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No próximo domingo (9), mais de 4,81 milhões de candidatos farão as primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2025. Dia de encarar a prova de redação e mais 90 questões de múltipla escolha.

Para se sair bem no exame, será preciso muito mais do que interpretação de textos, gramática e análise de trechos de obras literárias. Além de responderem questões de história, geografia, filosofia e sociologia, sem deixar de lado a língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no momento da inscrição no Enem, os candidatos deverão, sobretudo, gerenciar bem o tempo de duração das provas: 5 horas e 30 minutos.

O pedagogo e professor de história dos colégios Start Anglo Bilingual School e STG da cidade do Rio de Janeiro Glauco Pinheiro recomenda ler o tema da redação no primeiro momento da prova e não deixar a transcrição do texto para a folha de redação para última hora.

“O estudante deve separar de uma hora a uma hora e meia para montar sua redação e deixar para ir para a prova depois desta parte”.

Outra recomendação do professor é não chutar as questões por falta de tempo. Tudo para não atrapalhar o cálculo na nota do candidato, a partir da metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (T.R.I.), adotada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para calcular a nota no exame.

“A prova do Enem exige muito a coerência pedagógica para se sair bem. A Teoria de Resposta ao Item, que chamamos de TRI, não vai adotar a quantidade de acertos que o candidato vai conseguir. E sim, sua coerência no Cartão-Resposta”, diz o pedagogo Glauco Pinheiro.

A recomendação vale também para o segundo dia de provas, em 16 de novembro, quando os candidatos terão testados os conhecimentos nas seguintes áreas: matemática, biologia, química e física, com foco total em raciocínio lógico e aplicação de fórmulas.

Teoria de Resposta ao Item No Enem, não são utilizados pesos para cada questão para o cálculo das notas. O Inep adota a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que considera para o cálculo da nota a coerência das respostas corretas do participante.

Este modelo matemático identifica a consistência da resposta, segundo o grau de dificuldade de cada questão.

“Espera-se que participantes que acertaram as questões difíceis devam também acertar as questões fáceis, pois, entende-se que a aquisição do conhecimento ocorre de forma cumulativa, de modo que habilidades mais complexas requerem o domínio de habilidades mais simples”, explica o Inep em seu site.

A metodologia da TRI ainda pontua os acertos dos candidatos considerando a particularidade de cada questão, conforme suas características (parâmetros).

Cada item leva em conta três variáveis, chamadas parâmetros, no cálculo total da nota:

parâmetro de discriminação: poder que cada questão possui de diferenciar participantes que dominam a habilidade avaliada daqueles que não dominam. .parâmetro de dificuldade: quanto mais difícil a questão, maior seu valor. .parâmetro de acerto casual: probabilidade de um participante acertar a questão no "chute", sem necessariamente ter domínio do tema. Enfim, este conjunto de modelos matemáticos busca representar a relação entre a probabilidade de o participante responder corretamente a uma questão; seu conhecimento na área em que está sendo avaliado; e as características dos itens.

Quantidade de acertos Na atribuição de pontos na prova do Enem, a nota não leva em consideração apenas a quantidade bruta de erros e de acertos.

Isto significa que duas pessoas com a mesma quantidade de acertos e de erros podem ter notas diferentes, pois tudo depende de quais foram as questões acertadas ou erradas.

Apesar de a nota do Enem não ser calculada diretamente pelo número de acertos, o Inep explica que existe uma relação entre o número de acertos e a nota calculada pela TRI. Isso quer dizer que um participante que teve um número de acertos alto terá nota alta no Enem, e um participante que teve poucos acertos, necessariamente, terá nota baixa.

Chutar ou deixar em branco? Apesar de não recomendado, o Inep explica que participante que acertou uma questão “no chute”, não significa que sua nota irá diminuir, mas ela não tem tanto valor como se o participante tivesse acertado os itens com a coerência pedagógica esperada.

Mas, ao deixar em branco, a questão será considerada necessariamente como errada. Então, “sempre é melhor responder à questão do que deixá-la em branco, pois uma questão certa sempre aumenta a nota, e uma questão deixada em branco é corrigida como errada”, assegura o Inep.

Mínimas e máximas As notas mínimas e máximas variam e dependem das questões da prova. Como as questões das provas não são as mesmas, em cada ano, há notas mínima e máxima diferentes.

Na divulgação dos resultados, em janeiro de 2026, o Inep disponibilizará as notas mínima e máxima das provas objetivas por área de conhecimento.

Agência Brasil

Na noite da terça-feira, 4, os Seminários Integrados da Universidade Federal do Piauí (SIUFPI) recebeu um dos momentos mais emocionantes de sua programação. A mesa-redonda “Entre o Nascer da Esperança Histórica e os Desafios da Arte” reuniu pesquisadores e artistas para discutir o papel da arte como ferramenta de resistência, consciência social e produção de memória.

arte

Participaram do debate a professora Cláudia Cristina da Silva Fontineles (UFPI/DH/PPGHB/PPGCP), o professor Marcelo de Sousa Neto (UESPI/CCM/ProfHistória/PPPHB) e o diretor teatral Clodomir Ferreira da Silva Júnior, do Coletivo de Teatro Shangrilá. Em diálogo com o público, os convidados abordaram as relações entre literatura, teatro e realidade social, destacando a importância da arte na construção de novas narrativas e na preservação das experiências coletivas.

Encerrando a programação da noite, a Companhia de Teatro Shangrilá apresentou o espetáculo “Itararé: dos desvalidos às ruas vazias”, inspirado no livro “Nasce um bairro, renasce a esperança”, de autoria da professora Cláudia Cristina Fontineles e do professor Marcelo de Sousa Neto. A peça retrata a história do bairro Itararé e de sua comunidade, valorizando memórias, desafios e sonhos que moldam a identidade local.

De acordo com a organização do evento, o público acompanhou uma encenação que mesclou pesquisa acadêmica e expressão artística para dar voz a personagens e territórios frequentemente silenciados. “A iniciativa destacou a potência da arte enquanto vetor de transformação social e evidenciou o impacto do diálogo entre universidade e comunidade”, comentaram.

Ufpi

O Núcleo de Pesquisa Estado Democrático e Sociedade Contemporânea (NEPES), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), realiza, no dia 12 de novembro, a VI Jornada NEPES/UFPI, no Auditório da Pós-Graduação do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), no Campus de Teresina.

O evento propõe promover o diálogo interdisciplinar entre áreas como Sociologia, Economia e Ciência Política, incentivando a apresentação de pesquisas em andamento, reflexões críticas e debates acerca dos desafios contemporâneos da sociedade brasileira.

Nesta edição, a Jornada traz como tema central “As Relações Interregionais no Brasil Contemporâneo”, com o objetivo de fomentar análises sobre o desenvolvimento estadual e do Nordeste em relação às desigualdades regionais e às estratégias para superação dessas disparidades no contexto do país.

nepes

Interessados em submeter trabalhos têm até o dia 29 de setembro para enviá-los ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O resultado da seleção será divulgado até o dia 20 de outubro.

A comissão organizadora da VI Jornada NEPES é composta pela mestranda Ana Paula Sousa (UFPI); pela professora Fernanda Rocha Veras e Silva (UFPI); pelo professor Francisco Mesquita de Oliveira (UFPI); pelo professor Francisco Pereira de Farias (UFPI), coordenador; e pelas mestres Rosilda da Rocha Veloso e Thatila Thaira Ferreira da Silva Porto.

Confira a programação completa.

Acesse também o instagram @sociologia_ufpi.

Ufpi