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Mesmo com o término da Campanha de Multivacinação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) lembra aos pais e responsáveis que as vacinas continuam disponíveis nos postos de saúde. A vacina é uma das formas mais eficazes para a prevenção de diversas doenças. Nesta terça, por exemplo, dia 17 de Outubro, é comemorado o Dia Nacional da Vacinação.

vacinaçao

“De janeiro a outubro distribuímos aos municípios mais de 2 milhões de doses de diversas vacinas, que estão no PNI, e somente para a Campanha de Multivacinação foram 500 mil, porém, estamos aguardando os municípios atualizarem os dados das doses aplicadas, entretanto, lembramos que esses imunizantes continuam à disposição da população durante todo o ano e aqueles não puderam ir no período da campanha, basta buscar os postos de saúde de sua cidade e colocar sua proteção em dia”, explica a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

A Campanha de Multivacinação aconteceu no Piauí entre os dias 30 de setembro e 14 de outubro. O objetivo é atualizar a caderneta de crianças e adolescentes até 15 anos. Para essa campanha foram distribuídas 500 mil doses de imunizantes, que fazem parte do calendário de rotina do Programa Nacional de Imunização.

A Sesapi reforça ainda que as vacinas são essenciais para a redução do risco de reintrodução e disseminação de doenças preveníveis por meio da imunização. “Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Ao todo são mais de 20 vacinas, disponibilizadas nas salas de vacinação do SUS, com recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas”, destaca Leila Santos.

Atualmente, 48 imunobiológicos são distribuídos anualmente pelo PNI (vacinas, imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas), sendo 20 vacinas oferecidas às crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Destas, 18 são vacinas só para crianças e adolescentes ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação, com inclusão das vacinas contra COVID-19. Por isso é tão importante se vacinar e garantir a segurança em saúde para todo.

Sesapi

 O deputado estadual e médico florianense Dr. Marcus Vinícius Kalume está em Curitiba onde está participando do Congresso AVC 2023. Conforme ele, ao Piauí Notícias, são quatro dias muitos conhecimentos médicos atualizados, pois o evento conta com os melhores profissionais neurologistas do país. “Dias de muito aprendizado com o objetivo de cuidar de maneira mais eficiente os nossos pacientes, muito feliz em participar deste grande congresso.”, ressaltou médico e deputado Dr. Marcus Vini: E médico.

mARCUS

O XIV Congresso Brasileiro de AVC e a III Jornada Paranaense de Neurologia são um valioso acréscimo à nossa formação, colocou o profissional florianense que disse mais, "além da aula de abertura que tratou sobre um tema central em Neurologia e cuidados com AVC, a abertura do evento contou com importantes palestras de médicos renomados na nossa área. A troca de experiências e o aprendizado prático tornam essa participação ainda mais rica. O conhecimento é sempre mais poderoso quando compartilhado".

Da redação

Ao sentir o cheiro de laranja, é comum haver, mentalmente, a associação direta com a mesma cor. Ou o cheiro de hortelã ser ligado à cor verde. Essas relações são processos naturais que o cérebro faz na combinação de dois ou mais sentidos, de modo a processar as informações.

CHEIRO

Agora, cientistas descobriram que o processamento do olfato pode mudar a percepção das cores, conforme um estudo publicado no periódico científico Frontiers in Psychology.

Pesquisadores do Liverpool John Moores University reuniram 24 pessoas entre 20 e 57 anos para fazer um experimento para comprovar essa relação entre cheiros e cores.

Os participantes foram colocados em uma sala sem nenhum estímulo sensorial indesejado. Nenhum deles relatou ser daltônico ou ter o olfato prejudicado, e eles também não usaram desodorante nem perfume. Qualquer cheiro do ambiente também foi eliminado com purificador de ar, durante quatro minutos.

Após a purificação do ar, os cientistas dispensaram, aleatoriamente, um dos seis odores escolhidos — de caramelo, cereja, café, limão e hortelã-pimenta, além de água inodora como controle.

De acordo com o autor do estudo, Ryan Ward, pesquisas anteriores mostraram que o odor de caramelo é comumente associado às cores marrom-escuro e amarelo; o de café, ao marrom-escuro e vermelho; o de cereja, ao rosa, vermelho e roxo; o de hortelã-pimenta, ao verde e azul; e o de limão, ao amarelo, verde e rosa.

Para o teste, os participantes tiveram que ajustar as cores de painéis, com dois controles deslizantes — um de amarelo para azul e o outro de verde para vermelho —, até que chegassem ao tom neutro de cinza, em todos os odores, por cinco vezes cada um.

