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O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento. O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, da sociedade e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos.

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Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, do passado que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.  A psicologa Silvania, uma das profissionais que atendem na Medcal Centar, um centro em Saude que atende no bairro Manguinha, é a entrevistada sobre assunto no Jornal da Manhã, da Tv Tropical.

 

Da redação

Os remédios que controlam a ansiedade, entre eles antidepressivos e ansiolíticos, fazem parte de uma lista dos medicamentos mais consumidos no Brasil, de acordo com um estudo realizado pela Funcional Health Tec. Segundo a pesquisa, as mulheres na faixa dos 40 anos são as que mais utilizam a droga, que só devem ser comercializadas com receita médica.

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Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), mostrou que, durante a pandemia da Covid-19, em 2020, houve um aumento de cerca de 14% nas vendas de antidepressivos e estabilizantes de humor - medicamentos usados em casos de depressão, ansiedade, compulsão alimentar, transtorno afetivo bipolar, entre outras condições. A pesquisa mostra que, no Brasil, o número de unidades desse tipo de droga vendidas entre janeiro e julho de 2019 pulou de 56,3 milhões para 64,1 em comparação com o mesmo período de 2020.

O Dr. Sérgio Rocha, médico psiquiatra, explica que muitas pessoas fazem uso dessas medicações sem nenhum tipo de orientação, o que pode ser extremamente perigoso. “É necessário ter cuidado ao fazer uso de qualquer tipo de remédio, até mesmo aqueles que parecem ‘inofensivos’, mas quando falamos de antidepressivos, o cuidado deve ser intensificado”, comenta o especialista.

Esses medicamentos são usados para tratar outros problemas, além da depressão, como transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, distúrbio do sono, disfunção sexual, dores crônicas, entre muitas outros, e é por isso que muitas pessoas acabam usando por conta própria. “Tem pessoas que tomam para conseguir dormir durante uma viagem, por exemplo, ou para diminuir o apetite, sendo que na maioria das vezes, elas estão apenas expondo sua própria saúde sem nenhuma necessidade”, completa ele.

Os perigos dos antidepressivos sem orientação (e necessidade)

Qualquer remédio tem efeitos colaterais que podem provocar desconfortos físicos e problemas mais graves, que exigem até mesmo hospitalização. “Entre os efeitos colaterais dos antidepressivos, podemos destacar taquicardia, disfunção sexual e as reações anticolinérgicas. Mesmo os medicamentos mais modernos ainda possuem alguns efeitos, como problemas gastrointestinais, alterações no sono, nível de energia e cefaleia", explica o Dr. Sérgio.

Mais um agravante desse tipo de medicamento é que ele pode causar dependência e, com orientação médica, a retirada da droga é feita da maneira correta. “O `desmame’ da medicação é feito dependendo de cada caso e de cada paciente, coisa que só um profissional saberá fazer corretamente”, comenta.

O psiquiatra também explica que existem muitos tipos de remédios para o mesmo problema e, mesmo com a orientação médica, muitos pacientes precisam trocar a medicação e a dosagem até se adaptar.

“É por isso que é sempre importante consultar um médico. Com tantos medicamentos disponíveis, apenas um profissional pode indicar qual é o mais adequado para cada situação e também pode orientar o paciente caso surja algum efeito colateral mais grave”, finaliza.

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De acordo com um levantamento feito pelo site de notícias UOL, diversas capitais do Brasil estão com as vacinações paralisadas, devido à falta de dosagens para as crianças. 

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As capitais são Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Teresina (PI) e Vitória (ES) 

Belo Horizonte foi uma das capitais que afirmou não ter sido repassado nenhuma dosagem de CoronaVac e nem de Pfizer, desde novembro do ano passado, e por isso, até terça-feira, dia 17, toda a vacinação estava suspensa para crianças na faixa etária de 3 a 11 anos. 

