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Nesta terça-feira (02), a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou que a variante Arcturus do coronavírus, também chamada de XBB.1.16, foi detectada na capital do estado. Antes de chegar ao Brasil, a linhagem já era classificada como uma variante de interesse pela OMS (Organização Mundial da Saúde) devido a sua trajetória preocupante na Índia, onde foi identificada pela primeira vez.

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Atualmente presente em quase 40 países, a Arcturus se dissipa em território indiano desde o começo do ano, tendo se tornando a cepa dominante na região após uma onda de novas infecções. A variante descende da linhagem BA.2 - que, por sua vez, evoluiu da Ômicron - e tem apresentado rápida disseminação também nos Estados Unidos.

Segundo a OMS, embora pareça se espalhar com mais facilidade do que suas cepas antecessoras e introduza sintomas como conjuntivite e quadros de febre alta, a XBB.1.16 não modificou a gravidade da covid-19 nos indivíduos infectados. No entanto, fatores como a transmissibilidade e o escape imune continuam sendo monitorados por especialistas para entender o caráter da variante. No Brasil, a primeira infecção por Arcturus foi anunciada pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (28), e posteriormente validada pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) de São Paulo. Em nota, a pasta da Secretaria Municipal da Saúde informou que a detecção ocorreu em um homem de 75 anos que possuía sintomas gripais e quadro febril.

Ele tinha esquema vacinal completo, incluindo dose bivalente, e ficou internado no Hospital Israelita Albert Einstein de 7 a 27 de abril, quando recebeu alta.

“As evidências atuais relacionadas a esta linhagem da variante ômicron não indicam risco adicional à saúde pública se comparada a XBB.1.5 [principal linhagem em circulação no Brasil atualmente], bem como não há evidências de alteração na gravidade dos casos”, afirmou o governo sobre o caso. Sintomas e importância da vacinação

A nova cepa é caracterizada por conjuntivite (principalmente em crianças), tosse seca e episódios de febre persistentes. Em entrevista ao portal CNN Brasil, o epidemiologista da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Jesem Orellana, diz que não é possível determinar se a Arcturus pode causar um desastre sanitário, mas garante que as atuais vacinas distribuídas no país protegem a população contra a variante.

“Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por Covid-19. Por enquanto, todas as vacinas seguem funcionando bem”, destaca.

Ainda de acordo com o especialista, apesar de recente, o surgimento da XBB.1.6 “mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos, por exemplo”.

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Foto: reprodução cidadeverde

A prefeita Claudimê Lima, de Barão de Grajaú-MA, gravou uma mensagem de vídeo, esta semana, onde ela pede que as pessoas procurem tomar uma nova dose da vacina.

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A gestora baronense cita os locais da vacinação e, faz uma referência ao Centro de Especialidade Sebastião Martins. Vários profissionais estão trabalhando no processo de vacina contra a influenza.  

Da redação

Artigo publicado na revista Microorganisms demonstra que a melatonina, a despeito de seu efeito antioxidante e regulador do sono, pode piorar inflamações intestinais, a depender do conjunto de bactérias que vivem no corpo do paciente, especialmente no intestino do hospedeiro – ou seja, da microbiota, antigamente chamada de flora intestinal.

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A melatonina é conhecida popularmente como “hormônio do sono”. Sem prescrição médica e de forma não diretamente acompanhada, seu uso para melhorar a qualidade do sono tem se tornado corriqueiro . “O ‘x’ da questão é que todo mundo a considera inócua, que um hormônio como a melatonina não faz nada de mau, só melhora o sono, e o que estamos mostrando é que as pessoas têm de ficar atentas e alertas, porque uma suplementação hormonal pode melhorar o sono, mas pode piorar outra coisa”, diz Cristina Ribeiro de Barros Cardoso, professora de imunologia e neuroimunoendocrinologia da FCFRP-USP (Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).

O laboratório de Cristina Ribeiro trabalha com enfermidades inflamatórias intestinais, entre elas a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. São condições imunomediadas, ou seja, dependentes de uma resposta imunológica descontrolada, que acaba causando destruição no trato gastrointestinal e efeitos clínicos muito fortes, como dores abdominais, diarreias constantes, sangramentos e muita fadiga. O tratamento depende da supressão ou inibição da imunidade. É preciso diminui-la a fim de reduzir a inflamação excessiva, que provoca danos ao intestino.

Além de corticoides e imunossupressores, há tratamentos com medicamentos imunobiológicos mais efetivos para casos moderados e graves, porém, eles têm custo muito elevado e, por isso mesmo, acesso mais difícil para a população, sendo fornecidos apenas em condições específicas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ou por convênios particulares via ação judicial.

“O que nosso laboratório tem feito é entender melhor essas doenças e propor novos tratamentos, mais acessíveis”, explica Cristina Ribeiro, que é graduada em odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia e doutora em imunologia básica e aplicada pela USP, com estágio pós-doutoral no Forsyth Institute, afiliado à Harvard School for Dental Medicine, nos Estados Unidos.

