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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou documento oficial solicitando a fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. O processo foi desenvolvido especificamente para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, mas necessários em situações de emergência em saúde pública.

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“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada em abordagem de risco-benefício”, destacou a entidade. No documento, a OMS solicita que os fabricantes de vacinas contra a doença apresentem dados que possam atestar que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.

Entenda A concessão de autorização para uso emergencial, segundo a organização, deve acelerar o acesso às vacinas, sobretudo para países de baixa renda e que ainda não emitiram sua própria aprovação regulamentar. O processo também permite que parceiros como a Aliança para Vacinas (Gavi, na sigla em inglês) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses para distribuição.

“Existem, atualmente, duas vacinas em uso contra a doença, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage, na sigla em inglês)”, destacou a OMS.

Comitê de emergência Na semana passada, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que havia convocado um comitê de emergência para avaliar o cenário de surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus.

Em seu perfil na rede social X, Tedros detalhou que a decisão levou em conta o registro de casos de mpox fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos. O cenário se agravou ao longo dos últimos meses em razão do uma mutação que levou à transmissão da doença de pessoa para pessoa, além da notificação de casos suspeitos na província de Kivu do Norte.

A doença A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, a mpox requer tratamento de suporte, de forma a controlar os sintomas da forma mais eficaz possível e evitar mais complicações. A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode ser fatal quando não tratada. Na República Democrática do Congo, onde a taxa de mortalidade da cepa existente é muito maior do que na África Ocidental, mais de 479 pessoas morreram desde o início do ano.

Primeira emergência Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.

“Assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de resposta robusta, proativa e sustentável”, declarou, à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

“Casos relacionados a viagens, registrados em todas as regiões, demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham sua capacidade de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, alertou Tedros, em 2023.

Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da sua Coordenação de Atenção as Doenças Transmissíveis, realiza na próxima terça-feira (13), a Oficina de Sensibilização e Articulação sobre HTLV no Piauí. O evento acontecerá das 8h30 às 17h, no Auditório da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Piauí – DATA SUS.

oficina

A oficina é voltada para profissionais de saúde, gestores e sociedade civil que atuam no âmbito do IST/HIV/AIDS e HTLV e tem como objetivo trazer informações sobre a situação atual do HTLV e discutir as perspectivas para enfrentamento no estado. Os profissionais interessados em participar do workshop devem realizar inscrição até este sábado (10) através do link https://forms.gle/XFdhE5HZTStyVAB28.

O HTLV é um retrovírus onde a infecção acontece por via sexual (IST). O HTLV atinge os linfócitos T, que são células de defesa do organismo. A infecção por esse vírus está relacionada a doenças neurológicas degenerativas e a doenças hematológicas, como leucemia, linfoma e doenças inflamatórias crônicas.

Para Karinna Amorim, coordenadora de atenção as doenças transmissíveis da Sesapi, a discussão é essencial para capacitar profissionais e deixar o estado mais apto a lidar com o HTLV. “Essa é uma infecção que não conta com vacina ou tratamentos específicos, a pessoa infectada precisa ser acompanhada por toda a vida para controle dos problemas ocasionados pelo vírus. Devido a essa situação precisamos capacitar os profissionais do estado a prestarem uma assistência adequada aos pacientes que chegam na rede com esse tipo de infecção”, fala a coordenadora.

Durante a oficina, os participantes terão acesso a informações sobre o cenário nacional do HTLV, políticas públicas, serviços na assistência aos pacientes, etiopatogenia, epidemiologia, prevenção, diagnóstico entre outros temas.

“Queremos dar visibilidade ao HTLV dentro do estado, preparando tanto profissionais como a própria população com a melhor forma de buscar e realizar a assistência a saúde caso a infecção seja confirmada, melhorando assim a qualidade da assistência e dos trabalhos de prevenção”, fala Karinna Amorim.

Sesapi

O fígado é essencial para inúmeras funções no corpo humano, desde a produção de bile até a remoção de toxinas.

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Contudo, uma condição preocupante tem se tornado mais prevalente. Silenciosa, a doença afeta uma grande parcela da população global e pode evoluir para complicações graves, como cirrose e câncer hepático, se não for adequadamente controlado.

Doença que pode ser silenciosa A esteatose hepática metabólica, comumente referida como gordura no fígado afeta entre 25% e 30% da população mundial. A condição não discrimina idade, afetando tanto adultos quanto crianças.

O acúmulo de gordura no fígado superior a 5% é geralmente quando se diagnostica a esteatose hepática, indicando problemas metabólicos que precisam ser enfrentados.

Quais os sinais da doença?

Perda de apetite;

Cansaço excessivo; Dor abdominal superior;

Perda de peso não intencional;

Dor de cabeça constante;

Barriga inchada;

Desconforto após as refeições;

Pele e olhos amarelados;

Fezes esbranquiçadas;

Prurido (coceira na pele);

Alterações nos níveis de enzimas hepáticas, detectadas através de exames de sangue. É importante ressaltar que a esteatose hepática, ou gordura no fígado, pode ser assintomática em seus estágios iniciais. Portanto, é fundamental consultar um médico se houver preocupações com a saúde do fígado ou se houver fatores de risco, como obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta ou consumo excessivo de álcool.

