Estão abertas até 19 de setembro as inscrições para o curso on-line "Tire esse texto da gaveta": os percursos da escrita de um artigo científico. O curso tem organização do Laboratório de Leitura e Produção Textual (LPT/CNPq) do Colégio Técnico de Floriano/UFPI, por meio do projeto LPT Acadêmico, e pretende auxiliar o participante a compreender a estrutura de um artigo científico. Os interessados podem se inscrever aqui.
A metodologia do curso prevê a realização de aulas ao vivo de 8 a 19 de setembro, no canal da TV Radiotec no YouTube, abordando a estrutura do artigo científico - desde o título, resumo e palavras-chave, até a introdução, fundamentação teórica, metodologia, resultados e discussões, considerações finais e referências. Além disso, o curso oferecerá orientações detalhadas sobre o processo de publicação, auxiliando na escolha do periódico ideal para submissão e na melhoria das chances de aceitação do seu artigo.
Confira a programação:
Isenção: Estudantes hipossuficientes e pessoas com deficiência (PcD) poderão solicitar isenção da taxa de inscrição no período de 10 a 20 de julho de 2025, limitado a 50 vagas (considerando a ordem de recebimento dos e-mails), conforme Parágrafo Único do Artigo 12 da Resolução Nº 22/2018. Para solicitar, o interessado deverá encaminhar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., indicando nome completo, CPF e anexando os seguintes documentos:
a) Estudantes hipossuficientes: comprovante de residência; comprovante de matrícula e comprovante de situação de vulnerabilidade social;
b) Pessoas com deficiência: comprovante de residência, comprovante de situação de vulnerabilidade social e laudo médico (atestando a espécie e o grau ou nível de deficiência).
O resultado será divulgado no dia 22 de julho de 2025.
Mais informações no site do curso ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O governador Rafael Fonteles autorizou, por meio do Decreto nº 23.950, publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (10), a realização de um novo concurso público para o provimento de 200 cargos na Polícia Civil do Piauí. A iniciativa faz parte do conjunto de ações do Pacto pela Ordem, que tem como prioridade o fortalecimento das forças de segurança do estado.
Ao todo, serão ofertadas 30 vagas para Delegado de Polícia Civil, 150 para Oficial Investigador e 20 para Perito Oficial Criminal, sendo 10 para a especialidade de Perito Criminal, 9 para Perito Médico-Legista e 1 para Perito Odonto-Legista. Além das vagas imediatas, o decreto também autoriza a formação de cadastro de reserva com o mesmo quantitativo de candidatos classificados por cargo.
O secretário da Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, destacou a importância do reforço no efetivo da Polícia Civil. “Esse concurso é mais uma resposta clara do governo ao compromisso com a segurança da população. Reforçar o efetivo da Polícia Civil significa garantir mais agilidade nas investigações, mais presença do Estado no combate ao crime e melhores condições de trabalho para nossos servidores”, afirmou o secretário.
A organização do concurso ficará sob responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública, que deverá publicar o edital no prazo máximo de oito meses, conforme previsto no decreto. O certame deverá prever provas objetivas e, conforme o cargo, provas de títulos, além de outras etapas como exames físicos e psicotécnicos, respeitando os critérios técnicos e legais.
A expectativa é que o novo concurso, além de renovar o quadro de servidores, fortaleça o trabalho de inteligência e investigação criminal no estado, sobretudo nas regiões com maiores índices de violência. O edital com as regras, cronograma e exigências específicas para cada cargo será divulgado em breve no site oficial da SSP-PI.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Pedagogia, desenvolveu o Projeto de Atividade Curricular Extensionista Teias de Saberes: por uma educação inclusiva. Realizado entre os meses de maio e junho, o projeto envolveu estudantes do 4° bloco e foi coordenado pela professora Lucineide Barros, em parceria com o Fórum Municipal de Educação de Teresina e a Escola Municipal Minha Casa Wana Sara.
A iniciativa articula teoria e prática a partir da realidade da educação infantil e da política educacional, promovendo uma formação comprometida com a inclusão e a qualidade da educação pública. As atividades permitiram às alunas compreender o funcionamento das políticas públicas educacionais e vivenciar, na prática, os desafios e potencialidades da educação infantil.
O projeto foi idealizado com base no novo Projeto Político Pedagógico do curso de Pedagogia, que prevê a realização de Atividades Curriculares Extensionistas em blocos específicos. “No 4° bloco, três das quatro disciplinas tratam diretamente da educação infantil currículo, alfabetização e inclusão enquanto a disciplina de Política Educacional aborda todos os níveis e modalidades da educação brasileira. A proposta do projeto surgiu para integrar essas temáticas, com ênfase especial na educação inclusiva” destacou a professora e coordenadora do projeto Lucineide Soares.
Além das atividades formativas, o projeto se conectou com a atuação do Fórum Municipal de Educação de Teresina, instância responsável por acompanhar, avaliar e monitorar o cumprimento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação. “Articulamos o projeto com o Fórum Municipal de Educação para que nossos alunos conhecessem melhor esse espaço, que é responsável por acompanhar, avaliar e monitorar as metas do Plano Municipal de Educação, como forma de assegurar o direito à educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade”, pontuou a professora.
Outro eixo importante do projeto foi a aproximação com a realidade da escola pública. Por meio de uma parceria com a Escola Municipal Minha Casa Wana Sara, os discentes realizaram observações in loco e confeccionaram materiais didáticos diversos voltados à inclusão, que foram doados à escola. A ação possibilitou uma experiência concreta de como os princípios da educação inclusiva podem ser aplicados no cotidiano escolar.
