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pazzuelloO ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (14) que a vacinação contra covid-19 começará em todo o país na quarta-feira (20), às 10h, se a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar os imunizantes na reunião marcada para domingo (16).

O presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), Jonas Donizette, disse à Record News após a reunião que poderia haver atraso de no máximo um dia — iniciando na quinta-feira (21) — por razões logísticas.


"A logística estará pronta, e a vacina estará nos municípios quarta, dia 20, ou quinta, dia 21. Todas as cidades se disseram preparadas já para começar a aplicar a vacina [quando chegar]."

Os municípios não poderão escolher a vacina e receberão as doses na proporcionalidade das suas populações, pontuou Donizetti.

Ao todo, 130 prefeitos participaram do encontro por videoconferência. Donizetti, que foi o único a participar presencialmente, ressaltou que as prefeituras têm seringas e agulhas e que o ministério se comprometeu a repor o estoque em caso de necessidade futura.

Na quarta-feira (13), Pazuello já havia dito que a vacinação começaria ainda em janeiro, acrescentando que a imunização teria início simultâneo em todo o país.

A informação foi repetida aos prefeitos hoje, segundo Donizetti.

"A palavra enfática do ministro é que ele quer tratar o Brasil com igualdade, todo o território nacional."

Segundo ele, o ministério tem condições de distribuir vacinas a todas as unidades da federação dentro de três ou quatro dias após a liberação da Anvisa.

O Ministério da Saúde aposta na aprovação para uso emergencial de um lote de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que chegará da Índia no fim de semana, além de 6 milhões de doses da CoronaVac, já em posse do Instituto Butantan.

O voo da companhia aérea Azul que decolaria hoje do Brasil para a Índia teve uma alteração e partirá amanhã. Por causa disso, ainda há dúvidas em relação ao cronograma.

A reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa poderá decidir sobre os dois pedidos no mesmo dia.

Ainda de acordo com o presidente da FNP, o governo vai apresentar informações consolidadas em uma cerimônia, possivelmente no Palácio do Planalto, na segunda-feira.

Na reunião, Pazuello disse aos prefeitos que o país terá 80 milhões de doses de vacinas disponíveis até abril.

 

R7

Foto: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

seringaO governo do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), anunciou, nesta quarta-feira (13), que iniciará, ainda esta semana, a distribuição de mais de duzentas mil seringas e agulhas que serão utilizadas na primeira fase da vacinação contra a Covid-19.

Contudo, ainda não há data para início da imunização, uma reunião para autorização das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está prevista para domingo (17). O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação tem início ainda em janeiro.

A distribuição do equipamento para imunização por parte do governo estadual foi comunicada após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado, em postagem nas redes sociais, que o governo federal suspendeu a compra de seringas “até que os preços voltem à normalidade”.


Na época, o secretário estadual de saúde, Florentino Neto, disse que o estado estava preparado para garantir os insumos e, no anúncio desta quarta, o governo garantiu que a entrega das seringas e agulhas, da primeira etapa, será realizada até o sábado (16).

“A entrega será feita de acordo com as etapas de vacinação, nas dezesseis centrais de frios espalhadas pelo Piauí. Nosso intuito é deixar toda rede pronta para a chegada da vacina”, explicou o superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

Garantir celeridade
O objetivo da Sesapi é garantir celeridade no processo de vacinação. Segundo Herlon Guimarães, fazendo a entrega do material agora os municípios já estarão com para começar a imunização assim que a vacina chegar.

“As seringas e agulhadas serão entregues em todos os territórios de saúde e ficará a cargo das Regionais de Saúde a entrega aos municípios. Assim que chegar à rede de frios cada cidade pegará seu lote de acordo com o seu público alvo, algo que já acontece com outras campanhas de vacinação”, disse.

Vacinação

O governo espera que, na primeira fase de imunização, pelo menos 187.085 piauienses sejam imunizados. Estes estão nos grupos de trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 80 anos e população entre 75 e 79 anos.

O governador Wellington Dias (PT) acredita que a vacina deve ser autorizada até 20 de janeiro. “Como já tem vacinas no país, contrato de compra e plano nacional de imunização, eu creio que cinco dias após a autorização possamos começar a vacinar em todo o Brasil”, declarou.

O gestor espera que na próxima semana já se tenha uma data definida para o início da vacinação e um cronograma para imunização.

