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multivacinaO ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (22), após participar da abertura de um congresso sobre saúde suplementar, que o governo está preparando para o mês de outubro uma campanha de multivacinação para que as pessoas possam colocar a carteira de vacinação em ordem. Os registros já serão feitos em uma carteira digital.

“Porque é muito difícil ter em memória qual vacina e quando tomou, se vai viajar para algum lugar que exige a vacina. O aplicativo de vacinas no meio eletrônico vem para facilitar muito o controle das famílias”, explicou Mandetta.

Sarampo

O ministro ressaltou estar alerta ao controle do sarampo em São Paulo, e que já foram aplicadas quase 8 milhões de doses no estado. “Aqui em São Paulo estamos medindo dia a dia, semana a semana, e já há uma tendência de estabilização e queda. Estamos monitorando para saber como isso vai se comportar”.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, até o dia 19 de agosto foram registrados 11.206 casos suspeitos de sarampo, sendo 1.797 confirmados, 989 descartados e 8.420 em investigação. Até o momento, não houve registro de mortes causadas pela doença.

Os casos suspeitos e confirmados estão distribuídos em 74 cidades, sendo que a maioria está na região metropolitana de São Paulo. O maior percentual de casos confirmados é na faixa etária de 15 a 29 anos (46,4%).

Segundo Mandetta, é muito importante que a vacina não seja dada aleatoriamente, e sim com atenção aos alvos específicos, como os bebês com menos de 12 meses de idade. “Estamos recomendando a vacina para crianças com menos de um ano, porque há muitas mães que não passaram anticorpos para os seus filhos porque não eram vacinadas ou não porque não amamentaram. Essas crianças quando ‘fazem’ sarampo podem ‘fazer’ de forma muito grave. O sarampo causa cegueira, pneumonia severa e pode matar”, disse o ministro.

Mandetta lembrou que a geração de pessoas na faixa de 15 anos a 30 anos de idade, que tomava apenas uma dose da vacina, e que quando perceberam que esse grupo precisava da segunda dose, essa população passou a ser prioritária. “Não adianta vacinar uma pessoa de 70, 80 anos, porque ela provavelmente teve ou entrou em contato com o sarampo na época que não se vacinava, nos anos 50, 60, 70, quando tínhamos epidemias”.

Planos de Saúde

O ministro disse que o governo vem revisando portarias e normas estabelecidas nos últimos 30 anos para desburocratizar os planos de saúde, e talvez baratear os custos da operadora, que acabam sendo repassados para o consumidor. “Nas regras do infralegal, o que pudermos fazer para dar leveza, sim, vamos fazer. No texto em lei, o Congresso está discutindo, tem projetos em andamento, nós colaboramos dando nossas sugestões, mas é de autonomia do Congresso Nacional”.

 

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

dietaA diabetes pode afetar o funcionamento de vários órgãos vitais devido à alta quantidade de açúcar presente no sangue dos pacientes. Porém, um pesquisador brasileiro encontrou uma nova solução para controlar a doença por meio de uma gordura produzida pelo organismo.

Controlando a diabetes

Luiz Osório Leiria, pós-doutor pela Universidade de Harvard (EUA), identificou uma substância gerada pelo corpo humano capaz de controlar os níveis de glicose no sangue.

O cientista avaliou as funções do lipídio 12-HEPE, uma gordura liberada pelo tecido adiposo. Este tecido, por sua vez, concentra óleos e gordura no interior das células, sendo responsável por regular a temperatura corporal e estar relacionado à obesidade.

Camundongos obesos tratados com a substância tiveram menores quantidades de açúcar no sangue depois de receberem uma dose de glicose concentrada. Os resultados foram comparados a animais que não tiveram o tratamento com o lipídio.

A conclusão é de que este tipo de gordura capta a glicose presente tanto no tecido adiposo quanto nos músculos. Portanto, é possível reduzir o nível de glicose no sangue mesmo após uma gestão alta de alimentos ricos em açúcar.

A descoberta pode ser um grande passo para o tratamento de pessoas com diabetes, auxiliando na redução de açúcar no organismo, que costuma ser bastante elevada em pacientes com a condição.

Nas análises, Leiria percebeu ainda que o medicamento Mirabegron, comumente usado para tratar bexiga hiperativa (tipo de disfunção urinária), auxilia a ativar o tecido adiposo, liberando o lipídio 12-HEPE.

O pesquisador, que atualmente trabalha no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que novas pesquisas testadas em humanos são necessárias.

 

minhavida

Foto: reprodução

 

 

cancerunhaO câncer de unha, apesar de raro, manifesta-se de diversas formas e requer atenção para que o tratamento seja feito o mais rápido possível. Em estágio avançado, a doença pode resultar em amputação do dedo.

A médica dermatologista Tatiana Gabbi, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), afirma que pessoas leigas podem confundir o câncer com uma micose, que é uma infecção causada por fungos.

"Tem muita gente que acredita que as únicas coisas que aparecem na unha são micose ou unha encravada. Na verdade, tem um monte de doença diferente. Um médico não vai fazer essa confusão. Às vezes, até faz, se não for uma pessoa especializada."

A dermatologista explica que são dois os tipos mais comuns de tumores malignos que afetam as unhas: o carcinoma espinocelular e o melanoma.

"O carcinoma é mais frequente que o melanoma. Ele acontece no leito da unha, aparece como uma ferida e não cicatriza. É comum ter descolamento da unha e por isso ser confundido com uma micose. Mas na micose, a unha fica mais grossa, no carcinoma, não."

Os melanomas se dividem em dois tipos, podem aparecer no leito da unha, ou seja, embaixo dela, ou na matriz, que é atrás da cutícula, onde ela cresce.

"O melanoma do leito é muito parecido com um carcinoma. Pode aparecer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em adultos, principalmente depois dos 50 anos. O descolamento da unha também ocorre, mas existe sangramento", acrescenta a dermatologista.

O tipo que afeta diretamente a unha é o melanoma da matriz, onde ela nasce.

"Como a matriz tem células que produzem pigmentos, melanócitos, ele se prolifera, escurece a matriz e ela começa a produzir uma unha que é escura também. Então, você vê uma faixa escura na unha que vai se alargando com o passar do tempo", observa Tatiana.

"O melanoma tem vários tons, como marrom e castanho, e fica na unha mesmo. Se cortar, você vê que a unha é escura. Nem tudo que mancha a unha é melanoma, porque pode ter manchas", acrescenta.

A médica destaca que pode haver outras causas de pigmentação, como pintas, manchas raciais ou por trauma. A principal recomendação é que se procure um dermatologista após identificar alguma alteração na unha.

Será feita uma biópsia, que em nada afeta a estrutura da unha, e, em caso de tumor maligno, o médico vai decidir qual é a melhor forma de remover o câncer.

"Quando o câncer de unha é uma faixa escura na unha, é um tumor inicial. O mais avançado já destruiu toda a unha. Quando está discreto, é inicial, se consegue fazer um procedimento simples de remoção da unha. Ela não volta a nascer, mas tem mais de 90% de chance de cura."

Em casos mais extremos, pode ser necessário amputar o dedo. "É um tumor maligno que pode espalhar pelo corpo", ressalta a médica.
Tatiana Gabbi ressalta que o câncer de unha prevalece na população adulta, tendo maior incidência a partir dos 50 anos.

Outra recomendação da médica é que ao detectar uma anormalidade na unha não se faça qualquer tipo de intervenção como tentar arrancar ou procurar profissionais que não sejam médicos.

Ao contrário do que chegou a ser difundido na imprensa, a luz utilizada na aplicação de esmalte de gel não provoca câncer, segundo a dermatologista.

"A luz dessas câmaras é menos importante do que a luz do sol, por exemplo. A própria unha protege contra a radiação, que é baixa."

Tumor benigno, mas dolorido
Mais comum dos que os tipos malignos, tumor glômico é benigno, mas provoca dor intensa em quem tem.

"Nós temos uma estrutura na ponta dos dedos que contrai os vasos no frio para que a circulação seja priorizada na parte central do corpo. O tumor glômico é uma proliferação dessas estruturas, dói muito com frio, quando bate, quando mexe", afirma a médica.

Esse tipo de tumor, semelhante a um sagu, pode apresentar uma lesão azulada na unha ou uma faixa vermelha e requer remoção cirúrgica.

 

R7

Foto: Divulgação/Tatiana Gabbi

 

solpelePor ser considerado um item exclusivo para dias de praia e verão, em tempos de inverno e céu nublado, o protetor solar é esquecido na gaveta. Um estudo realizado pelas Universidades Brigham Young e de Utah, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas se sentem mais impactadas pelos danos causados pelo sol na pele ao verem as imagens do prejuízo com seus próprios olhos.

O professor Kevin John, em conjunto com demais membros da Universidade Brigham Young, observaram que é possível causar uma motivação maior na população a respeito do uso diário de protetor solar com a divulgação de imagens que mostram os efeitos causados pelo sol na pele desprotegida, assim como fotos que exibem o resultado da remoção de pintas cancerígenas na pele.

As imagens tiradas com tecnologia ultravioleta apresentadas pelos professores de Utah causaram um grande impacto nos pacientes que participaram do estudo, que deram um maior senso de urgência para a importância do cuidado da pele.

"À primeira vista, parece com uma imagem em preto e branco", conta Kevin em entrevista a KSL. "Mas se você olhar mais de perto, irá notar os poros do rosto em meio a luz brilhante e os danos causados pelo sol aparecem como pontos escuros" completa.

Perigos do câncer de pele

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele representa 33% de todos os diagnósticos de câncer no país, com um aumento anual de 180 mil novos casos.

Países como os Estados Unidos estão sofrendo a chamada "epidemia de melanoma", um tumor maligno com o poder de invadir qualquer órgão. "Em 1930, as chances de desenvolver melanoma eram 1 em 1.500. Hoje, as chances são 1 em 55. Isso é algo sério" afirma Kevin.

Como evitar câncer de pele

Sendo desenvolvido e aprimorado desde 2012, o aplicativo Skinvision é uma das ferramentas disponíveis para o controle da saúde da pele, ajudando a identificar possíveis melanomas. Além da aplicação diária de protetor solar, é muito importante evitar a exposição ao sol entre os horários de risco, que vai das 10h às 16h da tarde, assim como consultas frequentes ao dermatologista.

Protetor solar: que quantidade usar?

A quantidade correta pode variar de acordo com a idade e tamanho de cada um. Em média, é necessário 25-30 gramas por aplicação em uma pessoa adulta.

1 colher de chá para a face, pescoço e cabeça (em casos de calvície) - ou o equivalente ao tamanho de uma ervilha para o rosto somente 1 colher de chá para cada braço, dorso, tórax e abdômen 2 colheres de chá para cada perna.

 

Minha Vida

Foto: divulgação