Durante o desenvolvimento do projeto, também foram promovidas reflexões sobre os desafios enfrentados atualmente pela educação pública no Brasil, como a privatização do ensino, a padronização das avaliações, o rebaixamento curricular, a desvalorização docente e a militarização das escolas. A iniciativa defende que a economia deve estar a serviço da educação, e não o contrário, reafirmando o compromisso com uma gestão democrática e com os direitos sociais garantidos pela legislação educacional vigente.
O Teias de Saberes fortalece o papel da extensão universitária na formação de educadores críticos, atuantes e conscientes de seu papel social, contribuindo para a construção de uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade para todos.
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) alcançou um marco histórico ao aprovar, por meio da Chamada Nacional de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto que institui o primeiro Instituto Nacional de Oncologia Translacional e Terapias Gênicas do estado do Piauí. Com investimento previsto de R$ 4.178.355,90 e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o novo Instituto será sediado no Centro de Ciências da Saúde (CCS), em parceria com o Hospital Universitário da UFPI (HU-UFPI).
A iniciativa tem como foco o desenvolvimento de pesquisas avançadas em terapias gênicas voltadas ao tratamento do câncer, com ênfase nas demandas regionais. O projeto reúne mais de 30 instituições nacionais e internacionais e foi idealizado pelo professor Dr. João Marcelo de Castro e Sousa, coordenador de Pesquisa e Inovação da UFPI e do Laboratório de Pesquisa em Genética Toxicológica (LAPGENIC). Também participam da coordenação os docentes pesquisadores da UFPI: Paulo Michel Ferreira, Dalton Dittz e Felipe Cavalcanti, especialistas na área de oncologia.
Além da pesquisa, o Instituto atuará em ações de extensão, como cursos de capacitação para estudantes de graduação da UFPI e profissionais de saúde locais, fortalecendo a formação técnica e científica na região.
Segundo o professor João Marcelo, o projeto conta com parcerias estratégicas, como o Hospital São Marcos, referência no tratamento oncológico no Estado, e hospitais universitários da região Norte e Nordeste, a exemplo do Hospital Universitário João de Barros Barreto (UFPA). "Esses centros serão fundamentais para a obtenção de amostras biológicas. As pesquisas terão início em laboratórios de cultura celular do CCS, como o LAPGENIC, LAFAN, LABCANCER e LABBIOS. Utilizaremos materiais de biópsias de câncer cerebral para aplicação de técnicas de edição genética, como o CRISPR, com o objetivo de desenvolver terapias personalizadas mais eficazes", explica o coordenador.
O projeto prevê ainda a concessão de mais de 30 bolsas de inserção científica, abrangendo desde a Iniciação Científica até programas de Mestrado, Doutorado, Doutorado Sanduíche e intercâmbios internacionais. “Essa estrutura será essencial para a formação de recursos humanos qualificados, impulsionando a pesquisa e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para o câncer no Brasil”, destaca o professor.
Entre as instituições piauienses participantes estão a UFPI, o HU-UFPI, a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), o Instituto Federal do Piauí (IFPI), a Fiocruz Piauí e o Hospital São Marcos. No cenário regional e nacional, o projeto conta com a participação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Fiocruz Bahia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), AC Camargo Cancer Center, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e Universidade Federal do Pará (UFPA), promovendo uma rede colaborativa entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país.
O lançamento oficial do Instituto está previsto para ocorrer entre os meses de setembro e outubro deste ano.
Docentes da UFPI também integram outros INCTs nacionais
Além da coordenação do novo Instituto de Oncologia Translacional, docentes da UFPI participam de outros INCTs aprovados sob liderança de instituições parceiras. Ao todo, 14 professores da UFPI atuarão em iniciativas voltadas para áreas como patologias moleculares, terapias avançadas, fotônica, sustentabilidade dos solos, igualdade social e doenças negligenciadas.
No INCT de Fotônica, coordenado pelo professor Anderson Stevens Leonidas Gomes (UFPE), participam os docentes Aldeídia Pereira de Oliveira, Eduardo Costa Girão, Paloma Vieira da Silva, Bartolomeu Cruz Viana Neto, Fernanda Roberta Marciano, Lucas Soares Marinho, Irismar Gonçalves da Paz, Ramon Sampaio Ferreira e Anderson de Oliveira Lobo.
No INCT de Estratégias Inovadoras para Doenças Negligenciadas e Crônicas, coordenado pelo professor Marcelo Marcos Morales (UFRJ), atua o professor Anderson Nogueira Mendes.
O professor Paulo Michel Pinheiro Ferreira compõe a equipe do INCT Biodescoberta Translacional e Biomoléculas, coordenado pela professora Cláudia do Ó Pessoa (UFC).
Já o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPI, professor Rodrigo de Melo Souza Veras, integra o INCT de Patologia Molecular e Computacional, coordenado por Mitermayer Galvão dos Reis (Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia).
A professora Arilda Arboleya participa do INCT Igualdade: Instituto Nacional de Aprendizado Social e Promoção da Igualdade, liderado pela professora Maria Celi Ramos da Cruz Scalon (UFRJ).
No INCT Solos do Brasil, coordenado pelo professor Carlos Ernesto G. R. Schaefer (UFV), atuam os docentes Gustavo Souza Valladares e Ronny Sobreira Barbosa.