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cornvacA aprovação para uso emergencial do segundo lote com 4,8 milhões de doses da vacina contra covid-19 CoronaVac poderá ser decidida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até o fim desta semana.

Isto porque a agência reguladora tem um prazo de dez dias para dar um parecer final sobre o pedido, feito na segunda-feira (18), desde que não haja pendências — e não há.


Nesta terça-feira (19), a Anvisa informou que fez uma checagem inicial dos documentos enviados pelo Instituto Butantan e que esta etapa "foi concluída de forma satisfatória".

Um dos fatores que facilita a segunda aprovação é que um volume maior de documentos foi revisado para a primeira autorização. "Muitos documentos, estudos e dados são comuns aos dois pedidos. Não haverá retrabalho", salienta a agência.

A primeira solicitação levou nove dias entre a apresentação e a reunião da Diretoria Colegiada, que ocorreu juntamente com um requerimento da Fiocruz para a vacina de Oxford/AstraZeneca.

A partir de agora, técnicos das três áreas responsáveis (registro, boas práticas de fabricação e monitoramento de medicamentos) irão iniciar a análise das 933 páginas do pedido de uso emergencial.

O pedido
Os frascos foram envasados no Instituto Butantan, em São Paulo, a partir de vacinas a granel importadas da fábrica da Sinovac, na China, no fim do ano passado.

Todo o carregamento já está pronto para ser distribuído aos estados assim que a Anvisa emitir a autorização.

O Butantan teve que apresentar a nova solicitação à agência reguladora por haver diferenças entre o lote de 6 milhões de doses liberado no domingo (17) e o de 4,8 milhões.

"O primeiro pedido, aprovado no último domingo, tratava das vacinas importadas prontas e envasadas em monodose (suspensão aquosa injetável, 0,5mL/dose). Este segundo pedido trata do envase pelo Instituto Butantan da vacina em frasco-ampola multidose. Ou seja, as duas principais diferenças são que, o segundo pedido, trata de vacinas envasada no próprio Butantan e em uma embalagem diferente, o frasco-ampola multidose. Isso requer avaliar as informações adicionais submetidas pelo Instituto", diz a Anvisa em nota.

 

R7

Foto: Divulgação

A Juscélia Aguiar que é técnica em enfermagem e o Dr. Justino Moreira, dois profissionais em saúde que como muitos outros, tem sido incansáveis nas ações de combate ao novo coronavírus, em Floriano-PI, foram as primeiras pessoas a serem vacinadas contra a COVID-19.

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Esses profissionais tem, desde o início da pandemia, usado todos os meios para ajudar outras pessoas em relação a combater o novo coronavírus. 

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Na imagem: Joab Curvina - presidente do Legislativo Municipal, prefeito Joel Rodrigues, Dr. Justino Moreira, a técnica Juscélia Aguiar, Arimatéia Dourado, do Ministério Público e Chico Alves, coordenador da 10ª Gerência Regional de Saúde.

O município de Floriano recebeu 707 doses da vacina e essas serão distribuídas com critérios de prioridades.

O médico Justino Moreira, diretor técnico do Hospital Regional Tibério Nunes de Floriano-PI, se tornou uma referência nacional pelas ações no combate ao COVID.

Da redação

Veja as imagens da chegada no Aeroporto Cangapara, em Floriano, das doses da vacina contra o novo coronavirus.

Muitas autoridades, entre as quais, o prefeito Joel Rodrigues, o coordenador Jussinaldo Duarte, da Vigilância, e o secretário da Saúde James Rodrigues estavam presentes. Floriano terá, inicialmente, 707 doses, mas cerca de 1.300 doses chegaram na 10ª Regional da Saúde local que é o órgão responsável pela distribuição.

As doses chegaram ontem em Teresina e hoje cedo, 19 de janeiro, começaram a chegar nas demais cidades do Piauí.

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Veja as imagens

Da redação

 

O Ministério da Saúde solicitou ao Instituto Butantan a "entrega imediata" das 6 milhões de doses importadas da China que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial à Anvisa.

O diretor do Departamento de Logísca em Saúde do Ministério, Roberto Ferreira Dias, enviou ofício ao diretor do Butantan, Dimas Covas, solicitando as vacinas que o governo paulista importou da China.


"Solicitamos os bons présmos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a ANVISA", diz o ofício.


"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantavo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logísca de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitava, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a COVID-19, tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021."
O que diz o governo de SP

O governo de São Paulo tem 10,8 mihões de doses, e começará na segunda-feira (18) a entrega das doses da vacina CoronaVac, produzidas pelo Instituto Butantan, ao Ministério da Saúde para a imunização dos brasileiros contra a covid-19.

conavaacCerca de 4,5 milhões de doses prontas para aplicação serão encaminhadas para um Centro de Distribuição e Logística do Ministério da Saúde, no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Eficácia

A eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, informou nesta terça-feira (12) o Instituto Butantan. Isto significa que a vacina foi capaz de prevenir a infecção pelo coronavírus neste percentual entre voluntários imunizados durante os ensaios clínicos de fase 3 realizados no país.

A Anvisa e a OMS (Organização Mundial da Saúde) entendem que vacinas que apresentem eficácia de no mínimo 50% podem ser utilizadas em programas de imunização nesta pandemia diante da urgência em controlar o vírus e a incidência de quadros graves de covid-19.

Vacina da Índia atrasa

O cronograma de entrega dos dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 que o Ministério da Saúde afirma ter adquirido do laboratório indiano Serum Institute sofrerá atraso. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (15), pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).

Segundo a pasta, o ministro Ernesto Araújo telefonou para o chanceler indiano Subrahmanyam Jaishankar ontem (14), dia em que o site Hindustan Times publicou uma notícia informando que, segundo fontes do governo indiano não identificadas na matéria, ainda não há previsão de quando a Índia autorizará o fornecimento dos imunizantes a outros países, incluindo o Brasil.

 

R7

Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS