Os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos informaram nesta semana que subiu de uma para três o número de mortes associadas ao uso de colírio contaminado por uma bactéria "amplamente resistente a medicamentos". Oito pessoas ficaram cegas e outras quatro passaram por remoção cirúrgica do globo ocular.
Segundo o comunicado, os pacientes foram infectados pela cepa VIM-GES-CRPA da bactéria Pseudomonas aeruginosa, que nunca havia sido detectada nos país antes do surto atual.
Os CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos informaram nesta semana que subiu de uma para três o número de mortes associadas ao uso de colírio contaminado por uma bactéria "amplamente resistente a medicamentos". Oito pessoas ficaram cegas e outras quatro passaram por remoção cirúrgica do globo ocular.
Segundo o comunicado, os pacientes foram infectados pela cepa VIM-GES-CRPA da bactéria Pseudomonas aeruginosa, que nunca havia sido detectada nos país antes do surto atual.
Até 14 de março, os CDC haviam identificado 68 pacientes infectados pelo patógeno em 16 estados.
"Os pacientes relataram mais de dez marcas diferentes de lágrimas artificiais, e alguns pacientes usaram várias marcas. A lágrima artificial EzriCare, um produto de venda livre sem conservantes, embalado em frascos multidose, foi a marca mais comumente relatada", diz a agência sanitária.
Testes laboratoriais em frascos de vários lotes do EzriCare apresentaram resultado positivo para a cepa VIM-GES-CRPA.
Anticoncepcionais são medicamentos ou dispositivos utilizados para evitar a gravidez. Existem diversos tipos de anticoncepcionais, incluindo os hormonais, que são os mais comuns. Esses medicamentos contêm hormônios sintéticos, como derivados de estrogênios e/ou a progesterona, chamados neste caso, de progestogênios, que impedem a ovulação ou alteram o ambiente do útero, dificultando a fecundação ou a implantação do embrião.
Alguns médicos podem ser mais cautelosos na prescrição de anticoncepcionais hormonais, especialmente em pacientes com histórico de condições médicas como diabetes, pressão alta, obesidade, histórico de trombose ou câncer de mama. Além disso, há mulheres que podem apresentar efeitos colaterais indesejados ao uso de anticoncepcionais hormonais, como náusea, dor de cabeça, alterações de humor e diminuição da libido.
O médico especialista em medicina laboratorial e pós-graduado em nutrologia Dr. Roberto Franco do Amaral comenta que, em casos raros, o uso prolongado de certos tipos de anticoncepcionais hormonais pode estar associado a um risco maior de trombose, enxaqueca, perda de massa muscular, diminuição de libido, fraqueza, fraqueza e ate depressa por conta do bloqueio da testosterona livre nesta usuárias. Com a entrada da menopausa, mulheres com pouca massa muscular tem maior chance de apresentarem osteopenia e osteoporose, uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e mais propensos a fraturas.
Se você tiver preocupações sobre o uso de anticoncepcionais hormonais e seus efeitos no corpo, converse com um médico para discutir suas opções e possíveis efeitos colaterais. Qual a conexão com a flacidez?
Os anticoncepcionais hormonais, especialmente os orais, têm a capacidade de bloquear a produção de testosterona e dehidroepiandrosterona (DHEA) nas mulheres, além de poder levar a uma diminuição do hormônio do crescimento (GH), que é fundamental para a massa muscular. “Quando esses hormônios são mantidos em níveis baixos por um longo período de tempo, há uma tendência à perda de massa muscular e ganho de gordura, o que pode resultar em flacidez corporal. Essa flacidez não está associada à pele esticada após uma gestação, por exemplo, mas sim à falta de músculos em uma pessoa muito magra.” explica o Dr. Roberto Franco do Amaral.
Tanto para homens quanto para mulheres, a testosterona é responsável por manter uma estrutura muscular adequada, que pode ser associada a hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, exercícios de força e uma boa ingestão de proteínas. No entanto, o uso prolongado de anticoncepcionais pode causar deficiência desses hormônios e, se não houver um estilo de vida saudável, a mulher pode estar mais propensa a perder massa muscular com mais facilidade e desenvolver flacidez.
“Portanto, o envelhecimento pode estar relacionado à composição corporal, especialmente quando há uma deficiência hormonal causada pelo uso de anticoncepcionais. Para manter uma boa estrutura muscular e evitar a flacidez, é importante adotar hábitos saudáveis e, se necessário, buscar orientação médica para o uso adequado de anticoncepcionais e tratamentos hormonais.” Finaliza o Dr. Roberto Franco do Amaral.
O Governo do Piauí lança, nesta quinta-feira (23), o “Programa Saúde em Dia”. O objetivo é acelerar ações da saúde no estado, como vacinação e cirurgias eletivas, bem como a implantação de novos serviços em hospitais estaduais. A solenidade vai acontecer no Palácio de Karnak, a partir das 12h. Na ocasião, o governador Rafael Fonteles irá anunciar as cirurgias que serão realizadas e quais serviços serão implantados nos hospitais.