Para ter acesso à vacina o cidadão, que faz parte do público alvo de cada etapa, precisará do seu cartão de vacina e aqueles que não possuem o cartão não precisam se preocupar, basta se apresentar com um documento de identificação nos postos de vacinação e receber seu imunizante.

 

G1 PI

Foto: divulgação  Sesapi

coronavacA eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, informou nesta terça-feira (12) o Instituto Butantan. Isto significa que a vacina foi capaz de prevenir a infecção pelo coronavírus neste percentual entre voluntários imunizados durante os ensaios clínicos de fase 3 realizados no país.

A Anvisa e a OMS (Organização Mundial da Saúde) entendem que vacinas que apresentem eficácia de no mínimo 50% podem ser utilizadas em programas de imunização nesta pandemia diante da urgência em controlar o vírus e a incidência de quadros graves de covid-19.

Esse era um dado cobrado pela comunidade científica desde a semana passada, quando o Butantan divulgou apenas os chamados desfechos secundários, que mostravam uma eficácia de 78% a 100% na prevenção de quadros graves e moderados da doença.

A taxa de eficácia é uma probabilidade, calculada a partir da análise de pessoas que contraíram o coronavírus no grupo que recebeu a vacina em comparação com os que tomaram placebo.

O diretor médico de pesquisas clínicas do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, explicou que o patamar menor do que outras vacinas se deu, em partes, porque os testes no Brasil foram realizados apenas em profissionais da saúde que lidavam diretamente com casos de covid-19.

"Isto não é a vida real exatamente, não é o que acontece na comunidade, o que acontece entre nós. É um teste artificial no qual selecionamentos aquela população em que a vacina poderia ser testada com a barra mais alta", disse em apresentação nesta tarde.

Segundo Palacios, a expectativa é que a vacina "irá se comportar infinitamente melhor em níveis comunitários, ou seja, em populações em condições normais".

Os resultados foram obtidos a partir da análise de dados de 9.252 voluntários. Destes, 4.653 tomaram a vacina e outros 4.599 receberam placebo.

No grupo da vacina, ocorreram 85 casos de covid-19 (11,74%). O grupo placebo registrou 167 pessoas com covid-19 (23,64%).

'Não há promessa'
Dos que foram vacinados e tiveram covid-19, 78% deles apresentaram quadros leves. Não houve casos moderados ou graves. Ou seja, a eficácia contra covid-19 severa foi de 100%, embora este número ainda não tenha significância estatística, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas.

"Há uma tendência da vacina a diminuir a intensidade clínica da doença. Não há uma promessa de que ninguém vai morrer [de covid-19] se [for] vacinado, porque nenhuma vacina pode fazer essa promessa", salientou Ricardo Palacios.

O pesquisador acrescentou a importância de continuar a análise dos dados de voluntários nas próximas semanas para estabelecer mais solidez em relação a esses percentuais de 78% e 100%.

O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, ressaltou a importância da vacina na prevenção de hospitalizações por covid-19.

"Dados que são extremamente importantes no impacto da nossa saúde pública impedindo que as pessoas adoeçam de forma grave, impedindo que as pessoas internem nas unidades hospitalares e [as] sobrecarreguem — como nós temos visto hoje pessoas desassistidas na maior parte do país por falta de leito. E ao mesmo tempo impedindo que as pessoas deixem de morrer por uma doença como essa."

A CoronaVac será usada, uma vez que seja aprovada pela Anvisa, no plano nacional de imunização contra covid-19, do SUS.

O Ministério da Saúde já se comprometeu com a compra de 46 milhões de doses até abril, além de uma opção de mais 52 milhões posteriormente, caso haja demanda.

O Butantan pediu autorização de uso emergencial da vacina junto à Anvisa para o uso das primeiras 6 milhões de doses. A conclusão dos técnicos deve ocorrer até domingo (17).

 

R7

Foto: Reprodução Twitter Insituto Butantan

 

O boletim do setor COVID do Hospital de Floriano-PI desta sexta-feira, 08, registrou mais 15 pessoas que receberam alta clínica e mais 15 casos de Covid-19.

No Centro de Referência Gripal 160 pessoas foram atendidas 60 testes realizados. No Hospital Tibério Nunes, 04 pacientes estão internados em leitos clínicos e 02 em UTI residente em Floriano, sendo que mais uma pessoa faleceu vitimado pelo novo coronavírus.

Lembre-se: mantenha o distanciamento social e use máscara! #florianocontraocoronavirus #vamosvencer

corona

Da redação