O que causa acúmulo de gordura no fígado? Muitos fatores podem levar ao desenvolvimento de gordura no fígado, incluindo genética, dieta inadequada, obesidade, diabetes tipo 2 e até o consumo de álcool.

Além disso, medicamentos como corticoides e tamoxifeno também são conhecidos por poderem provocar esteatose. Portanto, é essencial estar atento a esses riscos e procurar avaliação médica regular para monitoramento.

Qual o exame para detectar gordura no fígado? O diagnóstico da gordura no fígado frequentemente começa com um ultrassom de abdômen, que pode identificar a presença e quantidade de gordura acumulada.

Em muitos casos, alterações nas enzimas hepáticas detectadas em exames de sangue também podem indicar a presença de esteatose hepática, especialmente em pessoas que apresentam outros fatores de risco metabólicos.

Quais são os riscos associados com a gordura no fígado? A longo prazo, a acumulação de gordura no fígado pode levar a condições muito mais graves, como hepatite e cirrose. Além disso, a esteatose hepática está intimamente relacionada à síndrome metabólica, o que significa que pode também aumentar o risco de outras doenças graves, incluindo condições cardiovasculares como infarto e AVC.

O excesso de gordura no fígado não somente inflama o órgão, mas também potencializa o risco de desenvolvimento de câncer hepático. Por isso, a identificação e o manejo precoce são cruciais para a prevenção de progressão da doença.

O que fazer para eliminar a gordura do fígado? O manejo da esteatose hepática geralmente envolve melhorias no estilo de vida, como uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos. Não existem medicamentos específicos para eliminar a gordura do fígado, mas muitas vezes são prescritos para tratar condições associadas, como diabetes e hipertensão.

Além disso, a perda de peso é fortemente recomendada, pois demonstrou ser eficaz na redução da quantidade de gordura hepática e na melhoria geral da saúde do órgão.

Combinar exercícios aeróbicos com treinos de resistência pode ajudar não só a perder peso, mas também a aumentar a massa muscular, trazendo benefícios para a função metabólica e hepática.

Catraca Livre/3 minutos de leitura

Foto: © iStock/magicmine

O açúcar elevado no sangue, também conhecido como hiperglicemia, é uma condição que pode passar despercebida até que cause complicações graves. Acontece que os sintomas e sensações no corpo que indicam níveis elevados são frequentemente vagos.

diabetes

É por isso que muitas pessoas vivem com diabetes tipo 2 por anos sem saber que têm a condição.

Quais as consequências de açúcar elevado? Níveis elevados de açúcar no sangue são prejudiciais aos vasos sanguíneos e podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto do miocárdio e derrame.

O acúmulo de glicose no sangue pode causar inflamação e estreitamento das artérias, aumentando a pressão arterial e o risco de eventos cardíacos.

A hiperglicemia prolongada pode ainda causar danos aos nervos, resultando em neuropatia diabética.

Isso pode levar a sintomas como formigamento, dormência, dor e fraqueza, principalmente nas extremidades (mãos e pés).

Em casos graves, pode causar perda de sensibilidade, aumentando o risco de ferimentos e infecções que podem levar à amputação. Sinais de açúcar elevado no sangue sensação de sede excessiva aumento da vontade de urinar fadiga fraqueza e apatia fome excessiva humor depressivo visão embaçada infecções frequentes perda de peso inexplicável pele seca formigamento, às vezes pés e pernas dormentes O que causa níveis elevados de açúcar no sangue? Níveis elevados de açúcar no sangue, ou hiperglicemia, são frequentemente causados pelo diabetes mellitus, uma condição crônica que impede o corpo de produzir ou utilizar insulina de maneira eficaz.

Diabetes tipo 1 ocorre quando o corpo não produz insulina suficiente, enquanto diabetes tipo 2 é caracterizado pela resistência à insulina e produção insuficiente de insulina.

Além do diabetes, a síndrome metabólica, que inclui resistência à insulina, hipertensão e níveis anormais de colesterol, também pode levar a hiperglicemia.

Outros fatores que podem contribuir para níveis elevados de açúcar no sangue incluem estresse, infecções, uso de certos medicamentos, má alimentação e falta de atividade física.

Como manejar o açúcar elevado? Monitoramento regular Para pessoas com diabetes, monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue é essencial para o controle da condição. Dispositivos de monitoramento de glicose e consultas regulares com um médico são ferramentas importantes.

Dieta balanceada Manter uma dieta equilibrada, rica em fibras e com baixo índice glicêmico, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Evite alimentos ricos em açúcares refinados e carboidratos simples.

Exercício regular A prática regular de exercícios pode ajudar a baixar os níveis de açúcar no sangue, melhorar a sensibilidade à insulina e promover a saúde geral.

Medicação Em alguns casos, medicamentos ou insulina podem ser necessários para controlar os níveis de açúcar no sangue. É importante sempre seguir as recomendações do seu médico para obter os melhores resultados.

Catraca Livre

Foto: © piotr_marcinski/DespositPhotos