isoniaEntre os males que a pandemia do novo coronavírus trouxe à população mundial, a insônia, certamente, é um dos mais prejudiciais à saúde a médio e longo prazos.

A dificuldade em dormir pode começar após um problema ou uma preocupação e, a falta de cuidado, faz virar uma questão crônica e condicionada pelo cérebro.

De acordo com o psiquiatra Marco Abud, criador do canal Saúde da Mente, isolamento social, home office e incertezas causadas pela covid-19 trouxeram seis componentes para atrapalhar o sono de todos.

“A preocupação é o ponto de partida da insônia, que desencadeia os outros fatores, que são: horários confusos de rotina, que mexem com nosso relógio biológico; menos atividade física; menos luz natural do sol durante o dia e mais luz artificial à noite; falta de limites entre cama, quarto e trabalho e o cérebro fica condicionado a ficar alerta na cama e não em outros lugares; e, por fim, refeições com muito açúcar refinado, gordura, na última hora antes de dormir”, explica o médico.

Um estudo do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) apontou que 69,8% dos adultos se qualificavam com algum distúrbio do sono. A média de estudos realizados no Brasil antes da pandemia era de 30%.

Os efeitos de noites mal dormidas podem causar muitos danos à saúde porque é durante o sono que o organismo recupera o sistema imune, faz os músculos crescerem, forma ossos, produz células de defesa, limpa as toxinas e armazena memórias.

O psiquiatra também explica que a insônia é o gatilho para outras doenças. “Quando as toxinas não são tiradas do nosso corpo, aumenta a incidência das doenças degenerativas, como o Alzheimer. É a principal causa para infecções virais e bacterianas”, afirma.

E completa: “Cresce a obesidade devido ao aumento do cortisol, que é o hormônio do estresse. O cortisol faz o corpo se preparar para uma guerra e a preparação é feita pelo acúmulo de gordura. Além de diminuir a libido, porque é de noite que a testosterona é produzida”, diz ele. O tratamento mais eficaz e duradouro é a terapia cognitivo comportamental. Marco Abud explica que com técnica é possível restabelecer o cérebro ao seu estado normal. A ideia é fazer um recondicionamento cerebral para que o cérebro recupere os elementos que estão bagunçados, aprenda a diminuir o estado de alerta, regularize o relógio biológico, retome o ritmo de sono e mude o comportamento de insônia condicionada”, observa ele.

O especialista conta que em semanas o paciente consegue retomar o sono. “O tempo que a pessoa vai retomar o ritmo de sono varia, mas em duas semanas, já é possível apresentar uma melhora de tempo e qualidade ao dormir. Se o treinamento é feito por mais de quatro semanas, os efeitos são sentidos mesmo nos momentos de turbulência”, ressalta Abud.

O tratamento pode ser feito com a ajuda de psicólogos ou respeitando protocolos técnicos disponíveis na internet.

Uso de medicamentos Muitas pessoas recorrem a remédios para conseguir ter uma noite de sono completa, mas o psiquiatra explica que não é uma solução real e é indicado apenas por um curto período de tempo.

“Os remédios foram feitos para serem usados como extintores de incêndio, pode ser usado no máximo por quatro semanas. Caso contrário, eles se tornam ineficazes e as pessoas têm de tomar cada vez mais para fazer efeito. Ao longo do tempo, dão prejuízos em relação à memória, ao aumento do risco de queda, porque atrapalham a coordenação motora, além de serem muito difíceis de tirar”, alerta Abud.

E finaliza explicando que não existe medicamentos que cure a insônia: "O que a gente observa é que não existe remédio eficaz contra a insônia a médio e longo prazo. A insônia não se trata com remédio, o que não quer dizer que o uso de medicamentos não seja indicado em alguns casos, como depressão grave ou transtorno bibolar."

EFE

Endocrinologia é uma especialidade médica que estuda as ordens do sistema endócrino e suas secreções específicas, chamadas de secreções fisiológicas. As principais áreas de atuação do especialista, que é denominado endocrinologista, são o tratamento de: diabetes, obesidade, doenças da tireoide, desordens da glândula hipófise, distúrbios da menstruação, entre outros.

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A endocrinologia possui vários ramos de estudo, como a neuroendocrinologia, tireoide, obesidade e diabetes, adrenais, endocrinologia feminina e masculina, metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, tumores neuroendócrinos e síndromes poliglandulares. 

O endocrinologista Wallace Holanda que é um dos profissionais do Hospital de Olhos Bucar, numa entrevista, cita sobre fatores importantes e interessantes que envolvem as ações de um profissional da área.

Da redação

astrazenecaoxfordUm novo estudo publicado nesta quarta (5) na revista científica BMJ, realizado por pesquisadores da Dinamarca e Noruega, confirmaram o aumento de alguns eventos adversos após a aplicação da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19.

O estudo analisou informações de mais de 280 mil pessoas entre 18 e 65 anos que receberam a primeira dose do imunizante. O objetivo era comparar os efeitos ocorridos nos países com as taxas da população em geral. Os pesquisadores observaram um excesso de 11 eventos de tromboembolismo venoso por 100 mil vacinações, estimado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Foi registrado 59 efeitos adversos desse tipo.

O tromboembolismo venoso foi mais comum em mulheres do que em homens e também em pessoas com idade entre 18 e 44 anos do que entre 45 e 65 anos.

O mais notável foi a trombose venosa cerebral, apresentada em sete vacinados, cerca de 20 vezes mais comum após a aplicação da vacina do que o esperado, segundo o estudo.

Mesmo assim, a vacina anticovid criada pela AstraZeneca/Oxford ainda apresenta mais benefícios do que riscos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo que os eventos adversos são raros.

 

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unhasriscdAo longo do curso da pandemia, uma série de novos sintomas da Covid-19, por vezes incomuns, têm vindo a ser descobertos. Agora, marcas ligeiras nas unhas são apontadas como o mais recente sinal de que uma pessoa já pode ter contraído a doença, segundo o ‘Independent’.

Tim Spector, principal pesquisador da ‘Zoe Covid Symptom Study’, que se concentra no rastreamento de novos sintomas da Covid-19, revelou que “as unhas de Covid estão cada vez mais sendo reconhecidas como um sintoma da doença. Depois de a pessoa recuperar da infeção, a unha cresce deixando visível uma linha clara”, explica.

O responsável esclarece ainda que em pacientes que já tiveram a doença viral, este tipo de sintomas têm aparecido sem complicações adicionais, como por exemplo erupções cutâneas, e são inofensivos.

Um outro artigo publicado no Canadian Medical Association Journal, revela que um homem de 45 anos apresentou marcas visíveis nas unhas das mãos e dos pés três meses e meio depois de ser diagnosticado com Covid-19.

Ainda assim, importante ressaltar que estes sinais não são exclusivos da Covid-19, podendo surgir como resultado de muitas doenças diferentes. Portanto, se for o caso de lhe aparecerem, não tome isso como um sinal infalível de que foi infetado pelo vírus respiratório.

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