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segunddoseO ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa, nesta quarta-feira (25) uma entrevista à imprensa para explicar a aplicação da dose de reforço das vacinas contra a covid-19. Além de Queiroga, participam da coletiva o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Ismael Alexandrino Júnior, e o presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire Bezerra.

Doses de reforço na segunda quinzena de setembro

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

Aplicação da terceira dose deve começar por idosos

O ministro Marcelo Queiroga disse, no dia 18 de agosto, que a aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde. Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal.

Agência Brasil

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

adolescenteA vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos já foi iniciada em pelo menos seis municípios piauienses. Entre as cidades com a campanha mais avançada estão Dom Inocêncio e Fartura do Piauí, localizadas na região Sul do estado.

Na cidade de Fartura do Piauí, a vacinação de adolescentes com comorbidades já foi encerrada e, na próxima semana, deve ser concluída para esse público-alvo sem doenças preexistentes.

“Temos um total de 455 adolescentes entre 12 a 17 anos, onde já foram vacinados 57 com comorbidades. Até a próxima semana estaremos vacinando todo esse público”, destaca a coordenadora de Atenção Básica do município, Jussara Rodrigues de Oliveira. 

Outra cidade com o esquema vacinal avançado para a faixa etária é Dom Inocêncio, onde já foram vacinados 260 jovens sem comorbidades entre 12 e 17 anos. O objetivo é imunizar pelo menos 950 adolescentes durante os próximos 15 dias.

“Iniciamos a vacinação pela zona urbana e nossas equipes estão avançando para grupos na zona rural", pontua o secretário municipal de Saúde Fernande Castro.

Adolescentes também estão sendo vacinados nas cidades de Isaias Coelho, que já vacinou todo seu público de 12 a 17 anos com comorbidade (11 pessoas) e iniciou a vacina de jovens de 15 a 17 anos. A meta é aplicar 343 doses nessa faixa etária.

Em Campinas do Piauí, os adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades (26 pessoas) já receberam a primeira dose da vacina. Já os de 15 a 17 anos sem doenças preexistentes, 220 foram vacinados e o município aguarda uma nova remessa para dar andamento à campanha.

“O avanço da vacinação, chegando ao público mais jovem, é de grande relevância para o Piauí e nos deixa muito animados. Esperamos que mais municípios possam chegar nessa faixa etária e que nosso povo todo esteja protegido e possamos nos livrar desta pandemia”, disse o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

A cidade de Amarante já vacina, desde a última semana, adolescentes de 14 a 17 anos. Em média estão sendo vacinados 270 adolescentes por dia. Jaicós também está entre as cidades que já iniciaram a vacinação dos adolescentes. Estão na faixa etária de 15 a 17 anos e a expectativa é vacinar 3 mil pessoas entre 12 e 17 anos, com e sem comorbidades. 

O Ministério da Saúde autorizou a vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos apenas com o imunizante da Pfizer e o início desse público está condicionado ao fim do esquema vacinal da população em geral de 18 a 59 anos com a primeira dose. A recomendação é que seja iniciada a vacinação pelos jovens com comorbidades em seguida os demais.

“É importante lembrar que o avanço da vacinação também está condicionado ao envio de doses pelo Ministério da Saúde e lembrando, que para os adolescentes, até o momento apenas uma vacina está liberada pela Anvisa”, lembra Florentino.

Com informações da Sesapi

Foto: divulgação Sesapi

venenocobraA cobra brasileira Jararacuçu é a responsável por 90% dos envenenamentos por picadas no Brasil, de acordo com a Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz). O réptil é temido por aqui, mas os cientistas do Instituto de Química (IQ), da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), em Araraquara, descobriram que o veneno dela é capaz de inibir a ação do coronavírus.

Em laboratório, os pesquisadores separaram um peptídeo (pedaço de proteína) do veneno e aplicaram em células de macacos. Após uma hora, o SARS-CoV-2 foi colocado no experimento. Os cientistas constataram que a capacidade de reprodução do vírus causador da covid-19 caiu 75%. O ensaio foi publicado em um artigo da revista científica internacional Molecules, na última semana.

A descoberta pode ajudar na produção de um medicamento para tratar pessoas infectadas coma a covid-19. O desafio dos pesquisadores é produzir um remédio eficaz contra a doença, mas que não gere reações adversas para quem usar.