A exemplo do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado pelo Governo Federal, o Piauí quer, através do Programa Saúde em Dia, mobilizar a sua população com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais, tanto contra a Covid-19 como em outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
Em todo o Brasil, a pandemia da covid-19 teve um impacto significativo em diversas áreas relacionadas a saúde da população. Com a disseminação do vírus, muitas pessoas deixaram de comparecer aos postos de saúde para receber as vacinas de rotina, levando a uma diminuição da cobertura vacinal e, consequentemente, a um aumento no número de casos de doenças imunopreviníveis.
“Esse cenário é especialmente preocupante, já que a imunização é uma das principais estratégias para prevenir doenças infecciosas e suas complicações”, afirma o secretário de saúde, Antonio Luiz.
Cirurgias
Além disso, com a suspensão temporária de muitos procedimentos cirúrgicos durante a pandemia, devido à sobrecarga do sistema de saúde, diversos pacientes que aguardavam cirurgias eletivas tiveram seus procedimentos adiados, o que ocasionou um aumento na fila de espera por cirurgias eletivas.
“O Saúde em Dia tem três importantes pilares: o aumento da cobertura vacinal, para que a nossa população não mais seja acometida pelas doenças imunopreviníveis; a diminuição na fila de espera por cirurgias eletivas através do plano estadual de cirurgias eletivas, evitando, dessa forma, complicações pela demora dos procedimentos cirúrgicos e melhorando a qualidade de vida da população, e a implantação de novos serviços nos hospitais”, explica o secretário.
Responsável pelo bom funcionamento de diversas funções do organismo, a vitamina D é essencial, principalmente para a absorção de cálcio pelos ossos. Entretanto, sua baixa dosagem pode trazer comprometimento à saúde, como a aceleração do processo de envelhecimento cerebral. Dentro dos grupos que mais sofrem com níveis deficientes da vitamina estão as mulheres.
De acordo com o endocrinologista e metabologista José Marcelo Natividade, alguns estudos mostram que, em determinadas faixas etárias, os níveis de vitamina D são inferiores no público feminino, quando comparados aos dos homens.
"Essa baixa de vitamina D é algo que ocorre em todo o mundo e, embora o Brasil seja um país de baixa latitude, predominantemente ensolarado, temos uma grande parcela populacional — cerca de 20% — com os níveis da vitamina aquém do esperado", afirma o endocrinologista.
Ele acrescenta que se estima que a taxa de deficiência de vitamina D entre a população mais ao sul do país seja ainda maior, com 25%. Causas
A nutricionista Gabriela Cilla afirma que as mulheres possuem maior predisposição à baixa de algumas vitaminas, entre elas a vitamina D.
Isso ocorre pela baixa densidade de massa óssea, o que aumenta os riscos de osteopenia e osteoporose, que também são provocadas pela falta do nutriente.
A baixa produção de colágeno e de radicais livres devido ao processo menstrual também afeta o ciclo de aproveitamento da vitamina.
Natividade explica que um dos "vilões" das baixas concentrações vitamínicas no público feminino é o estrogênio, hormônio que contribui com a diminuição da absorção da vitamina D no intestino.
Gabriela acrescenta que, durante a gestação, as alterações hormonais também podem interferir. Ainda, mulheres durante o climatério (entre 45 e 55 anos) passam por alterações texturais na pele, que interferem na absorção da vitamina D.
O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo, médico do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, salienta ainda a questão alimentar.
"A falta da ingestão de alimentos que contenham vitamina D, que são aqueles de origem animal, pode comprometer a sua absorção."
Outro fator de interferência lembrado pelos especialistas são os cuidados que a mulher toma, tanto pela aplicação de protetor solar quanto pelo uso de maquiagem.
A utilização dos produtos acaba criando uma "barreira", que dificulta a absorção adequada da vitamina pela exposição solar.
A nutricionista afirma que, embora muitas mulheres façam a suplementação vitamínica, os níveis continuam baixos devido à falta de exposição solar, fator determinante para a produção do nutriente pelo organismo.
Além disso, o endocrinologista diz que, conforme a cor da pele, a absorção pode ser dificultada, principalmente aquelas mais escuras. Dosagem
Pupo afirma que a dosagem ideal de vitamina D é acima de 20 ng/ml entre mulheres que não tenham fatores de risco para fraturas ou osteoporose. Para quem apresenta tais condições, a recomendação é que os níveis estejam acima de 30 ng/ml.
O ginecologista alerta, também, para os riscos da superdosagem. "Taxas de vitamina D acima de 90 ng/ml podem provocar a fixação de cálcio nas artérias, assim como facilitar a formação de pedras no trato urinário". Assim, os níveis ideais seriam entre 20 ng/ml e 60 ng/ml.
Reposição
Natividade afirma que entre as medidas para manter os níveis adequados de vitamina D estão diminuir o consumo de carboidratos refinados; evitar a obesidade; manter a prática recorrente de atividades físicas; comer maiores níveis de peixes e crustáceos, como o salmão, a sardinha e o atum.
O endocrinologista recomenda a exposição solar sem protetor em horários com menores emissões de raios UV (ultravioleta), fora dos horários entre 10h e 16h.
Para peles mais claras, a orientação é de exposição de, no máximo 15 minutos; peles mais escuras, em torno de 30 minutos; e peles negras, até 60 minutos.