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demenciaUm estudo preliminar feito com pacientes hospitalizados com a covid-19 descobriu que a doença pode causar danos no cérebro, causando complicações como derrames, inflamações, psicoses e sintomas análogos ao da demência em alguns casos graves.

As descobertas da pesquisa são o primeiro olhar detalhado a uma série de complicações neurológicas ligadas à covid-19, disseram pesquisadores, e ressaltam a necessidade de estudos mais amplos para descobrir os mecanismos por trás desses danos e ajudar na busca por tratamentos.


"Esse é um importante retrato das complicações cerebrais da covid-19 em pacientes hospitalizados. É importante que continuemos a coletar essas informações para realmente entender o vírus por completo", disse Sarah Pett, uma professora da University College London que co-liderou o trabalho.

O estudo, publicado na revista Lancet Psychiatry na quinta-feira (25), examinou em detalhe 125 casos em todo o Reino Unido. O pesquisador Benedict Michael, que co-liderou a pesquisa na Universidade de Liverpool, disse que é importante notar que o estudo se focou em casos graves.

Os dados foram coletados entre os dias 2 e 26 de abril --quando a doença estava se espalhando de maneira exponencial no país.
A complicação mais comum registrada era o derrame, que foi registrado em 77 dos 125 pacientes. Desses, a maioria tinha mais de 60 anos de idade, e a maioria dos casos foi causada por um coágulo no cérebro, configurando o chamado derrame isquêmico.

O estudo também descobriu que 39 dos 125 pacientes mostraram sinais de confusão ou mudanças de comportamento que refletiam um estado mental alterado.

 

ReuterFoto: Pixabay

medicamentosUm estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com medicamentos que são usados para tratar hepatite C mostrou eficácia contra o novo coronavírus, que causa a covid-19.

A doença já infectou mais de 9,6 milhões de pessoas no mundo e matou quase 490 mil, segundo o painel global da universidade Johns Hopkins. No Brasil, os dados de ontem (25) do Ministério da Saúde contabilizam 1.228.114 casos e 54.971 óbitos.


Em experimentos in vitro com três linhagens de células, incluindo células pulmonares humanas, o antiviral daclatasvir impediu a produção de partículas virais do novo coronavírus que causam a infecção. O medicamento foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que outros remédios que estão sendo usados nos estudos clínicos da covid-19, como a cloroquina, a combinação de lopinavir e ritonavir e a ribavirina, este último também usado no tratamento de hepatite.

O daclastavir superou também a eficiência do atazanavir, um antirretroviral utilizado no tratamento de HIV que foi testado anteriormente pelos cientistas da Fiocruz.

“As análises apontaram que o fármaco [daclastavir] interrompeu a síntese do material genético viral, o que levou ao bloqueio da replicação do vírus. Em células de defesa infectadas, o fármaco também reduziu a produção de substâncias inflamatórias, que estão associadas a quadros de hiperinflamação observados em casos graves de covid-19”, diz a Fiocruz.

Os testes mostraram que o sofosbuvir, outro remédio para hepatite, foi menos eficiente do que o daclastavir. Ele também inibiu a replicação viral em linhagens de células humanas pulmonares e hepáticas, mas não apresentou efeito em células Vero, derivadas de rim de macaco e muito utilizadas em estudos de virologia.

Pré-print

Os estudos foram publicados no site de pré-print bioRxiv. Ou seja, os resultados já estão disponíveis para consulta pela comunidade científica internacional, mas ainda requerem aprofundamento e revisão.

O trabalho foi liderado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), em parceria com cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e dos Laboratórios de Imunofarmacologia e de Pesquisa sobre o Timo do IOC. Também colaboraram o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Inovação de Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neuroimunomodulação (INCT-NIM).
De acordo com Moreno, os parâmetros farmacológicos do daclastavir contra o novo coronavírus são compatíveis com os efeitos do medicamento em pacientes.