Além da questão do acesso financeiro, a pesquisadora ressalta que muitos pacientes não respondem adequadamente nem mesmo aos tratamentos mais modernos e dispendiosos, sendo necessárias cirurgias para a remoção de partes do intestino. Esses são procedimentos bastante invasivos aos pacientes, com consequências diretas na sua qualidade de vida. “Então temos buscado, nos últimos anos, novas opções terapêuticas, principalmente com base na modulação ou regulação de respostas imunológicas.”

Com anos de experiência na pesquisa de hormônios, a melatonina entrou no foco de investigação do grupo de Cristina Ribeiro. “Veja, de forma nenhuma estou falando que a melatonina não tem efeitos benéficos, muito pelo contrário, e há poucos estudos ou relatos de efeitos colaterais adversos”, ela ressalva. A melatonina pode atuar como antioxidante e melhorar diversas condições fisiológicas ou patológicas. “Então começamos esse trabalho imaginando que teríamos um potencial novo tratamento para a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, mas, para nossa surpresa, o que vimos foi exatamente o contrário. E esse alerta precisa ser feito.”

Após a doença intestinal ter sido induzida de forma experimental em camundongos, ao serem tratados com melatonina, ao invés de melhorar, eles pioraram. “Por esse trabalho com animais de laboratório – é importante ressaltar que não foi com pacientes humanos, foi com camundongos – a inflamação intestinal piora, e piora muito.”

Agência Fapesp

Foto: Freepik

Dia 26 é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, criado com o intuito de conscientizar a população sobre a doença que afeta grande parte do país.

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A hipertensão arterial, ou popularmente chamada de 'pressão alta', atinge 35% da população brasileira e é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Porém, metade desses pacientes não imaginam que são portadores da doença. Em muitos casos, os sintomas são silenciosos e as pessoas levam anos até descobrir o problema, e muitas vezes só descobrem quando algo mais grave acontece.

A hipertensão não pode ser curada, mas pode e deve ser tratada e controlada por meio de mudanças nos hábitos de vida, alimentação balanceada e, quando necessário, uso de medicamentos.

Divulgada recentemente, a nova diretriz brasileira de hipertensão arterial coloca a adoção de hábitos saudáveis, em particular da alimentação balanceada, como protagonista no esforço de prevenção e controle da pressão. Por isso, adotar uma alimentação saudável e rica em vegetais, fibras e compostos bioativos é essencial para controle de peso, pressão arterial, níveis de colesterol e de glicose adequados. Uma alimentação baseada em alimentos naturais tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Além disso, evitar o excesso de sal ao cozinhar e não consumir alimentos ultraprocessados, em sua maioria já ricos em sal, é fundamental.

A ingestão frequente de determinados grupos de alimentos é capaz, inclusive, de reverter possíveis danos à saúde. A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, sentiu que nos últimos anos, o público portador da doença aumentou consideravelmente. "Sentimos grande impacto no crescimento do público com hipertensão. A indicação para uma alimentação saudável por meio de nutricionistas tem aumentado cada vez mais após os reflexos positivos que uma nova rotina alimentar pode proporcionar," conta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo.

Edmar conta que diariamente os consultores das lojas são questionados sobre os produtos mais adequados para esses casos. "Nossos atendentes são capacitados e treinados para orientar o cliente acerca de todos os produtos em loja. Seja sua diversidade quanto suas propriedades. Nós temos um cuidado muito grande em auxiliar cada cliente, sanando todas as dúvidas e proporcionando o melhor produto," continua.

Dado o dia a dia dos produtos buscados nas lojas Bio Mundo, segue algumas sugestões indicadas que podem e irão auxiliar no tratamento e prevenção da hipertensão.

Sementes como linhaça, quinoa, chia e gergelim: esses grãos ajudam a reduzir o risco de infarto e AVC. Têm propriedades anti-inflamatórias, são fonte de magnésio, vitamina E, cálcio e flavonóides, atuam na redução do colesterol LDL, triglicerídeos e pressão arterial. Esses itens são encontrados no granel das unidades Bio Mundo, onde é possível comprar apenas a quantidade desejada.

Ômega 3: a substância traz muitos benefícios para a saúde cardiovascular, atua na melhora dos níveis de colesterol, reduz os níveis de triglicerídeos, peroxidação do LDL, melhora a inflamação cardiovascular. Estudos mostram que em pacientes com risco cardiovascular, a suplementação com 2 a 4 gramas de EPA/DHA por dia pode reduzir os níveis de triglicerídeos em até 30%.

Vitamina B12: a deficiência dessa vitamina está relacionada à formação de coágulos sanguíneos, danos vasculares e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente porque está relacionada ao aumento do nível de homocisteína, um importante marcador de risco cardiovascular.

Tanto o ômega 3 quanto a vitamina B12 são encontrados na Bio Mundo através da marca própria. Os dois componentes são vendidos em encapsulados de 120 e 60 comprimidos, respectivamente, podendo ser administrados conforme solicitação médica ou de acordo com a embalagem.

Além disso, a Bio Mundo possui uma vasta gama de produtos para todos que buscam levar um estilo de vida mais saudável, com um portfólio que inclui itens, diet, light, integrais, veganos, sem glúten, sem lactose, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel, além das marcas próprias.

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Foto: reprodução