Resultados Os pesquisadores perceberam que os participantes tinham uma tendência fraca, porém significativa, de ajustar as cores para tons mais distantes do cinza neutro.

Como exemplo, eles citaram que, com o cheiro do café, os voluntários percebiam que o cinza era um tom mais "marrom-avermelhado" do que o verdadeiro cinza neutro. Já no odor de caramelo, foi percebido um tom enriquecido em azul como o cinza.

Desse modo, os cheiros distorceram as percepções das cores de maneira que os pesquisadores classificaram como previsível.

A única exceção foi para o cheiro de hortelã-pimenta, em que as escolhas de cores foi diferente da associação costumeira.

“Esses resultados mostram que a percepção do cinza tendeu para as correspondências previstas para quatro dos cinco aromas, nomeadamente limão, caramelo, cereja e café. Essa ‘supercompensação’ sugere que as associações para processar as informações pelos sentidos realmente influenciam o modo como percebemos cada sensação”, disse Ward.

Assim, o autor concluiu que é necessário investigar mais como os cheiros influenciam a percepção das cores, inclusive para odores novos ou incomuns.

R7

Foto: FREEPIK/COOKIE_STUDIO

Quanto mais cedo uma pessoa desenvolve o diabetes tipo 2, menor será a sua expectativa de vida. A cada década que alguém antecipa o diagnóstico, perde de três a quatro anos. Portanto, como a doença está associada ao estilo de vida, é essencial controlar os fatores de risco para prevenir ou, pelo menos, retardar ao máximo o seu aparecimento. O alerta vem de um novo estudo publicado no The Lancet, realizado pelo Emerging Risk Factors Collaboration, um consórcio que reúne várias pesquisas sobre fatores de risco cardiovascular e é coordenado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

diabetes

Embora já fosse conhecido que a doença impacta a longevidade, os pesquisadores buscaram apresentar estimativas confiáveis da relação entre a idade do diagnóstico e a mortalidade. Para isso, analisaram dados de 97 grupos de pacientes envolvendo mais de 1,5 milhão de pessoas em 19 países. Um dos critérios de inclusão era ter recebido o diagnóstico na idade adulta, para eliminar a possibilidade de se tratar de diabetes tipo 1, que possui características distintas e cujo surgimento não está relacionado ao estilo de vida.

Os cientistas observaram uma associação proporcional entre idade precoce de diagnóstico de diabetes tipo 2 e um maior risco de mortalidade em comparação com aqueles que não têm a doença, tanto em homens quanto em mulheres. As principais associações foram encontradas em problemas vasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), além de doenças respiratórias e neurológicas.

Doença tem aparecido mais cedo O cenário é preocupante porque a incidência da doença vem crescendo em jovens no mundo todo. Um estudo recente, publicado no British Medical Journal, mostrou que ela aumentou 56% na faixa dos 15 aos 39 anos entre 1990 e 2019. Um dos principais fatores de risco foi o alto IMC (Índice de Massa Corporal).

“Quanto maior o tempo de exposição a altos níveis de glicose, maior o risco de complicações”, diz o endocrinologista Simão Lottenberg, do Hospital Israelita Albert Einstein. A longo prazo, o diabetes causa tanto lesões macrovasculares, que aumentam o risco de infartos e derrames, quanto lesões microvasculares. Nos pequenos vasos sanguíneos, os níveis elevados de glicemia podem resultar em doença renal, afetar a retina — o que pode levar à cegueira — e provocar neuropatia, uma condição que afeta o funcionamento dos nervos periféricos, podendo afetar tanto a sensibilidade quanto a motricidade.

O médico explica que quanto mais se retardar — ou até mesmo evitar — o aparecimento do diabetes, melhor. Isso porque temos a chamada memória metabólica, que eleva progressivamente o risco para o desenvolvimento de complicações. Se a pessoa passar muitos anos sem tratamento, mesmo as melhores terapias acabam tendo um efeito limitado.

“O novo estudo demonstra algo que já imaginamos e ressalta a importância de identificar precocemente os fatores de risco e tratá-los corretamente”, diz Lottenberg. Ele ressalta que quem tem um quadro de pré-diabetes, ou seja, tem alterações na glicemia que indicam maior risco de desenvolver a doença, já pode ter comprometimentos como alterações no colesterol e hipertensão.

“Essas pessoas precisam já começar a tratar a obesidade, a hipertensão, fazer atividade física, controlar alimentação, por exemplo”, diz o médico. Vale lembrar que a obesidade é uma doença que precisa ser tratada, se preciso com medicação, pois é fator de risco para inúmeras outras doenças, não apenas o diabetes.

Agência Einstein

Foto: FREEPIK/WIRESTOCK