“O reposicionamento de medicamentos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais rápida de identificar candidatos ao tratamento da covid-19. Considerando que os antivirais de ação direta contra o vírus da hepatite C estão entre os mais seguros, nossos resultados indicam que estes fármacos, em especial o daclastavir, são candidatos para a terapia, com potencial para ser imediatamente incorporados em ensaios clínicos”.

Os cientistas alertam para os riscos da automedicação e destacam que ainda são necessários testes com pacientes para avaliar a eficácia das terapias. “Todas as pessoas com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 devem procurar atendimento médico para orientação da terapia adequada”, adverte a Fiocruz.

 

Agência Brasil

Foto: Pixabay

Uma pesquisa realizada em Floriano-PI aponta que existem muitas pessoas descumprindo os cuidados quanto a  pandemia do novo coronavirus.

O fato do descumprimento pode comprometer o funcionameno das empresas, pois se houver um acréscimo nos casos do COVID-19 ao ponto de os leitos do Hospital Tibério Nunes ficarem lotados a gestão municipal, após reuniões com lideranças da saúde e de outros órgãos, pode voltar a fechar as empresas. 

jussinaldo

 

A Vigilância Sanitária, coordenada pelo Jussinaldo Duarte,  tem trabalhado muito para ajudar a controlar a situação da pandemia na cidade florianense. 

 

Da redação

 

omsA OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou nesta sexta-feira (19) que o mundo está entrando em uma nova e “perigosa” fase da pandemia. Em uma entrevista coletiva, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia está se acelerando, principalmente no continente americano.

Apenas na quinta-feira, mais de 150 mil novos casos de Covid-19 foram reportados em todo o planeta.

“O mundo está em uma nova e perigosa fase. Muita gente está cansada de ficar em casa. Os países estão ansiosos para abrir suas sociedades e suas economias. Mas o vírus continua a se disseminar rapidamente, ainda é mortal e a maior parte das pessoas ainda é vulnerável”, lembrou o diretor da OMS.

Neste momento, a maior parte dos casos estão concentrados no continente americano, sendo os Estados Unidos e o Brasil os países com o maior número de contaminados e de mortes. Mas há também um avanço importante de contaminações no continente africano e no sudeste asiático.

Desde o início da pandemia, mais de 8,5 milhões de pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus. O vírus foi responsável pela morte de 453 mil pessoas em todo o mundo.

"Convocamos todos os países e pessoas a serem extremamente vigilantes. Continue mantendo distância, fique em casa se estiver doente, continue cobrindo o nariz e a boca quando tossir, use uma máscara quando necessário e continue lavando as mãos ", insistiu o diretor.


Países podem ter segundo pico antes de controle da doença
O diretor-executivo para emergências, Michael Ryan, chamou atenção para a reabertura de países e a volta da população à rua em lugares em que a contaminação continua alta.

“A saída do confinamento deve ser feita com cuidado, passo a passo, e deve ser orientada pelos dados", disse Ryan. “Você pode ter um segundo pico no meio da sua primeira onda. O segundo pico depende da habilidade e da eficiência em controlar a doença”.
Ryan lembrou o caso brasileiro, destacando as 1.200 mortes registradas nas últimas 24 horas, e o grande número de casos entre trabalhadores da área da saúde no país.

O especialista em emergências elogiou a Alemanha, China e Coreia do Sul pela forma como estão lidando com a pandemia. Os três países estão monitorando novos casos, adotando a aplicação de grande quantidade de testes para a população e isolamento das pessoas doentes.


Vacina ainda leva tempo
Apesar do importante número de remédios e vacinas em teste atualmente, os especialistas da OMS afirmaram que ainda são necessários testes em larga escala e que os efeitos colaterais devem ser monitorados cuidadosamente.

"Embora não seja impossível encontrar uma vacina, será uma jornada muito difícil", disse Tedros.

 

Por RFI

Foto: Reuters/Denis Balibouse