Essa faixa etária também foi prejudicada em outras quatro capitais, Boa Vista, Fortaleza, Palmas e Rio Branco. Esses lugares afirmam que só possuem vacinas para crianças de até 2 anos de idade, e crianças a partir de 12 anos.  Entretanto, há lugares no Brasil, em situação pior. Belém, Goiânia, Teresina e Vitória, não possuem vacina para nenhuma faixa etária, crianças de 6 meses a 11 anos de idade não estão podendo se imunizar. 

Apesar de que, Goiânia, Vitória e Teresina possuem exceções, já que nesses lugares, crianças que conseguiram tomar a primeira dose, já estão automaticamente com vaga guardada para a segunda dose. É um plano feito pelas capitais, para que o ciclo vacinal não seja interrompido. 

Capitais como São Paulo e São Luis no Maranhão também estão com problemas, mas não foi revelado exatamente quais faixas etárias estão sendo totalmente prejudicadas. 

Na capital paulista, a prefeitura afirmou que possuem doses para crianças com pelo menos 3 anos de idade, além de adolescentes e adultos. E que inferior a 3 anos de idade, apenas crianças com comorbidades, deficiência permanente, imunossuprimidas e indígenas estão aptas a receber a dose Pfizer Baby. 

Já São Luís, só afirmou que o estoque está em baixa, e que por isso a Pfizer Baby e a CoronaVac estão suspensas. 

Outras sete capitais, não informaram ao UOL, o status da vacinação no município.  Segundo a secretária de Vigilância e Saúde, Ethel Maciel, o governo está tentando negociar com a Pfizer novas doses de vacina, e que quase oito milhões de doses devem chegar à população infantil até o fim de janeiro.

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Foto: Reprodução / Site prefeitura Belo Horizonte

Um dos principais estudos de vacina contra o HIV do mundo, o Mosaico, mostrou que o imunizante Ad26.Mos4.HIV, da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é seguro, mas ineficaz.

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O estudo de fase 3 envolveu 3.900 voluntários de 18 a 60 anos na Europa, América do Norte e América do Sul. Com os resultados, o trabalho será descontinuado, informou nesta quarta-feira (18) o NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos). No Brasil, o estudo foi realizado em oito centros de pesquisa, em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amazonas. 

O foco eram HSH (homens que fazem sexo com homens) e transexuais.

"Os participantes estão sendo notificados dos resultados e análises adicionais dos dados do estudo estão sendo planejadas", afirma o NIH. A vacina desenvolvida pela Janssen usa como vetor um vírus de resfriado comum (adenovírus 26) para levar imunógenos "mosaicos", que têm vários subtipos de HIV, com o objetivo de induzir respostas imunes contra uma variedade de cepas globais do vírus.

Os participantes recebiam quatro injeções ao longo de um ano, as últimas duas com uma formulação de proteína de envelope de HIV bivalente, "combinando proteínas de envelope dos clados C gp140 e gp140 de mosaico, com adjuvante de fosfato de alumínio para aumentar as respostas imunes", explicou o NIH.

Todas as doses foram aplicadas nos voluntários até outubro do ano passado.

O Conselho Independente de Monitoramento de Dados e Segurança — DSMB, na sigla em inglês — iniciou a revisão dos dados recentemente e concluiu que não havia problemas com a segurança do imunizante.

"No entanto, o número de infecções por HIV foi equivalente entre os braços de vacina e placebo do estudo. Durante o ensaio clínico, todos os participantes receberam ferramentas abrangentes de prevenção do HIV, incluindo profilaxia pré-exposição ou PrEP. A equipe do estudo garantiu que os participantes que contraíram o HIV durante o estudo fossem encaminhados imediatamente para cuidados médicos e tratamento", diz a nota.

Esse é o segundo revés do mesmo imunizante. Em 2021, testes em mulheres jovens na África subsaariana tiveram desfecho semelhante.

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Foto: Freepik