 Alucinações visuais, tremores, coceira na pele, alterações no ciclo menstrual, disfunção sexual, palpitações cardíacas, problemas de controle da bexiga, herpes zoster, perda de memória, visão turva, diarreia e zumbido... Estes são alguns dos mais de 200 sintomas que podem acompanhar pacientes de covid-19 por meses após a fase aguda da doença.
Alucinações visuais, tremores, coceira na pele, alterações no ciclo menstrual, disfunção sexual, palpitações cardíacas, problemas de controle da bexiga, herpes zoster, perda de memória, visão turva, diarreia e zumbido... Estes são alguns dos mais de 200 sintomas que podem acompanhar pacientes de covid-19 por meses após a fase aguda da doença.
No maior estudo realizado até o momento sobre a chamada covid-19 longa, publicado na revista científica EClinicalMedicine, da The Lancet, pesquisadores do Imperial College London monitoraram 3.762 indivíduos em 56 países. Eles identificaram 203 sintomas em dez sistemas do corpo associados à doença. A presença do coronavírus no organismo dura apenas alguns dias, mas a reação imunológica à infecção — algo que varia de pessoa para pessoa — pode causar uma série de danos a órgãos e tecidos.
Do total de participantes do estudo, 3.608 (96%) relataram sintomas além de 90 dias. Destes, 2.454 (65%) apresentaram sintomas por pelo menos 180 dias. Apenas 233 se recuperaram completamente.
Os pesquisadores salientam que 66 sintomas foram perceptíveis por seis meses, sendo os mais frequentes cansaço, mal-estar pós-esforço (físico ou mental) e disfunção cognitiva (principalmente, dificuldade para pensar com clareza, descrita como névoa cerebral).
A autora sênior do estudo, Athena Akrami, ressalta o desafio que a pandemia cria para populações economicamente ativas, tendo em vista que sequelas cognitivas têm potencial de reduzir a produtividade desses indivíduos.
"Memória e disfunção cognitiva, experimentadas por mais de 85% dos entrevistados, foram os sintomas neurológicos mais difundidos e persistentes, igualmente comuns em todas as idades e com impacto substancial no trabalho."
Os novos sintomas surgem em um cenário em que sequelas respiratórias e cardiovasculares já estão bem-estabelecidas para os médicos.
Todavia, Athena alerta para pessoas que possam não ter sido identificadas com a covid-19 longa por apresentarem outros sintomas.
"É provável que haja dezenas de milhares de pacientes com covid longa sofrendo em silêncio, sem ter certeza de que seus sintomas estão ligados à covid-19."
R7
Foto: WILLY KURNIAWAN/REUTERS
 
     
  
 
     
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
																									
						
					 
			 
									 
			 
			         
											
	 
						 
						 
						 A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta quinta-feira (15) que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil. Já receberam aval definitivo ou emergencial para uso nos país as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech, CoronaVac e Janssen.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta quinta-feira (15) que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil. Já receberam aval definitivo ou emergencial para uso nos país as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech, CoronaVac e Janssen. Ao combinar uma enzima encontrada em vagalumes com uma proteína capaz de se ligar ao novo coronavírus, pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) desenvolveram uma nova estratégia para detectar em amostras biológicas anticorpos contra o patógeno causador da covid-19.
Ao combinar uma enzima encontrada em vagalumes com uma proteína capaz de se ligar ao novo coronavírus, pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) desenvolveram uma nova estratégia para detectar em amostras biológicas anticorpos contra o patógeno causador da covid-19. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Nacional) divulgou nota, ontem (12), informando que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos e adolescentes. De acordo com a agência, o pedido já foi autorizado, e a indicação para esta faixa etária foi incluída na bula da vacina ComiRNAty.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Nacional) divulgou nota, ontem (12), informando que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos e adolescentes. De acordo com a agência, o pedido já foi autorizado, e a indicação para esta faixa etária foi incluída na bula da vacina ComiRNAty.