de Floriano da Universidade Federal do Piauí (CTF/UFPI) realizou a solenidade de certificação de 98 alunas concludentes dos cursos do Programa Mulheres Mil, no auditório da instituição. A cerimônia, que aconteceu no dia 14 de maio, foi marcada por emoção, reconhecimento e histórias inspiradoras de superação.
O evento celebrou a conclusão dos cursos de Cuidadora de Idosos, Cuidadora Infantil, Horticultora Orgânica e Operadora de Computador, ofertados gratuitamente pelo CTF em 2024 por meio do programa federal. Ao todo, foram disponibilizadas 120 vagas, voltadas prioritariamente a mulheres em situação de vulnerabilidade social, com idade a partir de 16 anos.
Durante a solenidade, o professor Laurielson Alencar destacou a relevância da ação educacional:
“A certificação realizada foi um momento de muita alegria e confraternização. Nosso sentimento é de gratidão ao Ministério da Educação, a toda equipe do Programa Mulheres Mil UFPI e às alunas que confiaram ao Colégio Técnico de Floriano suas capacitações. Concluímos esta etapa com a sensação de dever cumprido.”
Já o professor Antônio Luís ressaltou o papel transformador da educação no combate às desigualdades:
“O Programa Mulheres Mil desempenha um papel fundamental, na medida em que reduz as desigualdades sociais e econômicas, com foco especial na igualdade de gênero. Muitas são mães, avós, e trazem os filhos ou netos para escola, diante da necessidade de conciliar os estudos com outras responsabilidades da vida pessoal ou profissional. Que esta certificação seja um estímulo para continuarem a crescer, aprender e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.”
O momento mais emocionante da cerimônia foi o depoimento da aluna Arlêde Carvalho da Silva Costa, moradora da comunidade Ilha, zona rural de Floriano. Após concluir os cursos de Cuidadora de Idosos e Cuidadora Infantil, Arlêde foi aprovada no seletivo para o curso Técnico de Enfermagem no próprio CTF. Ela compartilhou como o programa impactou sua vida:
“Me encontrava em situação de extrema vulnerabilidade. O Programa Mulheres Mil trouxe minha autoestima de volta e me fez reagir para viver uma vida de oportunidades. Gratidão a Deus e a toda equipe, por essas maravilhosas oportunidades.”
Na oportunidade, a mesa de honra contou com a presença da diretora do CAFS, Edmilsa Santana de Araújo; da diretora do CTF, Francimeiry Santos Carvalho; do vice-diretor do CTF, Wilamis Kleiton Nunes da Silva; do coordenador geral do Programa Mulheres Mil na UFPI, Prof. Laurielson Chaves Alencar; do coordenador adjunto do programa no CTF, Prof. Antônio Luís de Sousa Nunes; da representante do CRAS I, Adjane Cordeiro Cunha; da coordenadora do CRAS II, Sônia Cátia Arruda Mendes de Oliveira; e da aluna concludente Arlêde Carvalho da Silva Costa, representante das formandas.
Além dos familiares das concludentes, também estiveram presentes na cerimônia professores e os Apoios às Atividades Acadêmicas e Administrativas do programa, Ana Cleide Bernardina da Silva e Almir Bezerra da Luz.
Sobre o Programa Mulheres Mil
Criado em 2007 como projeto piloto e instituído nacionalmente em 2011, o Programa Mulheres Mil é uma iniciativa do Ministério da Educação que tem como objetivo promover a inclusão educacional e social de mulheres em situação de vulnerabilidade. Reestruturado pela Portaria nº 725, de abril de 2023, o programa busca contribuir para a igualdade de gênero, o acesso ao mundo do trabalho e o exercício da cidadania.
Em Floriano, o programa é executado em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS I e II) e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, que atuam na seleção das alunas. Desde abril de 2024, o CTF já formou turmas dos ciclos 1 e 2, e atualmente mantém turmas em andamento dos ciclos seguintes.
Com carga horária de 160 horas, os cursos do Mulheres Mil não apenas capacitam profissionalmente, mas transformam vidas, reafirmando o papel social da educação no combate às desigualdades.