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O Piauí começou a dispensar, ao usuários do SUS, o medicamento Trikafta (elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor) utilizado no tratamento de pacientes com fibrose cística. A primeira remessa já foi repassada pelo Ministério da Saúde à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que iniciou a entrega por meio da Farmácia do Povo a pacientes cadastrados e aptos ao recebimento e uso.

medicsesapi

A dona de casa Liliane Barbosa, mãe de um paciente com fibrose cística, foi uma das primeiras a receber o medicamento para o filho.

“Nem sei o que dizer o que estou sentindo. Meu filho é portador da doença e está presenciando um momento histórico. Ele estava muito grave, estava internado e os medicamentos não faziam mais efeito, ficou 3 dias na UTI. Os médicos já não sabiam mais o que fazer, mais aí tinha ainda uma chance, um milagre, esse medicamento que poderia mudar tudo que já tínhamos presenciado. Espero que assim como meu filho, todos possam ter o trikafta para poderem realizar os sonhos de ter uma vida normal”, relata a dona de casa.

A Fibrose Cística é uma doença rara que impede a troca necessária de fluidos das células provocando o acúmulo de muco no pulmão e em outros órgãos, desta forma, o tratamento com o Trikafta proporciona adequar a ação celular, melhorando consideravelmente as funções do sistema respiratório do paciente.

“Por ter um caráter progressivo e potencialmente grave, o fornecimento deste novo medicamento traz ao paciente melhor qualidade de vida, permitindo ser mais bem assistido e de fato ter um bom prognóstico na melhora da saúde deste usuário”, diz Manoel Pinheiro, diretor geral da Diretoria de Unidade da Assistência Farmacêutica.

Incorporado recentemente pelo Ministério da Saúde, o medicamento Trikafta passa a fazer parte das medicações de alto custo dispensadas pela Secretaria de Estado da Saúde e através da Diretoria de Unidade da Assistência Farmacêutica.

A documentação necessária para a solicitação do medicamento pode ser retirada no site da assistência farmacêutica www.saude.pi.gov.br/assistenciafarmaceutica

Sesapi

Um dos sintomas mais frequentemente ignorados da covid-19 são os problemas gastrointestinais.

estomago

Embora a tosse e a febre sejam amplamente reconhecidas como sintomas principais, muitas pessoas ignoram que náusea, vômito e diarreia também podem ser sinais de infecção.

Como o coronavírus afeta o sistema gastrointestinal? Segundo especialistas, algumas pessoas com covid-19 não apresentam sintomas respiratórios, mas sim gastrointestinais.

Isso quer dizer que alguns pacientes com o vírus não tiveram dor de garganta, tosse ou dores no corpo. Em contrapartida, apresentaram uma espécie de intoxicação alimentar e acabaram não associando à covid-19.

O coronavírus pode afetar vários órgãos, não apenas os pulmões. A infecção pode se manifestar como uma intoxicação alimentar, causando diarreia, perda de apetite, náuseas, dores abdominais e vômitos.

Como identificar e tratar esses sintomas? Os sintomas gastrointestinais podem surgir nos primeiros dias da infecção. É importante estar atento, pois muitas pessoas não associam esses sintomas à covid-19.

A hidratação é crucial, especialmente se você estiver com diarreia ou vômito. Alimentos leves podem ajudar neste período.

Evite a contaminação do ambiente, como abrir janelas para ventilação, pois também é um erro.

Quais outros sinais da covid-19 devemos ficar atentos? As variantes atuais da covid-19 continuam causando sintomas comuns como dor de garganta, congestão, dores de cabeça e musculares, febre, calafrios, tosse e fadiga.

Em casos graves, pode haver dificuldade para respirar. A perda de paladar ou olfato é menos comum agora.

Se você foi exposto ao vírus, é importante monitorar todos os sintomas, incluindo os gastrointestinais, e ligar os pontos se outros membros da casa estiverem doentes.

Catraca Livre

© Fornecido por Catraca Livre

O número de transplantes de córneas no Piauí apresentou um crescimento significativo no primeiro semestre de 2024. De acordo com a Central Estadual de Transplantes, de janeiro a junho foram 136 procedimentos realizados.

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Em comparação ao mesmo período do ano de 2023, quando foram realizados 88 transplantes de córneas, o crescimento é de 54,5%.

"De abril a junho deste ano ocorreu o maior número de transplantes, contabilizando 91, cerca de um procedimento por dia. Esses números nos deixam bem animadas e nossa esperança é ultrapassar os números do ano passado”, destaca a coordenadora da Central de Transplantes, Lourdes Veras.

Para o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade, da Secretaria de Estado da Saúde, Dirceu Campêlo, a descentralização do serviço de retirada de córneas, que está acontecendo no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde em Parnaíba e no Hospital Regional Chagas Rodrigues, na cidade Piripiri, ajudou a aumentar os transplantes neste período.

“Estamos trabalhando para fortalecer a rede de transplantes do Piauí, e levando esse processo de retirada do tecido para o interior, está colaborando para o aumento dessas doações”, disse o gestor.

Atualmente, 349 pessoas estão na fila para receber um transplante de córnea no Piauí. Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar.

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Cerca de 1.200 piauienses com idades entre 15 e 45 anos que utilizam a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV foram incluídos no novo público-alvo da vacina contra o HPV, conforme publicado pelo Ministério da Saúde em uma nota técnica. Os pacientes estão cadastrados no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM).

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A medida visa fortalecer a prevenção e o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e dos cânceres relacionados ao papilomavírus humano.

Segundo Karinna Amorim, coordenadora de IST's da Secretaria de Estado da Saúde, a presença da vacina do HPV nos postos de saúde facilita o acesso da população.

“O profissional de saúde que prescrever a PrEP, médico, enfermeiro ou farmacêutico, ao verificar que o paciente preenche o critério necessário, fará a prescrição da vacina. O paciente com a prescrição em mãos deve ir até uma das salas de vacina do seu município para buscar pela imunização”, explica a coordenadora.

O HPV é uma IST e está associada a verrugas nos órgãos genitais e ao desenvolvimento de câncer de colo do útero, vulva, pênis, anus e orofaringe. Além da transmissão sexual, o vírus também pode ser passado por contato direto com a pele ou mucosa infectada. Existem mais de 100 tipos, sendo pelo menos 14 cancerígenos, conhecidos como de alto risco.

A superintendente de Atenção Primária à Saúde e municípios da Sesapi, Leila Santos, reforça que a medida é importante na proteção da população e na prevenção de IST's.

“A vacina é a forma segura e eficaz de prevenção da infecção. Temos o imunizante oferecido pelo SUS. É de fundamental importância buscar pela imunização”, diz a superintendente.

O SUS oferece o imunizante quadrivalente (HPV4), que protege contra as principais complicações da doença. Atualmente, o público-alvo é composto por crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, no esquema de dose única; pessoas de 9 a 45 anos que vivem com HIV e Aids; pacientes oncológicos, pessoas com papilomatose respiratória recorrente (PRR), e transplantados com três doses; e pessoas de 15 a 45 anos de idade imunocompetentes vítimas de violência sexual. Com essas recomendações, o Brasil é um dos países das Américas que mais ofertam a vacina.

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