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omsnatalO diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo nesta segunda-feira (30) para que seja evitada a participação em festas de fim de ano com grande número de pessoas, para evitar a propagação do novo coronavírus, que provoca a covid-19.

"É recomendável comemorar em casa, evitar reuniões com pessoas de fora, e se houver encontros, essas pessoas devem estar, de preferência, no exterior, com distância física e usando uma máscara", aconselhou líder da agência, em entrevista coletiva.


"Todos temos que nos perguntar se, nestas circunstâncias, é preciso viajar, se é realmente necessário, pois, é o momento de ficar em casa e em segurança", completou.

Na semana passada, Tedros destacou a primeira queda clara nos casos globais de infecção pelo novo coronavírus desde setembro, especialmente, por causa da desaceleração do contágio na Europa, no entanto, advertiu que o cenário poderia mudar rapidamente. Hoje, o diretor-geral da OMS reforçou o alerta.

"A pandemia vai mudar a maneira como celebramos, mas isso não significa que não possamos fazê-lo", disse Tedros, que admitiu entender o desejo das famílias se reunirem, embora afirme que é preciso atenção.

"Temos que considerar os riscos que corremos com nossas decisões", acrescentou.

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde admitiu o temor de que as festas de fim de ano se tornem um fator de produção de uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus no mundo, já que não há garantias de uma vacinação em massa até lá.

Tedros também recomendou que sejam evitados "os shoppings, se houver muita gente neles", sugerindo que a população tente ir em horários de menor movimento e busque optar pelo comércio eletrônico".

 

EFE

Foto: Christopher Black/Reuter

snoadolescenteUm estudo realizado pelo centro médico da Universidade de San Francisco, na Califórnia, aponta que adolescentes que tiveram mais horas de sono por irem à escola mais tarde diminuíram a quantidade de dores de cabeça durante a semana.

Os pesquisadores descobriram que os adolescentes com enxaqueca - que estudavam durante a manhã - tiveram uma média de 7 dias de dor de cabeça por mês. Isso foi quase três dias a mais de dor de cabeça do que aqueles com horários escolares mais tardios. O estudo concluiu que dormir o suficiente e manter um horário regular de sono pode reduzir a frequência das enxaquecas.

Foram recrutados cerca de mil alunos do ensino médio por meio das redes sociais para identificar a relação entre o horário de início do período escolar e a frequência da enxaqueca. Os voluntários foram separados em dois grupos: 509 alunos que começaram as aulas antes das 8h30 e 503 que começavam a estudar após esse horário.

Foi considerado o horário em que os estudantes iam dormir e o tempo de deslocamento de casa até a escola:

Ambos os grupos tinham uma média de 24 minutos de deslocamento para a escola
O primeiro grupo acordava às 6h25 e começava a escola às 7h56
O segundo grupo acordava um pouco mais tarde, às 7h11 e começando a escola às 8h43.
O grupo que começou mais tarde foi para a cama mais cedo nas noites de escola - em média às 22h19, contra 22h58 no grupo que começou mais cedo.


Os voluntários que acordavam mais cedo, registraram em média 7 dias de dores de cabeça por mês, enquanto o segundo grupo teve uma média de 4 dias.


A diferença diminuiu para 7 e 5 dias quando os pesquisadores ajustaram para fatores de risco, como sono inadequado, se tomavam café da manhã, sexo, série, volume de trabalhos de casa, uso de medicamentos para enxaqueca.

Relógio biológico
Os especialistas apontam que a rotina dos adolescentes não responde ao relógio biológico (ou circadiano) natural. Isso significa que os jovens estão indo dormir cada vez mais tarde, mas o horário de acordar não foi modificado. Como consequência, eles não dormem a quantidade suficiente.

Em resposta ao atraso do relógio circadiano dos adolescentes, a Academia Americana de Pediatras, emitiu uma série de recomendações para que as escolas de ensino fundamental e médio nos Estados Unidos, passem a iniciar as aulas após às 8h30. No entanto, apenas 18% das escolas públicas de ensino fundamental e médio aderiram a essa recomendação, de acordo com Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Além de apresentarem sonolência, irritação e em alguns casos até prejudicar a rotina, o estudo sugere que esse fator também aumenta a incidência de crises de enxaqueca.

 

G1

Foto: Unsplash

caminhadaA Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas diretrizes globais sobre atividade física e comportamento sedentário na quarta-feira (25). No documento, a entidade reforça a importância do exercício para a saúde.


A atividade física reduz risco de mortalidade por doença cardiovascular, hipertensão, diabetes tipo 2, além de trazer benefícios para a saúde mental, saúde cognitiva, sono e memória.

A OMS recomenda que os adultos aumentem o tempo de atividade física semanal para 300 minutos – até uma hora de exercícios por cinco dias ou 40 minutos por sete dias – ou façam 150 minutos de atividade física intensa por semana, quando não tiver contraindicação.
A última diretriz da organização, de 2010, se concentrava em alcançar "pelo menos" 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de exercício de alta intensidade por semana.

