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Adolescentes que vivem nas redes sociais são mais suscetíveis a experimentar cigarros eletrônicos, sugere um novo estudo da Universidade Yale, nos Estados Unidos. O artigo foi publicado no Preventing Chronic Disease, periódico científico financiado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention, serviço americano que cuida da prevenção e do controle de doenças).

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Segundo os autores, há muita informação sobre cigarros disponível na internet, mas pouco se sabe sobre a influência do mundo virtual no fumo em jovens. Para descobrir essa relação, eles avaliaram dados de mais de 7.000 adolescentes entre 12 e 16 anos participantes do PATH (Population Assessment of Tobacco and Health), um estudo longitudinal que avalia o impacto do tabaco na saúde dos americanos. O levantamento foi feito em dois momentos, entre 2016 e 2018 e entre 2018 e 2019. Nenhum dos voluntários tinha provado vape na avaliação inicial.

Um ano depois, aqueles que usavam mídias sociais diariamente apresentaram três vezes mais risco de experimentar o dispositivo comparado a quem não tinha esse hábito. Os cientistas ressaltam que há muito conteúdo em que os cigarros eletrônicos costumam ser apresentados como algo glamouroso, saudável e seguro. Isso, somado ao uso pelos colegas, levaria a uma maior suscetibilidade para experimentar. No entanto, eles não constataram uma associação direta com a continuidade do uso do cigarro.

“Um dos principais perigos das redes sociais é justamente a exposição a informações midiáticas e chamativas, nem sempre com dados informativos de prós e contras. Crianças e adolescentes podem não ter a maturidade para saber quanto isso é prejudicial”, diz a psicóloga Caroline Nóbrega, do Hospital Israelita Albert Einstein. “O vape está muito relacionado a festas, a algo ‘descolado’, e esse conteúdo desperta curiosidade e vontade de experimentar, até em busca de aceitação social.”

Por outro lado, tanto a experimentação quanto a dependência estão associadas a diversos fatores, um deles o estilo parental. “É importante que os pais tentem acompanhar os conteúdos e orientar os filhos a usar as redes sociais com limites e de forma saudável”, afirma a psicóloga. “É preciso conscientizar, mas sempre explicando os motivos, e não simplesmente proibir ou ser excessivamente rígido. Isso não funciona.”

Além disso, promover atividades em família e estimular outros interesses extracurriculares pode ajudar a proteger contra os riscos do excesso das telas. “Se o adolescente ficar ocioso, vai achar algo para ocupar o tempo. As redes sociais apresentam um mundo paralelo de coisas prazerosas, e a própria exposição excessiva a telas também já pode ser um vício”, lembra a especialista.

Atualmente, sabe-se que o cigarro eletrônico está associado a doenças e riscos similares aos do cigarro comum, como asma e enfisema pulmonar. Também pode gerar lesões agudas nos pulmões e provocar alterações nos vasos sanguíneos, que aumentam o risco cardiovascular. O famoso vapor também contém substâncias cancerígenas.

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Foto: Freepik

Técnicos dos 152 municípios do Piauí que aderiram ao Termo de Adesão à Estratégia de Busca Ativa Vacinal (BAV), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), estão participando de uma qualificação em Teresina. O curso acontece até esta terça-feira (07), às 17h, no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O objetivo do Busca Ativa Vacinal é identificar crianças menores de 5 anos com atraso vacinal ou não vacinadas, estabelecendo estratégias para o encaminhamento delas aos serviços de saúde ou atualização de vacinação.

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A Busca Ativa Vacinal (BAV) é uma estratégia do UNICEF para apoiar os municípios na garantia da imunização infantil. A plataforma usa uma metodologia social e uma ferramenta tecnológica disponibilizada gratuitamente para os municípios.

A estratégia incentiva a participação de diferentes áreas na BAV – como Saúde, Educação, Assistência Social, entre outras –, fortalecendo a rede de garantia de direitos.

A Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, reforça a importância do busca ativa, que pode mudar a realidade da cobertura ativa no país.

“Estamos trabalhando com todas as estratégias para que possamos aumentar a nossa cobertura vacinal. A BAV do Unicef chega para nos ajudar ainda mais a reverter as baixas coberturas” afirma.

Segundo a Consultora em saúde e desenvolvimento infantil do Unicef, Juliana Vergetti, o objetivo é ajudar os municípios a alcançar os 95% de cobertura vacinal. “Não queremos que nenhuma criança fique para trás porque quem ama, vacina”, diz.

O Governo do Piauí aderiu ao BAV em setembro, durante evento realizado no auditório da Associação Piauiense de Municípios (APPM), em Teresina. O evento reuniu diversas autoridades.

O documento foi assinado pela primeira-dama e coordenadora do Pacto Pelas Crianças, Isabel Fonteles; o secretário estadual de Saúde (Sesapi), Antonio Luiz, e representantes do Unicef.

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O Hospital Regional Tibério Nunes, referência em atendimento de saúde na região de Floriano, passa por um grande processo de expansão que visa aprimorar e ampliar os serviços de saúde oferecidos à comunidade local e regional. As obras de ampliação do hospital estão divididas em duas etapas que irão melhorar a infraestrutura e a capacidade de atendimento da unidade.

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A primeira fase das obras conta com 80 novos leitos, incluindo 02 leitos de isolamento. Essa etapa tem previsão de conclusão para o mês de fevereiro de 2024. Com esses novos leitos, a unidade de saúde poderá acomodar um maior número de pacientes, garantindo um atendimento de alta qualidade e maior disponibilidade de recursos médicos.

A segunda etapa da expansão abrangerá a construção de mais 68 leitos no segundo pavimento, como explica o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

"Assim como na primeira, a segunda etapa também contará com leitos de enfermaria, além de mais 02 leitos de isolamento. Quando essa fase for concluída, a capacidade total do hospital terá aumentado para 148 novos leitos, divididos em dois pavimentos", afirmou.

O diretor do hospital, Gabriel Silva, enfatizou que as reformas na unidade de saúde fortalecerão ainda mais Floriano como um polo de saúde na região e permitirão a alocação adequada de serviços médicos.

"A ampliação do Hospital Regional Tibério Nunes é um passo importante no fortalecimento da infraestrutura de saúde na macrorregião de Floriano, garantindo um atendimento mais abrangente e de alta qualidade para a população local”, destaca.

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Foto: Ascom

O ácido acetilsalicílico é um medicamento comum e de uso variado e, agora, os cientistas podem ter descoberto mais uma utilização para ele: a prevenção do câncer colorretal. Em um estudo, pesquisadores da LMU (Ludwig Maximilian University), de Munique, na Alemanha, descobriram que o medicamento induz a produção de duas moléculas de microRNA supressoras de tumor, chamadas de miR-34a e miR-34b/c.

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Eles descobriram, também, que, quando pacientes com doenças cardiovasculares tomavam baixas doses do ácido acetilsalicílico durante vários anos, o risco de câncer colorretal era reduzido.

Para tal produção, o ácido acetilsalicílico se liga à enzima AMPK e a a, alterando o fator de transcrição NRF2, responsável por influenciar a expressão genética do miR-34a. O medicamento suprime também as moléculas c-MYC, genes cancerígenos que inibem o NRF2.

Os resultados mostraram que os genes miR-34 são essenciais para que o remédio possa ter o efeito inibitório nas células do câncer de intestino, não gerando os efeitos benéficos atestados em células sem tais genes.

R7

Foto: Pixabay