A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), em conformidade com o disposto no Edital PREX/DPPE nº 057/2025, torna público o Resultado da Prova Prática do processo seletivo destinado à composição do Grupo Cultural Corpo de Dança do Campus Professor Barros Araújo – Picos/PI.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Piauí (Foto: Jonas Carvalho)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital do concurso público para o preenchimento de 9.590 vagas temporárias de nível médio. Os detalhes das vagas foram divulgados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19).
O prazo para inscrição é das 16h do dia 19 de novembro até às 23h59 do dia 11 de dezembro. A taxa de inscrição é de R$ 38,50. As provas serão aplicadas em 22 de fevereiro de 2026.
Estão abertas as vagas para os cargos de Agente de Pesquisas e Mapeamento e de Supervisor de Coleta e Qualidade.
Os aprovados serão contratados para a “realização de pesquisas de natureza estatística efetuadas pelo IBGE em todo o território nacional”.
AS remunerações variam entre R$ 2.676,24 e R$ 3.379,00. O prazo de duração dos contratos será de um ano, podendo ser permitida a prorrogação por mais três anos.
O Instituto Federal do Piauí (IFPI) foi a segunda instituição do estado com maior número de propostas aprovadas no Edital nº 005/2025 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), referente ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC).
Os projetos aprovados abrangem diferentes áreas do conhecimento e territórios de desenvolvimento. “Isso demonstra a diversidade e a relevância científica da produção realizada no Instituto, o fortalecimento das ações de pesquisa em todos os campi, além do trabalho consistente dos nossos docentes”, disse o reitor Paulo Borges.
Segundo Ricardo Martins Ramos, Diretor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovaçao do Campus Teresina Central, cada projeto representa não apenas a qualidade do trabalho docente, mas também o impacto transformador da Iniciação Científica na vida dos estudantes, ampliando suas oportunidades acadêmicas e estimulando vocações para a pesquisa. “O reconhecimento obtido neste edital reflete o comprometimento dos servidores com a consolidação de uma cultura científica forte e participativa no IFPI, reforçando o papel da instituição como protagonista no avanço da ciência e da tecnologia no estado do Piauí”, disse
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue fortalecendo a pesquisa científica e a inovação tecnológica no estado. Com o lançamento do UESPITech II, uma chamada interna coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a instituição busca incentivar pesquisas alinhadas às demandas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí – Piauí 2050. O edital destina um total de R$ 500 mil para financiar até 20 projetos, com bolsas de até R$ 25 mil para cada proposta aprovada.
Com foco em temas estratégicos como energias renováveis, tecnologia da informação, saúde, educação e práticas pedagógicas inovadoras, o programa visa apoiar iniciativas que promovam impacto social, desenvolvimento econômico e inovação científica na universidade e em suas áreas de atuação. Os projetos devem ser vinculados a grupos de pesquisa certificados e a laboratórios cadastrados no SIGAA, e a coordenação deve ser de professores doutores com produção científica registrada e currículo atualizado.
Entre as propostas aprovadas no edital está o projeto “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes: Plataforma Educacional Integrada para o Ensino de Energias Renováveis, IA e Robótica”, coordenado pelo professor Antônio de Macedo Filho, que visa desenvolver ferramentas pedagógicas inovadoras para o ensino de Física com foco na transição energética. A iniciativa tem como base o contexto atual de mudanças climáticas e de avanço tecnológico, propondo unir teoria e prática na formação de estudantes do Ensino Médio e professores da rede básica.
Segundo o professor, a proposta surgiu da necessidade de criar um mecanismo tecnológico que ajude a ensinar Física a partir da realidade energética do país. “A ideia surgiu da necessidade de se criar um mecanismo tecnológico para ensinar Física com base no processo de transição energética em que o Brasil e o mundo estão envolvidos”, explica. Ele destaca que o Piauí, com seu vasto potencial de produção de energias como solar e eólica, demanda a formação de profissionais e cidadãos capacitados para entender e atuar nesse cenário. Isso está diretamente ligado às metas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável Piauí 2050, que busca integrar ciência, educação e desenvolvimento regional.
O principal objetivo do projeto é criar uma Plataforma Educacional Integrada que promova o ensino de energias renováveis, inteligência artificial, aprendizado de máquina e robótica educacional. Esse ambiente virtual permitiria que estudantes e professores tivessem acesso a experimentos físicos e simulações em um contexto interativo e inovador. “Estamos propondo algo que deve relacionar conhecimentos teóricos de Física a temas reais relacionados à vida prática de cada estudante por meio da geração de produtos tecnológicos voltados para o ensino”, pontua o professor.
A plataforma será composta por recursos como experimentos virtuais envolvendo energia renovável, roteiros de experimentação física baseada em aprendizado de máquina e kits com arduinos e linguagens de programação. A ideia é que o estudante construa seus próprios experimentos, aproximando-se da prática científica de forma contextualizada. Além disso, o projeto se integra diretamente ao Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), oferecido no campus da UESPI em Piripiri, potencializando seu alcance e aplicabilidade em sala de aula.
Para viabilizar a proposta, o recurso do UESPITech II está sendo usado na compra de equipamentos como computadores, impressora 3D, materiais de laboratório e, possivelmente, uma máquina de corte a laser. “Toda essa estrutura proporcionará e facilitará alcançar os objetivos apresentados no projeto”, resume o pesquisador.
Para o professor Antônio de Macedo Filho, iniciativas como essa representam um avanço necessário no ensino superior público. “Investir em educação é prioritário. Não há educação de qualidade sem investimento, independemente do nível. Investir em tecnologia e inovação no ensino público superior é necessário, é onde estamos formando material humano de qualidade”, defende. Ele conclui afirmando que, ao qualificar profissionais nesse contexto, a universidade contribui diretamente para o desenvolvimento social e tecnológico do estado.
O UESPITech II se confirma, portanto, como uma política estratégica da UESPI para fortalecer a cultura da pesquisa aplicada e da inovação tecnológica no Estado. Ao incentivar iniciativas como “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes”, a universidade reafirma seu compromisso de transformar conhecimentos acadêmicos em soluções práticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Além de fomentar a produção científica, o edital promove o desenvolvimento de tecnologias alinhadas ao futuro sustentável do Piauí e contribui para a formação de profissionais preparados para os desafios de um mundo cada vez mais digital, energético e inovador.