"Essas diretrizes especificam um intervalo de 150-300 minutos de intensidade moderada e 75-150 de atividade física de alta intensidade. As diretrizes de 2010 se concentravam em alcançar pelo menos 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade alta por semana", informa a OMS.

Abaixo, relembre os principais benefícios da atividade física para a saúde mental, para o coração e para o envelhecimento saudável:

Saúde mental
“A atividade física traz benefício para a saúde emocional em geral. Ela pode prevenir um quadro depressivo, de ansiedade, como pode ser terapêutica – se a pessoa tiver o diagnóstico de depressão e ansiedade, por exemplo, a atividade física pode ser um dos ‘remédios’”, diz o psiquiatra Daniel Barros.

Durante a prática de exercícios nosso corpo produz endorfina, substância que promove a sensação de bem-estar no organismo. "A atividade física mais intensa requer um esforço. Isso traz desgaste e por conta disso, o organismo libera um 'analgésico natural', que é a endorfina. Ela que traz a sensação de bem-estar, ela traz um alívio", explica Barros.

Além disso, as atividades físicas ajudam a reduzir níveis de estresses, melhoram a concentram e o sono. “Um sono bom também melhora a saúde mental”, completa o psiquiatra.
Coração
A prática regular de atividade física tem se firmado como uma importante forma de tratamento para a insuficiência cardíaca – doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente.

Nabil Ghorayeb, cardiologista e médico do esporte, explica que a atividade física é amiga do coração. "Manter-se ativo ainda é a melhor alternativa para evitar doenças cardiovasculares. A atividade física traz qualidade de vida e longevidade”.

Exercícios físicos melhoram a circulação e pressão arterial, o batimento cardíaco e a musculatura.
“Além dos benefícios para o corpo, o exercício aumenta a oxigenação do cérebro. Ou seja, pessoas ativas tem menos risco de ter Alzheimer do que os sedentários, por exemplo”, completa o cardiologista.

O especialista reforça que qualquer atividade física vale. “Você pode praticar a atividade mais democrática de todas: a caminhada. Ela é mais barata e você pode fazer em qualquer lugar. Em tempos de pandemia, outra opção é andar dentro de casa: 15 minutos pela manhã, 15 minutos pela tarde”, comenta Ghorayeb.

Segundo o médico, você não precisa se exercitar todos os dias. "Você pode se exercitar três vezes por semana, por uma hora. Ou 30, 40 minutos de exercício cinco vezes por semana. O que importa é manter os hábitos saudáveis ativos".


Envelhecimento
Idosos que fazem atividade física têm mais qualidade e aumento na expectativa de vida. "Fazer exercício é imprescindível. Para você ter um envelhecimento saudável, sustentável, independente, você precisa envelhecer bem, focar em uma boa qualidade de vida", explica a geriatra Maisa Kairalla.

A geriatra explica que para ter uma melhor qualidade de vida na velhice, a pessoa precisa ter músculos e ossos. Por isso a atividade física é tão importante. Mas o idoso deve misturar alongamento com exercícios aeróbios e de força.


E se engana quem acha que "passou da idade" de começar a se exercitar. "Sempre vale a pena começar. Ter músculos é envelhecer bem e o ganho de massa muscular existe também nessa faixa etária", alerta a Maisa.


Quantas vezes? Segundo a geriatra, o idoso deve se exercitar três vezes por semana, por pelo menos 40 minutos. A caminhada é super indicada, mas o ideal é fazer também o exercício de força, para o ganho de massa muscular.

 

G1

Foto: John Moore/Getty Images/AFP

vacinapfizerA farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou nesta quarta-feira (25) que enviou à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) dados de testes da BNT162b2, sua candidata à vacina contra a Covid-19. Representantes da companhia participaram de reunião com a agência nesta quarta na qual deram entrada no processo.


Com a remessa dos primeiros documentos, a empresa começou o chamado "processo de submissão contínua" previsto pela agência federal para acelerar o recebimento de dados dos fabricantes que desenvolvem as possíveis vacinas contra o novo coronavírus. Na submissão contínua, as empresas não vão precisar ter todos os documentos reunidos para apresentá-los de uma vez só à Anvisa, como normalmente ocorre.

“Esse é um importante passo para que o imunizante esteja disponível no Brasil. A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários para avaliação e estará em total colaboração com a ANVISA para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível”, afirmou, em nota, Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.


A Pfizer e o laboratório alemão BioNTech já anunciaram que a a BNT162b2 teve 95% na prevenção à doença, e não houve efeitos colaterais graves. Apesar disso, os resultados ainda não foram divulgados em uma revista científica.

Segundo as empresas, elas "planejam apresentar os dados de eficácia e segurança do estudo para revisão por revistas científicas, assim que a análise dos dados for concluída".

Elas afirmaram já terem dado entrada em pedidos junto a "várias agências regulatórias ao redor do mundo, incluindo FDA (EUA), EMA (União Europeia) e MHRA (Reino Unido)".

 

G1/Bem Estar

Foto: Dado Ruvic/Reuters