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A 10ª Coordenação Regional de Saude, órgão que vem sendo administrado pelo Chico Alves, acaba de receber mais uma remessa das doses das vacinas que visam a barrar o novo coronavírus.

chicoas

  “O recebimento foi da 24ª remessa do imunizante contra a COVID19”, disse o Chico Alves que procurado acompanhar todos os recebimentos, pois se trata de um produto que merece todos os cuidados e segurança.

O recebimento das novas doses da vacina, no total 3.987, foi nessa sexta-feira, 19 de Junho de 2021, por volta das 13:30h.

Desse numero, 892 devem ficar em Floriano e as demais estarão sendo distribuídas entre as cidades que compõe a Regional de Saúde.  A cidade  florianense ficou com 150 doses da Astrazenaca, 130 doses da Butantan e 612 da pfizer.

Da redação

ivernopandemiO boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (17), aponta que o quadro da pandemia no Brasil, que se aproxima de meio milhão de mortes, permanece crítico. De 30 de maio a 12 de junho, houve um pequeno crescimento das taxas de incidência (casos novos) e de mortalidade, com a manutenção de um platô elevado de transmissão da covid-19. Os pesquisadores alertam que, com a entrada do inverno, há possibilidade de agravamento da pandemia no país nas próximas semanas.

As taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS (Sistema Único de Saúde) mostram que o quadro geral ainda é preocupante. Dezoito estados e o Distrito Federal apresentam taxas de ocupação de pelo menos 80%, sendo que em oito deles as taxas de ocupação são iguais ou superiores a 90%. Em relação às capitais, 16 delas estão com taxas de ocupação de pelo menos 80% e 9 com taxas iguais ou superiores a 90%.

A análise mostra também que a tendência do rejuvenescimento da pandemia se mantém. A idade média dos casos internados foi de 52,5 anos nas últimas semanas contra 62,3 anos anteriormente. A mediana de idade nas internações − ou seja, a idade que delimita a concentração de 50% dos casos −  passou para 52 anos. Para óbitos, os valores médios foram 71,4 anos para 61,2 anos. Valores de mediana de óbitos foram, respectivamente, 73 e 59 anos.

“Possivelmente o cenário atual de rejuvenescimento prosseguirá e poderá perpetuar um cenário obscuro de óbitos altos até que este grupo etário esteja devidamente coberto pela vacina. O padrão de transmissão no país ainda é extremamente crítico”, afirmam os pesquisadores.

Segundo eles, é essencial continuar reforçando a necessidade do uso de máscaras e manter distanciamento físico e social, sempre que possível. “Somente desta forma haverá como conter a disseminação do vírus, enquanto o país não consegue avançar na cobertura vacinal adequada nas faixas etárias mais jovens.”

R7

Foto: reprodução

coronavaccA volta na produção da CoronaVac, pelo Instituto Butantan, e a aceleração na fabricação da AstraZeneca, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), somados à chegada dos imunizantes da Pfizer ao país, permitiram que alguns estados e municípios antecipassem o cronograma de vacinação contra a covid-19. O adiantamento das aplicações é um importante passo para diminuir o número de casos graves e morte pela doença.

O infectologista Carlos Fortaleza, professor da Faculdade de Medicina da Unesp, explica que, com a diminuição da taxa de transmissão da covid, até quem não for vacinado vai se beneficiar com a imunidade coletiva. "O grande impacto das vacinas não será individual e sim coletivo. Quando tivermos uma grande proporção da população vacinada, teremos uma redução imensa da transmissão da covid. É o que chamamos de força de infecção. Quando a força da infecção é grande, temos chance de ficar doentes mesmo vacinados, porque a proteção não é de 100%", diz o infectologista.

"Quando diminuímos a transmissão, diminuímos os números de casos e consequentemente o número de mortos. Não é só a proteção do vacinado, é também daquelas pessoas que não conseguiram se vacinar, porque a circulação do vírus diminuiu", acrescenta.

Controlar a euforia undefined Uma das consequências da antecipação foi o aumento da ansiedade das pessoas em voltarem a um ritmo de vida mais próximo do normal. Mas, o professor explica que não pode haver um descontrole, já que não são em todos os lugares do país que o ritmo das aplicações é mais rápido.

"Não devemos ter euforia, só esperança. A experiência do estudo da efetividade da AstraZeneca, em Botucatu, interior de São Paulo, serve como exemplo. Toda a população adulta foi vacinada e, nas primeiras semanas, houve aumento da covid. As pessoas começaram a se aglomerar em bares e festas antes que o imunizante fizesse efeito", afirma o coordenador do trabalho feito em conjunto entre Unesp e Universidade de Oxford, em Botucatu, interior de São Paulo..

E alerta: "A vacina não é um passaporte para se aglomerar, para ficar livre, para não usar máscara. Isso só é possível com a covid controlada, o que não acontece no Brasil."

O afrouxamento excessivo do distanciamento pode levar o Brasil a viver um problema como o vivido pelo vizinho Uruguai, exemplifica Fortaleza. "Não podemos ter a euforia do Uruguai. O país está praticamente todo vacinado, mas as pessoas voltaram à vida ao normal e o país segue em situação grave. A aglomeração veio antes do efeito da vacinação."

A volta à vida normal pode demorar um pouco mais, porém o médico confirma que a antecipação da proteção contra a covid-19 é importantíssima. Fortaleza ainda acredita que até o fim do ano poderemos ter a pandemia controlada no Brasil.

"Acredito que até o final do ano teremos controlado a covid, não erradicado. Ela continuará acontecendo, mas com impacto muito menor nas nossas vidas. Essa expectativa só melhora com a antecipação. É arriscado ter euforia, mas a esperança de ter até o fim do ano a doença controlada, claro que aumenta", completa o médico.

R7

Foto: Freepik

astraA AstraZeneca comunicou, nesta terça-feira (15), que um teste de estágio avançado não conseguiu fornecer provas de que sua terapia de anticorpos protegeu as pessoas que tiveram contato com uma pessoa infectada com a doença, um pequeno contratempo em seus esforços para encontrar alternativas a vacinas.

O estudo avaliou se a terapia, um coquetel com dois tipos de anticorpos, poderia impedir que adultos expostos ao vírus nos oito dias anteriores desenvolvessem sintomas de covid-19. A terapia AZD7442 foi 33% eficaz na redução do risco de as pessoas desenvolverem sintomas na comparação com um placebo, mas o resultado não é estatisticamente relevante - o que significa que pode ter se devido a um acaso, e não à terapia.

O estudo de estágio avançado, que não foi avaliado pela comunidade científica, incluiu 1.121 participantes do Reino Unido e dos Estados Unidos. A grande maioria, mas não todos, não tinha o vírus no início do teste.

Os resultados de um subconjunto de participantes que não estavam infectados foi mais animador, mas a análise principal disse respeito aos resultados de todos os participantes.

"Embora este teste não tenha alcançado o resultado clínico principal contra doença sintomáticas, ficamos otimistas com a proteção vista nos participantes de PCR negativo após o tratamento com AZD7442", disse Mene Pangalos, vice-presidente-executivo da AstraZeneca, em um comunicado.

A empresa está contando com estudos adicionais para reavaliar o destino do produto. Cinco outros testes estão em andamento para estudar o coquetel de anticorpos como tratamento ou na prevenção.

Reuters

Foto: MARCELO DEL POZO/REUTERS