Para o site da Unesp, Eduardo Maffud Cilli, professor do IQ e um dos autores do trabalho, afirmou que os primeiros resultados foram animadores. “Nós encontramos um peptídeo que não é tóxico para as células, mas que inibe a replicação do vírus. Com isso, se o composto virar um remédio no futuro, o organismo ganharia tempo para agir e criar os anticorpos necessários, já que o vírus estaria com sua velocidade de infecção comprometida e não avançaria no organismo", disse ele. A Jararacuçu é a segunda maior serpente do Brasil e o envenenamento dela causa hemorragia, inchaço e destroem os tecidos na região da picada. Além do Brasil, a cobra é encontrada na Bolívia, no Paraguai e na Argentina. Por aqui, ela vive nas regiões Sul e Sudeste, além dos Estados da Bahia e do Mato Grosso do Sul.

O experimento foi possível, a partir de um estudo, também do Instituto de Química da Unesp, que descobriu que o peptídeo da cobra tinha atividade antibacteriana, o que os motivou a realizar novos testes para avaliar se ele também poderia agir em partículas virais.

A princípio, os efeitos não foram tão positivos, mas após modificações na estrutura química da molécula sintetizada no IQ, a atividade antiviral foi mais efetiva. A eficiência do peptídeo foi testada no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo, onde há uma amostra do coronavírus isolada.

O próximo passo é avaliar a eficácia de dosagens diferentes do peptídeo e quais efeitos podem ter na célula, como a de proteção, evitando até mesmo que o vírus a invada. Após o fim desses testes, os pesquisadores esperam avançar a etapa pré-clínica, em que será estudada a eficácia do peptídeo para tratar animais infectados pelo novo coronavírus.

R7

Foto: Professor Sávio Freire Bruno/UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

floouroA vacinação em Floriano continua a todo vapor e o município segue com o maior percentual de doses aplicadas segundo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, SIPNI, do Ministério da Saúde. Segundo levantamento realizado dia 21 de agosto, Floriano segue líder, entre os municípios mais populosos, na taxa de doses aplicadas (entre primeira, segunda e única) com 93,3%. 

Segundo James Rodrigues, Secretário de Saúde de Floriano, o modelo de imunização contra a Covid-19 aplicado no município é descentralizado nas unidades de saúde e tem como objetivo não deixar ninguém para trás. “Nós temos um grupo de profissionais que vão desde os agentes de saúde até as gerências passando pelos enfermeiros, marcadores, técnicos e médicos que se organizou para efetivar a vacinação em um trabalho de busca ativa. Hoje, podemos afirmar com certeza que ninguém fica pra trás”, disse.

O prefeito Joel Rodrigues comemorou a liderança no ranking. “Nós temos um compromisso muito claro, nosso compromisso é com a vida, com a missão que nos foi concedida por Deus que é cuidar das pessoas. Fico feliz em ver Floriano como o município segue como líder, mas só vamos descansar quando todos estiverem vacinados”, afirma o gestor. 

Proporcionalmente, Floriano já vacinou 55,27% da população com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Segundo a última previsão do Censo, o município tem 60.035 habitantes. Calculado o número da população vacinável com 18 anos ou mais, Floriano super a marca de 78% de primeiras doses aplicadas. 

Foram aplicadas: 45.893 doses

Primeira dose e dose única: 33.185 

Segunda dose: 12.708

O número é superior à média nacional que aponta 76% da população nacional já havia tomado a primeira dose. O número também é superior a cobertura vacinal estadual, onde segundo dados da SESAPI, apenas 50,51% da população havia tomado a primeira dose.

Ranking da Vacina dos municípios mais populosos do Piauí

Floriano - 1° lugar / 93,3% de doses aplicadas 

Oeiras - 2º lugar / 92,8% 

Miguel Alves - 3º lugar / 91,5%

Altos - 4º lugar / 90,3%

São Raimundo Nonato - 5º lugar / 88,7%

Pedro II - 6º lugar / 85,9%

Picos - 7º lugar / 85,7%

Esperantina - 8º lugar / 84,7%

Piripiri - 9º lugar / 83,9%

Barras - 10º lugar / 82,8%

Secom