anticorpossputinikA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quinta-feira (8) o início de testes de anticorpos contra covid-19 desenvolvidos pela farmacêutica AstraZeneca.

O AZD7442 é uma combinação de dois tipos de anticorpos de longa ação sintetizados a partir do plasma convalescente de pessoas recuperadas da covid-19.

Em outros países, os testes são conduzidos tanto para saber a capacidade de prevenir a covid-19 (profilaxia) como para tratar quem já foi exposto ou está doente.

Segundo a AstraZeneca, esses anticorpos foram projetados para reduzir o risco de resistência desenvolvida pelo SARS-CoV-2.

Um ensaio avalia a segurança e eficácia do AZD7442 para prevenir a infecção por até 12 meses, em aproximadamente 5.000 participantes.

O segundo estudo envolve a profilaxia pós-exposição e o tratamento preventivo em aproximadamente 1.100 participantes, anunciou a empresa em outubro do ano passado.

"Uma combinação LAAB (anticorpos de longa duração, na sigla em inglês) pode ser complementar às vacinas como agente profilático, por exemplo, para pessoas para as quais uma vacina pode não ser apropriada ou para fornecer proteção adicional para populações de alto risco. Também pode ser usado para tratar pessoas infectadas", acrescenta a companhia.

Embora a autorização da Anvisa tenha saído no Diário Oficial de hoje, ainda não há detalhes de como os estudos serão conduzidos no Brasil.

 

R7

Foto: Divulgação/NIAID-RML

O locutor de rádio e Agende de Saúde, conhecido por Besourão (Alonso Costa), que faz parte da Secretaria de Saúde, de Floriano, chegou a uma determinada conclusão. O profissional, que recebe o apelido de Bisorão por ter uma voz forte, numa gravação de vídeo que ele mesmo publicou numa rede social,  afirma que existem dois tipos do vírus.

A conclusão do mesmo se deu após, ele mesmo ter participado, como cita na gravação, de um encontro com cerca de 50 profissionais da área da saúde na segunda, 06, na comunidade Casulo, zona rural da cidade.

alonsom

O coronavírus tem deixado lacunas em várias familias, pois milhares de pessoas já perderam suas vidas. Se trata de um vírus muito forte que em pouco tempo se espalha nos pulmões do ser humano.  Na cidade de Floriano, onde  mora o locutor, já são mais de cem pessoas que foram a óbito.

O que coloca o Bisorão.

Da redação

 

covidastrasenecaA vacina anticovid criada pela AstraZeneca/Oxford ainda apresenta "amplamente" mais benefícios do que riscos, anunciou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira (6).

"Não há evidência de que o balanço risco-benefício deva ser modificado", disse à imprensa o diretor de regulação e pré-classificação, Rogério Pinto de Sá Gaspar.

A fala do representante da organização ocorre no mesmo dia em que um especialista da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de uma minoria de pessoas vacinadas desenvolverem coágulos.

"Agora podemos afirmar, está claro que há um vínculo com a vacina, que provoca esta reação. Mas ainda não sabemos por quê [...]. Em resumo, nas próximas horas, vamos declarar que existe um vínculo, mas ainda temos que entender por quê acontece", disse Marco Cavaleri, diretor de estratégia de vacinas da EMA.

Há várias semanas foram detectadas suspeitas sobre possíveis efeitos colaterais graves, embora raros, entre as pessoas vacinadas com o fármaco da AstraZeneca. Seriam casos de trombose atípica, incluindo alguns que provocaram a morte.

No Reino Unido foram registrados 30 casos e sete mortes de um total de 18,1 milhões de doses administradas até 24 março.

Para a EMA "não se demonstrou um vínculo causal com a vacina", afirmou há alguns dias a diretora executiva da agência, Emer Cooke.

Para a agência europeia de acordo com os conhecimentos científicos atuais, "não há provas que apoiem a restrição do uso desta vacina em nenhuma população".

Para Paul Hunter, especialista em microbiologia médica da Universidade de East Anglia, entrevistado pela AFP, "a evidência aponta mais para a vacina Oxford-AstraZeneca como causa".

Como precaução, vários países determinaram a aplicação desta vacina a algumas faixas etárias, como França, Alemanha e Canadá.

Para a AstraZeneca os benefícios da vacina na prevenção da covid-19 superam os riscos dos efeitos colaterais. O laboratório anglo-sueco afirmou no sábado que a "segurança do paciente" é sua "principal prioridade".

R7

Foto: MASSIMO PINCA/REUTERS

 

vccovdA chegada da temporada da gripe é um fator complicador para a campanha nacional de enfrentamento à Covid-19. Além de gerar situações de co-infecções - por mais de um vírus, a própria prevenção às gripes comuns, por meio da vacinação, compromete a capacidade brasileira de produção de imunizantes contra a covid-19.

Para atender ao calendário de entrega de vacinas da gripe ao Ministério da Saúde, o Instituto Butantan já sabe que utilizará apenas uma de suas linhas de produção, em abril, para fabricar a Coronavac. A entrega do imunizante chinês cairá de 22,3 milhões de doses, em março, para 10 milhões em abril.

A partir da semana que vem, a população será convocada a se vacinar contra a gripe e orientada a manter um intervalo de 14 dias entre o imunizante e qualquer das doses de vacina contra a covid-19. A orientação já foi expedida pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde). A campanha começa no dia 12. A aplicação de vacinas contra as gripes comuns também obedece a critérios de prioridade e é preconizada pelas autoridades sanitárias inclusive para evitar agravar a pandemia.

O Butantan finalizará em 30 de abril o primeiro contrato com o ministério da Saúde, para a entrega de 46 milhões de doses da Coronavac. E ainda depende de insumos importados da China para completar a tarefa. A previsão é de que a matéria prima para isso chegue ao Brasil esta semana. Para atender ao segundo contrato firmado com o governo federal, que prevê a fabricação de mais 54 milhões de doses, o Butantan também depende integralmente da entrega de insumos da China, país pressionado pela demanda interna e global pelos componentes.

Este cenário levará hoje o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. A representação diplomática, no entanto, tem pouco a fazer diante dos acertos previamente assumidos pela China com outros países. Quase 80% das vacinas aplicadas nos brasileiros são Coronavac, fabricadas pelo Butantan, com insumos importados da China. A expectativa das autoridades federais é receber em abril 18 milhões de doses de vacinas de Oxford, como prometido pelo Instituto Fiocruz.

R7

Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP