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vaciastraNa tarde essa terça-feira, 27, o estado do Piauí recebeu, 71.100 doses de vacinas para combater a Covid-19. Foram 14.700 doses do imunizante FioCruz/AstraZeneca e 56.400 da Butantan/CoronaVac.  Está previsto ainda a chegada de 69.750 doses de FioCruz /AstraZeneca, na madrugada do quarta-feira (28), e mais 32.760 vacinas da Pfizer, na tarde de quarta às 15h30.

Este é o maior quantitativo já recebido pelo estado. Ao todo são 173.910 vacinas para aplicação de 1ª e 2ª doses pelos municípios piauienses. De acordo com o secretário de Estado da Saúde Florentino Neto, a Sesapi está preparada para entregar as vacinas aos municípios o mais rápido possível. “Como os lotes irão chegar em voos separados, nossas equipes estão preparadas para que quando todas as vacinas estiverem em solo piauiense, sejam encaminhadas com maior celeridade aos município, proporcionando que os mesmos iniciem sua vacinação” lembra o gestor.

Os imunizantes serão distribuídos aos municípios, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), de acordo com a resolução da Comissão Intergestora Bipartite (CIB).  50% dos imunizantes serão para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para grupos estabelecidos Plano Nacional de Imunização e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.

Esta semana o Piauí bateu a marca de mais de 500 mil pessoas imunizadas contra a Covid-19, seja porque tomaram as duas doses das vacinas que necessitam de duas aplicações para completar o ciclo vacinal, ou porque receberam o imunizante da Janssen, que só requer uma dose para ficar protegido.

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Foto: Sesapi

sinovaccoronaOs anticorpos gerados pela CoronaVac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, caem para um patamar inferior seis meses após a aplicação da segunda dose na maioria das pessoas, uma terceira dose possa ter um importante efeito de reforço, de acordo com um estudo realizado em laboratório.

Em publicação, pesquisadores chineses relataram as descobertas obtidas em um estudo de amostras de sangue coletadas de adultos saudáveis de idade entre 18 e 59 anos, mas ainda não revisada por outros cientistas. De acordo com a publicação, para os participantes que receberam duas doses, com intervalo de duas ou quatro semanas entre elas, somente 16,9% e 35,2% respectivamente ainda tinham um nível de anticorpos neutralizantes acima da marca considerada importante seis meses após a segunda dose.

Essas leituras se basearam em dados de dois grupos envolvendo mais de 50 participantes cada, enquanto o teste aplicou uma terceira dose em 540 participantes no total. Quando participantes de alguns grupos receberam a terceira dose, cerca de seis meses após a segunda, os níveis de anticorpos neutralizantes depois de um período adicional de 28 dias cresceram entre 3 e 5 vezes na comparação com os patamares vistos quatro semanas após a segunda dose, mostrou o estudo.

O estudo foi realizado por pesquisadores da autoridade de controle de doenças da província de Jiangsu, da Sinovac e de outras instituições.

Os pesquisadores alertaram que o estudo não testou o efeito dos anticorpos sobre variantes mais transmissíveis e que mais pesquisa é necessária para determinar a duração dos anticorpos após a terceira dose.

Reuters

Foto: Reuters/Caroline Chia

A pasta da Saúde de Barão de Grajaú-MA está programando para essa terça uma ação que estará envolvendo milhares de pessoas. O município recebeu uma quantidade de doses de vacina contra a COVID, pouco mais de 2.500 doses, e essas doses serão distribuídas para as pessoas que tem acima dos 35 anos de idade.

Numa entrevista, a secretária Nádia Ribeiro, da Saúde, cita como será esse processo de vacinação e afirma que a pasta continua trabalhando no combate ao novo coronavírus.

nadia

Barão de Grajaú tem hoje dez pessoas em tratamento domiciliar, algumas internadas e alguns óbitos foram confirmados, mas a situação é confortável, pois profissionais da Vigilância Sanitária, órgão ligado a gestão que tem como prefeita Claudimê Lima, continuam em campo trabalhando no sentido de combater a pandemia. 

Veja essa entrevista com a secretária Nádia.

Da redação

pfizr8semnUm intervalo de oito semana entre a primeira e segunda duas doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 proporciona um nível maior de anticorpos do que um intervalo mais curto, concluiu um estudo britânico, embora haja uma queda brusca nos níveis de anticorpos após a primeira dose.

O estudo pode ajudar a traçar estratégias de vacinação contra a variante Delta, que reduz a eficácia de uma primeira dose da vacina contra a covid-19, ainda que duas doses sejam eficientes na proteção.

"Para o intervalo mais longo de doses, os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Delta foram induzidos de maneira fraca após uma única dose, e não se mantiveram durante o intervalo até a segunda dose", apontaram os autores do estudo, que está sendo conduzido pela Universidade de Oxford.

"Após duas doses da vacina, os níveis de anticorpos neutralizantes eram duas vezes maiores após o intervalo mais longo de doses se comparado com o intervalo mais curto."

Os anticorpos neutralizantes são considerados importantes no papel de construir imunidade contra o coronavírus, mas não agem sozinhos, já que as células T também desempenham um papel.

O estudo descobriu que os níveis gerais de células T eram 1,6 vez menor com um intervalo longo se comparados com o cronograma mais curto de entre 3 a 4 semanas, mas que uma proporção mais alta era de células T "ajudantes", que fortalecem a memória imunológica.

Os autores enfatizaram que qualquer um dos intervalos produziu uma resposta forte de anticorpos e de células T no estudo feito com 503 profissionais de saúde.

A bula do imunizante sugere que o intervalo entre as aplicações seja de 21 dias, mas Brasil, Reino Unido, Canadá, França e Alemanha optaram por ampliar esse período para 12 semanas.

Reuters com R7

Foto: DADO RUVIC/REUTERS